Notícias em 12/04/2021

Relatório de Situação nº 406 | 12/04/2021

Relatório de Situação nº 406 | 12/04/2021 – DGS

Relatório de Situação nº 406 | 12/04/2021

Infeção por novo coronavírus (COVID-19) em PORTUGAL – Relatório de Situação


Relatório de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19 | Relatório nº 2 – 09/04/2021

Relatório de monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19 | Relatório nº 2 - 09/04/2021

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) disponibilizam o mais recente relatório com a monitorização das linhas vermelhas para a COVID-19. O relatório inclui os diversos indicadores descritos no documento das Linhas Vermelhas, nomeadamente a incidência a 14 dias e o índice de transmissibilidade (Rt), nacionais e por região de saúde.

Do resumo do relatório n.º 2 destaca-se o seguinte:

  • A incidência de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 nos últimos 14 dias foi de 66/100.000 habitantes, com tendência ligeiramente crescente a nível nacional. Estima-se que o tempo de duplicação da incidência seja de 86 dias pelo que, à taxa atual, serão necessários 2 ou mais meses para se atingirem 120 casos/100.000 habitantes;
  • O índice de transmissibilidade, Rt, é superior a 1, tanto a nível nacional (1,02) como nas várias regiões, com exceção do Alentejo (0,99). Mantem-se o aumento do Rt desde 10 de fevereiro de 2021, exceto no Algarve onde se observa uma redução em comparação com o último relatório (1,19 para 1,05), sugerindo o desacelerar do aumento da incidência na região;
  • O número diário de casos de COVID-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente tem sido decrescente e a 7 de abril de 2021 era de 122, inferior ao valor crítico definido (245 camas ocupadas);
  • A nível nacional, a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi 1,5% (2 a 8 de abril), valor que se mantém abaixo do objetivo definido de 4%, sendo que o total de testes realizados nos últimos 7 dias foi de 238.821;
  • A proporção de casos confirmados notificados com atraso mantém a tendência decrescente e nos últimos 7 dias, todos os casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 foram isolados em menos de 24 horas após a notificação, e foram rastreados e isolados 95,0% dos seus contactos;
  • Dados de sequenciação genética relativos a março indicaram que a variante B.1.1.7 (associada ao Reino Unido) representava já 82.9% dos casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 em Portugal (Continente e Regiões Autónomas). A frequência das variantes B.1.351 (associada à África do Sul) e da variante P.1 (associada a Manaus) eram respetivamente 2.5% e 0,4%;
  • A análise global dos indicadores sugere uma situação epidemiológica com transmissão comunitária de moderada intensidade e reduzida pressão nos serviços de saúde. Verificou-se um ligeiro aumento da transmissão nas faixas etária mais jovens, mas com menor risco de evolução desfavorável da doença;
  • O recente período Pascal e o início do desconfinamento são fatores que podem interferir na situação descrita, com reflexos visíveis nas próximas semanas.


Aveiro | Centro de vacinação Covid-19

12/04/2021

Centro de vacinação, com capacidade para mil pessoas por dia, entra em funcionamento amanhã

O Centro de Vacinação de Aveiro entra em funcionamento amanhã, dia 13 de abril, no Parque de Feiras e Exposições, tendo capacidade para vacinar mil pessoas por dia contra a Covid-19.

O processo de vacinação é coordenado pelo Diretor do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Vouga, Pedro Almeida, em articulação com a Delegada de Saúde de Aveiro, e uma equipa técnica do ACES.

O Pavilhão B daquele parque, local onde decorrerá a vacinação, foi apetrechado com uma sala de preparação, nove postos de vacinação e zonas de recobro, para que os vacinados sejam monitorizados nos 30 minutos seguintes à toma da vacina.

Com a ativação do Centro de Vacinação do Município de Aveiro vão ser desativados os polos de vacinação do auditório da Junta de Freguesia de Santa Joana, e de São Bernardo da Unidade de Saúde Familiar Arte Nova (Oliveirinha / São Bernardo).


ULS do Nordeste | Vacinação Covid-19

12/04/2021

Equipas da ULS asseguram a vacinação no distrito de Bragança, onde já foram administradas cerca de 45 mil vacinas

As equipas dos cuidados de saúde primários da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste estão a assegurar a vacinação contra a Covid-19 nos centros de vacinação, no distrito de Bragança.

De acordo com a ULS, os centros de vacinação, foram criados em parceria com as 12 Câmaras Municipais da sua área de abrangência, «no sentido de disponibilizar à população espaços amplos, acessíveis e seguros, que permitam a realização de inoculações a um maior número de pessoas em simultâneo, dependendo da disponibilidade de vacinas».

A administração de vacinas, em centros de vacinação no distrito, teve início, na semana passada, em Bragança, Mirandela, Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta e Vila Flor e vai ter continuidade, durante esta semana, «com a abertura, de forma gradual, dos centros de vacinação nos restantes concelhos do Nordeste Transmontano», informa a ULS do Nordeste.

Estes espaços estão organizados por áreas, com circuitos bem definidos e identificados, de modo a facilitar a mobilidade dos utentes, que têm ao dispor as condições necessárias em termos de estruturas, bem como o apoio de um conjunto de profissionais.

No distrito de Bragança, foram administradas, até ao dia 9 de abril, cerca de 45 mil vacinas contra a Covid-19, «sendo o processo de vacinação assegurado por equipas multidisciplinares, mediante o estrito cumprimento de todos os procedimentos de qualidade e segurança, desde a preparação, à administração e à vigilância pós vacinação» assegura ainda a Unidade Local de Saúde do Nordeste.

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ULS do Nordeste > Notícias


Covid-19 | Testes rápidos de antigénio

12/04/2021
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Registado maior número de sempre, em 7 de abril, com mais de 34 mil testes realizados

O recurso a testes rápidos de antigénio à Covid-19 está a aumentar em Portugal, tendo atingido o maior número no dia 7 de abril, com mais de 34 mil realizados, segundo dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

«Foi o dia em que fizemos mais testes rápidos de antigénio desde o início da pandemia [em março de 2020], correspondendo a 55% do total de testes feitos» no país nessa data, disse à agência Lusa a Vogal do Conselho Diretivo do INSA, Cristina Abreu Santos.

Os dados mostram que houve «um maior recurso a estes testes rápidos de antigénios, sobretudo, em contexto de rastreios que estão a ser feitos no país», como, por exemplo, nas escolas e em locais de maior risco de transmissão em meio laboral, adiantou.

Fazendo um balanço do número de testes realizados em 13 meses de pandemia, Cristina Abreu Santos revelou que foram realizados, entre 01 de março do ano passado e 07 de abril de 2021, cerca de 9,4 milhões de testes PCR e rápidos, quase o número da população portuguesa.

O maior número de testes foi realizado no passado dia 22 de janeiro, quando Portugal estava no pico da terceira vaga, ultrapassando os 77 mil e agora está a realizar valores semelhantes.

Nos últimos dias, foram realizados mais testes rápidos do que testes PCR, metodologias que são complementares, apesar de os PCR serem o «método de referência» aconselhado para pessoas com sintomas e para outras situações que as normas da Direção-Geral da Saúde recomendam como método privilegiado.

Testes ajudam a identificar precocemente os casos

Os testes rápidos de antigénio são também aconselhados por serem um método «mais barato, mais acessível, e é recomendado, sobretudo, em rastreios, permitindo fazer de x em x dias um rastreio a determinada população».

Há agora uma nova forma de testagem que não está incluída na estratégia nacional de testagem, mas que também é complementar que são os autotestes vendidos há cerca de uma semana em farmácias e parafarmácias.

«Temos que entender o valor de um autoteste. Em princípio será para pessoas não sintomáticas ou que não tenham tido um contato de risco, porque se tiverem tido um contato de risco ou se tiverem sintomas devem contactar o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24) para que lhes seja prescrito um teste de PCR», explicou Cristina Abreu Silva.

O importante para as autoridades de saúde e para o INSA, salientou, «é testar cada vez mais para que se possam identificar o mais precocemente possível casos positivos no país, para identificar, isolar e para encontrar os contactos desses casos e rastrear».

«Os testes são uma ferramenta que nos ajudam a identificar precocemente os casos e termos uma noção da situação epidemiológica do país, mas não dispensam manter as medidas não farmacológicas e todas as recomendações do Ministério da Saúde e da Direção-Geral da Saúde no sentido de evitar a propagação da doença», salientou.

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INSA – http://www.insa.pt/


Recuperação da atividade assistencial

12/04/2021

Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca recupera listas em cirurgia

O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) contratualizou com uma unidade de saúde privada a realização de 480 cirurgias de doentes que necessitam de internamento e estão em lista de espera há mais de um ano.

De acordo com o hospital, em setembro de 2020, o HFF já tinha contratualizado 625 intervenções até ao final do ano, com o grupo Trofa Saúde, tendo sido realizadas 507 em três meses.

Esta iniciativa pretende recuperar as listas de espera cirúrgicas e surge na sequência do aumento das lista de espera “por via de dar resposta à pandemia de Covid”, afirmou Alexandra Ferreira, Vogal do Conselho de Administração do HFF, em declarações à agência Lusa.

Segundo a mesma responsável, são 480 cirurgias das especialidades de Cirurgia Geral, Plástica e Maxilo-Facial que o hospital pretende realizar em quatro meses, a uma média de oito por dia, num investimento que ronda os 500 mil euros.

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CHVNG/E | Plano de Reabilitação

12/04/2021

Aprovada tranche de 12 M€ para nova fase de obras do Hospital de Gaia

A primeira tranche, no valor de 12 milhões de euros (M€), para uma nova fase de obras no Hospital de Vila Nova de Gaia, integrado no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) foi aprovada pela tutela e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte (CCDR-N).

«Tivemos há dias uma extraordinária novidade sobre a primeira tranche de financiamento para a fase C para o nosso hospital de Gaia», afirmou na sexta-feira, dia 9 de abril, o Presidente da câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, referindo-se à empreitada que inclui a transferência de serviços do centro do concelho para o Monte da Virgem, designadamente obstetrícia e neonatologia.

Em causa está uma obra orçada em 42 milhões de euros, sendo que, de acordo com o anúncio publicado em Diário da República (DR) em 8 de abril de 2021, a primeira tranche ronda os 12 milhões de euros.

Quer a publicação em Diário da República, quer as informações às quais se referiu na sexta-feira o Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, apontam que esta verba permite viabilizar o lançamento do concurso para a obra.

O anúncio, inscrito na série de contratos públicos, aponta para a «empreitada de construção do serviço materno-infantil integrado na Fase C do CHVNG/E».

Já Eduardo Vítor Rodrigues disse que esta verba «foi aprovada no dia 31 [de março] pela tutela e pela CCDR-N no âmbito da programação de overbooking [dos fundos comunitários]».

Transferência de competências do Estado para o município de Vila Nova de Gaia

«E ainda o conseguimos fazer neste quadro [comunitário]. No seguinte irmos buscar o resto do dinheiro», disse o autarca que falava numa cerimónia restrita a representantes de instituições do setor social e comunicação social, na qual foi apresentado do protocolo de transferência de competências do Estado para o município de Vila Nova de Gaia.

Com a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, entre os presentes, Eduardo Vítor Rodrigues disse que «o hospital vai centralizar-se no Monte da Virgem [sendo que até aqui em Gaia, o CHVNG/E tem duas unidades], abdicando do polo II [no centro da cidade] onde está a ortopedia, a pediatria, a unidade de neonatologia».

«A concentração é muito importante por razões de eficácia e segurança. Vai liberar um espaço que é propriedade da Misericórdia de Gaia que queremos muito transformar numa unidade de cuidados continuados», referiu o autarca.

Esta face C de obras está integrada no Plano de Reabilitação Integrado do CHVNG/E.

Este plano tem três fases previstas, tendo como «principais objetivos centralizar serviços, organizar o Hospital Eduardo Santos Silva [em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto] de modo a possibilitar a ligação entre os três pavilhões principais e qualificar e redimensionar alguns serviços, nomeadamente o Serviço de Urgência», conforme descreveu em janeiro de 2020 o Ministério da Saúde em resposta enviada à Lusa.

Na fase C «será possível integrar os serviços da unidade 02 na unidade 01, concentrar os serviços de internamento num único núcleo central, sem qualquer dependência de transportes para o doente internado, bem como aumentar a capacidade instalada do bloco operatório e garantir condições de dignidade, segurança e conforto do doente internado», acrescentou a tutela.

O CHVNG/E tem várias unidades, as quais incluem uma localizada em Espinho e o Centro de Reabilitação do Norte, uma estrutura localizada em Valadares de âmbito regional.

Já em Vila Nova de Gaia existem as unidades 01 e 02, a primeira conhecida como Hospital Eduardo Santo Silva, localizada junto ao Monte da Virgem, e a segunda conhecida por antigo Hospital Distrital de Gaia, junto ao tribunal, no centro da cidade.

As obras da face C do CHVNG/E incluem a transferência, do centro de Gaia para o Monte da Virgem, de serviços como ortopedia, ginecologia/obstetrícia, pediatria, neonatologia, entre outros.

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CHVNG/E – https://www.chvng.min-saude.pt/


Reforço| Hospitalização Domiciliária

12/04/2021

CHEDV duplica capacidade da Unidade de Hospitalização Domiciliária

O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) vai duplicar a capacidade da Unidade de Hospitalização Domiciliária, com reforço da equipa e um novo veículo.

Recorde-se a instituição iniciou a sua atividade em novembro de 2018, tendo sido uma das primeiras instituições do SNS a fazê-lo. Na altura ficou definida uma capacidade de internamento simultânea de, até cinco doentes.

De acordo com o CHEDV, dois anos e meio, e mais de 400 doentes tratados por esta unidade nos respectivos domicílios, em vez do tradicional internamento hospitalar, chegou a hora de reforçar a capacidade instalada. Assim, já foi formalmente entregue a chave do segundo veículo de hospitalização domiciliária aos coordenadores da UHD do CHEDV. Com a disponibilidade deste veículo e o reforço da equipa afecta ao serviço, o CHEDV irá, a partir desta segunda-feira, duplicar a capacidade instalada, tratando desta forma mais doentes no conformo dos seus lares.

O Presidente do Conselho de Administração do CHEDV, Miguel Paiva, agradeceu aos coordenadores médico, Joana Malheiro, e de enfermagem, João Duarte, todo o empenho que tem sido demonstrado pela equipa afecta a este serviço e manifestou a confiança de que este aumento de capacidade irá contribuir de forma muito significativa para a satisfação dos utentes e suas famílias, garantindo um tratamento dos doentes num ambiente muito mais humanizado.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga – http://www.chedv.min-saude.pt/