Covid-19 Novo Coronavírus SARS-CoV-2 22/12/2020: Relatório de Situação DGS, Notícias

Relatório de Situação nº 295 | 22/12/2020

Relatório de Situação nº 295 | 22/12/2020 – DGS

Relatório de Situação nº 295 | 22/12/2020

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Covid-19 | Eficácia das vacinas

22/12/2020

DGS e INSA acompanham evolução sobre nova estirpe

As primeiras vacinas contra o novo coronavírus deverão manter pelo menos alguma eficácia contra a nova variante mais contagiosa oriunda do Reino Unido, que ainda não foi encontrada em Portugal, afirmou hoje a Direção-Geral de Saúde (DGS) em conferência de imprensa.

“Portugal e a DGS, em articulação com o Instituto Ricardo Jorge, estão a acompanhar de perto, quer do ponto de vista da saúde pública e da vigilância epidemiológica, não sendo ainda neste momento detetada esta estirpe nos dados conhecidos neste momento”, afirmou em conferência de imprensa o diretor do departamento de Qualidade na Saúde, Walter Fonseca.

O responsável da DGS indicou que as amostras respiratórias que estão a ser analisadas foram recolhidas em novembro.

Em relação à eficácia das vacinas para esta estirpe, que se transmite mais facilmente e não parece para já aumentar a taxa de hospitalizações ou letalidade, Walter Fonseca foi cauteloso, indicando que há “uma incerteza significativa sobre a estirpe e o seu comportamento imunológico”.

Essa incerteza vale para a vacina da Pfizer/BioNTech, a primeira a chegar a Portugal e para as que se sigam, salientou, ressalvando que é expectável, que mantenha, pelo menos “alguma da sua eficácia” para a nova estirpe.

Para já, a vigilância faz-se pegando nas amostras de pessoas contagiadas e fazer a sua sequenciação genómica, procurando os marcadores que identificam a variante, que tem uma alteração numa das proteínas que compõem o SARS-CoV-2.

Questionado sobre possíveis efeitos adversos das primeiras vacinas que vão ser administradas em Portugal, indicou a “tumefação ou dor no local da inoculação, dores articulares, dores musculares” e, em alguns casos “febre ligeira durante um ou dois dias”.

Salientando que são “relativamente raros e ligeiros”, estes efeitos “parecem muito semelhantes aos das restantes vacinas utilizadas em Portugal há muito tempo”, referiu.

Serão “informados às pessoas antes e depois do ato vacinal através da pessoa que presta o ato mas também pela utilização dos meios de comunicação social e entrega de folhetos informativos”.

“Todas as vacinas que foram testadas nestes ensaios demonstraram elevadíssimos níveis de segurança”, afirmou Walter Fonseca.

Para saber mais, consulte:

Facebook da DGS > Covid-19 | Conferência de Imprensa 22/12/2020


Covid-19 | Visitas a doentes internados

22/12/2020

Unidades hospitalares da ULS do Nordeste retomam visitas

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste possibilita, a partir do próximo dia 24 de dezembro, em consonância com as recomendações da Direção-Geral da Saúde, a realização condicionada de visitas aos doentes internados nas unidades hospitalares de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela.

Assim, numa ótica de humanização dos cuidados de saúde e promovendo o bem-estar emocional dos doentes e das suas famílias, cada doente internado poderá receber diariamente uma visita, com a duração máxima de 30 minutos, no período das 14 às 18 horas.

O agendamento das visitas obedece obrigatoriamente a marcação prévia por telefone, com o secretário de piso do respetivo serviço de internamento.

De acordo com a ULS do Nordeste, para salvaguardar a segurança e prevenir a transmissão da infeção pelo novo coronavírus, o visitante realizará o rastreio dos sintomas da Covid-19 à entrada da unidade hospitalar, nomeadamente através da avaliação da temperatura e da aplicação de um breve questionário.

Será necessário higienizar as mãos antes e após a visita ao doente, assim como usar obrigatoriamente máscara cirúrgica enquanto se mantiver nas instalações da unidade hospitalar.

Outras recomendações para a realização da visita são privilegiar o uso das escadas para o acesso às enfermarias/internamentos, limitar o número de objetos pessoais levados para o hospital, não sentar nem pousar quaisquer objetos nas camas dos doentes ou noutros espaços das enfermarias/salas, não utilizar as casas de banho dos doentes, não levar nada do exterior para o doente internado salvo com autorização expressa do médico, não contactar com outros doentes e ainda não passear pelos corredores ou passar tempo em áreas públicas.

Para a ULS do Nordeste estas medidas têm como objetivo proporcionar conforto aos doentes e aos seus familiares, conciliando o seu bem-estar com a contenção da transmissão da infeção pelo novo coronavírus.

Para saber mais, consulte:

ULS do Nordeste > Notícias