Infografia: Dia Mundial da Visão – 12 de outubro – DGS

Dia Mundial da Visão - 12 de outubro

Comemora-se hoje, dia 12 de outubro, o Dia Mundial da Visão. Esta data apresenta-se como a mais importante na área da Saúde da Visão, sendo uma iniciativa conjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da International Agency for the Prevention of Blindness (IAPB).

Estar atento à saúde da visão e ao seu impacto na vida de todos foi o desígnio escolhido para a celebração desta data. Esta abordagem apresenta-se como estratégica, considerando a OMS que 80% de todas as causas de deficiência visual são evitáveis ou podem ser tratáveis mediante prevenção adequada.

Os dados apresentados pela OMS referem que 36 milhões de pessoas têm cegueira, 217 milhões de pessoas têm comprometimento moderado ou grave da visão, perfazendo um total de 253 milhões de pessoas com deficiência visual.

Em Portugal, estima-se que as alterações da visão afetem cerca de metade da população e que cerca de 20% das crianças, tal como 50% dos adultos, sofrem de erros refrativos significativos.

A retinopatia diabética e a ambliopia nas crianças, são duas situações passiveis de prevenção e deteção precoce, bem como de tratamento oftalmológico e recuperação.
Neste sentido, em 2016 foi realizado um “Programa de Rastreio da Saúde Visual Infantil”, para deteção de ambliopia em crianças aos dois anos de idade (nascidos em 2014) concretizado através de um projeto-piloto que decorreu em quatro ACES e dois Centros Hospitalares da ARS Norte. Os resultados desse rastreio levaram já ao seu alargamento na Região Norte, no ano de 2017 a oito ACES e a quatro instituições hospitalares, e a 2018 a toda a região Norte, bem como à decisão, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, de alargar esta medida às restantes regiões do país a partir de 2018, sob coordenação da DGS, garantindo equidade a todas as crianças.

A adequação de medidas promotoras da Saúde da Visão, baseadas na evidência científica, está consubstanciada na Estratégia Nacional para a Saúde da Visão – ENSV 2017-2025, cujos objetivos serão concretizados através de programas, projetos ou iniciativas em desenvolvimento ou que venham a ser criados no âmbito do Ministério da Saúde e da Sociedade Civil.

Consulte aqui a Infografia alusiva ao Dia Mundial da Visão.


Informação do Portal SNS:

Data celebra-se a 12 de outubro e alerta para o impacto da visão

O Dia Mundial da Visão, assinalado a 12 de outubro, considerado a data mais importante na área da Saúde da Visão, é uma iniciativa conjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da International Agency for the Prevention of Blindness (Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira).

Estar atento à saúde da visão e ao seu impacto na vida de todos foi o desígnio escolhido para a celebração desta data. Esta abordagem apresenta-se como estratégica, considerando a OMS que 80 % de todas as causas de deficiência visual são evitáveis ou podem ser tratáveis mediante prevenção adequada.

Os dados apresentados pela OMS referem que 36 milhões de pessoas têm cegueira, 217 milhões de pessoas têm comprometimento moderado ou grave da visão, perfazendo um total de 253 milhões de pessoas com deficiência visual.

Em Portugal, estima-se que as alterações da visão afetem cerca de metade da população e que cerca de 20 % das crianças, tal como 50 % dos adultos, sofrem de erros refrativos significativos.

A retinopatia diabética e a ambliopia nas crianças, são duas situações passiveis de prevenção e deteção precoce, bem como de tratamento oftalmológico e recuperação.

Neste sentido, em 2016 foi realizado um «Programa de Rastreio da Saúde Visual Infantil», para deteção de ambliopia em crianças aos dois anos de idade (nascidos em 2014) concretizado através de um projeto-piloto que decorreu em quatro agrupamentos de centros de saúde (ACES) e dois centros hospitalares da Administração Regional de Saúde Norte.

Os resultados desse rastreio levaram já ao seu alargamento na Região Norte, no ano de 2017, a oito ACES e a quatro instituições hospitalares e, em 2018, prevê-se o alargamento a toda a região Norte, bem como à decisão do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde de alargar esta medida às restantes regiões do país a partir de 2018, sob coordenação da Direção-Geral (DGS), garantindo equidade a todas as crianças.

A adequação de medidas promotoras da Saúde da Visão, baseadas na evidência científica, está consubstanciada na Estratégia Nacional para a Saúde da Visão – ENSV 2017-2025, cujos objetivos serão concretizados através de programas, projetos ou iniciativas em desenvolvimento ou que venham a ser criados no âmbito do Ministério da Saúde e da sociedade civil.

Para saber mais, consulte:


Por ocasião do Dia Mundial da Visão, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) faz um balanço e refere que, no 1.º semestre de 2017, realizou um total de 32.333 rastreios da retinopatia diabética, tendo encaminhado precocemente para consulta 9,7 % das pessoas rastreadas.

Esta doença é a principal causa de cegueira evitável na população entre os 20 e os 64 anos. O número total de rastreios releva um aumento da capacidade de resposta em relação a 2016, ano em que no total foram rastreados 46.715 diabéticos, tendo sido atempadamente encaminhados para consulta de oftalmologia 12,5% desses utentes.

Desde fevereiro de 2016 que a ARSLVT tem implementado o Rastreio da Retinopatia Diabética. Nestes dois anos foram sujeitos a este rstreio 79.048 pessoas, parte delas em parceria com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal.

O diagnóstico e tratamento precoce através do rastreio podem evitar a diminuição acentuada da acuidade visual e a cegueira por diabetes.

O Rastreio da Retinopatia Diabética permite que a médio e a longo prazo se reduzam os custos globais do Serviço Nacional de Saúde e que se atinjam importantes ganhos de eficiência e evidentes ganhos em saúde, uma vez que custo do tratamento precoce é inferior. O rastreio também permite despistar outras alterações de fundo ocular, como opacidades, cujo diagnóstico a nível hospitalar permitirá o seguimento e tratamento dos doentes.

Para saber mais, consulte:

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo  – http://www.arslvt.min-saude.pt/

Ocorrência de situação de fraca qualidade do ar – DGS

Nos últimos dois dias ocorreram excedências ao Limiar de Informação ao público do ozono e, ainda, excedências aos valores-limite de dióxido de azoto e partículas em suspensão em algumas zonas do território do continente, levando a situações de índice de qualidade do ar médio e fraco.

Este episódio de poluição atmosférica está associado à situação meteorológica atual de grande estabilidade, a qual tem condicionado a dispersão dos poluentes atmosféricos, sendo também resultado da influência dos incêndios florestais que têm vindo a deflagrar nos últimos dias com libertação de poluentes para a atmosfera.

Atendendo a que se prevê uma persistência das condições meteorológicas, desfavoráveis à dispersão dos poluentes, nos próximos dias, com efeitos diretos na qualidade do ar e a ocorrência de eventos naturais de partículas nas regiões do Alentejo e Algarve, a Agência Portuguesa do Ambiente e a Direção-Geral da Saúde divulgam ao público o presente comunicado de persistência da situação de fraca qualidade do ar prevista para os próximos dois dias.

Estes poluentes têm efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível, crianças e idosos, cujos cuidados de saúde devem ser redobrados, devendo ser seguidas as recomendações específicas da Direção Geral de Saúde.

Para mais informação e acompanhamento da situação, consultar aqui.

Exercício “A Terra Treme” – Dia Internacional para a Redução de Catástrofes a 13 de Outubro

Exercício a Terra Treme

No próximo dia 13 de outubro assinala-se o Dia Internacional para a Redução de Catástrofes. Neste âmbito, a Autoridade Nacional de Proteção Civil promove uma iniciativa que procura alertar para o risco sísmico e a importância da adoção de comportamentos simples que podem salvar vidas.

Esta iniciativa, denominada “A Terra Treme”, é uma simulação de um sismo e tem a duração de 1 minuto, durante o qual as pessoas são convidadas a efetuar três gestos simples, mas importantes:

BAIXAR, PROTEGER E AGUARDAR

Assim como outras zonas do globo, também Portugal tem zonas suscetíveis à ocorrência de sismos. Para que estejamos todos mais preparados, devemos conhecer os 7 procedimentos essenciais a adotar antes, durante e depois de um sismo, descritas pela ANPC em http://www.aterratreme.pt/os-7-passos/ ou no folheto desdobrável, disponível na ligação: http://www.aterratreme.pt/recursos/aterratreme_folheto/.

A Direção-Geral da Saúde alia-se à iniciativa e incentiva a participação de todos os cidadãos neste exercício, dia 13 de outubro de 2017 às 10h13.

Peste em Madagáscar – DGS / OMS

No início de outubro de 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou sobre um surto de Peste em Madagáscar (bactéria Yersinia pestis). As áreas mais afetadas incluem a capital Antananarivo e Toamasina.

Caso viaje para Madagáscar, deverá marcar uma consulta de Medicina do Viajante ou com o Médico Assistente para saber como se proteger. Algumas medidas individuais de prevenção incluem a utilização de repelente de insetos para evitar a picada de pulgas.

Deverá ser também evitado o contacto com animais e indivíduos doentes ou mortos.

Saiba mais:
• Folheto da OMS sobre Peste
http://www.who.int/mediacentre/infographic/plague/en/
• Fact Sheet da OMS sobre Peste
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs267/en/
• Atualização da Situação Epidemiológica (OMS)
http://www.who.int/csr/don/en/

Manual Sobre Obesidade e Terapêutica: Dia Mundial do Combate à Obesidade – 11 de outubro – DGS

DGS lança manual sobre obesidade e terapêutica dia 11 de outubro

Para comemorar o Dia Mundial do Combate à Obesidade, assinalado a 11 de outubro, o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da Direção-Geral da Saúde (DGS) lança, pela primeira vez, um manual sobre obesidade e terapêutica.

O excesso de peso, que inclui a pré-obesidade e a obesidade, é provavelmente o principal problema de Saúde Pública em Portugal, afetando mais de 50 % da população adulta e tendo implicações sérias no aparecimento e curso de diferentes patologias como a diabetes, as doenças cérebro- cardiovasculares, a patologia osteoarticular e a generalidade dos cancros. Doenças, que no seu todo, representam a principal despesa em saúde do estado português e o principal encargo do Serviço Nacional de Saúde.

Apesar desta situação considerada grave, a abordagem terapêutica à obesidade é marcada por um forte insucesso e está organizada ao longo do país das mais diversas formas, sem ter sido discutido ainda a nível nacional uma estratégia de base, minimamente consensual.

«Assim, a este nível, será importante e de forma recorrente, tentar consensualizar sobre as melhores estratégias terapêuticas nutricionais à luz da mais recente evidência científica», considera Pedro Graça, diretor do PNPAS, reforçando que este manual pretende ser um contributo do Programa e da DGS nessa direção.

Neste manual, pretende-se apresentar o cenário epidemiológico da obesidade em Portugal, refletir sobre os melhores indicadores a utilizar para o seu diagnóstico, bem como apresentar algumas orientações para o tratamento desta patologia, em particular no que diz respeito à terapêutica nutricional. Por fim apresenta-se ainda a abordagem do Serviço Nacional de Saúde ao tratamento do excesso de peso.

Para saber mais, consulte:

Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017 – DGS

Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017

Este documento faz um ponto de situação sobre a Saúde Mental em Portugal em 2016.
Dele constam um sumário das atividades feitas em 2016, uma previsão do que está a ser realizado em 2017/2018 e o que se prevê fazer até 2020.

Principais conclusões

  • Criar Equipas Comunitárias de Saúde Mental em todos
    os Serviços Locais;
  • Articulação com os Cuidados de Saúde Primários;
  • Criar Unidades de Internamento para adultos em todos
    os hospitais gerais com serviços de saúde mental;
  • Apoiar a formação de mais Psiquiatras da Infância e Adolescência e da existência de outros profissionais com quem trabalhem em equipa: enfermeiros, psicólogos clínicos, assistentes sociais;
  • Aumentar a integração em programas de reabilitação
    psicossocial de doentes mentais graves (adultos e
    crianças/adolescentes);
  • Apoiar e reforçar a implementação da rede de cuidados
    continuados de Saúde Mental;
  • O modelo de gestão dos serviços de saúde mental deve ser revisitado.

O que se quer atingir em 2020?

  • Aumentar em 25% o registo das perturbações mentais
    nos Cuidados de Saúde Primários;
  • Inverter a tendência da prescrição de medicamentos para o tratamento de ansiedade na população através da sua estabilização;
  • Apoiar a criação de 1500 lugares para adulto e 500 para crianças/adolescentes em Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental;
  • Aumentar em 30% o número de ações no âmbito dos programas de promoção da saúde mental e de prevenção das doenças mentais, desenvolvidos pelo Plano Nacional de Saúde Mental.

Consulte aqui o Relatório 2017 do Programa Nacional para a Saúde Mental

 


Informação do Portal SNS:

Número de suicídios estabiliza em cerca de mil casos/ano

O número de suicídios em Portugal mantém-se estável, situando-se em cerca de mil casos por ano, sublinhou o Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, por ocasião da apresentação do Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017, que decorreu no Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, a 10 de outubro, data em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental.

Para o responsável, este é um dos indicadores mais relevantes do novo relatório sobre a situação da saúde mental em Portugal referente a 2016.

«O suicídio estabilizou. Em cada 100 mil habitantes mantém-se a probabilidade de dez se suicidarem», referiu Francisco George, na cerimónia que assinalou o Dia Mundial da Saúde Mental.

O número de suicídios é mais significativo no Alentejo e a taxa de mortalidade por suicídio tem maior incidência na faixa etária igual ou superior a 65 anos.

Segundo o Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017, o suicídio verifica-se sobretudo em pessoas com doenças mentais graves, na sua maioria tratáveis, e integra o grupo de mortes potencialmente evitáveis.

Quanto ao consumo de psicofármacos em Portugal, o Diretor-Geral da Saúde notou que houve uma descida nos ansiolíticos (para a ansiedade), uma estabilização dos fármacos para as psicoses e um aumento do consumo de antidepressivos.

Os portugueses compraram cerca de 20 milhões de embalagens de psicofármacos no ano passado, o que corresponde a um gasto de 216 milhões de euros.

Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017

O documento faz um ponto de situação sobre a Saúde Mental em Portugal em 2016. Dele constam um sumário das atividades realizadas em 2016, uma previsão do que está a ser realizado em 2017/2018 e o que se prevê fazer até 2020.

Principais conclusões

  • Criar Equipas Comunitárias de Saúde Mental em todos os serviços locais;
  • Articulação com os cuidados de saúde primários;
  • Criar unidades de internamento para adultos em todos os hospitais gerais com serviços de saúde mental;
  • Apoiar a formação de mais psiquiatras da infância e adolescência e a existência de outros profissionais com quem trabalhem em equipa:
    • Enfermeiros;
    • Psicólogos clínicos;
    • Assistentes sociais.
  • Aumentar a integração em programas de reabilitação psicossocial de doentes mentais graves (adultos e crianças/adolescentes);
  • Apoiar e reforçar a implementação da Rede de Cuidados Continuados de Saúde Mental;
  • Revisitar o modelo de gestão dos serviços de saúde mental .

O que se quer atingir em 2020?

  • Aumentar em 25 % o registo das perturbações mentais nos cuidados de saúde primários;
  • Inverter a tendência da prescrição de medicamentos para o tratamento da ansiedade, na população, através da sua estabilização;
  • Apoiar a criação de 1.500 lugares para adulto e 500 para crianças/adolescentes em Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental;
  • Aumentar em 30 % o número de ações no âmbito dos programas de promoção da saúde mental e de prevenção das doenças mentais, desenvolvidos pelo Plano Nacional de Saúde Mental.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde >  Relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental 2017