Comunicado do Diretor-Geral da Saúde Sobre Disponibilidade de Vacinas

« Disponibilidade de vacinas

No seguimento de notícias referentes a falta de vacinas em centros de saúde esclarece-se:

1. O mercado mundial fornecedor de vacinas é limitado, pelo que ocorrem pontualmente falhas na disponibilidade de vacinas em todos os países, não sendo Portugal exceção. Aliás, a Organização Mundial da Saúde alertou os países para a possibilidade deste problema persistir nos próximos anos.

2. Em novembro de 2015 verificou-se, em algumas unidades de saúde do País, falta da vacina tetravalente e/ou pentavalente. A Direção-Geral da Saúde, em parceria com o INFARMED, com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e com a Indústria Farmacêutica, procurou, oportunamente, disponibilidades no mercado mundial, que resultaram no restabelecimento da distribuição das vacinas tetravalente e pentavalente na última semana de dezembro.

3. Faltas pontuais na disponibilidade de vacinas não põem em causa a saúde individual ou pública, atendendo a que as doenças abrangidas pelo Programa Nacional de Vacinação estão controladas ou mesmo eliminadas, como é o caso da poliomielite e do sarampo. Em todo o caso, e pela imunidade que a vacinação confere ao longo da vida, as crianças que excecionalmente não são vacinadas ficam referenciadas na sua unidade de saúde e são chamadas logo que a vacina volte a estar disponível, para cumprimento do seu calendário vacinal.

Francisco George

Diretor-Geral da Saúde »

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Comunicado DGS: Previsão de Fornecimento da Vacina BCG

Comunicado da DGS: Indisponibilidade da Vacina BCG

Gratuita: Conferência “As associações de doentes como promotoras de direitos nas políticas de saúde” em Lisboa a 18 de Janeiro

Conferência

A Plataforma Saúde em Diálogo promove a conferência/debate “As associações de doentes como promotoras de direitos nas políticas de saúde”, no próximo dia 18 de Janeiro, às 14.30, com o professor Jorge Soares, diretor da Gulbenkian e responsável técnico pelo relatório e seu acompanhamento “Um futuro para a saúde”.

A iniciativa terá lugar nas instalações da ANF – Associação Nacional das Farmácias, em Lisboa.

Consulte o Boletim de Inscrição que deverá ser remetido para o endereço: plataforma.org@gmail.com

Boletim de Inscrição

Projeto Europeu Dedicado ao Estudo das Doenças Cardiovasculares

Programa Nacional para as Doenças Cérebro CardiovascularesO Programa Nacional para as Doenças Cérebro Cardiovasculares em parceria com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia são os copatrocinadores nacionais, através de um apoio conjunto de 500.000€, no projeto europeu “ERA-CVD: ERA-Net on Cardiovascular Diseases” (http://www.era-cvd.eu/) dedicado ao estudo das doenças cardiovasculares.

No contexto deste projeto foi aberta a primeira “Joint Transnational Call (JTC2016)”. Esta versará os seguintes tópicos:

  1. Reconhecimento precoce e prognóstico da Insuficiência Cardíaca.
  2. Abordagens inovadoras para prevenir e tratar a Insuficiência Cardíaca ou reverter o processo de remodelação cardíaca.
  3. O papel de interface entre células do miocárdio e de não-miócitos na fisiopatologia da Insuficiência Cardíaca.

Os eventuais grupos de investigação interessados em submeter propostas poderão obter informação em http://www.era-cvd.eu/256.php.

Seminário Gratuito: Consumo de Leite e Lacticínios em Debate em Lisboa a 13 de Janeiro

Consumo de leite e lacticínios em debate

O Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares, no qual participa o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde, organiza um seminário, no próximo dia 13 de janeiro, no qual irá debater o consumo de leite e lacticínios.

O seminário decorre no Auditório da Ordem dos Engenheiros, em Lisboa. A participação é gratuita mas sujeita a inscrição até ao dia 12 de Janeiro, para observatorioagricola@gpp.pt.

Para mais informações consulte o Programa do Seminário “Consumo de leite e lacticínios – o que pode estar a mudar”.

Carta Aberta do Diretor-Geral da Saúde a Defender-se de Ataques na Imprensa

Carta Aberta do Diretor-Geral da Saúde a propósito de manchetes e títulos de notícias publicadas na última semana de 2015 que puseram em causa a imagem da Direção-Geral da Saúde, no seguimento de um Relatório do Tribunal de Contas que refere a existência injustificada de ações e de contas bancárias não referidas nos documentos de prestação de contas.

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« Carta Aberta do Diretor-Geral da Saúde

Em 1960, aos 13 anos de idade, participei ativamente na campanha que o jornal “República” promoveu para adquirir nova rotativa. Então aluno de Avelino Cunhal, logo percebi a importância que a Imprensa representava como motor do desenvolvimento de um país, como estandarte da liberdade do Povo. Mais tarde, já na Universidade, dei contributos para boletins e jornais académicos que circulavam clandestinamente, uma vez que não eram submetidos à censura prévia.

Tinha sido ganho pelo fascínio de transmitir informações a todos, de difundir opiniões. Comunicar. Promover literacia sem barreiras. Propagar ideias. Levar pensamentos a debate público.

Mas este fascínio veio logo acompanhado da noção da responsabilidade que incumbe sobre quem veicula informações e da necessidade de rigor e verdade que deve perpassar o que é transmitido.

Compreende-se, por isso, o incómodo que representam notícias imprecisas, baseadas em extratos ou sumários, que acabam por induzir leituras enviesadas que não traduzem a realidade dos factos.

Vem isto a propósito de manchetes e títulos de notícias publicadas na última semana de 2015 que puseram em causa a imagem da Direção-Geral da Saúde, no seguimento de um Relatório do Tribunal de Contas que refere a existência injustificada de ações e de contas bancárias não referidas nos documentos de prestação de contas.

Ora, as contas bancárias citadas e os investimentos financeiros numa empresa do ramo imobiliário, para além de montantes sem significado, tiveram a sua génese na década de 80, algumas fruto da fusão na DGS de diversos serviços do Ministério da Saúde, e foram desconhecidas da atual Direção até 2014, que então procurou, de imediato, solucionar o estranho achado junto do Ministério das Finanças. Esta dupla circunstância – desconhecimento dos dirigentes e tentativa de resolução do problema – foi relatada ao Tribunal de Contas, que a reproduz no Relatório publicado, e motivou a relevação, ou seja, o “perdão” das eventuais infrações financeiras associadas, uma vez que foi reconhecida a ausência de dolo. Nestes termos, os membros da Direção não foram sancionados pelo Tribunal de Contas.

É esta explicação, que repõe a verdade dos factos, que faltou nas notícias do final do ano, apesar de estar integralmente presente no Relatório que as motivou.

A confiança dos cidadãos na sua Direção-Geral da Saúde não pode ser beliscada, em nome da defesa dos interesses da saúde pública, pelo que senti um imperativo ético em escrever esta carta. Espero que a confiança na Imprensa seja igualmente reforçada. É um interesse comum.

Lisboa, 7 de janeiro de 2016

Francisco George »

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5 Medidas para Melhorar os Hábitos Alimentares em 2016 – DGS

Pormenor do cartaz

Comer melhor em 2016 é uma promessa com impacto real na nossa vida e na saúde do planeta. Os hábitos alimentares inadequados são as principais condicionantes dos anos de vida saudáveis perdidos pelos portugueses e a produção alimentar é um dos principais responsáveis pelo aquecimento do planeta e emissões de gases com efeitos de estufa.

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Blog Nutrimento, do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, sugere cinco medidas que podem fazer uma enorme diferença:

  1. Uma vez por semana substitua a refeição de carne por um prato vegetariano. Uma refeição de carne a menos por semana, ao longo de um ano, equivale a poupar, em emissões de carbono, cerca de 500 km de automóvel.
  2. Uma vez por semana experimente cozinhar sem sal. Mais de 4 milhões de portugueses sofrem de hipertensão arterial onde o sal tem um papel importante.
  3. Substitua o habitual refrigerante ou bebida açucarada diária por água. O consumo regular de refrigerantes tem vindo a ser associado ao aparecimento de diabetes tipo II e cárie dentária. Por outro lado, apenas um refrigerante ou outra bebida açucarada pode conter por lata de 330 ml aproximadamente 35 g de açúcar, o que equivale ao consumo anual de mais de 12 kg de açúcar e alguns quilos de gordura corporal a mais no final do ano!
  4. Consuma sopa pelo menos uma vez por dia e, sempre que possível, substitua, em parte ou totalmente, a batata por leguminosas (feijão, grão, ervilha, fava, lentilha). A presença de hortícolas e leguminosas ajuda a regular o colesterol, é fonte de vitaminas e minerais, reduz o risco de doença cardiovascular e certos tipos de cancro, reduz o risco de diabetes tipo II e pode ter um papel importante na regulação do trânsito intestinal e controlo do apetite. Uma dose diária destes alimentos protetores é decisiva para uma alimentação equilibrada e uma vida saudável.
  5. Vamos deitar cada vez menos comida fora, comprando e cozinhando apenas o necessário e reaproveitando. Um terço da comida produzida no nosso planeta nunca chega a ser consumida. Esta é uma das principais fontes de poluição num mundo onde 795 milhões de pessoas passam fome. E, em Portugal, dois milhões de portugueses e suas famílias estão abaixo do limiar de pobreza. Vamos deitar menos comida fora este ano!
Para saber mais, consulte:

Gratuito: Conferência “Ética no Exercício da Investigação Científica”, em Lisboa, a 15 de Janeiro

Conferência

Integrada nos Programas Doutorais em Motricidade Humana e Ciências da Educação, decorre no próximo dia 15 de janeiro, a conferência “Ética no Exercício da Investigação Científica”.

A conferência terá lugar no Salão Nobre da Faculdade de Motricidade Humana.

A sessão é livre, no entanto, por uma questão de organização solicita-se a confirmação da presença através do seguinte endereço de email: anacavaco@fmh.ulisboa.pt

Para mais informações consulte aqui o Programa da Conferência.