Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 20/05/2020: Relatório de Situação DGS, Orientação DGS (Transportes Públicos), Notícias

Relatório de Situação nº 079 | 20/05/2020 – DGS

Relatório de Situação nº 079 | 20/05/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Orientação nº 027/2020 de 20/05/2020 – DGS

Orientação nº 027/2020 de 20/05/2020

COVID-19: Procedimentos nos Transportes Públicos


Direção-Geral da Saúde publica orientação para os transportes públicos

Direção-Geral da Saúde publica orientação para os transportes públicos

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou hoje uma orientação com os procedimentos a adotar nos transportes públicos, como autocarros, metros, comboios e táxis, em contexto de pandemia de COVID-19.

De acordo com a orientação, as empresas e operadoras de transportes públicos coletivos e individuais devem ter um plano de contingência, que garanta aconselhamento técnico aos seus colaboradores, sensibilização para o cumprimento de medidas de proteção contra a COVID-19 e materiais de limpeza, máscaras e equipamentos de proteção individual adequados.

Os trabalhadores que estejam expostos ao público ou que partilhem o mesmo espaço com outras pessoas devem utilizar máscara facial, de preferência cirúrgica.

Os operadores devem garantir o reforço da frequência e a adequada limpeza e desinfeção das superfícies, com especial atenção às áreas de maior contacto e exposição, bem como disponibilizar, para trabalhadores e utilizadores, uma solução antissética de base alcoólica ou outra solução à base de álcool.

As autoridades de transporte municipais, intermunicipais ou metropolitanas, devem ainda respeitar a restrição ou a limitação de passageiros de acordo com a legislação em vigor.

Por outro lado, os utilizadores têm de seguir os circuitos adaptados, normas, medidas de segurança e de higiene recomendadas em cada meio de transporte, nomeadamente a utilização de máscara facial, de acordo com a legislação em vigor.

Além de cumprirem as regras de etiqueta respiratória, da lavagem correta das mãos e do distanciamento físico, devem desinfetar as mãos antes e depois da utilização de um transporte público e reduzir ao mínimo o contacto manual com as superfícies.

Tanto no período de espera como na utilização do transporte, os passageiros têm de garantir o distanciamento físico recomendado das outras pessoas. Evitando a troca de bens com os motoristas, deve ser privilegiado o pagamento eletrónico e sem contacto direto.

A orientação estabelece também um conjunto de regras específicas a adotar por empresas, trabalhadores e utilizadores. Os trabalhadores, por exemplo, devem proceder à abertura automática das portas nos veículos em que tal seja tecnicamente possível, efetuando paragem em todas as estações/paragens, no sentido de evitar que os utilizadores tenham de carregar no botão de abertura de portas (botão stop), e privilegiar a entrada e a saída dos utilizadores pela porta traseira do veículo.

Nos transportes individuais, como táxis e transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica (TDVE), os condutores devem, entre outras medidas, transportar os passageiros apenas nos bancos traseiros e evitar o contacto direto e próximo com os mesmos, mantendo a janela aberta para permitir a circulação do ar.

Já os utilizadores deste tipo de transporte devem colocar os pertences próprios na bagageira de forma autónoma e independente, manter as mãos no colo durante a viagem e evitar o manuseamento e toque nas superfícies do interior do veículo e higienizar as mãos antes e após a utilização.

Para saber mais consulte a orientação aqui.


Nova edição da newsletter com resumo da informação da área COVID-19

20 mai 2020

Está disponível nova edição da newsletter com o resumo da informação mais recentemente publicada na área COVID-19.
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Imagem de destaque da Newsletter COVID de 20/05/2020

Covid-19 | Transportes públicos

20/05/2020

DGS publica orientação para os transportes públicos

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou esta quarta-feira, 20 de maio, uma orientação com os procedimentos a adotar nos transportes públicos, como autocarros, metros, comboios e táxis, em contexto de pandemia de Covid-19.

De acordo com a orientação, as empresas e operadoras de transportes públicos coletivos e individuais devem ter um plano de contingência, que garanta aconselhamento técnico aos seus colaboradores, sensibilização para o cumprimento de medidas de proteção contra a Covid-19 e materiais de limpeza, máscaras e equipamentos de proteção individual adequados.

Os operadores devem garantir o reforço da frequência e a adequada limpeza e desinfeção das superfícies, com especial atenção às áreas de maior contacto e exposição, bem como disponibilizar, para trabalhadores e utilizadores, uma solução antissética de base alcoólica ou outra solução à base de álcool.

As autoridades de transporte municipais, intermunicipais ou metropolitanas, devem ainda respeitar a restrição ou a limitação de passageiros de acordo com a legislação em vigor.

Por outro lado, os utilizadores têm de seguir os circuitos adaptados, normas, medidas de segurança e de higiene recomendadas em cada meio de transporte, nomeadamente a utilização de máscara facial, de acordo com a legislação em vigor.

Além de cumprirem as regras de etiqueta respiratória, da lavagem correta das mãos e do distanciamento físico, devem desinfetar as mãos antes e depois da utilização de um transporte público e reduzir ao mínimo o contacto manual com as superfícies.

Tanto no período de espera como na utilização do transporte, os passageiros têm de garantir o distanciamento físico recomendado das outras pessoas e deve ser privilegiado o pagamento eletrónico e sem contacto direto.

A orientação estabelece também um conjunto de regras específicas a adotar por empresas, trabalhadores e utilizadores. Os trabalhadores, por exemplo, devem proceder à abertura automática das portas nos veículos em que tal seja tecnicamente possível, efetuando paragem em todas as estações/paragens, no sentido de evitar que os utilizadores tenham de carregar no botão de abertura de portas, e privilegiar a entrada e a saída dos utilizadores pela porta traseira do veículo.

Nos transportes individuais, como táxis e transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica (TDVE), os condutores devem, entre outras medidas, transportar os passageiros apenas nos bancos traseiros e evitar o contacto direto e próximo com os mesmos, mantendo a janela aberta para permitir a circulação do ar.

Já os utilizadores deste tipo de transporte devem colocar os pertences próprios na bagageira de forma autónoma e independente, manter as mãos no colo durante a viagem e evitar o manuseamento e toque nas superfícies do interior do veículo e higienizar as mãos antes e após a utilização.

Para saber mais, consulte:

DGS > Orientação | Covid-19: Procedimentos nos Transportes Públicos


CASA + | Língua Gestual Portuguesa

20/05/2020

Manual sobre teletrabalho e saúde mental também em língua gestual

O Guia CASA+ «Trabalhar a partir de Casa e Cuidar da Saúde Mental», que visa apoiar as pessoas que estão em teletrabalho, foi agora disponibilizado em Língua Gestual Portuguesa.

Enquadrado no contexto da pandemia da Covid-19, este guia fornece um conjunto alargado de recursos que podem ajudar as pessoas em regime de teletrabalho nos desafios da organização da sua vida diária e na conciliação dos momentos de trabalho com aqueles outros momentos, tão importantes, para estarem com a família e consigo próprios.

O Grupo de Trabalho que desenvolveu o manual foi coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros e integrou a Direção-Geral da Saúde, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, a Autoridade para as Condições de Trabalho, a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público, a Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas, o Instituto Nacional para a Reabilitação, o Instituto Politécnico de Setúbal, a Ordem dos Psicólogos Portugueses e a Polícia Judiciária. O projeto contou, ainda, com o apoio da Agência para a Modernização Administrativa.

Para saber mais, consulte:

Instituto Nacional para a Reabilitação > CASA + Trabalhar a partir de Casa e Cuidar da Saúde Mental


Covid-19 | Estabilidade do indicador RT

20/05/2020

Indicador de transmissibilidade de infeção está estável

O indicador que define o grau de transmissibilidade de infeção (RT) do novo coronavírus está estável, com cada doente a originar, em média, menos de um caso secundário, afirmou esta quarta-feira o Secretário de Estado da Saúde, António Sales.

Entre 13 e 17 de maio, a média do RT foi de 0,95, o que significa que “a nível nacional um caso infetado originou, em média, menos de um caso secundário”, esclareceu António Sales, na conferência de imprensa diária de atualização dos dados da pandemia.

“Estamos perante uma estabilidade deste indicador de transmissibilidade de infeção”, afirmou, considerando ser um “alento e um sinal de confiança no nosso futuro coletivo”.

António Sales referiu ainda que, desde 11 de maio, “a taxa de testes positivos diários ficou abaixo dos 5%”, lembrando que nos últimos dois meses e meio, entre 1 de março e 18 de maio, se realizaram 674 mil testes, o que representa uma média diária de cerca de 8.500 testes.

Para o Secretário de Estado da Saúde “é preciso continuar a olhar para os dados com cautela”, mas não se pode ignorar que são bons sinais os que surgem relativos à segunda semana da 1.º fase de desconfinamento, entre 13 e 17 de maio.”É crucial que todos continuem a respeitar as orientações da nossa autoridade de saúde”, frisou.

“Este é como sabemos um longo caminho, os números têm diminuído”, disse o governante. No último mês, o número médio semanal de internamentos tem diminuído, assim como as unidades de cuidados intensivos seguem “uma tendência semelhante”, sublinhou António Sales.

Pela primeira vez desde 28 de março, o número de doentes internados em Unidades de Cuidados Intensivos é inferior a uma centena.

Para saber mais, consulte:

Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de imprensa 20/05/2020


Covid-19 | Recursos humanos

20/05/2020

Contratação de pessoal teve peso de 100 milhões para quatro meses

As contratações de pessoal na área da Saúde para fazer face ao combate à pandemia de Covid-19 representaram um acréscimo de 100 milhões de euros para apenas quatro meses, anunciou a Ministra da Saúde, Marta Temido, durante a audição na Comissão Parlamentar de Saúde.

A Ministra da Saúde sublinhou o esforço feito para reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), designadamente para permitir uma resposta à pandemia, que na área dos recursos humanos representou um peso de 100 milhões de euros para quatro meses, «independentemente de renovações futuras», que a governante não afastou.

«O reforço nos últimos anos permitiu ter um SNS mais pronto para responder a este momento difícil. Este ano, o que era o orçamento de início do ano já tinha um reforço pela primeira vez da despesa total efetiva consolidada de mais de 11 mil milhões de euros», disse a Ministra, sublinhando que o orçamento financiado por impostos comparado com o ano passado aumentou mais de 940 milhões.

Marta Temido sublinhou os vários reforços e injeções no SNS, destacando os 256 milhões para compensar os pagamentos em atraso.

Na intervenção inicial, a Ministra afirmou que, com esta pandemia, o SNS teve «uma das suas maiores provas da sua existência», «descobriu a sua força e reinventou-se».

Referiu ainda que ao longo do último ano a receita do SNS «cresceu significativamente, revertendo tendência de decréscimo de anos anteriores» e apontou um «incremento mensal de 65 milhões de euros no orçamento do SNS».

Fonte: Lusa


SNS 24 | Capacidade de resposta

20/05/2020

Reforço e capacidade de resposta aumentaram durante o combate à Covid-19

O reforço e a capacidade de resposta do Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS24) aumentaram de forma significativa durante o combate à pandemia.

Antes do primeiro caso da Covid-19 em Portugal, identificado no início do mês março de 2020, a linha contava com cerca de 950 profissionais de saúde e, atualmente, conta com aproximadamente 1.400 enfermeiros, que trabalham por turnos, sendo o número de profissionais por turno dimensionado em função da procura.

O SNS 24 tem, ainda, uma reserva de profissionais a que pode recorrer caso o volume de chamadas volte a aumentar.

Relativamente ao número de chamadas durante o mês de maio, tem sido estável, com uma média diária a rondar as 6.000 chamadas.

O Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde, que integra a Saúde 24, foi inaugurado no dia 24 de julho de 2017, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, António Costa.

Mantendo o número 808 24 24 24, disponibiliza ao cidadão um conjunto de informações e serviços que facilitam o acesso e simplificam a utilização do Serviço Nacional de Saúde, desde informações gerais e marcação de consultas a prestação de telecuidados de enfermagem.

Visite:

SNS 24 > https://www.sns24.gov.pt/


Mais camas em Cuidados Intensivos

20/05/2020

Ministra da Saúde reitera aumento na oferta de camas de cuidados intensivos

A Ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que o número médio de camas de cuidados intensivos por 100 mil habitantes em Portugal está a ter um aumento contínuo com o objetivo de alcançar a média de 11,5 da União Europeia.

Na Assembleia da República, na Comissão de Saúde, a Ministra sublinhou que «este é um tema para o qual há muito tempo Portugal precisava de uma resposta» e acrescentou que em 2012 havia apenas 4,2 camas por 100 mil habitantes.

Marta Temido destacou a evolução deste valor no último ano, com 5,66 camas por 100 mil habitantes em dezembro de 2019 e 7,39 em abril de 2020, reiterando que «o objetivo é atingir a média da União Europeia».

«Significa que precisamos de mais de quase 400 camas de cuidados intensivos de nível três. É nesta construção de um plano de coordenação de resposta às necessidades dos cuidados intensivos que se está a trabalhar», disse.

A Ministra realçou também a capacidade que tem estado a ser exibida por Portugal no que diz respeito à capacidade de testes de diagnóstico de Covid-19: «De 11500 testes por dia em abril, passámos para 13800 testes diários entre 1 e 15 de maio. Na última semana, a média foi de 15400 e 15 de maio foi o dia com mais testes, com quase 20 mil».

Marta Temido referiu que o esforço realizado foi bastante significativo mas «a capacidade instalada no setor público e no setor privado demonstra que ainda não se atingiu o limite e que há capacidade para fazer mais testes se for necessário».

Para saber mais, consulte:

Portal do Governo > Notícias