Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais – DGS

De acordo com o Plano Nacional para a Segurança dos Doentes 2015-2020 (Despacho n.º 1400-A/2015, de 10 de fevereiro), as instituições hospitalares devem realizar a avaliação da cultura de segurança do doente, de 2 em 2 anos. Assim, disponibiliza-se para a avaliação a decorrer em 2016:

  1. Norma nº 025/2013, Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais atualizada a 19/11/2015
  2. Inscrição das instituições hospitalares

 

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Norma DGS: Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais

Relatório Segurança dos Doentes – Avaliação da Cultura nos Hospitais – DGS

Enfermagem Mostra a Maior Adesão em Cultura de Segurança do Doente

Casos de Botulismo Alimentar num Hospital de Lisboa – Atualização de 25 de Novembro

No seguimento dos casos de Botulismo alimentar num Hospital de Lisboa, atualiza-se a seguinte informação:

1. Os três doentes com Botulismo citados no Comunicado de dia 20/11 encontram-se estáveis;

2. Não se registou nenhum outro caso relacionado com o consumo do produto suspeito;

3. As análises realizadas no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, apesar de se encontrarem ainda em curso, apresentam já sinais de confirmação do diagnóstico.

Veja também:

Comunicado DGS: Casos de botulismo alimentar num hospital de Lisboa – 20 novembro

Relatório «Portugal em números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose» – DGS

O número de novos casos de infeção por VIH voltou a descer em 2014, acentuando-se a tendência de decréscimo já observada no ano anterior (menos 17,3%, em relação a 2013), de acordo com os dados do relatório “Portugal em Números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose”, hoje apresentado pela Direção-Geral da Saúde. Este decréscimo do número de novos casos notificados foi acompanhado pela descida do número de novos casos de SIDA    (-11,6%), bem como de óbitos associados ao VIH (-14,5%).

Veja aqui o Relatório «Portugal em números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose»

O registo de novos casos de infeção por VIH manteve uma distribuição geográfica desigual, tendo as áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Algarve concentrado 68,5% do total de casos notificados. “A articulação com outras estruturas formais e informais da sociedade, nomeadamente autárquicas e de base comunitária, é um elemento crítico de sucesso”, sublinha António Diniz, diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA.

A transmissão da infeção no grupo de Homens que têm Sexo com Homens (HSH) revela, novamente, tendência de acréscimo (31,8%), enquanto a transmissão em Utilizadores de Drogas Injetáveis (UDI) voltou a regredir, tendo sido inferior a 4% dos casos notificados, o que coloca Portugal abaixo da média observada nos países da União Europeia (UE).

O presente relatório demonstra que o diagnóstico da infeção está a ser efetuado mais cedo (a proporção de diagnósticos tardios situa-se agora em 49,1%), tendo atingido valores comparáveis com outros países da UE. Em 2014, iniciou-se a realização de testes rápidos de diagnóstico no Cuidados de Saúde Primários, demonstrando a pertinência do reforço dos programas de diagnóstico precoce.

No que se refere à Tuberculose, sublinha-se a diminuição da incidência da doença em Portugal, atingindo, em 2014, o limiar de 20/100.000 habitantes. No total, foram notificados 2.264 casos de tuberculose, dos quais 2.080 eram casos novos.

Apesar da diminuição observada na incidência da doença, o número de casos de tuberculose é ainda elevado. “O rastreio de infeção latente nas populações de risco identificadas, particularmente contactos de doentes com tuberculose, populações infetadas por VIH, pessoas candidatas a terapêuticas biológicas, é fundamental para que se mantenha a redução de casos de doença no país”, observa o diretor do Programa Nacional para a VIH/SIDA e Tuberculose. No entanto, a proporção de doentes que fazem tratamento preventivo no contexto de comorbilidade por VIH é ainda reduzida, particularmente tendo em consideração que Portugal apresenta uma taxa elevada de coinfeção tuberculose/VIH.

O relatório, ora apresentado, salienta o sucesso terapêutico das formas multirresistentes, o que traduz já o efeito da centralização destes casos em centros de referência para a tuberculose multirresistente.

Além dos principais indicadores apresentados, o Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose salienta ainda as seguintes recomendações:

  1. Reforço das medidas de prevenção e novos meios de assegurar a sua implementação, nomeadamente nas populações chave, de modo a garantir a consistência do decréscimo de novos casos notificados de infeção por VIH e de SIDA verificado nos dois últimos anos.
  2. Adoção de medidas específicas para as regiões que registam maior número de novos casos, nomeadamente para a área metropolitana de Lisboa (onde residem 45% dos novos casos identificados).
  3. Disponibilização de mais unidades para promoção do diagnóstico precoce e aconselhamento.
  4. Implementação da estratégia de tratamento para todas as pessoas, independentemente do seu estado imunitário.
  5. No que se refere à Tuberculose, uma redução mais acentuada da transmissão da doença exige melhorar o acesso a serviços de tuberculose, diagnóstico mais precoce, rastreio de contactos e definição de estratégias que garantam que os doentes fazem o tratamento até ao fim de forma adequada.
  6. Para aumentar o sucesso terapêutico e redução das formas resistentes é importante garantir que se obtém o teste de suscetibilidade aos fármacos antibacilares, assim como garantir que o doente faz o tratamento de forma adequada.
  7. Criação de redes sustentadas de partilha de ações com outras entidades fora do sistema nacional de saúde, de forma a atingir as populações mais vulneráveis à doença.

Veja aqui o Relatório «Portugal em números 2015 – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose»

Comunicado DGS: Casos de botulismo alimentar num hospital de Lisboa – 20 novembro

«Casos de botulismo alimentar num hospital de Lisboa

Foram hoje internados dois doentes, num Hospital de Lisboa, com diagnóstico de botulismo alimentar. Há um terceiro caso suspeito.

Presume-se que na origem da situação esteja o consumo, por uma família residente em Lisboa, de presunto por si preparado artesanalmente na zona do Fundão.

Outras pessoas que possam ter consumido o mesmo alimento foram devidamente aconselhadas e avaliadas, tendo sido informadas sobre os procedimentos a seguir em caso de aparecimento de sintomas.

Sublinha-se que a situação agora relatada não tem qualquer ligação com o problema identificado em setembro na região de Trás-os-Montes.

Os especialistas hospitalares e de saúde pública estão a acompanhar a situação e divulgarão informações complementares logo que se justifique.

Aconselha-se a população a ter particular atenção no consumo de produtos preparados artesanalmente, principalmente quando não é possível verificar o cumprimento dos padrões de segurança alimentar.

Francisco George Diretor-Geral da Saúde»

Veja aqui o Comunicado

Norma DGS: Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais

Norma dirigida aos Conselhos de Administração e Presidentes das Comissões de Qualidade e Segurança dos Hospitais do Sistema de Saúde

Norma nº 025/2013 DGS de 24/12/2013 atualizada a 19/11/2015
Avaliação da Cultura de Segurança do Doente nos Hospitais.
Ficha de inscrição para as entidades hospitalares privadas

Norma DGS: Procedimento para disponibilização da formulação endovenosa de zanamivir (zanamivir e.v.)

Atualização: Esta norma foi atualizada, veja aqui

Norma dirigida aos Médicos e farmacêuticos dos hospitais do Sistema de Saúde.

Norma nº 017/2015 DGS de 19/11/2015
Procedimento para disponibilização da formulação endovenosa de zanamivir (zanamivir e.v.)

Representantes do Diretor-Geral da Saúde no procedimento para a disponibilização da formulação endovenosa de zanamivir pelos hospitais do sistema de saúde

Representantes do Diretor-Geral da Saúde no procedimento para a disponibilização da formulação endovenosa de zanamivir pelos hospitais do sistema de saúde.

Despacho do Diretor-Geral da Saúde com a nomeação dos seus representantes no procedimento para a disponibilização da formulação endovenosa de zanamivir pelos hospitais do sistema de saúde para a época gripal 2015-2016.

Veja aqui o Despacho