Aberto Concurso para Ingresso no Internato Médico no Ano de 2016 e Mapa de Vagas – ACSS

Este Aviso do Diário da República já saiu fora de horas.

O Prazo para concorrer decorre entre 21 de setembro e 2 de outubro de 2015.

Imprensa:

Diário de Notícias:

A partir de janeiro, hospitais vão receber 2147 internos do ano comum. Ordem dos Médicos diz que formação será comprometida

Em apenas seis anos o número de vagas para receber recém licenciados em medicina para a formação do ano comum, o primeiro de prática como médico, passou de 1343 para 2147. É este o número de vagas no concurso publicado ontem em Diário da República que vai ditar o número de recém-licenciados que vão entrar nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde em janeiro de 2016, altura em que são feitas as colocações. São mais 804 vagas em comparação com 2010 e o maior número de sempre. Carlos Cortes, presidente da secção regional do Centro da Ordem dos Médicos e coordenador do Conselho Nacional de Pós-Graduação afirma que este é um “ato de negligência” do Ministério da Saúde, já que as unidades não tem capacidade para formar tantas pessoas.

Serão abertas 2147 vagas para o ano comum, de acordo com a informação divulgada pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). O concurso arranca segunda-feira e foi publicado ontem em Diário da República. Será a região norte a receber a maioria destes internos (765), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (713), Centro (375), Algarve (104) e Alentejo (97). Os Açores têm 59 vagas e a Madeira 44. As vagas são abertas de acordo com o número de alunos que terminaram este ano o curso. Destas 300 vagas são para responder a pedidos feitos por alunos, portugueses e estrangeiros, que fizeram a formação em universidades fora de Portugal e que pediram para o ano comum no nosso país. Número em linha com anos anteriores, adiantou a ACSS.

Carlos Cortes, presidente da secção regional do Centro da Ordem dos Médicos e coordenador do Conselho Nacional de Pós-Graduação, afirma que aumentar desta forma o número de vagas é uma irresponsabilidade, pois o grupo junta-se a internos de anos anteriores que ainda em formação de especialidade nos hospitais. “Centenas destes jovens não vão conseguir entrar na especialidade. O que faremos é criar médicos indiferenciados. Um país moderno e desenvolvido, como Portugal, quer ter especialistas. Isto é querer destruir a formação médica em Portugal”, afirmou.

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