Síndrome Respiratória do Médio Oriente na Coreia do Sul

«Síndrome Respiratória do Médio Oriente na Coreia do Sul

A propósito da atividade epidémica da Síndrome Respiratória do Médio Oriente provocada pelo coronavírus e de acordo com as últimas atualizações internacionais salientam-se os seguintes aspetos:

1. A 20 de maio de 2015 foi identificado na Coreia do Sul o primeiro caso daquela doença fora da Península Arábica, num homem de 68 anos que viajou por países com casos confirmados de Síndrome Respiratória do Médio Oriente (Emirados, Arábia Saudita e Qatar). Até 9 de junho, as Autoridades de saúde da Coreia do Sul reportaram 94 casos, incluindo 7 mortes, numa única cadeia de transmissão. A sequenciação do material do vírus isolado revela que é 99% idêntico ao vírus que circula na Arábia Saudita desde 2012. A 30 de maio foi notificado o primeiro caso confirmado na China, importado da Coreia do Sul, num homem de 44 anos que visitou familiares doentes no hospital da Coreia do Sul, onde estava também internado, no mesmo quarto, um doente infectado.

2. As Autoridades da Coreia do Sul informaram sobre as medidas de isolamento e quarentena que foram tomadas, prevendo-se que o surto neste país seja controlado até ao final do corrente mês.

3. Não há nenhum caso de infeção que envolva cidadãos portugueses ou da União Europeia.

4. O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) atualizou, em 5 de junho de 2015, a avaliação de risco, após a notificação pelas Autoridades de Saúde da Coreia do sul, destes casos. Segundo aquele organismo, o nível de risco de importação de casos para a Europa mantém-se baixo. No entanto, permanece a necessidade de vigilância internacional para identificar casos importados noutros países bem como o reforço das medidas de prevenção e controlo de infeção por parte dos profissionais de saúde.

5. A fonte da infeção e o modo de transmissão estão ainda a ser investigados pela OMS. Estudos recentes apontam, na Península Arábica, o camelo como a espécie reservatória ou hospedeira e que esteja envolvido na transmissão direta ou indireta aos seres humanos.3 A maioria são casos secundários e resultam de transmissão em ambiente hospitalar.

6. Não existem, por ora, recomendações internacionais para restrições de viagens ou de trocas comerciais4. Os viajantes são aconselhados a:

  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país de destino;
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou com uma solução de base alcoólica, antes e depois de tocar em animais;
  • Consultar um médico se apresentar febre, tosse ou dificuldade respiratória;
  • Se necessário, consultar a embaixada, consulado ou representação diplomática portuguesa no país de destino.

7. Os viajantes que tiverem regressado há menos de 14 dias de um país afetado e que apresentem febre, sintomas respiratórios (incluindo tosse ou dispneia) devem contactar o seu médico assistente ou ligar para 808 24 24 24, referindo sempre o local de onde regressaram.

8. Mantém-se válida a Orientação n.º 026/2012 de 20/12/2012 atualizada em 28/06/2013: Infeção pelo novo Coronavírus (MERS-CoV) – Middle East Respiratory Syndrome, com recomendações para o diagnóstico, vigilância e medidas de controlo da infeção.

9. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge está devidamente equipado para proceder a análises de diagnóstico da Síndrome Respiratória do Médio Oriente.

Francisco George
Diretor-Geral da Saúde »

Síndrome Respiratória do Médio Oriente na Coreia do Sul
Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre a atividade epidémica da Síndrome Respiratória do Médio Oriente provocada pelo coronavírus.

Proibição de Discriminação por Género nos Estudos da Saúde

«Despacho nº 04/2015

Através do Despacho n.º 9/2015, de 23 de março de 2015 do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, foi decidido o seguinte:

1. Toda a informação recolhida, analisada e divulgada no âmbito do Ministério da Saúde deve apresentar dados desagregados por sexo, sempre que aplicável e viável.

2. Em todos os documentos elaborados, editados e distribuídos pelos serviços e organismos do Ministério da Saúde deve ser utilizada uma linguagem inclusiva, não omissora e não discriminatória, que permita explicitar com maior rigor, diferenças e semelhanças verificadas entre homens e mulheres no contexto da saúde.

Tais medidas visam evitar generalizações que escamoteiem factos relevantes na saúde das mulheres e dos homens, originando iniquidades, assim como incrementarem o emprego de linguagem inclusiva, não discriminatória e não sexista.

Assumindo-se como um organismo de referência para todos aqueles que pensam e atuam no campo da saúde, a Direção-Geral da Saúde detém uma responsabilidade particular na concretização de tais desideratos, pelo que todas as unidades orgânicas, unidades funcionais e programas devem assegurar o cumprimento rigoroso do Despacho supramencionado.

Para o efeito, em particular no que se refere ao ponto n.º 2, pode ser solicitado apoio junto do Núcleo sobre Género e Equidade em Saúde, na Direção de Serviços de Proteção da Doença e Promoção da Saúde.

Lisboa, 12 de junho de 2015

Francisco George
Diretor-Geral da Saúde »

Género e Equidade em Saúde
Despacho do Diretor-Geral da Saúde de 12 de junho de 2015 sobre Género e Equidade em Saúde.

Conferência «Global Health and Tropical Medicine Meeting on HIV Challenges» a 10 de Julho em Lisboa

O Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) da Universidade NOVA de Lisboa organiza, no dia 10 de julho, a conferência “Global Health and Tropical Medicine Meeting on HIV Challenges”, na Aula Magna do IHMT. O objetivo da iniciativa é debater temas relacionados com o diagnóstico, monitorização da infeção, terapia antiviral, transmissão, resposta imunitária inata e adaptativa (celular e humoral) e desenvolvimento de vacinas. Esta é uma excelente oportunidade para estudantes, bolseiros, investigadores, médicos e outros profissionais atualizarem os o seus conhecimentos sobre a infeção por VIH.

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia, aqui.

Para mais informações, clique aqui:

IHMT debate desafios na infeção por VIH

Global Health and Tropical Medicine Meeting on HIV Challenges vai realizar-se a 10 de julho de 2015, no IHMT

A conferência Global Health and Tropical Medicine Meeting on HIV Challenges vai realizar-se a 10 de julho de 2015 na Aula Magna do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade NOVA de Lisboa. O objetivo da conferência é debater temas relacionados com o diagnóstico, monitorização da infeção, terapia antiviral, transmissão, resposta imunitária inata e adaptativa (celular e humoral) e desenvolvimento de vacinas. Esta é uma excelente oportunidade para estudantes, bolseiros, investigadores, médicos e outros profissionais atualizarem os o seus conhecimentos sobre a infeção por VIH.

Conferencistas:

Ana Abecasis | Instituto de Higiene e Medicina Tropical (Universidade NOVA de Lisboa)

Joachim Koch | Georg-Speyer-Haus, Frankfurt, Alemanha

Luís Caldeira | Hospital de Santa Maria, Centro Hospitalar de Lisboa Norte, EPE

Patrice Debré | University Pierre and Marie Curie, Paris, França

Perpétua Gomes | Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz e Hospital de Egas Moniz, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental

Russell Foxall | Instituto de Medicina Molecular, Faculdade de Medicina de Lisboa

Ursula Dietrich | Georg-Speyer-Haus, Frankfurt, Alemanha

Vincent Vieillard | Center of Immunology and Infectious Diseases, Pitié-Salpêtrière Hospital, Paris, França

Comissão Organizadora:

José Marcelino

Ana Abecasis

Rute Marcelino

João Piedade

Secretariado:

Celeste Figueiredo

Maria Marques

Conferência gratuita, mas sujeita a inscrição.

Aceder à Ficha de Inscrição

(grave para o disco do computador para proceder ao preenchimento)

Consultar Cartaz de Divulgação

Consultar Programa

Para mais informações: secretariado@ihmt.unl.pt

DGS: Lista Final do Concurso de Financiamento de Projetos a Desenvolver Por Entidades Coletivas Privadas Sem Fins Lucrativos

Concurso DIAB-D-14-2014 – Lista Final

Concurso para atribuição de apoios financeiros pela Direção-Geral da Saúde a pessoas coletivas sem fins lucrativos, aberto por aviso publicitado nos jornais “Público” e “Correio da Manhã”, de 29/12/2014, e na página eletrónica da Direção-Geral da Saúde (www.dgs.pt), ao abrigo do Decreto-Lei nº186/2006, de 12 de setembro, alterado pelo artigo 165º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, e da Portaria nº 258/2013, de 13 de agosto, alterada pela Portaria nº 339/2013, de 21 de novembro.

Torna-se público que foi elaborada a lista final de apoios aprovados e não aprovados pela DGS.

Lista final de apoios aprovados e não aprovados pela DGS.

Nesta data as entidades candidatas serão notificadas sobre a decisão.

Veja

Veja a abertura  do Concurso, por nós publicada:

Financiamento de Projetos a Desenvolver Por Entidades Coletivas Privadas Sem Fins Lucrativos

Atualização da Norma DGS: PNV. Introdução da vacina conjugada de 13 valências contra infeções por Streptococcus pneumoniae – Prevenar 13

Norma dirigida aos Profissionais de Saúde do Sistema de Saúde.

Norma nº 008/2015 DGS atualizada a 05/06/2015
Programa Nacional de Vacinação. Introdução da vacina conjugada de 13 valências contra infeções por Streptococcus pneumoniae (Pn13) [Prevenar 13]

Veja também:

Norma DGS: Identificação de grupos de risco para doença invasiva pneumocócica para vacinação contra infeções por Streptococcus pneumoniae

Vacina Prevenar 13 Incluída no PNV. Programa Nacional de Vacinação 2015.