Estratégia Nacional para a Promoção da Atividade Física e Bem-estar – Documento em discussão pública

A inatividade física é considerada como um dos principais fatores de risco para as doenças crónicas não transmissíveis. Assim, foi sugerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) dotar esta área com instrumentos de organização estratégica que facilitem a organização dos serviços, a formação de pessoal e a distribuição de recursos que podem promover a atividade física e, por outro lado, que sejam criadas condições para que existam ambientes promotores de atividade física nos locais onde as pessoas vivem e trabalham e que os cidadãos reconheçam as vantagens de ter uma vida mais ativa.

A Direção-Geral da Saúde coloca em discussão pública, até ao dia 15 de julho de 2015, a Estratégia Nacional para a Promoção da Atividade Física e Bem-estar.

A submissão de contributos deve ser efetuada através do endereço eletrónico: ENPAF@dgs.pt.

Veja aqui o documento

Campos de Férias para Crianças Portadoras de Doença Crónica – Verão 2015

Campos de Férias Fundação EDP/DGS – Verão 2015

A Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Fundação EDP promovem o projeto CAMPO DE FÉRIAS para crianças portadoras de Doença Crónica. Através deste projeto, estas crianças vão poder frequentar gratuitamente campos de férias organizados pela Fundação EDP.

Os campos de férias vão ter lugar em dois locais distintos:

• Campo de férias da Árvore – Vila do Conde (entre 17 e 26 de agosto de 2015)
• Campo de férias de Palmela (entre 31 de agosto e 9 de setembro de 2015).

Podem candidatar-se crianças com doença crónica, acompanhadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos, inclusive, no campo de férias da Árvore e entre os 8 e os 16 anos, inclusive, no campo de férias de Palmela.

As candidaturas devem ser apresentadas até ao dia 5 de julho.

Mais informações através do seguinte email: campoferias-edp@dgs.pt

Recomendações e Cuidados a Ter nas Férias e Viagens – DGS

Quando se deslocar, em viagem de férias ou de trabalho, lembre-se que no destino as condições climáticas, a alimentação e os costumes podem ser diferentes daqueles a que está habituado, o que pode levar a um aumento dos riscos para a saúde.

A circulação nas estrada, ou a participação em grandes eventos como os festivais de música com a eventual propagação de doenças transmissíveis, são outros aspetos que podem implicar a necessidade de cuidados acrescidos com a saúde.

Os afogamentos são uma das principais causas de morte entre as crianças e jovens. Sabe o que pode fazer para prevenir acidentes em atividades aquáticas ou que medidas deve tomar para se proteger do sol e do frio?

A pensar em tudo isto a DGS desenvolveu uma área a que deu o nome de “Férias e Viagens”. Aqui vai encontrar recomendações gerais que deve ter em conta, informação sobre as vacinas que poderão ser necessárias quando se deslocar para fora do país, tudo o que deve colocar no seu estojo de viagens ou o tipo de repelente mais adequado para se proteger dos mosquitos e outros insetos.

Antes da partida

No Férias e Viagens encontra recomendações gerais que deve ter em conta, informação sobre as vacinas que poderão ser necessárias quando se deslocar para fora do país, tudo o que deve colocar no seu estojo de viagens ou o tipo de repelente mais adequado para se proteger dos mosquitos e outros insetos.

Quando se deslocar, em viagem de férias ou de trabalho, lembre-se que no destino as condições climáticas, a alimentação e os costumes podem ser diferentes daqueles a que está habituado, o que pode levar a um aumento dos riscos para a saúde.

A circulação nas estrada, ou a participação em grandes eventos como os festivais de música com a eventual propagação de doenças transmissíveis, são outros aspetos que podem implicar a necessidade de cuidados acrescidos com a saúde.

Sabia que os afogamentos são uma das principais causas de morte entre as crianças e jovens? Veja o que pode fazer para prevenir acidentes em atividades aquáticas ou que medidas pode tomar para se proteger do sol e do frio.

Viaje pelos vários temas e descubra ainda como evitar ingerir água ou alimentos contaminados quando se desloca a países estrangeiros. Viagens de carro, de barco, de avião ou a pé, confira os cuidados a ter. Os conselhos são simples mas podem fazer a diferença. E, no regresso, conheça os sintomas a que deve estar atento.

Boas férias e boas viagens!

Tome nota dos cuidados a ter, antes de partir de viagem:

Vacinas e Consulta do Viajante

Tome nota:

Vacinas e Consulta do Viajante

Verifique se as crianças e jovens até aos 18 anos têm as vacinas do Programa Nacional de Vacinação (PNV) atualizadas.

Aos adultos recomenda-se que tenham atualizada a vacina contra o tétano e difteria (cada 10 anos).

Existem também recomendações específicas para viajantes, nomeadamente para proteção contra o sarampo (Norma nº 001/2012 de 03/05/2012, “Viajantes – Vacinação contra o sarampo”) e a poliomielite (Circular Informativa nº 36/DSPCD de 28/07/2010, “Viajantes – Vacinação contra a poliomielite”).

As vacinas incluídas no PNV são administradas gratuitamente nos centros de saúde e não necessitam de prescrição médica.

Dependendo do destino e do tipo de viagem poderão ser recomendadas vacinas específicas pelo que deverá obter aconselhamento prévio com o seu médico assistente ou numa consulta do Viajante. Tenha em atenção que as recomendações para viajantes são frequentemente atualizadas de acordo com a situação epidemiológica das doenças.

Estojo de viagens

A seguinte lista de itens pode ajuda-lo a criar o seu estojo de viagem.
Adapte sempre o seu estojo em função do local de destino.

Tome nota:

Estojo de viagens

Sugestão de estojo de viagem:

Produtos de higiene/outros

  1. Frasco ou toalhetes de solução de base alcoólica (álcool a 60%) ou antisséptica (para lavar as mãos e feridas)
  2. Soro fisiológico
  3. Protetor solar (mínimo SPF 30, frasco pequeno)
  4. Óculos de sol e chapéu
  5. Repelente de insetos contendo DEET (30-50%), em spray ou roll-on
  6. Preservativos
  7. Desinfetante para água
  8. Par de óculos/lentes de contacto extra
  9. Informação Clínica das patologias pré-existentes e medicação crónica traduzidas na língua oficial do destino
  10. Endereços e números de telefone da embaixada ou consulado do País de origem
  11. Lanterna pequena
  12. Pequeno canivete multiusos
  13. Fósforos ou isqueiro

Material para primeiros socorros

  1. Termómetro digital
  2. Tesoura
  3. Adesivo
  4. Pensos rápidos de diferentes tamanhos
  5. Luvas descartáveis
  6. Ligaduras, compressas esterilizadas pequenas
  7. Cremes para queimaduras solares
  8. Gel para picadas de insetos e alergias
  9. Creme antifúngico e antibacteriano
  10. Hidrocortisona creme a 1%

Medicamentos

  1. Toda a medicação que esteja a fazer para doenças preexistentes, em quantidade necessária para uma vez e meia o tempo da estadia, para poder fazer face a alguma emergência
  2. Medicação prescrita para a viagem em quantidade suficiente (p. e. anti-maláricos)
  3. Medicação para a prevenção/tratamento da doença da altitude
  4. Medicamentos para dores ou febre (os que toma habitualmente nessas circunstâncias, p. e. paracetamol)
  5. Medicamento para as alergias (p. e. anti-histamínico)
  6. Descongestionante nasal (se tiver problemas de ouvidos nos aviões)
  7. Pastilhas para a irritação da orofaringe
  8. Medicação para o enjoo do movimento (p. e. metoclopramida)
  9. Medicação para a diarreia (p. e. loperamida)
  10. Sais de rehidratação oral
  11. Laxante suave (tipo lactulose)
  12. Anti-ácido em pastilhas
  13. Laxante
  14. Antibiótico de largo espectro (quando aconselhado pelo seu médico)
  15. Leve consigo cópias das receitas prescritas, nas quais devem constar os princípios ativos dos medicamentos.

Picadas de insetos

Tome nota:

Picadas de insetos

Repelentes de insetos

  • Com dietiltoluamida (DEET 30-50%) ou butilacetiletilaminopropionato (repelente 3535)
  • Renovar em todas as áreas expostas (de 4 em 4 horas)

Serpentinas (espirais)

  • Com um piretróide sintético, vaporiza inseticida, requerendo ou não energia elétrica

Spray inseticida

  • Efeito imediato e letal, mas de curta duração

Roupa protetora

  • Roupa não muito fina, com repelente de insetos
  • Proteção adicional com tratamento da roupa com permetrina

Redes mosquiteiras

  • Impregnadas ou não com piretróides sintéticos
  • Entaladas no colchão, depois de verificar que não há nenhum mosquito no seu interior e de confirmar se a rede não está rasgada
  • Janelas portais e beirais com redes mosquiteiras

Ar condicionado (AC)

  • A refrigeração proporcionada pelo AC afugenta os mosquitos e outros insetos

Segurança da água e dos alimentos

Tome nota:

Segurança da água e dos alimentos

A diarreia do viajante é uma das principais causas de doença nas férias. A melhor forma de prevenção é ter alguns cuidados em relação à higiene, água e alimentos. Deve optar por alimentos com menor risco de contaminação. Lembre-se que nem sempre se pode comer quando, onde e o que se quer.

A Diarreia do Viajante É EVITAVÉL NÂO INEVITÁVEL

Em relação aos alimentos, não esqueça:

  • Consumir preferencialmente alimentos frescos e cozinhados na hora e no caso de ter dúvidas sobre a proveniência dos mesmos não os consumir;
  • Evitar alimentos cozinhados que tenham sido mantidos à temperatura ambiente durante várias horas
  • Ingerir apenas alimentos bem cozinhados e, se possível, ainda quentes;
  • Evitar alimentos crus (p.e. mariscos e saladas);
  • Lavar bem e descascar a fruta antes de a comer evitando as saladas de fruta, bem como frutos cujo exterior não esteja intacto;
  • Só preparar saladas depois de mergulhar os alimentos durante 30 min num recipiente com 5 gotas de lixívia por litro de água
  • Evitar alimentos que contenham ovo cru ou mal cozinhados (maionese, certos molhos e sobremesas);
  • Evitar alimentos adquiridos a vendedores ambulantes;
  • Escolher locais com boas condições de higiene e em que os produtos facilmente alteráveis pelo calor (bolos, molhos, guisados, produtos à base de leite e de ovos, mariscos, entre outros) se apresentem bem conservados em câmaras ou montras frigoríficas;
  • Lavar bem os alimentos e não deixar fora do frigorífico aqueles que devem ser refrigerados;
  • Lavar bem as mãos antes e depois de manusear alimentos. Ter o mesmo cuidado com os utensílios utilizados na preparação: talheres, tábuas de cozinha, bancadas, etc.
  • Respeitar os prazos de validade dos produtos e acondicionar corretamente os alimentos.

Em relação à água e outras bebidas, não esqueça:

  • Beber água engarrafada (verificar se o selo está intacto) ou água fervida;
  • A água engarrafada deve ser descapsulada somente no momento em que é servida;
  • Utilizar água engarrafada ou fervida para confecionar sumos, gelo e ainda para a escovagem dos dentes;
  • As bebidas engarrafadas ou empacotadas desde que seladas e as bebidas quentes (chá e café) são em geral seguras;
  • Consumir apenas produtos lácteos pasteurizados.

Prevenir Acidentes

Tome nota:

Prevenir Acidentes

A promoção da segurança e a prevenção dos acidentes nas praias, piscinas, albufeiras, rios, recintos de diversão aquática, neve ou parque temáticos deve ser uma prioridade. A maior parte dos acidentes acontece devido à má avaliação dos riscos, nomeadamente:

  • Estado do mar (correntes, ventos, rebentação);
  • Profundidade dos locais de mergulho;
  • Sobrevalorização das capacidades do nadador;
  • Realização de desportos sem a devida proteção;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Consumo de drogas ilícitas;
  • Doenças debilitantes ou que não aconselhem atividades como o banho de mar, piscina ou mergulhos;
  • Doença súbita.

 

Afogamentos

Tome nota:

Afogamentos

No mar, rios, lagoas, albufeiras, piscinas, tanques de água e poços sem muros de proteção podem acontecer afogamentos.

Os afogamentos, tanto de crianças como de jovens, são muito frequentes. É uma das principais causas de morte, depois dos acidentes de viação. A melhor forma de prevenir passa por ter em atenção os seguintes aspetos:

  • Cumprir as regras de segurança na praia e nas piscinas, sejam públicas ou privadas;
  • Em piscinas privadas, colocar uma vedação à volta e um trinco de fecho automático, de forma a impedir o acesso das crianças à água;
  • Em espaços desconhecidos, inspecione o local e tape poços, tanques e depósitos de armazenamento de água com redes pesadas;
  • Vigiar as crianças sempre que se encontrem perto da água, estar atento às brincadeiras e colocar braçadeiras ou coletes àquelas que não sabem nadar;
  • Nunca deixar uma criança que ainda não é autónoma sozinha durante o banho, em casa, na praia ou na piscina;
  • Na prática de desportos aquáticos e de atividades de recreio, usar sempre o colete de salvação e outros dispositivos de segurança;
  • Aulas de natação ajudam as crianças a saber nadar, boiar e a identificar situações perigosas. Ainda assim os adultos devem estar sempre vigilantes;
  • Não confiar a segurança de uma criança pequena a outra criança mais velha;
  • Frequentar praias vigiadas é muito mais seguro por terem os sinais das bandeiras e as instruções dos Nadadores Salvadores que são de respeitar;
  • Não entrar de repente na água após longos períodos de exposição ao sol;
  • Evitar nadar sozinho, não se afastando demasiado e nunca nadar contra a corrente;
  • Se tiver uma cãibra, fora de pé, respire fundo, coloque-se de costas e bóie até que possa nadar para a margem;

Ao identificar um caso de afogamento, não tente ser herói! Chame por socorro!

 

Mergulho de cabeça

Durante as atividades desportivas e recreativas na água, os mergulhos de cabeça são a principal causa de acidente. Podem resultar em traumatismo craniano e lesões vertebro-medulares. A maior parte dos acidentes ocorre por não ter sido calculada devidamente a profundidade da água nos locais de mergulho.

Tome nota:

Mergulho de cabeça

Seja cuidadoso. Mergulhe sempre em total segurança!

 

Outras informações

A qualidade e a higiene de uma piscina dependem essencialmente de fatores humanos.

Tome nota:

Prevenir acidentes

Proteja-se do calor e do frio

Calor

Tome nota:

Proteja-se do calor e do frio

A exposição prolongada ao sol pode resultar em queimaduras solares que, para além de dolorosas, constituem um perigo com consequências nefastas para a sua saúde. Evite a exposição prolongada ao sol e, sobretudo, tenha em atenção:

  • Evitar a exposição solar entre as 11 e as 17 horas;
  • As crianças com menos de seis meses não devem ser sujeitas a exposição solar e deve evitar-se a exposição direta de crianças com menos de três anos;
  • Sempre que andar ao ar livre, usar roupas que evitem a exposição direta da pele ao sol, particularmente nas horas de maior incidência solar;
  • Usar chapéu, de preferência, de abas largas e óculos que ofereçam proteção contra a radiação UVA e UVB. Esta proteção aplica-se, também, às crianças;
  • Usar sempre protetor solar com um índice adequado à idade e ao tipo de pele, de preferência, igual ou superior a 30, e renove a sua aplicação sempre que estiver exposto ao sol (de 2 em 2 horas), especialmente se estiver molhado ou se transpirar bastante. Quando regressar da praia ou piscina voltar a aplicar protetor solar, principalmente nas horas de calor intenso e radiação ultravioleta elevada;
  • Aumentar a ingestão de líquidos (água ou sumos de fruta naturais, sem adição de açúcar);
  • Evitar as bebidas alcoólicas e bebidas com elevados teores de açúcar;
  • Os sintomas das queimaduras são pele vermelha, dolorosa e anormalmente quente, após a exposição solar. Após a queimadura pode ocorrer febre, bolhas na pele e dor intensa nas regiões afetadas. Saiba mais…

Em caso de queimadura solar recomenda-se:

  • Evitar nova exposição ao sol;
  • Aplicar compressas com água fria;
  • Não rebentar as bolhas;
  • Não aplicar álcool, manteiga ou óleos gordos;
  • Contactar o médico, sempre que necessário.

 

Frio

Tome nota:

Proteja-se do calor e do frio

A exposição prolongada ao frio pode causar alterações no organismo que facilitam o aparecimento de doenças como a gripe, a pneumonia, a bronquite e o agravamento de doenças crónicas. nomeadamente cardíacas e respiratórias.

O frio pode ainda provocar efeitos indiretos na saúde resultantes de acidentes rodoviários e quedas devido ao gelo.

Mais informações quando às recomendações gerais relacionadas com o frio podem ser consultadas aqui.

Outras recomendações

Automóvel ou mota

Tome nota:

Outras recomendações

Sempre que viajar de automóvel ou mota:

  • Respeite as regras de trânsito e a sinalização;
  • Tenha especial atenção aos peões;
  • Descanse após duas horas a conduzir e durma o suficiente antes de iniciar uma viajem mais longa;
  • Os medicamentos e as substâncias psicotrópicas podem interferir com a capacidade de conduzir;
  • Se tomar medicamentos que podem interferir com a condução, não conduza;
  • Se conduzir, não beba. O consumo de álcool associado à condução é uma das principais causas relacionadas com os acidentes rodoviários;
  • O uso de cinto de segurança reduz a gravidade das consequências dos acidentes;
  • Se viajar com crianças transporte-as, sempre, num dispositivo de retenção (cadeirinha) adaptado. Mais informações…;
  • O uso de telemóvel aumenta o risco de acidente;
  • Tenha especial cuidado e atenção sempre que a circulação se processa pela esquerda;
  • Planifique a viagem e tenha sempre em mente os riscos e os perigos relacionados com o estado de conservação e manutenção do veículo, a estrada e os outros condutores;
  • O comportamento do condutor influencia largamente os resultados da viagem;

Seja gentil e pratique a cortesia ao volante!

Avião

Tome nota:

Outras recomendações

As viagens internacionais podem causar no viajante mudanças físicas associadas ao ambiente que podem perturbar de forma significativa o seu equilíbrio. A súbita exposição a mudanças de altitude, humidade, temperatura e agentes microbianos podem alterar o estado de saúde do viajante. O stresse, a fadiga das viagens longas, a idade, o estado de saúde, o destino e o tempo de permanência são outros fatores que influenciam o bem-estar do viajante.

Um planeamento atempado da viagem que inclua medidas de prevenção adequadas permite minimizar os riscos associados às viagens.

Pressão do ar na cabina do avião

Durante as viagens aéreas, há uma diminuição da pressão do ar, logo, uma ligeira diminuição do oxigénio disponível, bem tolerada por indivíduos saudáveis, mas que pode não ser tão bem tolerada por passageiros com algumas doenças crónicas (cardíacas, respiratórias, anemia ou cirurgia recente).

Para evitar os sintomas que decorrem das alterações de pressão, todos os passageiros devem:

  • Engolir e/ou mastigar na descolagem e na aterragem e, se a dor nos ouvidos persistir, fazer a manobra de Valsava (expiração forçada, tapando o nariz e a boca);
  • Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e com gás.

Humidade na cabina do avião

A diminuição da humidade origina algum desconforto, que pode ser atenuado com algumas medidas:

  • Ingerir líquidos antes e durante o voo;
  • Aplicar loção hidratante na pele;
  • Aplicar gotas nasais de soro fisiológico;
  • Usar óculos em vez de lentes de contacto.

Enjoo

É raro. No entanto, os passageiros suscetíveis devem:

  • Solicitar lugares junto à asa do avião e/ou janela;
  • Manter sempre acessível o saco de enjoo;
  • Se necessário, tomar preventivamente um medicamento adequado.

Jet Lag

A alteração dos padrões do sono e de outros ritmos biológicos diários como resultado da mudança de fuso horário pode originar desidratação, fadiga, stresse, indigestão, mal-estar geral, insónia e diminuição do desempenho físico e intelectual.

O viajante deve:

  • Descansar bem antes da partida e durante o voo;
  • Beber muita água e/ou sumos de fruta antes e durante o voo;
  • Comer refeições ligeiras e evitar o consumo do álcool antes e durante o voo;
  • Adaptar-se ao horário do destino o mais rapidamente possível (horas de refeição, sono), começando preferencialmente durante o voo;
  • No destino, garantir a exposição à luz natural do sol.

Imobilidade e Problemas Circulatórios

A imobilidade prolongada, especialmente quando o viajante permanece sentado, favorece o aparecimento de pernas inchadas (edemas), duras e desconfortáveis. Pode verificar-se a formação de tromboses venosas, a maioria delas sem sintomas e sem consequências.

O viajante deve:

  • Executar exercícios simples com frequência durante o voo;
  • Utilizar meias elásticas especiais para viagens aéreas;
  • Utilizar roupas largas e confortáveis;
  • Executar exercícios ligeiros após a chegada.

As viagens aéreas apenas ser efetuadas após avaliação e aconselhamento médico nas seguintes situações:

  • Recém-nascidos com menos de 7 dias (ou mais tempo de vida se forem prematuros);
  • Grávidas nas últimas 4 semanas de gestação (últimas 8 semanas se gravidez gemelar) e até 7 dias após o parto;
  • Doentes com angina de peito;
  • Viajantes com qualquer doença infecciosa em fase de contágio (p.e., tuberculose);
  • Praticantes de mergulho com botija, com vários mergulhos nas últimas 24 horas;
  • Indivíduos com enfarte do miocárdio ou trombose (acidente vascular cerebral) recentes;
  • Indivíduos com doença respiratória crónica severa e falta de ar em repouso;
  • Hipertensão arterial não controlada: máxima superior a 200 mm Hg.

 

Barco

Tome nota:

Outras recomendações

Enjoo

Os passageiros suscetíveis devem:

  • Manter sempre acessível o saco de enjoo;
  • Se necessário, tomar preventivamente um medicamento adequado;
  • Descansar/ dormir bem e confortavelmente na noite anterior;
  • Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, mesmo na véspera;
  • Evitar comidas pesadas, cafeína, gorduras. Bolachas simples e água pode ser uma solução;
  • Respirar fundo e de forma ritmada, procurando manter a cabeça fixa, evitando o balancear do barco.

 

A pé ou de bicicleta

Tome nota:

Outras recomendações

São vários os países onde existem redes de caminhos, percursos pedestres, peregrinações, ciclovias, ecopistas e ecovias, seguras e agradáveis, inseridas em áreas de interesse ambiental que promovem inúmeros itinerários alternativos. Andar, correr ou andar de bicicleta é saudável e é uma forma de viajar mais sustentável em termos ambientais.

Mas, para que a viagem decorra da melhor maneira, deve:

  • Planificar a viagem, incluindo os locais onde vai comer e dormir, e reduzir a bagagem;
  • Utilizar roupa adequada com colete ou faixa refletora;
  • Usar sapatos confortáveis e adaptáveis aos pedais da bicicleta, caso vá de bicicleta;
  • Usar capacete é obrigatório, caso vá de bicicleta;
  • Estar atento aos sinais de cansaço e fome e fazer pausas, pelo menos, de 2 em 2 horas.
  • Ter sempre uma pequena reserva de frutos secos, bolacha e chocolates para qualquer emergência.
  • Ter o cuidado de se manter hidratado.

Ao longo da viagem, vá dando notícias!

 

Altitude

Tome nota:

Outras recomendações

  • Evitar as viagens diretaspara altitudes elevadas. Caso tal aconteça, deverá interromper a viagem por 2 a 3 noites a 2550-3000 m de altitude, com o objetivo de prevenir a doença da altitude (dor de cabeça, perda de apetite, náuseas, vómitos, insónia, fadiga, irritabilidade);
  • Procurar aconselhamento médico antes de viajarem principalmente se sofrer dedoenças cardíacas, pulmonares ou anemia, situações clínicas mais suscetíveis de desenvolver o mal da altitude;
  • Não pratiquar mergulho imediatamente após a subida a altitudes elevadas.

 

Adaptação cultural – comportamentos

Tome nota:

Outras recomendações

Preocupações culturais

As diferenças de cultura, devem ser consideradas quando se viaja para um país estrangeiro.

Importa:

  • Informar-se dos hábitos culturais do país para onde vai viajar;
  • Em situação de stresse, deve ser prudente manter a calma e evitar as situações de conflito;
  • Perante um conflito tentar identificar qual é o problema, não fazer acusações e tentar encontrar soluções que sejam aceitáveis para ambas partes.

Respeite os outros e goze as suas férias!

Consumo de álcool e outras substâncias

O excesso do consumo de álcool ou de outras substâncias, como medicamentos ou substâncias psicotrópicas, pode conduzir ao desenvolvimento de doenças graves, para além dos efeitos imediatos que tem na saúde, como náuseas e vómitos.

Tanto o álcool como as outras substâncias podem afetar as zonas do cérebro que controlam a concentração, coordenação, comportamento e emoções. Este tipo de consumos é também um fator de risco para acidentes, afogamentos, comportamentos sexuais desprotegidos, comportamentos violentos e outros problemas sociais.

No regresso

Tome nota:

No regresso

Com alguma frequência, os viajantes internacionais apresentam um problema de saúde durante ou após as viagens. Em geral, não são situações graves mas calcula-se que cerca de 8% dos casos necessitem de tratamento médico.

Se, após o regresso, apresentar sintomas como febre, diarreia, vómitos, problemas respiratórios ou da pele (entre outros possíveis) deverá recorrer ao médico para rastreio de doenças como a malária, , dengue, ricketsiose, leptoespirose ou giardos, situações que requerem tratamento médico

Ligações úteis

Contactos

E-mail: geral@dgs.pt
Tel: 21 843 05 00 | Fax: 21 843 05 30
Morada: Direção-Geral da Saúde | Alameda D. Afonso Henriques, 45 – 1049-005 Lisboa – Portugal

Relatórios dos Registos das Interrupções da Gravidez (IG) – DGS

Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez 2014 – janeiro a dezembro de 2014. Os dados foram extraídos da base nacional a 14 de abril de 2015, de forma a reduzir o impacto dos registos tardios.

Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez 2013 – janeiro a dezembro de 2013 – edição revista em abril de 2015. Procedeu-se novamente à publicação do relatório dos dados de 2013 com os registos atualizados no dia 14 de abril de 2015.

Norma DGS: Modelo de Funcionamento das Teleconsultas

Norma dirigida às Instituições do Serviço Nacional de Saúde.

« Nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 14/2012, de 26 de Janeiro, a Direção-Geral da Saúde, por proposta do Departamento da Qualidade na Saúde, na área da qualidade organizacional, emite a seguinte:

NORMA

1. O doente submetido a teleconsulta deve estar consciente e manifestar o seu acordo com a mesma, pelo que é obrigatório o seu consentimento informado, que deve ser dado por escrito, de acordo com a Norma nº 015/2013 de 03/10/2013, ficando apenso ao processo clínico (anexo I).

2. As Teleconsultas podem ser do tipo programado ou urgente.

3. As teleconsultas programadas seguem os procedimentos da Consulta a Tempo e Horas (CTH), sendo o seu financiamento regulado pelas Normas em vigor da Administração Central do Sistema de Saúde, I.P.

4. Nas teleconsultas são obrigatórios os seguintes registos electrónicos:
a. Identificação das instituições prestadoras;
b. Identificação dos profissionais envolvidos;
c. Identificação e dados do utente;
d. Identificação da data e hora do início e encerramento definitivo da teleconsulta;
e. Tipologia da teleconsulta (programada/urgente);
f. Identificação da especialidade/competência;
g. Motivo da teleconsulta;
h. Observação/dados clínicos;
i. Diagnóstico;
j. Decisão clínica/terapêutica;
k. Dados relevantes dos MCDT;
l. Identificação dos episódios (origem, destino e CTH);

m. Ficheiro do relatório.

5. O registo do diagnóstico deve ser feito com recurso à International Classification of Diseases (ICD) em vigor nos hospitais, mapeado com o ICPC-2. E, logo que possível, com SNOMED CT.

6. É obrigatória a produção de um relatório que contenha a informação clínica relevante, validado pelos profissionais intervenientes, e armazenado nos SI clínicos das respectivas instituições.

7. O circuito de informação deverá seguir o esquema em anexo (Anexo II ou III).

8. Qualquer exceção à presente Norma é fundamentada, com registo no processo clínico do utente. (…) »

Abra a Norma para ver todo o texto e os Anexos:

Norma nº 010/2015 DGS de 15/06/2015
Modelo de Funcionamento das Teleconsultas