Concurso para Criação do Logótipo do «Programa Francisco Cambournac» Sem Vencedores

Procede-se à publicação dos resultados da avaliação das propostas de acordo com o “Regulamento para concurso de criação de logótipo Programa Francisco Cambournac”:

O júri deliberou, nos termos da alínea e) do ponto 8 do citado Regulamento, que nenhum dos trabalhos preenche os requisitos mínimos de qualidade e usabilidade, pelo que decide pela não atribuição do prémio.

A documentação relevante pode ser consultada no Piso 1 da Direção-Geral da Saúde, dias úteis das 10 às 12h30 e das 14h30 às 17 horas.

Veja o anúncio de abertura por nós publicado.

DGS Disponibiliza Banco de Imagens de Alimentos

Já se encontram disponíveis no blog da DGS em www.nutrimento.pt fotografias de alimentos tipicamente consumidos em Portugal. Podem ser utilizadas em trabalhos escolares, científicos e outras atividades sem fins lucrativos. É uma oferta inovadora de serviço público disponibilizada pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS/DGS) em parceria com o IADE (Instituto de Arte, Design e Empresa) e que pretende divulgar  alimentos saudáveis e fotógrafos do nosso país.

Para obtê-las deve clicar numa das imagens e será remetido para uma página, onde poderá descarregar as fotografias. Ou então entre diretamente no diretório com todas as fotografias em https://www.flickr.com/photos/dgsaudeportugal/

Resultados do Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência a Antimicrobianos

Resultados do Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência a Antimicrobianos (PPCIRA) (DQS/DGS) em 2013/2014:

  1. A sua estrutura de gestão foi consolidada, verificando-se a nomeação de 100% dos Grupos de Coordenação Regional, de 94% dos Grupos de Coordenação Local a nível hospitalar e de 17% dos Grupos de Coordenação Local dos ACES;
  2. O número de Laboratórios de Microbiologia na Rede de Vigilância Epidemiológica de Microrganismos Resistentes aumentou de 22 para 70, de 2012 para 2014;
  3. A maioria dos Laboratórios de Microbiologia portugueses passou a usar a metodologia European Committee Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST) e a Sociedade Portuguesa de Microbiologia e Doenças Infeciosas criou um Comité Nacional de Testes de Suscetibilidade a Antimicrobianos (NAC), sob os auspícios e com o apoio do PPCIRA;
  4. A percentagem de hospitais aderentes a pelo menos um dos quatro programas de vigilância epidemiológica de infeção adquirida no hospital aumentou para 85%;
  5. A Campanha de Precauções Básicas de Controlo de Infeção atingiu uma taxa de adesão de 70% nos hospitais e de 24% nos ACES;
  6. Foi implementado um Programa de Apoio à Prescrição Antibiótica em 40% dos hospitais;
  7. Foram realizados cursos de formação de formadores a mais de 600 médicos e enfermeiros das 7 regiões de saúde;
  8. O trajeto de redução de consumo de quinolonas em ambulatório foi mantido, nomeadamente de 2,55 em 2007 para 2,18 em 2013 (DHD), passando Portugal do 1º para 7º lugar entre os países europeus com maior consumo desta classe de antibióticos;
  9. Em 2013, pela primeira vez ao fim de 10 anos, o rácio entre consumo em ambulatório de antibióticos de largo espectro e antibióticos de espectro estreito diminuiu, de 37,65 para 34,02 (redução relativa de 10%);
  10. O consumo hospitalar global de antibióticos, comparando os primeiros semestres de 2012, 2013 e 2014, teve redução relativa de 8%, em 2 anos;
  11. O consumo hospitalar de quinolonas, comparando os primeiros semestres de 2012, 2013 e 2014, teve redução relativa de 12%, em 2 anos;
  12. O consumo hospitalar de carbapenemes, comparando os primeiros semestres de 2013 e 2014, teve redução relativa de 5%;
  13. A taxa de resistência do Staphylococcus aureus à meticilina diminuiu de 54,6% para 46,8% entre 2011 e 2013, isto é teve uma redução relativa de 15% em dois anos e de 13% no último ano;
  14. Foi criado, em colaboração com o INSA, um sistema de vigilância específico para Enterobactereaceae resistente a carbapenemes, com o objetivo de conter o preocupante crescimento desta resistência emergente (taxa de resistência a carbapenemes em Klebsiella passou de 0,7% em 2012 para 1,8% em 2013);
  15. Em sintonia com a redução da taxa de resistência à meticilina do Staphylococcus aureus, as densidades de incidência de infeções da corrente sanguínea por este agente e por MRSA diminuíram, respetivamente, de 0,272 para 0,265 e de 0,165 para 0,156;
  16. Em unidades de cuidados intensivos de adultos, as bacteriemias associadas a cateter venoso central por 1000 dias de cateter venoso central diminuíram de 2,1 para 0,95, entre 2009 e 2012;
  17. Em unidades de cuidados intensivos de adultos, as pneumonias associadas ventilação por 1000 dias de intubação diminuíram de 11,2 para 8,7, entre 2008 e 2012;
  18. A sepsis neonatal por 1000 dias de cateter venoso central em unidades de cuidados intensivos neonatais teve redução relativa de 32% nos últimos dois anos (2011-2013) e de 20% no último ano (2012-2013), atingindo o valor de 9,13;
  19. Em infeção de local cirúrgico, houve redução de infeção associada a prótese de anca e a prótese do joelho entre 2011 e 2012, com as densidades de incidência a diminuírem de 0,5 para 0,1 (anca) e de 0,7 para 0,1 (joelho).

Consulte aqui o Relatório.

Hoje: Comunicado Conjunto sobre o Surto de Legionella (DGS-INSA-ARSLVT-IGAMAOT-APA)

Comunicado Conjunto da Direção-Geral da Saúde, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e Agência Portuguesa do Ambiente sobre o atual surto de Doença dos Legionários.

Veja aqui o comunicado.

Veja também o comunicado conjunto anterior a este.

Veja também os Comunicados da DGS sobre o surto.

«Conclusões:

1. O risco de adquirir a infeção, no âmbito do surto, é agora praticamente nulo;

2. Já não estão presentes as condições ambientais, incluindo as atmosféricas, que se conjugaram para originar o surto;

3. Mais de metade dos doentes, depois de tratados em regime de internamento, teve alta;

4. De notar a capacidade de resposta e efetividade que os serviços de saúde demonstraram face ao aumento súbito e inesperado da procura de cuidados diferenciados, incluindo cuidados intensivos;

5. O controlo do surto só foi possível devido ao empenho dos profissionais que, a nível local, na área clínica e da saúde pública, permitiram diagnosticar e tratar rapidamente os doentes e identificar as características epidemiológicas do surto;

6. A esta resposta local associou-se a existência de um forte dispositivo de coordenação criado em sede do Ministério da Saúde, em que participaram os Ministérios do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Ministério da Educação e Ciência, para além do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e os Autarcas das áreas afetadas;

7. Lamentando os óbitos, deve realçar-se que a taxa de letalidade é relativamente baixa, quando comparada com surtos internacionais. No entanto, e uma vez que ainda se encontram doentes em cuidados intensivos, não se pode excluir a possibilidade de ocorrerem novos óbitos;

8. Verificou-se concordância entre os estudos ambientais e as pesquisas epidemiológicas;

9. Há dados analíticos que estabelecem ligação entre bactérias encontradas em água de torres de arrefecimento e amostras clínicas;

10. A população da zona afetada, que colaborou de forma exemplar no âmbito das medidas tomadas durante o surto, retomou as suas atividades habituais.

Lisboa, 21/11/2014
Francisco George (DGS), Fernando Almeida (INSA), Luís M. Cunha Ribeiro (ARSLVT), Nuno Banza (IGAMAOT), Nuno Lacasta (APA)»

Veja todas as relacionadas em:

Tag Legionella

Surto de Legionella: Comunicado Conjunto DGS-INSA-ARSLVT

Comunicado conjunto  da Direção-Geral da Saúde, Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo sobre o atual surto de Doença dos Legionários.

Veja aqui o documento.

Veja também os vários comunicados ao longo da semana anterior.

Veja todas as relacionadas em:

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Prémio António Arnaut

António Arnaut

O Prémio António Arnaut (PAA) é instituído pela Edições Almedina e visa distinguir o melhor trabalho escrito sobre investigação em sistemas de saúde. O PAA é atribuído anualmente sendo constituído por uma remuneração pecuniária e pela publicação do trabalho premiado pela Edições Almedina.

A primeira edição decorrerá em 2015 e o valor financeiro do prémio será de 2000 €, assegurado integralmente pela Almedina, através dos direitos de autor do livro “40 anos de Abril na Saúde”.

Para mais informação consulte o documento.

Informação DGS: Encontro de Boas Práticas em Saúde e Congresso Internacional dos Hospitais

Informação nº 008/2014 DGS de 13/11/2014
Encontro da 8.ª edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde. 5º Congresso Internacional dos Hospitais – “Serviço Nacional de Saúde. (Re) Conhecer as Mudanças”

«O Encontro de Boas Práticas em Saúde e o Congresso Internacional dos Hospitais têm como destinatários: Dirigentes da área da Saúde, Médicos, Enfermeiros, Técnicos e outros Profissionais da área da Saúde, Administradores Hospitalares, Docentes Universitários com interesses na área da Saúde, Investigadores, Estudantes de licenciaturas e pós-graduações em Ciências da Saúde, Representantes da Indústria Farmacêutica e das Tecnologias da Saúde, Dirigentes e profissionais de IPSS e outras Instituições sociais com atividade na saúde, Dirigentes e profissionais de Instituições públicas ou privadas com parcerias com a saúde, Associações de doentes e Cidadãos interessados.

A inscrição no Encontro é gratuita. Caso pretenda inscrever-se unicamente neste evento, deverá fazê-lo através do website www.boaspraticasemsaude.com.»