Indicadores de Segurança e Pediátricos do SNS – ACSS

Dando cumprimento ao disposto no Despacho nº 5739/2015, de 26 de maio, a Administração Central do Sistema da Saúde, I.P. procede, em setembro, à publicação dos indicadores de qualidade relativos à segurança e pediátricos (ano 2014 e 1º trimestre 2015), verificados nas entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Estes indicadores, baseados na codificação ICD9CM, são reportados mensalmente pelas instituições.

Como previsto no referido despacho, em julho e agosto a ACSS, I.P. publicou os indicadores relacionados com as intervenções preventivas e o volume e utilização.

O conjunto total de indicadores publicados, e previsto no referido despacho, é o seguinte:

INDICADORES DE INTERVENÇÕES PREVENTIVAS:

1. Taxa de recém-nascidos de baixo peso
2. Taxa de internamento por asma em adultos jovens
3. Taxa de internamento por asma ou DPOC em adultos
4. Taxa de internamento por diabetes descompensada
5. Taxa de internamento por complicações agudas da diabetes
6. Taxa de internamento por complicações crónicas da diabetes
7. Taxa de amputação nos membros inferiores em doentes com diabetes
8. Taxa de internamento por hipertensão arterial
9. Taxa de internamento por insuficiência cardíaca congestiva
10. Taxa de internamento por pneumonia
11. Taxa de internamento por angina

INDICADORES DE VOLUME E UTILIZAÇÃO:

12. Volume de reparações de aneurismas da aorta abdominal
13. Volume de resseções do esófago
14. Volume de resseções do pâncreas
15. Volume de endartrectomias da carótida
16. Volume de cirurgia de bypass de artérias coronárias (CABG)
17. Volume de angioplastia percutânea transluminal de artérias coronárias (PTCA)
18. Percentagem de partos por cesariana em gestações unifetais, cefálicas, a termo
19. Percentagem de primeiras cesarianas em gestações unifetais, cefálicas, a termo
20. Percentagem de partos vaginais após cesariana em gestações unifetais, cefálicas, a termo
21. Taxa de histerectomia
22. Taxa de cirurgia de bypass de artérias coronárias (CABG)
23. Taxa de angioplastia percutânea transluminal de artérias coronárias (PTCA)

INDICADORES DE SEGURANÇA:

24. Taxa de úlceras de pressão
25. Taxa de infeções da corrente sanguínea relacionada com cateter venoso central (adultos e neonatal)
26. Embolia pulmonar ou trombose venosa profunda pós-operatória
27. Sépsis pós-operatória
28. Percentagem de partos vaginais instrumentados com lacerações de 3º e 4º grau
29. Percentagem de partos vaginais não instrumentados (eutócicos) com lacerações de 3º e
4º grau

INDICADORES PEDIÁTRICOS:

30. Taxa de infeções da corrente sanguínea relacionada com cateter venoso central
31. Sépsis pós-operatória
32. Taxa de internamento por asma
33. Taxa de internamento por complicações agudas da diabetes

Os critérios de cálculo destes indicadores têm por base as orientações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e/ou da Agency for Healthcare Research and Quality (dos EUA). Alguns destes indicadores são utilizados ao nível da contratualização com as unidades prestadoras de cuidados de saúde e no acompanhamento da actividade global do SNS. O conjunto de 33 indicadores estará brevemente disponível no microsite de “Monitorização do SNS”, acessível a partir do sítio da ACSS (http://benchmarking.acss.min-saude.pt/benchmarking.aspx), sendo atualizado trimestralmente.

Aceda aqui a todos os indicadores publicados:

Indicadores de segurança e pediátricos (2014)

Indicadores de segurança e pediátricos (1.º trimestre de 2015)

Indicadores relativos às intervenções preventivas e de volume e utilização

Concurso para 27 Técnicos Superiores da ACSS: Aviso de Atas com as Listas Provisórias de Resultados da Entrevista (G6 e G7)

Médicos: Regulamentação da Tramitação do Procedimento Concursal de Habilitação ao Grau de Consultor – ACSS

Médicos: 4 Homologações de Listas de Classificação Final de Candidatos de Júris – ACSS

Norma ACSS: Regras de Prescrição e Faturação de Cuidados Respiratórios Domiciliários no Âmbito do Serviço Nacional de Saúde

Norma dirigida aos Prescritores e aos Fornecedores de Cuidados Respiratórios Domiciliários.

Circular Normativa n.º 13 ACSS de 26/08/2015
Regras de prescrição e faturação de Cuidados Respiratórios Domiciliários no âmbito do Serviço Nacional de Saúde.

Relatório ACSS: Atividade Assistencial – Junho de 2015

Os dados da atividade assistencial do Serviço Nacional de Saúde (SNS) do primeiro semestre de 2015 revelam um crescimento da atividade realizada nos cuidados de saúde primários, nomeadamente do número de utilizadores que aumentou 0,8 por cento, comparativamente com o mesmo período de 2014.

Acesso ao relatório

Conclui-se que a tendência de aumento do número de utilizadores verificada nos últimos anos continua. Durante os primeiros seis meses do ano 5,4 milhões de portugueses tiveram pelo menos uma consulta nos cuidados de saúde primários no SNS.

De janeiro a junho, realizaram-se mais de 15 milhões de consultas médicas nos cuidados de saúde primários, registando-se um crescimento das consultas diretas (presenciais e domiciliárias) de 0,3 por cento, face ao período homólogo de 2014.

Em termos de atividade hospitalar registou-se um aumento da produção realizada até junho de 2015, quando comparada com o período homólogo do ano passado, com especial destaque para a variação positiva ocorrida na atividade cirúrgica de ambulatório (+1,4 por cento) e nas consultas médicas externas (+1,2 por cento), sendo de destacar o crescimento das primeiras consultas (+2,1 por cento).

O valor global de consultas prestado pelo SNS, quer ao nível hospitalar, quer dos cuidados de saúde primários, continuou a registar uma evolução positiva tendo alcançado as 21.353.814 consultas.

Acesso ao relatório

Informação do Portal da Saúde:

No primeiro semestre de 2015, o número de consultas e cirurgias aumentou, nos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), de acordo com os dados reportados pela Administração Central do Sistema de Saúde, relativos à atividade assistencial.

Mantendo a tendência de subida, o SNS registou um valor global de 21.353.814 consultas.

Nos cuidados de saúde primários, registou-se um aumento de 0,8% dos utilizadores, face ao mesmo período do ano anterior, mantendo a tendência evidenciada nos últimos anos. Durante os primeiros seis meses do ano, 5,4 milhões de portugueses tiveram pelo menos uma consulta nos cuidados de saúde primários no SNS.

De janeiro a junho, realizaram-se mais de 15 milhões de consultas médicas nos cuidados de saúde primários, registando-se um crescimento das consultas diretas (presenciais e domiciliárias) de 0,3%, face ao período homólogo de 2014.

Em termos de atividade hospitalar, registou-se um aumento da produção realizada até junho de 2015, quando comparada com o período homólogo do ano passado, com especial destaque para a variação positiva ocorrida na atividade cirúrgica de ambulatório (1,4%) e nas consultas médicas externas (1,2%).

É ainda de destacar o crescimento de 2,1% das primeiras consultas.

Resumo da monitorização mensal da atividade assistencial no SNS | junho 2015