III Estudo Epidemiológico Nacional das Doenças Orais – DGS

III Estudo Epidemiológico Nacional das Doenças Orais

A Direção-Geral da Saúde apresenta o terceiro Estudo Epidemiológico Nacional das Doenças Orais que, pela primeira vez, demonstra resultados sobre o estado da saúde oral dos portugueses com 18 anos, entre os 35-44 anos e os 65-74 anos de idade.

No âmbito deste estudo, desenvolvido em parceria pelo Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral e a Ordem dos Médicos Dentistas, foi examinada e inquirida uma amostra representativa e estratificada da população portuguesa nos grupos etários sugeridos pela organização Mundial da Saúde, ou seja, aos 6, 12, 18, 35-44 e 65-74 anos, por região de saúde, utilizando os critérios ICDAS no estudo da cárie dentária e os métodos habituais no estudo da doença periodontal e fluorose.

Os conhecimentos e comportamentos relacionados com a saúde oral da população estudada foram avaliados através da aplicação de um questionário específico para cada grupo etário submetido ao rastreio.

Para mais informações consulte a apresentação efetuada sobre o III Estudo Epidemiológico Nacional das Doenças Orais.

Veja aqui o III Estudo Epidemiológico Nacional das Doenças Orais

Manual de “Capitações de Géneros Alimentícios para Refeições em Meio Escolar: Fundamentos, Consensos e Reflexões” – DGS

Novo manual “Capitações de Géneros Alimentícios para Refeições em Meio Escolar”

A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável participou na elaboração do Manual de “Capitações de Géneros Alimentícios para Refeições em Meio Escolar: Fundamentos, Consensos e Reflexões”, ontem lançado em parceria com a Associação Portuguesa dos Nutricionistas e a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.

Este manual pretende auxiliar os técnicos na gestão da refeição do almoço nos refeitórios escolares, através da apresentação de uma Lista de Capitações de géneros alimentícios, adequada aos diferentes grupos etários estabelecidos.

Em Portugal, a oferta alimentar em meio escolar inclui diferentes programas em vigor, englobando normas e instruções sobre alimentação saudável para os refeitórios escolares. O cálculo da capitação de um género alimentício constitui a base para, entre outros pressupostos, atender à satisfação das necessidades energéticas e nutricionais e ao estudo da relação entre alimentação e bem-estar, devendo por isso resultar dos conhecimentos científicos a serem convertidos em políticas e estratégias de âmbito nacional e local.

A determinação de capitações padronizadas e ajustadas às recomendações alimentares nacionais tem-se mostrado um desafio em contexto de alimentação coletiva. Além do ponto de vista nutricional, que valoriza a variedade, o equilíbrio e a adequação, a alimentação envolve aspectos como a comensalidade e uma produção e consumo sustentável, questões que reforçam a importância deste tema.

É objetivo do presente documento apresentar uma Lista de Capitações de géneros alimentícios (LCga) para a refeição escolar almoço, adequada aos diferentes grupos etários estabelecidos, com base no conhecimento cientifico atual.

Além da metodologia inerente à determinação das capitações, este manual possui um glossário que poderá ajudar o utilizador na compreensão de conceitos intrínsecos a este tema.

Para mais informações consulte o Manual de “Capitações de Géneros Alimentícios para Refeições em Meio Escolar”.

Veja aqui o documento

Esclarecimento acerca da Prescrição Eletrónica de Cuidados Respiratórios Domiciliários – DGS

Esclarecimento dirigido aos Médicos do Serviço Nacional de Saúde.

Informação nº 009/2015 DGS de 26/11/2015
Esclarecimento acerca da Prescrição Eletrónica de Cuidados Respiratórios Domiciliários

Veja também:

Norma ACSS: Regras de Prescrição e Faturação de Cuidados Respiratórios Domiciliários no Âmbito do Serviço Nacional de Saúde

Informação DGS: Esclarecimento acerca da Prescrição Eletrónica de Cuidados Respiratórios Domiciliários

Processo de Desmaterialização da Prescrição, Dispensa e Conferência de Cuidados Respiratórios Domiciliários

Relatório de Análise das Práticas Nacionais de Prescrição Eletrónica de Cuidados Respiratórios Domiciliários 2014

Regime de Prescrição e Faturação de Cuidados Respiratórios Domiciliários

Contratos Públicos de Aprovisionamento Para os Cuidados Técnicos Respiratórios Domiciliários

Inscrição Gratuita: Conferência “Os Caminhos da Inovação. Envelhecimento Saudável” – DGS

Informação para Conhecimento de todos os Estabelecimentos de Saúde. E profissionais de saúde.

«O Encontro de Boas Práticas em Saúde e a Conferência têm como destinatários: Dirigentes da área da Saúde, Médicos, Enfermeiros, Técnicos e outros Profissionais da área da Saúde, Administradores Hospitalares, Docentes Universitários com interesses na área da Saúde, Investigadores, Estudantes de licenciatura e pós-graduação em Ciências da Saúde, Representantes da Indústria Farmacêutica e das Tecnologias da Saúde, Dirigentes e profissionais de IPSS e outras Instituições sociais com atividade na saúde, Dirigentes e profissionais de Instituições públicas ou privadas com parcerias com a saúde, Associações de doentes e Cidadãos interessados, bem como profissionais de outras Instituições, com parcerias com a saúde, Associações de doentes e Cidadãos interessados.

A inscrição no Encontro e na Conferência são gratuitas. Caso pretenda inscrever-se deverá
efetuar o registo através do website http://apdh.xyz/inscricao/ .»

Informação no 008/2015 DGS de 26/11/2015
Encontro da 9.ª edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde®.
Conferência “Os Caminhos da Inovação. Envelhecimento Saudável”.

Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais – DGS

De acordo com o Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2015-2020 (Despacho n.º 1400-A/2015, de 10 de fevereiro), as instituições hospitalares devem realizar a avaliação da cultura de segurança do doente, de 2 em 2 anos. Assim, disponibiliza-se para a avaliação a decorrer em 2016:

  1. Norma nº 025/2013, Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais atualizada a 19/11/2015
  2. Inscrição das instituições hospitalares

 

Veja também:

Norma DGS: Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais

Relatório Segurança dos Doentes – Avaliação da Cultura nos Hospitais – DGS

Enfermagem Mostra a Maior Adesão em Cultura de Segurança do Doente

Casos de Botulismo Alimentar num Hospital de Lisboa – Atualização de 25 de Novembro

No seguimento dos casos de Botulismo alimentar num Hospital de Lisboa, atualiza-se a seguinte informação:

1. Os três doentes com Botulismo citados no Comunicado de dia 20/11 encontram-se estáveis;

2. Não se registou nenhum outro caso relacionado com o consumo do produto suspeito;

3. As análises realizadas no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, apesar de se encontrarem ainda em curso, apresentam já sinais de confirmação do diagnóstico.

Veja também:

Comunicado DGS: Casos de botulismo alimentar num hospital de Lisboa – 20 novembro

Relatório «Portugal em números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose» – DGS

O número de novos casos de infeção por VIH voltou a descer em 2014, acentuando-se a tendência de decréscimo já observada no ano anterior (menos 17,3%, em relação a 2013), de acordo com os dados do relatório “Portugal em Números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose”, hoje apresentado pela Direção-Geral da Saúde. Este decréscimo do número de novos casos notificados foi acompanhado pela descida do número de novos casos de SIDA    (-11,6%), bem como de óbitos associados ao VIH (-14,5%).

Veja aqui o Relatório «Portugal em números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose»

O registo de novos casos de infeção por VIH manteve uma distribuição geográfica desigual, tendo as áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Algarve concentrado 68,5% do total de casos notificados. “A articulação com outras estruturas formais e informais da sociedade, nomeadamente autárquicas e de base comunitária, é um elemento crítico de sucesso”, sublinha António Diniz, diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA.

A transmissão da infeção no grupo de Homens que têm Sexo com Homens (HSH) revela, novamente, tendência de acréscimo (31,8%), enquanto a transmissão em Utilizadores de Drogas Injetáveis (UDI) voltou a regredir, tendo sido inferior a 4% dos casos notificados, o que coloca Portugal abaixo da média observada nos países da União Europeia (UE).

O presente relatório demonstra que o diagnóstico da infeção está a ser efetuado mais cedo (a proporção de diagnósticos tardios situa-se agora em 49,1%), tendo atingido valores comparáveis com outros países da UE. Em 2014, iniciou-se a realização de testes rápidos de diagnóstico no Cuidados de Saúde Primários, demonstrando a pertinência do reforço dos programas de diagnóstico precoce.

No que se refere à Tuberculose, sublinha-se a diminuição da incidência da doença em Portugal, atingindo, em 2014, o limiar de 20/100.000 habitantes. No total, foram notificados 2.264 casos de tuberculose, dos quais 2.080 eram casos novos.

Apesar da diminuição observada na incidência da doença, o número de casos de tuberculose é ainda elevado. “O rastreio de infeção latente nas populações de risco identificadas, particularmente contactos de doentes com tuberculose, populações infetadas por VIH, pessoas candidatas a terapêuticas biológicas, é fundamental para que se mantenha a redução de casos de doença no país”, observa o diretor do Programa Nacional para a VIH/SIDA e Tuberculose. No entanto, a proporção de doentes que fazem tratamento preventivo no contexto de comorbilidade por VIH é ainda reduzida, particularmente tendo em consideração que Portugal apresenta uma taxa elevada de coinfeção tuberculose/VIH.

O relatório, ora apresentado, salienta o sucesso terapêutico das formas multirresistentes, o que traduz já o efeito da centralização destes casos em centros de referência para a tuberculose multirresistente.

Além dos principais indicadores apresentados, o Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose salienta ainda as seguintes recomendações:

  1. Reforço das medidas de prevenção e novos meios de assegurar a sua implementação, nomeadamente nas populações chave, de modo a garantir a consistência do decréscimo de novos casos notificados de infeção por VIH e de SIDA verificado nos dois últimos anos.
  2. Adoção de medidas específicas para as regiões que registam maior número de novos casos, nomeadamente para a área metropolitana de Lisboa (onde residem 45% dos novos casos identificados).
  3. Disponibilização de mais unidades para promoção do diagnóstico precoce e aconselhamento.
  4. Implementação da estratégia de tratamento para todas as pessoas, independentemente do seu estado imunitário.
  5. No que se refere à Tuberculose, uma redução mais acentuada da transmissão da doença exige melhorar o acesso a serviços de tuberculose, diagnóstico mais precoce, rastreio de contactos e definição de estratégias que garantam que os doentes fazem o tratamento até ao fim de forma adequada.
  6. Para aumentar o sucesso terapêutico e redução das formas resistentes é importante garantir que se obtém o teste de suscetibilidade aos fármacos antibacilares, assim como garantir que o doente faz o tratamento de forma adequada.
  7. Criação de redes sustentadas de partilha de ações com outras entidades fora do sistema nacional de saúde, de forma a atingir as populações mais vulneráveis à doença.

Veja aqui o Relatório «Portugal em números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose»