Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco – DGS

Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco

O Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco, agora lançado pela Direção-Geral da Saúde, surge como uma oportunidade de abordar as questões relativas à gravidez de forma abrangente, desde a pré-conceção ao puerpério.

Num único manual, atualizado e de fácil consulta, são incluídas recomendações e intervenções adequadas na pré-conceção, na gravidez e no puerpério. Este Programa  têm como principais objetivos:

. Disponibilizar informação atualizada, congregar documentos e informação produzida nos últimos anos nesta área, quer a nível nacional, quer internacional;
. Facultar um instrumento atualizado, prático e de fácil consulta nas intervenções diárias dos profissionais que vigiam mulheres ao longo do seu ciclo reprodutivo;
. Alargar o conceito de vigilância pré-natal para que seja inclusivo (quando for esse o caso) do Pai, ou de outras pessoas, bem como da diversidade sociocultural e das pessoas com necessidades especiais;
. Reconhecer a importância da educação para a saúde e dos fatores psico-socio-culturais como determinantes da saúde.

Os cuidados centram-se nas necessidades de cada mulher, par, família, que devem ser considerados parceiros nas decisões e intervenções necessárias para a vigilância da gravidez. Da mesma forma, o conceito de vigilância pré-natal é alargado de modo a que seja inclusivo, abrangendo (quando for esse o caso) o pai, ou outras pessoas significativas, bem como a diversidade sociocultural e as pessoas com necessidades especiais.

O Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco parte do conceito de gravidez como uma oportunidade para promover um futuro mais saudável da população desde o início do ciclo de vida. Nesse sentido dá igualmente enfase à avaliação do bem-estar emocional da mulher, da criança e da família. Além dos temas usuais quando se fala em gravidez, como preparação para o parto, parentalidade e aleitamento materno, neste Programa são abordados temas como alimentação, atividade física, saúde oral, sexualidade durante a gravidez, tabagismo, álcool e substâncias psicoativas e segurança rodoviária, entre outros.

Para mais informações consulte aqui o Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco.

Discussão Pública da Norma DGS: Rastreio e Tratamento da Surdez com Implantes Cocleares em Idade Pediátrica

Norma dirigida aos Médicos do Sistema de Saúde.

Norma nº 018/2015 DGS de 1/12/2015 (em discussão pública)
Rastreio e Tratamento da Surdez com Implantes Cocleares em Idade Pediátrica

Gripe: Perguntas Mais Frequentes – DGS / INSA

A gripe é, habitualmente, uma doença de curta duração (até 3 a 4 dias) com sintomas de intensidade ligeira ou moderada, evolução benigna e recupera­ção completa em uma ou duas semanas. Numa altura em que Portugal atravessa o habitual período sazonal desta doença, o Instituto Ricardo Jorge deixa-lhe algumas das perguntas e respostas mais frequentes sobre a gripe.

O que é a gripe?
A gripe é uma doença aguda viral. Afeta predominantemente as vias respiratórias.

Quais os sintomas/sinais da gripe?
No adulto, a gripe manifesta¬-se por início súbito de mal-estar, febre alta, dores musculares e articulares, dores de cabeça e tosse seca. Pode também ocorrer inflamação dos olhos.

Nas crianças, os sintomas dependem da idade. Nos bebés, a febre e prostração são as manifestações mais comuns. Os sintomas gastrintestinais (náuseas, vómitos, diarreia) e respiratórios (laringite, bronquiolite) são frequentes. A otite média pode ser uma complicação frequente no grupo etário até aos 3 anos. Na criança maior os sintomas são semelhantes aos do adulto.

Como se transmite a gripe?
O vírus é transmitido através de partículas de saliva de uma pessoa infetada, expelidas sobretudo através da tosse e dos espirros, mas também por contacto direto, por exemplo, através das mãos.

Qual a gravidade da gripe?
A gripe é, habitualmente, uma doença de curta duração (até 3 a 4 dias) com sintomas de intensidade ligeira ou moderada, evolução benigna e recuperação completa em 1 ou 2 semanas.

Nas pessoas idosas e nos doentes crónicos a recuperação pode ser mais longa e o risco de complicações é também maior, nomeadamente, pneumonia e/ou descompensação da doença de base (asma, diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal).

Qual o período de incubação?
O período de incubação (tempo que decorre entre o momento em que uma pessoa é infetada e o aparecimento dos primeiros sintomas) é, geralmente, de 2 dias, mas pode variar entre 1 e 5 dias.

Qual o período em que uma pessoa infetada pode contagiar outras?
O período de contágio começa 1 a 2 dias antes do início dos sintomas e vai até 7 dias depois; nas crianças pode ser maior.

Se estiver com gripe, o que devo fazer?

  • Fique em casa, em repouso;
  • Não se agasalhe demasiado;
  • Meça a temperatura ao longo do dia;
  • Se tiver febre pode tomar paracetamol (mesmo as crianças). Não dê ácido acetilsalicílico às crianças;
  • Se está grávida ou amamenta não tome medicamentos sem falar com o seu médico;
  • Utilize soro fisiológico para a obstrução nasal;
  • Não tome antibióticos sem recomendação médica. Não atuam nas infeções virais, não melhoram os sintomas nem aceleram a cura;
  • Beba muitos líquidos: água e sumos de fruta;
  • Se viver sozinho, especialmente se for idoso, deve pedir a alguém que lhe telefone regularmente para saber como está.

Em que altura do ano é que surge a gripe?
A gripe ocorre, geralmente, entre Novembro e Março, no hemisfério Norte, e entre Abril e Setembro, no hemisfério Sul (meses frios locais), pelo que é designada por sazonal (relacionada com a estação do ano).

Só há gripe quando chove e está frio?
Não. Mesmo durante os Invernos mais amenos, menos frios e menos chuvosos, pode haver gripe.

O que é uma epidemia de gripe?
É a ocorrência de casos de gripe em número superior ao esperado numa determinada comunidade ou região.

A gripe e a constipação são a mesma doença?
Não. Os vírus que as causam são diferentes e, ao contrário da gripe, os sintomas/sinais da constipação são limitados às vias respiratórias superiores: nariz entupido, espirros, olhos húmidos, irritação da garganta e dor de cabeça. Raramente ocorre febre alta ou dores no corpo. Os sintomas e sinais da constipação surgem de forma gradual.

Como se diagnostica a gripe?
O diagnóstico é essencialmente clínico, através da identificação dos sintomas e sinais.

Como se evita a gripe?
A gripe pode ser evitada através da vacinação anual. Evitar o contacto com pessoas com a doença e lavar frequentemente as mãos ajudam a diminuir a probabilidade de contágio.

A vacina contra a gripe funciona?
Sim. A vacinação reduz muito o risco de contrair a infeção e se a pessoa vacinada for infetada terá uma doença mais ligeira.

Fonte: Direção-Geral da Saúde / Microsite da Gripe

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Manual de Contagem de Hidratos de Carbono na Diabetes Mellitus – DGS

Manual de Contagem de Hidratos de Carbono na Diabetes Mellitus

Dirigido a profissionais de saúde, foi editado pela Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN) o “Manual de Contagem de Hidratos de Carbono na Diabetes Mellitus”.

Este manual conta com o apoio de dois programas prioritários da Direção-Geral da Saúde – O Programa Nacional para a Diabetes e Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.

Para saber mais consulte aqui o “Manual de Contagem de Hidratos de Carbono na Diabetes Mellitus”.

Manual: Alimentação e Acolhimento de Populações Refugiadas em Risco – DGS

Alimentação e acolhimento de populações refugiadas em risco

A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), lança um manual com linhas de orientação para a receção a refugiados intitulado “Acolhimento de refugiados: Alimentação e necessidades nutricionais em situações de emergência”.

Trata-se de um documento inovador a nível nacional, utilizando a evidência científica mais recente proveniente de organismos internacionais e útil para quem ajuda, tanto em Portugal e a nível Europeu, no acolhimento a refugiados.

A partir da cultura alimentar portuguesa e dos produtos alimentares existentes no nosso país, este manual pretende ser uma referência para a intervenção nutricional e alimentar aos refugiados que chegam a Portugal. Destina-se a todos que prestam apoio, quer a nível individual quer a nível institucional.

O manual encontra-se disponível online, de forma totalmente gratuita, para leitura ou descarregamento no blogue do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável em: http://nutrimento.pt/.

Veja aqui o Manual “Acolhimento de refugiados: Alimentação e necessidades nutricionais em situações de emergência”

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A Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) lançam um manual com linhas de orientação para a receção a refugiados intitulado – “Acolhimento de refugiados: alimentação e necessidades nutricionais em situações de emergência”.

Trata-se de um documento inovador a nível nacional, utilizando a evidência científica mais recente proveniente de organismos internacionais e útil para quem ajuda, tanto em Portugal e a nível Europeu, no acolhimento a refugiados.

A sua inovação relaciona-se também com o fato de ser construído tendo em conta os produtos alimentares existentes em Portugal e a nossa cultura alimentar mediterrânica. Pretende-se estabelecer um referencial para a intervenção nutricional e alimentar aos refugiados que chegam a Portugal produzido por uma equipa multidisciplinar que ao longo de meses integrou nutricionistas, dietistas, médicos, veterinários, psicólogos e especialistas em relações internacionais

Destina-se a todos que prestam apoio, quer a nível individual quer a nível institucional.

O manual está organizado em 3 partes. Inicia-se com a avaliação do estado nutricional da população a receber, depois apresentam-se estratégias para o desenho da intervenção nutricional e alimentar e, na parte final, aborda-se o tema da higiene e segurança dos alimentos. Esta última parte pretende ser particularmente útil para as instituições que podem receber muitas pessoas e onde a confeção de refeições necessita de obedecer a critérios exigentes de higio-sanidade.

O manual utiliza o lema de que refeições culturalmente adaptadas a grupos de refugiados podem conviver com a boa qualidade nutricional e com os gostos e preferências das populações de origem, que, de resto, não se afastam muito da matriz mediterrânica comum.

Ao longo do manual disponibilizam-se diversos quadros e outras ferramentas pedagógicas em anexos que facilitam a compreensão de toda a informação, tanto para profissionais da área como para as famílias de acolhimento.

Apresenta ainda algumas considerações relacionadas com os cuidados básicos na área da psicologia destinados às equipas que estão no terreno a prestar apoio alimentar.

O manual encontra-se disponível on-line, de forma totalmente gratuita, para leitura ou descarregamento aqui. 

Veja também:

Alteração ao Modelo de Título de Viagem para os Cidadãos Estrangeiros Residentes em Portugal na Qualidade de Refugiados

Refugiados: Manual de Acolhimento no Acesso ao Sistema Nacional de Saúde de Cidadãos Estrangeiros

Modelo de Título de Viagem para os Cidadãos Estrangeiros Residentes em Portugal na Qualidade de Refugiados

Resumo das Sextas Reuniões das Comissões da Qualidade e Segurança – DGS

Departamento da Qualidade na Saúde

Realizaram-se nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro, as sextas reuniões das Comissões da Qualidade e Segurança dos estabelecimentos hospitalares e agrupamentos de centros de saúde, com a presença das respetivas Direções Clínicas e Executivas, dos Presidentes das Comissões da Qualidade e Segurança e com os elementos dos Conselhos Diretivos das Administrações Regionais de Saúde responsáveis pela implementação da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde 2015-2020.

Os temas abordados foram o ponto de situação sobre a implementação dos projetos prioritários da Qualidade e Segurança e as áreas prioritárias para 2016, bem como a apresentação das propostas de relatório de atividades de 2015 e de plano de ação para 2016.

Consulte aqui o documento

Veja também:

Comissões da Qualidade e Segurança – DGS

Norma DGS: Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais

Indicadores de Segurança e Pediátricos do SNS – ACSS

Relatório Segurança dos Doentes – Avaliação da Cultura nos Hospitais – DGS

Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2015-2020

Enfermagem Mostra a Maior Adesão em Cultura de Segurança do Doente

Orientação DGS: Terapêutica e Quimioprofilaxia da Gripe Sazonal – Época Gripal 2014 / 2015

Orientação dirigida aos Médicos do Sistema Nacional de Saúde.

Orientação nº 007/2015 DGS de 26/01/2015 atualizada a 03/12/2015
Terapêutica e quimioprofilaxia da gripe sazonal, época gripal 2014/2015

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