Nomeação da diretora para a área da Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos – DGS

Veja também: Nomeação de elementos para coadjuvarem a Diretora do Programa Prioritário para a Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobiano (PPCIRA)


«Despacho n.º 8380/2017

O Despacho n.º 6401/2016, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, de 11 de maio, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 94, de 16 de maio, determinou o desenvolvimento, pela Direção-Geral da Saúde e no âmbito do Plano Nacional de Saúde, de programas prioritários em 11 áreas.

De acordo com o referido despacho, a nomeação dos Diretores das áreas é feita pelo Diretor-Geral da Saúde, obtida a concordância do membro do Governo responsável pela área da Saúde, sendo o mesmo procedimento aplicável para a designação dos profissionais de saúde que coadjuvam os Diretores.

Assim, no cumprimento dos n.os 2 e 3 do Despacho n.º 6401/2016, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, de 11 de maio, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 94, de 16 de maio, e obtida a concordância do membro do Governo responsável pela área da Saúde, determino:

1 – É nomeada Diretora para a área da Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos a Dr.ª Maria do Rosário Rodrigues, Diretora do Serviço de Medicina Interna do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, Entidade Pública Empresarial (IPOPFG, E. P. E.), a quem cabe especialmente:

a) Desenvolver a estratégia de prevenção e controlo das infeções associadas aos cuidados de saúde, bem como a resistência das bactérias aos antibióticos;

b) Promover os mecanismos de notificação das infeções associadas aos cuidados de saúde, nos termos definidos pela Comissão Europeia e em articulação com o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica;

c) Promover a criação de estratégias multissetoriais de prevenção e controlo, não só das infeções associadas aos cuidados de saúde mas, também, no que se refere à resistência das bactérias aos antibióticos.

2 – A Diretora acima referida é nomeada por um período de três anos, renovável, mediante a apresentação de relatório de atividades e programa de ação para novo mandato, a submeter até 60 dias antes do respetivo termo.

3 – O presente despacho produz efeitos à data da sua assinatura.

4 de setembro de 2017. – O Diretor-Geral da Saúde, Francisco George.»

Campanha de Divulgação do Programa Nacional de Vacinação dia 25 em Lisboa

Campanha de divulgação do Programa Nacional de Vacinação

A Direção-Geral da Saúde e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares organizam na próxima segunda-feira, dia 25 de setembro, pelas 10h00, uma sessão de apresentação da campanha de divulgação do Programa Nacional de Vacinação. Esta sessão especialmente dirigida a pais, encarregados de educação, professores e alunos, terá lugar no  auditório da Escola Básica 2/3 Patrício Prazeres, sede do Agrupamento de Escolas Patrício Prazeres, em Lisboa.

Manual: Nutrição e Doença de Alzheimer – DGS

Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer – 21 de setembro

Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer - 21 de setembro

O Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer é celebrado anualmente a 21 de setembro. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência. Um estilo de vida saudável, e em particular um bom estado nutricional ao longo do ciclo de vida, podem ter um importante papel na prevenção e progressão da Doença de Alzheimer.

Neste dia recordamos o manual “Nutrição e Doença de Alzheimer” lançado pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde. Este documento, destinado a prestadores de cuidados de pessoas com doença de Alzheimer, fornece indicações práticas sobre como ultrapassar os principais e mais frequentes problemas alimentares nesta doença, abordando, ainda, a informação científica disponível sobre o papel protetor dos nutrientes e de alguns alimentos e padrões alimentares (com destaque para a Dieta Mediterrânea) na evolução desta doença.

Pode consultar e descarregar o manual aqui.


A Atividade física e a Doença de Alzheimer

A Atividade física e a Doença de Alzheimer

Sabia que a atividade física tem um efeito benéfico para a capacidade cognitiva dos doentes com Alzheimer?

A prática regular de atividade física moderada melhora a qualidade de vida e mantém a performance funcional, para além de ter um impacto positivo na melhoria do humor e um efeito protetor contra a depressão. Adicionalmente, a prática regular de atividade física mantém o volume da massa cinzenta no cérebro, melhora a sua oxigenação e reduz o declínio da capacidade cognitiva.

Relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 2017: Programas de rastreio oncológico aumentam

Programas de rastreio oncológico aumentam

Em 2016, os programas de rastreio oncológico evoluíram significativamente, com expansão da cobertura geográfica, aumento do número de utentes rastreados e melhoria significativa das taxas de adesão (+5%). Durante o último ano, na região Norte, atingiu-se a cobertura geográfica de 100% no rastreio do cancro da mama, ficando o programa completo como nas regiões Centro, Alentejo e Algarve. Na região de Lisboa e Vale do Tejo, está previsto o seu alargamento em 2018. O programa de rastreio do cancro do colo do útero ficou também concluído na região Norte, juntando-se às regiões Centro, Alentejo e Algarve. Em 2017, será iniciado este rastreio na região de Lisboa e Vale do Tejo, estando prevista a sua implementação total durante o ano de 2018.

No rastreio do cancro do cólon e reto estão em desenvolvimento programas piloto disseminados nacionalmente, de destacar o projeto piloto iniciado na Região Norte em dois ACES, no final do ano de 2016, e que será alargado, durante os anos de 2017/2018, e os dois projetos pilotos que estão a ser implementados nas regiões do Algarve, no ACES Central, e em Lisboa e Vale do Tejo em quatro ACES, três da Península de Setúbal e o ACES Lisboa Norte. Estes projetos juntam-se aos rastreios já implementados na região Centro, em quatro ACES, e na região do Alentejo, no ACES Central. Desta forma, teremos, em 2017, e pela primeira vez, o rastreio do cancro do cólon e reto implementado em todas as regiões do país.

Importa destacar que, de acordo com o relatório da OCDE, Health at a Glance 2016, Portugal apresentava em 2014 uma taxa de 70, 7% de mulheres rastreadas para o cancro do colo do útero quando a média europeia foi de 63%. Já no rastreio do cancro da mama, em 2013, Portugal foi o país da europa com maior taxa de rastreio, com 84,2% das mulheres rastreadas, bem acima da média europeia que foi de 62,8%. De referir ainda que, no mesmo período, a taxa de sobrevida do cancro do colo do útero a cinco anos foi de 64,5%, em linha com a média europeia, e a taxa de sobrevida a cinco anos no cancro da mama foi de 87,9%, quatro pontos percentuais acima da média europeia.

Ainda no âmbito dos programas de rastreio oncológicos salienta-se o desenvolvimento de uma solução informática nacional única para os rastreios, que já se encontra em fase de implementação, e a uniformização técnica dos programas de rastreio nas várias regiões, que será objeto de um Despacho do Ministério da Saúde, que será publicado ainda este mês de setembro, e que permitirá aumentar a equidade no acesso a nível nacional.

Para mais informações consulte o Relatório do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 2017

Comunicado DGS: Identificação de espécie de mosquito na região Norte do País

Identificação de nova espécie de mosquito na região Norte do País

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Identificação de espécie de mosquito na região Norte do País.


Informação do Portal SNS:

Nova espécie encontrada não apresenta risco para a saúde

O Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, e o Presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, Fernando Almeida, emitiram um comunicado conjunto, no dia 20 de setembro, sobre a identificação de espécie de mosquito na região Norte do país, no qual declaram que:

  1. À semelhança do verificado em vários países da Europa, foi agora identificada, pela primeira vez, em Portugal, na região Norte, a espécie de mosquito Aedes albopictus;
  2. A condução dos trabalhos de monitorização e de avaliação da situação é da competência dos serviços de Saúde Pública de nível regional e local, da região Norte, em articulação com as instituições centrais envolvidas e previstas no plano de contingência;
  3. A mobilização de recursos adicionais e o reforço das iniciativas desenvolvidas no quadro da Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE) conta com o apoio do Instituto de Higiene e Medicina Tropical e de outras agências científicas, para além dos especialistas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge;
  4. Até ao momento, não há indícios de risco acrescido para a saúde da população.

O Diretor-Geral da Saúde e o Presidente do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge continuarão a informar a população da evolução e das medidas tomadas, acrescenta o comunicado.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge – Notícias

DGS > Comunicado

Hepatite A – Atualização a 17 de setembro 2017

Hepatite A - Atualização a 17 de setembro 2017

Boletim Epidemiológico atualizado da atividade epidémica da Hepatite A em Portugal.

DGS divulga novo balanço com 471 casos confirmados

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu novo balanço, no qual revela que Portugal tem, desde o início do ano, 493 casos notificados de Hepatite A, num total de 471 confirmados desde o início do ano.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico da atividade epidémica da Hepatite A em Portugal, que começou no início do ano e afeta outros países europeus, atingiu sobretudo homens (87%) e em mais de metade dos casos (52%) o contágio deu-se por contacto sexual.

A maior parte dos casos notificados (70%) está concentrada na Região de Lisboa e Vale do Tejo.

Há um mês, Portugal tinha 435 casos confirmados de hepatite A, num total de 454 notificados desde o início deste ano.

Reforço da vacinação e recomendações

A Direção-Geral da Saúde, tendo em conta o surto de hepatite A, promoveu o reforço da vacinação antes dos grandes festivais de verão e aconselha a adoção de medidas de prevenção durante estes eventos e, após, a vigilância de sintomas compatíveis com os da hepatite A.

A hepatite A é, geralmente, benigna e a letalidade é inferior 0,6% dos casos. A gravidade da doença aumenta com a idade, a infeção não se torna crónica e dá imunidade para o resto da vida.

A investigação epidemiológica e laboratorial dos casos prossegue e a informação será atualizada em conformidade.

Para saber mais, consulte:

DGS > Hepatite A – Atualização a 17 de setembro de 2017

Relatório de 2017 do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias: Portugal com descida assinalável na mortalidade por Asma e DPOC

Portugal com descida assinalável na mortalidade por Asma e DPOC

As taxas de mortalidade por doença respiratória (excluindo o cancro do pulmão e a tuberculose) evidenciam uma redução da mortalidade prematura, sendo o aumento no número absoluto de mortes decorrente da mortalidade acima dos 65 anos, de acordo com o Relatório de 2017 do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias hoje apresentado em Faro.

Portugal integra, de acordo com o último relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o grupo dos países com menor mortalidade por Asma e DPOC. Analisando a mortalidade padronizada por Asma demonstra-se que esta mortalidade ocorre, sobretudo, nas faixas etárias acima dos 65 anos com valores, em 2015, de 4 por 100.000 habitantes, sendo a taxa de mortalidade padronizada abaixo de 65 anos de 0,1 por 100.000 habitantes.

Rede de espirometrias nos Cuidados de Saúde Primários
Uma vez que o diagnóstico precoce e a adoção de estilos de vida saudáveis, designadamente a cessação tabágica, aumentam a possibilidade de retardar a progressão destas doenças e sendo uma prioridade do XXI Governo Constitucional a dotação, do Serviço Nacional de Saúde, de capacidade para melhorar a resposta às necessidades dos cidadãos, simplificando e aumentando a acessibilidade, foi desenvolvido um projeto-piloto com o objetivo de implementar uma rede de espirometrias nos Cuidados de Saúde Primários.

A espirometria é o exame disponível indicado para a confirmação do diagnóstico de DPOC e permite, ainda, avaliar a gravidade da doença e orientar a adequada prescrição medica, o que se traduz numa redução de consultas, numa diminuição das necessidades de internamento hospitalar, em menor absentismo laboral e em melhor qualidade de vida do doente.

O projeto piloto teve início em outubro de 2016 na Administração Regional do Alentejo (ARS) e em dezembro de 2016 na Administração Regional do Algarve (ARS), sendo que os resultados até agora existentes representam um enorme avanço na acessibilidade à espirometria de uma forma internalizada.

Tendo presente o número de espirometrias realizadas até julho de 2017, estima-se que, face ao ano anterior, em 2017 sejam realizadas mais 712 espirometrias na ARS Alentejo e 3168 espirometrias na ARS Algarve, representando um aumento da acessibilidade de 647% e 5462% respetivamente.

Este aumento da capacidade para diagnosticar a DPOC irá condicionar ganhos significativos em saúde, decorrentes da possibilidade de diagnosticar e tratar os doentes numa fase mais precoce da doença.

Para mais informações consulte o Relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias – 2017.