Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 07/10/2020: Relatório de Situação DGS, Notícias

Relatório de Situação nº 214 | 02/10/2020

Relatório de Situação nº 219 | 07/10/2020 – DGS

Relatório de Situação nº 218 | 06/10/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Resolução da Assembleia da República n.º 78/2020 – Diário da República n.º 195/2020, Série I de 2020-10-07
Assembleia da República
Apreciação da aplicação do estado de emergência, declarado pelo Decreto do Presidente da República n.º 20-A/2020, de 17 de abril

Covid-19 | Resposta do SNS

07/10/2020

Aumento de casos não está a resultar em mais internamentos

O Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, assegurou hoje que o aumento de casos de Covid-19 que se tem verificado em Portugal não está a exigir uma utilização acrescida dos serviços hospitalares.

Na conferência de imprensa de atualização dos dados sobre a pandemia em Portugal, o governante indicou que Portugal registou durante o mês de setembro um total de 18.153 casos de infeção pelo o novo coronavírus, número que comparou com o mês de abril [até agora o mês com maior número de casos], no qual foram registados 16.733 casos.

«O aumento do número de casos não está a implicar, a esta data, uma utilização igual e muito menos maior, dos serviços hospitalares, tanto em enfermaria como em unidades de cuidados intensivos do que aquele a que assistimos nos meses de abril e maio deste ano», afirmou o Secretário de Estado da Saúde.

Diogo Serras Lopes reiterou que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a preparar-se para os meses de outono e inverno e que o aumento de casos que tem vindo a verificar-se «não é exclusivo de Portugal».

«O aumento do número de casos não surpreende», observou o governante, justificando com «o retomar progressivo da atividade, não apenas na dimensão económica, mas também na Educação com o regresso às aulas ou na Saúde com o regresso da atividade assistencial», embora tenha sublinhado a necessidade de «manter regras» e tenha reiterado que «a prudência é fundamental».

«Estamos convictos que o maior e o melhor conhecimento desta doença por parte dos nossos profissionais de saúde e também a preparação que foi implementada ao longo dos meses em todo o Serviço Nacional de Saúde contribui de forma decisiva para uma melhor resposta», referiu.

Acompanhado da Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, o Secretário de Estado da Saúde apontou que «a taxa de ocupação global [dos serviços hospitalares] se mantém entre os 70 e os 80%», uma taxa que, frisou, não inclui a «capacidade adicional» do Serviço Nacional de Saúde, capacidade essa que será ativada de imediato caso necessário.

«Monitorizamos diariamente a procura e estamos prontos a reagir caso seja necessário», afirmou.

Quanto ao Plano da Saúde para o outono e inverno, de acordo com o governante, este está em fase de contributos por parte do Conselho Económico e Social e do Conselho Nacional de Saúde, prevendo-se que a versão final seja apresentada «muito brevemente».

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