Notícias em 26/02/2021

Relatório de Situação nº 361 | 26/02/2021

Relatório de Situação nº 361 | 26/02/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 361 | 26/02/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Norma nº 019/2020 de 26/10/2020 atualizada a 26/02/2021 – DGS

Norma nº 019/2020 de 26/10/2020 atualizada a 26/02/2021

COVID-19 : Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2


Vacinas COVID-19: EMA publica orientações para combate a novas variantes – Infarmed

InfarmedImg

26 fev 2021

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) emitiu orientações com os requisitos para os fabricantes que irão modificar as suas vacinas COVID-19, para fazer face às novas variantes do coronavírus (SARS-CoV-2).

Neste sentido, é uma prioridade urgente de saúde pública definir um processo regulamentar acelerado para a adaptação de vacinas para proteção contra as variantes atuais ou futuras.

Estão em curso discussões a nível internacional sobre como abordar variantes e vacinas de forma coordenada.

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Primeiras introduções do SARS-CoV-2 em Portugal terão acontecido no final de janeiro de 2020 e tiveram origem em 36 países – INSA

imagem do post do Primeiras introduções do SARS-CoV-2 em Portugal terão acontecido no final de janeiro de 2020 e tiveram origem em 36 países

26-02-2021

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) realizou um estudo com o objetivo de proceder à caracterização detalhada do arranque da epidemia em Portugal, nomeadamente através da identificação do número de introduções do SARS-CoV-2 no País, da sua cronologia e origem. As conclusões deste trabalho indicam que, apesar dos primeiros casos de COVID-19 notificados reportarem a 2 de março de 2020, terão existido potenciais introduções ainda no final de janeiro e que a grande maioria terá ocorrido a partir da última semana de fevereiro.

Outra das conclusões deste trabalho, um dos principais estudos que o INSA se propôs realizar desde o início da pandemia, refere que terão entrado em Portugal até 31 de março pelo menos 277 pessoas infetadas com SARS-CoV-2, com origem em 36 países diferentes. Cerca de três quartos das pessoas infetadas vieram do Reino Unido (34%), Espanha, França, Itália e Suíça, mas foram igualmente identificadas introduções de muitos outros países, tais como os Emirados Árabes Unidos, Argentina, Brasil, Grécia, Países Baixos, Andorra e Islândia.

Ainda segundo os resultados deste estudo não sendo a Itália o país que mais contribuiu com maior número de introduções, foi, no entanto, aquele que mais peso teve na transmissão comunitária em Portugal. Estima-se que um contágio ocorrido na região da Lombardia por volta do dia 21 de fevereiro tenha originado cerca de 4 mil casos de COVID-19 em Portugal (dispersos por 44 municípios de 11 distritos, quase exclusivamente na Região Norte e Centro) durante esta primeira fase da epidemia.

Esta investigação, realizada em colaboração com o Instituto Gulbenkian de Ciência e que contou com a participação de uma rede laboratorial de mais de 60 laboratórios espalhados pelo país, assentou na determinação da sequencia genómica do SARS-CoV-2 de casos de COVID-19 diagnosticados em Portugal até 31 de março e sua comparação com as sequências do SARS-CoV-2 reportadas por outros países, bem como a sua associação com historial de viagem.

Foram analisadas 1275 amostras de vírus colhidas em Portugal até ao final de março, representando 15,5% dos casos confirmados nesse período, fazendo de Portugal o quinto país do mundo com mais dados de genomas na fase inicial da pandemia. Este estudo vem demonstrar a importância de uma vigilância de base genética sistemática e contínua de forma a guiar as autoridades de saúde nacionais e internacionais para uma mais eficaz monitorização e controlo da emergência e disseminação de agentes infeciosos com potencial pandémico.

Os resultados deste trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Bioinformática do Departamento de Doenças Infeciosas do INSA, enquanto entidade coordenadora do estudo nacional de variabilidade genética do SARS-CoV-2, foram agora submetidos para publicação e podem ser consultados aqui. Para mais informações sobre o estudo de monitorização da disseminação do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal, consultar o site do projeto.


Decreto n.º 3-F/2021 – Diário da República n.º 40/2021, 3º Suplemento, Série I de 2021-02-26
Presidência do Conselho de Ministros
Regulamenta o estado de emergência decretado pelo Presidente da República

Decreto Regulamentar Regional n.º 2-A/2021/A – Diário da República n.º 40/2021, 2º Suplemento, Série I de 2021-02-26
Região Autónoma dos Açores – Presidência do Governo
Regulamenta a aplicação, na Região Autónoma dos Açores, do Decreto do Presidente da República n.º 21-A/2021, de 25 de fevereiro

Despacho n.º 2207-A/2021 – Diário da República n.º 40/2021, 1º Suplemento, Série II de 2021-02-26
Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna, Saúde e Infraestruturas e Habitação – Gabinetes do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, dos Ministros da Defesa Nacional e da Administração Interna, da Ministra da Saúde e do Ministro das Infraestruturas e da Habitação
Define as medidas aplicáveis ao tráfego aéreo com destino e a partir de Portugal continental

Despacho n.º 2207-B/2021 – Diário da República n.º 40/2021, 1º Suplemento, Série II de 2021-02-26
Administração Interna – Gabinete do Ministro
Determina os pontos de passagem autorizados na fronteira terrestre


HDS retoma atividade assistencial

26/02/2021

Hospital vai retomar gradualmente atividade regular e tem projetos pós-Covid

O Hospital Distrital de Santarém (HDS) vai começar, gradualmente, a retomar a atividade regular devido à redução da pressão sentida por causa da pandemia, permitindo «dar resposta à procura crescente de doentes não-covid».

Em comunicado, a administração do Hospital Distrital de Santarém afirma que a decisão decorre da diminuição do número de camas em enfermaria para doentes infetados com o novo coronavírus (Sars-Cov-2, causador da doença Covid-19).

O Diretor Clínico do HDS, Paulo Sintra, afirma que, em 2020, foi possível manter a resposta «em todas as áreas mais sensíveis», salientando que «todos os tratamentos a doentes oncológicos e crónicos foram realizados ou reagendados dentro dos tempos tidos como seguros».

«Tanto a radioterapia, como a quimioterapia e, especialmente, a cirurgia de doentes oncológicos mantiveram níveis de excelência», refere.

O Diretor Clínico do HDS realça o empenho dos profissionais de saúde, bem como a «articulação em rede, recebendo e enviando doentes de e para diferentes pontos do país», medida que permanece na área da Saúde Mental.

A nota salienta que, em 2020, o HDS realizou 132.228 consultas, reduzindo o tempo médio de espera por consulta dos 151 dias em junho de 2020 para os 96 dias em dezembro de 2020, tendo apenas 10% das suas consultas em espera com mais de nove meses.

No mesmo período, foram realizadas 6.017, «permitindo recuperar a mediana de tempo de espera para cirurgia de 6,8 meses para 5,2 meses», explica a nota do hospital.

Projetos pós-Covid

Para este ano, um dos «grandes objetivos» do HDS passa por aumentar a atividade com doentes não-Covid, nomeadamente dos considerados não prioritários, recuperando áreas como a cirurgia de ambulatório.

Paulo Sintra refere a intenção de continuar o encaminhamento de doentes não graves do Serviço de Urgência para os Centros de Saúde, processo iniciado há um ano.

«Pretende-se, ainda, fazer o acompanhamento a médio e longo prazo dos doentes Covid-19 por uma equipa multidisciplinar constituída por clínicos das especialidades de Medicina Interna, Pneumologia, Cardiologia, Fisiatria e Infeciologia, num esquema de One Day Clinic, em que os doentes serão observados, examinados e orientados durante um dia de permanência no HDS», acrescenta.

Visite:

HDS – https://www.hds.min-saude.pt/


IPO Coimbra | Requalificação

26/02/2021

A intervenção vai permitir preparar área para internamento cirúrgico

Teve início esta semana a intervenção de requalificação no Hotel de Doentes do Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil (IPO Coimbra) que permitirá preparar uma área nesta estrutura para internamento cirúrgico de apoio ao novo Bloco Operatório Periférico.

Esta empreitada tem um valor de 268.725 euros e um prazo de execução de 90 dias.

O alojamento dos doentes em contexto de «Hotel de Doentes», estrutura que presta serviços de natureza hoteleira a doentes em regime de ambulatório que dele necessitem, continuará a ser assegurado em unidades da cidade de Coimbra, garantindo a resposta às necessidades que a estadia dos seus utilizadores pressupõe.

Para saber mais, consulte:

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Rede de Investigação em Saúde

26/02/2021

IPO Porto é membro fundador de laboratório de investigação clínica

O Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (IPO Porto) é membro fundador do primeiro grande laboratório associado dedicado à investigação clínica e de translação em Portugal, o RISE – Rede de Investigação em Saúde.

Através do seu Centro de Investigação, o IPO Porto vai ficar responsável pela linha de investigação em oncologia.

Os restantes membros são a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, agregando, ainda, investigadores da NOVA Medical School, da Escola Superior de Enfermagem e da Universidade de Aveiro.

Mais de metade dos investigadores são médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, o que contribuirá para aproximar as prioridades de investigação às necessidades diariamente identificadas no contacto com os doentes.

«Esta iniciativa demonstra que o SNS é bem mais do que a prestação de cuidados aos doentes e está na primeira linha da inovação e investigação clínica, que são fulcrais para a melhoria dos resultados em Saúde», refere o Presidente do Conselho de Administração do IPO Porto, Rui Henrique.

Para saber mais, consulte:

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Dia Mundial das Doenças Raras

26/02/2021

Data assinala-se dia 28 e visa sensibilizar público e decisores políticos

Assinala-se no próximo domingo o Dia Mundial das Doenças Raras, que tem como objetivo sensibilizar público e decisores políticos para as doenças raras e o seu impacto na vida dos doentes e famílias.

Criado pela EURORDIS – Rare Diseases Europe em 2008, esta efeméride comemora-se anualmente no último dia de fevereiro em mais de 80 países.

A doença rara é uma doença crónica maioritariamente debilitante e muitas vezes fatal precocemente, que requer esforços combinados especiais de várias áreas de intervenção, onde têm grande papel a investigação genética e farmacológica, os produtos de apoio e as respostas sociais ou a satisfação de necessidades educativas especiais, a fim de permitir que os doentes sejam tratados, reabilitados e integrados na sociedade de forma mais eficaz.

Estima-se que, em Portugal, existam cerca de 600 a 800 mil pessoas portadoras destas doenças.

INSA assinala data com evento online

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) vai assinalar o Dia Mundial das Doenças Raras com um evento online, no dia 28 de fevereiro, pelas 14 horas, subordinado ao tema «Somos muitos; Somos Raros; Somos fortes e estamos orgulhosos».

A iniciativa, que será transmitida através da plataforma Zoom e inclui interpretação simultânea em Língua Gestual Portuguesa, visa sensibilizar o público para a temática das doenças raras, mas também dar visibilidade ao trabalho desenvolvido nesta área.

O evento pretende também promover o debate sobre as doenças raras em Portugal, divulgar visões diferentes sobre a temática e discutir o seu enquadramento no presente e no futuro.

A participação é gratuita, contudo, carece de inscrição prévia até dia 26 de fevereiro, às 17 horas, através do formulário.

CHUC associa-se à celebração da efeméride

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) também se associa a esta comemoração, reafirmando o seu compromisso no desenvolvimento e apoio a estas doenças, através das respetivas redes europeias.

O CHUC integra a rede europeia com 10 redes, sendo o único representante nacional em quatro redes e ainda o único representante da Península Ibérica nas redes BONE e ITHACA.

As redes europeias de referência são redes virtuais que reúnem prestadores de cuidados de saúde de toda a Europa, com a finalidade de facultar o debate sobre doenças raras ou complexas, bem como concentrar os conhecimentos e os recursos disponíveis.

Para saber mais, consulte:


Hospital de Ovar | Foco no utente

26/02/2021

Novos quiosques permitem gestão de filas de espera e normalizam circuito de atendimento

O Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar (Hospital de Ovar) substituiu a solução de gestão de filas de espera existente, que estava afeta apenas ao Serviço de Consulta Externa, por novos quiosques/dispensadores de senhas. A solução foi desenvolvida no âmbito do projeto «Hospital do Futuro: O foco no utente».

«Com a implementação da nova solução instalaram-se novos quiosques/dispensadores de senhas, mais modernos e atrativos visualmente, sendo que a mais-valia da nova solução é permitir a extensão da gestão das filas de espera a outros serviços», explica o consultor de tecnologias de informação do Hospital de Ovar, Rui Parreira

Além desta melhoria, que se estende também ao Serviço de Patologia Clínica, encontra-se em fase de implementação a gestão das filas para os serviços de Cardiologia e de Imagiologia.

«Através desta solução, o hospital tem como objetivo normalizar e otimizar o circuito de atendimento dos utentes em todos os serviços, organizar e gerir a chamada de utentes de uma forma eficaz, rápida e simples, refletindo-se numa melhoria substancial do serviço prestado aos utentes», sublinha Rui Parreira.

O projeto «Hospital do Futuro: O foco no utente», cofinanciado pelo SAMA2020: Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública (POCI-02-0550-FEDER-044023), visa melhorar o acesso às tecnologias da informação e da comunicação, bem como, a sua utilização e aumento de qualidade, destaca o Hospital de Ovar.

Para saber mais, consulte:

Hospital de Ovar > Notícias