Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 21/09/2020: Relatório de Situação DGS, Notícias

Relatório de Situação nº 203 | 21/09/2020

Relatório de Situação nº 203 | 21/09/2020 – DGS

Relatório de Situação nº 203 | 21/09/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Covid-19 | Unidades de Retaguarda

21/09/2020

A medida faz parte do Plano da Saúde para o Outono-Inverno 2020-21

O Ministério da Saúde vai criar hospitais de retaguarda, especialmente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, para acolher doentes com alta que se mantêm internados razões sociais.

A medida faz parte do Plano de Saúde Outono Inverno 2020/21, hoje divulgado, que tem como grandes objetivos “preservar vidas humanas, proteger os mais vulneráveis, particularmente a população idosa a viver em Estruturas Residenciais para Idosos, e preparar a resposta ao crescimento epidémico da Covid-19”.

Com o objetivo de “maximizar a resposta e a capacidade hospitalar” para a atividade não-covid-19 será reforçado o papel das equipas de gestão de altas em articulação com o setor social para evitar o prolongamento do internamento por motivos sociais.

O Plano da Saúde para o Outono-Inverno 2020-21 prevê também a reorganização da atividade assistencial no serviço de urgência, em articulação com os cuidados de saúde primários, de forma a evitar a sua utilização em “situações de triagem clínica de baixa gravidade”, o que deve ser concretizado através do encaminhamento destes doentes para os centros de saúde.

Promove ainda o incentivo à cirurgia eletiva e de ambulatório, com avaliação pré-operatória em modelos de ‘drive-through’ e a definição de unidades ou serviços hospitalares “covid-19 free”, para manter a resposta “não-covid-19”.

A atividade assistencial “não-covid-19” será acompanhada de mecanismos que garantam “a humanização dos cuidados de saúde”, com a presença de um acompanhante e “da retoma segura das visitas às pessoas internadas”.

Os hospitais continuarão a promover “o incremento da oferta da hospitalização domiciliária” para proteger os doentes e as famílias do “contacto hospitalar desnecessário” e os profissionais de saúde, e aumentar a capacidade de resposta para a covid-19, através da gestão eficiente da ocupação das camas.

Na área da saúde mental, continuará a apostar-se no reforço do apoio e acompanhamento psicológico das pessoas que sofrem de problemas.
A estratégia assenta em três domínios estratégicos: “Resposta ao risco sazonal, incluindo covid-19”, “Manutenção da resposta não-covid-19” e “Literacia e Comunicação”.

Para saber mais, consulte:


Covid-19 | Utilização de máscara

21/09/2020

DGS vai recomendar uso de máscara em espaços públicos movimentados

A Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, informou hoje que vai ser publicada uma nova orientação que recomenda o uso de máscara em espaços públicos movimentados, em situações em que não seja possível assegurar o distanciamento físico.

«Muito brevemente, e depois de termos consultado os peritos nacionais e internacionais, vai sair uma orientação no sentido de que quando as pessoas, no exterior, não conseguirem garantir para elas ou para os outros a distância física recomendada, deverão usar máscara», afirmou Graça Freitas no decurso da conferência de imprensa de atualização dos dados sobre a evolução da pandemia em Portugal.

A Diretora-Geral da Saúde sublinhou que «ao ar livre, a utilização de máscaras fará sentido se formos de facto para sítios onde não consigamos garantir que ficamos longe de outros. Diferente é uma situação ao ar livre no campo, no jardim, a horas em que não andam outras pessoas a passear».

Assim, nas situações em que o distanciamento é facilmente assegurado, a Direção-Geral da Saúde continua a considerar que o uso de máscara não é necessário.

«Se estiverem no exterior, mas distante de outras pessoas, não faremos essa recomendação, sendo que as pessoas são livres de se quiserem utilizar em todo o momento, porque se sentem melhor, poder fazê-lo», reforçou Graça Freitas.

Para saber mais, consulte:

Facebook do SNS > Covid-19 | Conferência de imprensa 21/09/2020


Descarregue a app StayAway Covid

21/09/2020

Aplicação móvel já conta com mais de um milhão de downloads

A aplicação de rastreio StayAway Covid já foi descarregada por mais de um milhão de pessoas, estando contabilizado, à data de 20 de setembro, um total de 1.030.824 downloads.

A aplicação móvel, lançada em 1 de setembro, permite rastrear, de forma rápida e anónima e através da proximidade física entre smartphones, as redes de contágio por Covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus. A sua instalação é voluntária.

Com esta elevada adesão os portugueses mostram estar a responder positivamente ao apelo da Ministra da Saúde, Marta Temido, do Primeiro-Ministro, António Costa, durante o lançamento da Stayaway Covid, para instalação da app.

Como funciona?

Cada utilizador que tenha testado positivo poderá inserir o código do teste na app. Depois da validação da Direção-Geral da Saúde, a aplicação irá alertar outros utilizadores que tenham estado próximos do utilizador infetado – durante 15 minutos ou mais -, sempre sem revelar a sua identidade, os seus contactos ou os de outros utilizadores.

Quando não há registo de contactos de proximidade com elevado risco de contágio, a página inicial da app apresenta uma cor verde que mudará para o estado amarelo sempre que o utilizador tenha estado próximo de alguém a quem foi diagnosticada Covid-19.

A app pode ser descarregada a partir da App Store e da Google Play.


Covid-19 | Regresso à escola

21/09/2020

IPO Lisboa divulga orientações para crianças com doença oncológica

Com a Covid-19, o regresso à escola é uma preocupação para generalidade dos pais e encarregados de educação, nomeadamente para os pais das crianças com doenças graves, como o cancro pediátrico.

Atento a esta situação, o Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa) informa sobre os principais cuidados a ter com as crianças em tratamento ou seguimento de doença oncológica e que frequentam a escola, o ideal para qualquer criança.

Quando tal não é possível devido ao estado clínico e/ou à intensidade da terapêutica a que as crianças são sujeitas em determinadas fases do tratamento, «recomenda-se o afastamento escolar, como já se fazia antes da pandemia Covid-19. Essas situações são e serão discutidas com os pais e será elaborado um relatório clínico pelo médico assistente da criança», afirma a diretora do Serviço de Pediatria do IPO Lisboa, Filomena Pereira.

O IPO Lisboa recorda que o Serviço de Pediatria e os médicos assistentes das crianças em tratamento e/ou seguimento no instituto estão ao dispor para quaisquer esclarecimentos, através dos contactos diretos habituais.

Informação e orientações para a frequência escolar de crianças com doença oncológica:

  • O conhecimento médico e científico atual demonstra que, comparativamente aos adultos, as crianças são mais frequentemente assintomáticas ou têm doença menos grave.
  • Abaixo dos 10 anos de idade, as taxas de transmissão e de infeção por SARS-CoV-2 parecem ser mais baixas.
  • A reabertura das escolas não parece aumentar excessivamente as taxas de infeção e os contágios acontecem mais frequentemente dentro das famílias.
  • As crianças com cancro não parecem ter risco acrescido de infeção ou de doença grave.
  • Quando a segurança da criança possa estar em risco devido ao seu estado clínico e/ou à intensidade da terapêutica a que é sujeita em determinadas fases do seu percurso terapêutico, recomenda-se a evicção escolar (afastamento escolar), como já se fazia antes da pandemia Covid-19.
  • Os médicos assistentes das crianças em tratamento/seguimento no Serviço de Pediatria do IPO Lisboa avaliarão e discutirão com os pais cada situação, de acordo com as normas internas do serviço, que refletem a situação epidemiológica nacional e as orientações internacionais conhecidas e válidas até ao momento.
  • Nos casos em que uma criança com doença oncológica necessite de medidas especiais de proteção é elaborado um relatório clínico pelo médico assistente da criança.

Recomendações para crianças com doença oncológica:

  • Utilização de máscara protetora a partir dos dois anos de idade, desde que a criança o consiga fazer.
  • Ensino da higiene regular das mãos.
  • Ensino das regras de distanciamento físico.
  • Administração da vacina da gripe aos coabitantes (pessoas que vivem na mesma casa).
  • Os irmãos que frequentam a escola devem seguir escrupulosamente as regras definidas, devendo desinfetar-se quando chegam a casa.

Para saber mais, consulte:

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