Notícias em 19/01/2021

Relatório de Situação nº 323 | 19/01/2021

Relatório de Situação nº 323 | 19/01/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 323 | 19/01/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Decreto n.º 3-B/2021 – Diário da República n.º 12/2021, 1º Suplemento, Série I de 2021-01-19

Presidência do Conselho de Ministros

Altera a regulamentação do estado de emergência decretado pelo Presidente da República


Instituto Ricardo Jorge e Unilabs colaboram na monitorização da prevalência da variante inglesa do SARS-CoV-2 em Portugal

imagem do post do Instituto Ricardo Jorge e Unilabs colaboram na monitorização da prevalência da variante inglesa do SARS-CoV-2 em Portugal

19-01-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infeciosas, e a Unilabs Portugal colaboraram no desenvolvimento de uma metodologia que disponibiliza, rapidamente, às autoridades de saúde pública no terreno uma resposta quanto à evolução da prevalência em Portugal da variante genética do SARS-CoV-2 conhecida como “variante do Reino Unido” (VUI-202012/01). Para tal, foi criado uma ferramenta em tempo real que permite sinalizar casos potenciais associados a esta variante.

Utilizando as capacidades de análise de dados em grandes quantidades (Big Data Analysis) da Unilabs Portugal, bem como as suas bases de dados, é agora possível em tempo real, perceber onde estes casos da variante do Reino Unido aparecem, em função da metodologia desenvolvida e validada pelo INSA através da sequenciação genómica e disponível a todos os laboratórios que fazem diagnóstico da SARS-CoV-2 por RT-PCR.

Desde o início da pandemia, o INSA tem vindo monitorizar, com o apoio dos laboratórios públicos, privados e da academia, a dinâmica de mutações do SARS-CoV-2, através da sequenciação genética regular, metodologicamente preparada, de forma a perceber, a cada momento, a distribuição e evolução do vírus em território nacional e, deste modo, apoiar as decisões em saúde pública.

No âmbito desse trabalho, e em referência à variante do Reino Unido do SARS-CoV-2, o INSA está a trabalhar com várias unidades laboratoriais com o objetivo de determinar formas rápidas e eficazes de perceber, nos casos positivos reportados, quais os que podem ser causados pela variante do Reino Unido.

“Estamos numa fase em que nunca foi tão relevante o trabalho de equipa. As equipas do INSA estão a trabalhar de forma empenhada na deteção rápida das várias variantes do vírus que aparecem de forma cada vez mais frequente”, sublinha o Presidente do Conselho Diretivo do INSA, Fernando de Almeida.

A literatura científica mostra que há um claro sinal, presente nesta variante, em determinados testes de diagnóstico, que permite determinar quais os casos que podem ser associados à variante do Reino Unido. O INSA sequenciou dezenas de amostras com esta situação e, em mais de 90% dos casos foi possível constatar tratar-se da variante VUI-202012/01, permitindo assim utilizar tais testes de diagnóstico para, com elevado valor preditivo, conseguir essa variante genética.

“Desde o início da pandemia que temos trabalhado muito proximamente com o INSA. Tendo percebido que tínhamos os dados necessários para mapear a evolução desta variante, a Unilabs Portugal colocou a sua equipa de Data Inteligence ao serviço do INSA, permitindo que, cada vez que um caso desta variante seja identificado, o mesmo surja no mapa, permitindo às equipas de saúde pública uma melhor perceção da distribuição geográfica desta variante”, explica o Presidente Executivo da Unilabs Portugal, Luis Menezes, acrescentando que o objetivo foi “criar mais uma arma, neste caso de dados em tempo real, para combater a pandemia”.


Rastreio epidemiológico à Covid-19

19/01/2021

Estrutura para rastrear contactos de pessoas infetadas abre em Leiria

A cidade de Leira passou a contar com uma estrutura para rastrear contactos de pessoas infetadas com Covid-19 com uma equipa de 27 pessoas, composta por profissionais de saúde do Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Litoral.

Nesta estrutura de rastreio epidemiológico à Covid-19 a equipa estabelece contactos com os casos positivos do novo coronavírus, «identificando ainda os contactantes destas pessoas, um trabalho que tem como objetivo quebrar as cadeias de transmissão», refere comunicado divulgado pela Câmara Municipal de Leira.

À agência Lusa, o Delegado de Saúde Rui Passadouro, da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral, explicou que a estrutura «é um complemento ao que faz a Unidade de Saúde Pública, para tentar fazer face ao número de casos positivos» que se tem registado nas últimas semanas.

«Temos um número elevadíssimo de pessoas infetadas e é necessário contactar os contactantes dos casos positivos de forma a quebrar as cadeias de transmissão», destacou o médico de saúde pública.

«Se num caso positivo conseguirmos que os contactos dessa pessoa fiquem isolados, mesmo que depois fiquem positivos, não transmitem [a doença] a ninguém», adiantou.

O Delegado de Saúde salientou que «esta é a maior equipa neste momento a fazer este trabalho, em colaboração com os grupos que já estão criados, na Marinha Grande, em Pombal e outro na sede da Unidade de Saúde Pública, que é no Centro de Saúde Dr. Arnaldo Sampaio», em Marrazes, Leiria.

Todos estão dependentes da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Litoral, que abrange os concelhos da Batalha, Leiria, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós.


Covid-19 | Hospital de Cantanhede

19/01/2021

Hospital está, a partir de hoje, a dar apoio a unidades da região

O Hospital Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede (Hospital de Cantanhede), no distrito de Coimbra, está a partir de hoje a dar apoio a hospitais da região no internamento de doentes com Covid-19.

De acordo com o Gabinete de Comunicação, aquela estrutura tem mantido toda a sua atividade, incluindo cirurgias, e criou uma unidade com cinco camas para doentes covid-19, que já hoje recebeu dois doentes do Hospital Distrital da Figueira da Foz.

«Estamos a ultimar um protocolo de colaboração com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro e hospitais de referência para tratamento da Covid-19».

Embora não seja uma unidade de referência para o tratamento dos doentes infetados com o novo coronavírus, Sars-Cov-2 (causador da doença Covid-19), o Hospital de Cantanhede reservou um piso para doentes positivos, com uma equipa dedicada e circuitos específicos.

Para saber mais, consulte:

Hospital de Cantanhede > Notícias


Covid-19 | Testes rápidos nas escolas

19/01/2021

Testes arrancam amanhã nas escolas com ensino secundário, localizadas em concelhos de risco extremamente elevado

Arranca esta quarta-feira, dia 20 de janeiro, a campanha de testagem rápida, através de testes de antigénio (Trag), nos estabelecimentos de ensino públicos e privados com ensino secundário localizados em concelhos de risco extremamente elevado.

Em caso de identificação de surtos ativos será intensificada a testagem, envolvendo e priorizando toda a comunidade escolar dos estabelecimentos de ensino afetados, independentemente do grau de ensino a que pertença.

Resultado de um trabalho conjunto das áreas governativas da Saúde e da Educação, a realização de testes de antigénio visa aumentar a rapidez da deteção e rastreamento de eventuais casos de SARS-CoV-2, em alunos, pessoal docente e não docente.

Para operacionalizar esta estratégia, a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), em colaboração com as respetivas estruturas regionais e com as administrações regionais de saúde, elaboraram um modelo de consentimento informado a obter junto dos encarregados de educação, bem como informação sobre a importância do processo de testagem para fornecer à comunidade educativa.

Esta informação, que já seguiu para as escolas, pode ser encontrada em anexo.

Lisboa, 19 de janeiro de 2021

Para saber mais, consulte:


Nordeste | Vacinação contra a Covid-19

19/01/2021

ULS cria espaço para esclarecer dúvidas de utentes

A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste criou um espaço nos Centros de Saúde de Bragança, Sé e Santa Maria, para que os utentes possam deixar as suas dúvidas sobre a campanha de vacinação contra a Covid-19, que serão posteriormente respondidas pelos médicos de família destas unidades.

A iniciativa, que partiu de um grupo de médicos internos, tem como objetivo divulgar informação que vá ao encontro daquelas que são as dúvidas e «as preocupações dos utentes da área de abrangência desta ULS perante uma vacina nova, bem como aumentar o leque de informação credível sobre esta temática» informa a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste.

A ULS esclarece que, para tal, foram colocadas caixas na entrada dos dois Centros de Saúde, Sé e Santa Maria, para que os utentes possam colocar as suas questões relacionadas com a vacina e/ou com a campanha de vacinação.

As dúvidas dos utentes são, posteriormente, esclarecidas por clínicos de Medicina Geral e Familiar daquelas Unidades de Saúde e tornadas públicas através dos canais de comunicação institucionais e dos jornais locais.

A campanha nacional de vacinação contra a COVID-19 arrancou no final do passado mês de dezembro e irá desenvolver-se em três fases, de acordo com os grupos prioritários previamente definidos, sendo a vacina universal, gratuita e facultativa.

Para saber mais, consulte:


Covid-19 | Estratégia alimentar e nutricional

19/01/2021

Revista científica internacional publica artigo sobre a estratégia portuguesa

O artigo “The national food and nutrition strategy for the Portuguese COVID-19 response”, onde se descreve de forma breve a estratégia alimentar e nutricional portuguesa desenvolvida pelo Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da Direcção-Geral da Saúde (DGS), foi publicado no European Journal of Clinical Nutrition.

Desde o início da pandemia da Covid-19, o PNPAS tem vindo a produzir um conjunto de orientações pertinentes e pragmáticas, juntamente com materiais informativos disponibilizados ao longo da resposta concertada de Portugal à pandemia.

A alimentação é cada vez mais reconhecida como um aspeto central no contexto da Covid-19, sendo que a obesidade é hoje um dos principais fatores de risco para a gravidade na infeção por SARS-CoV-2. E a par da obesidade, a Covid-19 também afeta com maior gravidade pessoas com outras doenças crónicas, como a diabetes e a hipertensão arterial. Em todas estas patologias, a alimentação saudável será determinante para um melhor controlo metabólico destes doentes.

Por outro lado, sabemos também que a otimização do estado nutricional nos doentes com Covid-19 pode ser de extrema importância para a sua recuperação e para a diminuição do risco de complicações associadas. Assim, os cuidados de nutrição, devem ser uma prioridade, tantos nos cuidados de saúde primários como nos cuidados hospitalares, em particular nas unidades que tratam de doentes com Covid-19, desde os doentes internados em enfermaria às unidades de cuidados intensivos.

O confinamento que se iniciou novamente em Portugal volta a colocar grandes desafios para a adoção de uma alimentação saudável na população portuguesa, em particular das famílias mais vulneráveis do ponto de vista socioeconómico.

São estes desafios e as suas respetivas respostas que se encontram descritas no artigo que foi publicado.

Para saber mais, consulte:

Artigo > The national food and nutrition strategy for the Portuguese COVID-19 response


Disponibilidade de Imunoglobulina Humana Normal

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19 jan 2021

Circular Informativa n.º 005/CD/100.20.200 de 19/01/2021

A 19 de outubro de 2020, o INFARMED, I.P. divulgou a circular informativa n.º 162/CD/2020, a qual divulgava orientações da Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica (CNFT) e advertia as instituições hospitalares e profissionais de saúde para uma utilização criteriosa da Imunoglobulina Humana Normal. A mesma circular alertava também para os efeitos da pandemia na atividade de colheita de plasma humano a nível global e, consequentemente, nas quantidades de imunoglobulina humana normal disponíveis a nível europeu. Este é um problema que está a afetar a generalidade dos países europeus de uma forma transversal, incluindo Portugal.

O Infarmed tem vindo a trabalhar com as demais autoridades do medicamento da União Europeia e com os titulares de autorização de introdução no mercado (AIM) no sentido de rever as condições de comercialização dos medicamentos contendo Imunoglobulina Humana Normal e dessa forma assegurar a sua disponibilidade no mercado nacional. Este processo encontra-se em curso, prevendo-se a sua conclusão para breve.

Aproveitamos para recordar que a Unidade de Projetos Interinstitucionais e para o Sistema de Saúde (USS) do Infarmed se encontra disponível para apoiar neste contexto, através do seguinte endereço de email uss@infarmed.pt.

O Presidente do Conselho Diretivo

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CHL | Unidade de Cuidados Paliativos

19/01/2021
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Concluído no final do mês serviço que abrange cerca de 400 mil habitantes

A primeira unidade de cuidados paliativos do distrito de Leiria, a funcionar no Hospital Bernardino Lopes de Oliveira – Alcobaça, vai ser concluída no final do mês, de acordo com comunicado divulgado.

O Serviço de Cuidados Paliativos «vai cobrir toda a área de influência do Centro Hospitalar de Leiria, que abrange cerca de 400 mil habitantes», afirma o Presidente do Concelho de Administração, Licínio Carvalho, e aponta a conclusão da empreitada para o final do mês em curso, janeiro.

A unidade, criada Hospital Bernardino Lopes de Oliveira – Alcobaça (integrado no CHL), deverá «prestar estes cuidados especializados a cerca de 200 doentes por ano», colmatando, segundo Licínio Carvalho, «a falta de resposta no distrito no que diz respeito aos cuidados paliativos».

O novo serviço inclui uma Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP), Unidade de Internamento, Consulta Externa e Hospital de Dia.

A nova unidade intra-hospitalar de cuidados paliativos (UICP) ocupa o antigo Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira – Alcobaça, contando com 12 camas, distribuídas por 10 quartos, espaços de trabalho para os profissionais, sala de tratamentos, zona de limpos e sujos, refeitório e sala de convívio e de atividades.

O projeto teve um investimento de cerca de 670 mil euros, a que acresce um cofinanciamento de 156 mil euros no âmbito do Programa Portugal 2020.

A unidade contou ainda com uma contribuição da Câmara Municipal de Alcobaça, no valor de 75 mil euros, para aquisição de equipamentos e mobiliário.

De acordo com os planos estratégicos para o desenvolvimento dos cuidados paliativos, as UICP são serviços específicos de cuidados paliativos em unidades hospitalares, que dispõem de espaço físico independente, com médicos e enfermeiros a tempo inteiro, e que se destinam ao acompanhamento dos doentes com necessidades paliativas mais complexas, em situação de descompensação clínica ou emergência social, como seja a exaustão grave do cuidador.

Com a concretização desta obra, o CHL «cumpre uma nova etapa do seu desenvolvimento, proporcionando cuidados hospitalares de elevada importância estratégica para os utentes que serve na sua área de influência», destaca Licínio de Carvalho.

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