Autor: A Enfermagem e as Leis
Artigo: Como Identificar Uma Escola Amiga da Boa Alimentação – Alimentação Saudável no Regresso às Aulas – DGS
Com o ano letivo está prestes a se iniciar, o que deve uma escola disponibilizar do ponto de vista alimentar, para a tornar exemplar? Saiba quais as sugestões do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde para identificar quando uma escola se torna amiga da saúde alimentar do seu educando.
Leia no Nutrimento o artigo completo “Como identificar uma escola amiga da boa alimentação“:
AGORA QUE O ANO LETIVO ESTÁ PRESTES A SE INICIAR, O QUE DEVE UMA ESCOLA DISPONIBILIZAR DO PONTO DE VISTA ALIMENTAR, PARA A TORNAR EXEMPLAR?
Deixamos algumas sugestões para identificar quando uma escola se torna amiga da saúde alimentar do seu educando. Ou então, em que áreas poderá fazer sugestões para a melhoria do serviço alimentar, dado que a oferta alimentar escolar é determinante no desempenho intelectual e físico das crianças, bem como na sua vida futura.
1- As EMENTAS da escola devem estar sempre afixadas, semanalmente, em locais visíveis e descrever com algum detalhe o que será servido. Em certos casos, as ementas podem até ser enviadas ou afixados em formatos digitais na internet.
2- Da DESCRIÇÃO DAS EMENTAS é possível perceber o que vai ser servido? Ou nomes como “Salada colorida” ou “Arroz à moda da tia Rosa” impedem uma fácil perceção dos alimentos a serem servidos nesse dia ?
3- A escola promove a utilização do REFEITÓRIO?
4- O REFEITÓRIO e os outros espaços dedicados à alimentação são agradáveis, confortáveis, com mobiliário adequado e decorados com temáticas do agrado dos alunos (e de preferência da autoria dos mesmos)?
5- O ESPAÇO para o número de alunos previsível parece-lhe adequado?
6- Existe algum esforço ou investimento para a REDUÇÃO DO RUÍDO no refeitório?
7- Existe alguma ESTRATÉGIA pensada ou comunicada para ao longo do ano, existir envolvimento dos alunos, dos encarregados de educação ou da comunidade, nos momentos da refeição ou em torno dos temas da alimentação saudável?
8- A escola promove atividades que permitem aAPRENDIZAGEM sobre alimentos e hábitos saudáveis como: degustação de alimentos e aprendizagem de novos sabores, hortas escolares/pedagógicas, participação em visitas de estudo a locais agrícolas e de produção de alimentos locais?
9- Existem atividades que promovem a capacitação dos estudantes para a CONFEÇÃO SAUDÁVEL de alimentos (competências básicas), de preferência, utilizando as instalações da escola ?
10- Existem algumas RECOMENDAÇÕES ou trabalho previsto com os encarregados de educação para a entrada (ou não) de determinados alimentos, provenientes do exterior, na escola ?
11- A ÁGUA POTÁVEL está disponível em todo o recinto escolar (bebedouros bem distribuídos pela escola e em bom estado, jarros de água nos bufetes, jarros de água abundantemente distribuídos ao longo das mesas do refeitório e sempre com água disponível) ?
12- A escola conhece e cumpre a legislação que proíbe oMARKETING DE ALIMENTOS E BEBIDAS dentro do recinto escolar (cartazes, livros, brinquedos associados a marcas,…) ?
13- Na eventualidade de dinamizar FESTAS DE ANIVERSÁRIO e outros eventos escolares, a escola recorre a alimentos e bebidas saudáveis (Consultar recomendações para festas de aniversário mais saudáveis) ou existem regras sobre este assunto nos regulamentos internos da escola ?
14- A escola RECOMPENSA os alunos pelo bom desempenho sem recurso a géneros alimentícios (pouco saudáveis), como por exemplo: mais tempo de intervalo, diploma, lápis, livros para colorir, autocolantes, dançar, ver um filme, jogos (puzzles,..) ?
15- Existe algum compromisso para que os Professores, Diretores, Assistentes operacionais e restantes funcionários que colaboram com a escola sejam um EXEMPLO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS ? A escola tem alguma estratégia nesse sentido? Exemplos simples como a presença de uma cesta de fruta na sala de Professores, água como bebida sobretudo na sala de aula, participação nos momentos das refeições com opções saudáveis…?
16- No caso de possuir bufete (2.º e 3.º ciclos e secundário), a escola CUMPRE COM AS ORIENTAÇÕES emanadas pela Direção-Geral da Educação (documento disponível aqui)?
Pedro Graça
Sofia Mendes de Sousa
Rui Matias Lima
Norma DGS: Projeto Saúde Oral – Experiência Piloto
Edição de Julho/Agosto da Revista Dependências
Já se encontra disponível edição de julho e agosto.
A edição dos meses de julho e agosto de 2016 da revista Dependências, uma publicação periódica de conteúdos no âmbito das toxicodependências, já está disponível para consulta online.
A nova edição da revista Dependências destaca entrevista com Catarina Marcelino, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade.
Em foco:
- Entrevista com Catarina Marcelino, Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade – “Até ao final do ano teremos uma estratégia nacional de educação para a cidadania”;
- Centro de Respostas Integradas – Porto Oriental – “Um modelo de descentralização que promove a responsabilidade partilhada”;
- Hepatite C entre os consumidores de drogas na europa: “Novo relatório do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (EMCDDA) aponta razões para esperança no tratamento da Hepatite C”.
Consulte:
Dependências – julho/agosto 2016
Veja todas as relacionadas:
Concurso de Enfermeiros do Hospital da Horta: Lista de Admitidos e Excluídos
Saiu a Lista de Admitidos e Excluídos relativa ao concurso para admissão de 13 Enfermeiros para o Hospital da Horta, na Ilha do Faial, Açores.
Veja aqui a Lista de Admitidos e Excluídos
Todas as questões deverão ser dirigidas ao Hospital da Horta.
Veja os Gostos, Comentários e Partilhas no nosso Facebook (publicação de abertura do concurso).
Veja todas as publicações deste concurso em:
Concurso de Enfermeiros da ULS da Guarda: Lista de Classificação Final
Saiu a Lista de Classificação Final relativa ao concurso de Enfermeiros da Unidade Local de Saúde da Guarda.
Veja aqui a Lista de Classificação Final
Todas as questões deverão ser colocadas à Unidade Local de Saúde da Guarda.
Veja todas as publicações deste concurso em:
Artigo: Redução do Consumo de Açúcar em Portugal: Evidência Que Justifica Ação – DGS
A elevada prevalência das doenças crónicas é um dos principais desafios na área da saúde pública. Estas doenças são atualmente e, a nível mundial, a principal causa de mortalidade, representando, no ano de 2012, 68% de todas as causas de morte.
Os hábitos alimentares inadequados são um dos quatro principais fatores de risco modificáveis para estas doenças. Em Portugal, de acordo com os dados estimados pelo estudo Global Burden of Diseases (GBD), os hábitos alimentares inadequados (19%) surgem como o fator de risco que mais contribui para o total de anos de vida saudável perdidos pela população portuguesa.
Os hábitos alimentares inadequados incluem a ingestão excessiva de açúcares simples, cujo consumo excessivo tem sido associada ao excesso de peso/obesidade e consequentemente ao risco de desenvolvimento de doenças crónicas associadas. Por outro lado, o consumo de açúcar constitui também um dos principais fatores de risco para as cáries dentárias, uma das doenças não transmissíveis mais prevalentes a nível mundial.
O Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), no âmbito da sua missão apresenta neste documento de trabalho uma revisão da evidência científica atual e apresenta um contributo inicial para uma discussão alargada sobre a necessidade, benefícios e estratégias disponíveis para a redução do consumo de açúcar em Portugal.
Saiba mais em Redução do consumo de açúcar em Portugal.
O consumo excessivo de açúcares (adicionados e/ou naturalmente presentes) tem sido associada ao excesso de cáries dentárias e peso/obesidade. O PNPAS apresenta neste documento uma revisão da evidência científica atual e apresenta um contributo inicial para uma discussão alargada sobre a necessidade, benefícios e estratégias disponíveis para a redução do consumo de açúcar em Portugal.
Consulte o documento aqui.