Infarmed Notícias: Boletim destaca entrevista com presidente da Comissão de Avaliação de Medicamentos

24/11/2017

O INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde já tem disponível o boletim Notícias, edição de novembro de 2017.

A publicação, de periodicidade trimestral, divulga as principais atividades desenvolvidas pelo INFARMED, bem como noticia o que de mais relevante acontece na área do medicamento e produtos de saúde, dentro e fora de Portugal.

«União Europeia reconhece que a avaliação feita em Portugal é competitiva e de qualidade.»

Esta edição destaca a entrevista concedida por Vasco Maria, presidente da Comissão de Avaliação de Medicamentos (CAM), um órgão consultivo do INFARMED, ao qual compete emitir pareceres em matérias relacionadas com medicamentos, designadamente no domínio da avaliação da qualidade, eficácia e segurança.

O presidente da CAM afirma que «a avaliação técnico-científica realizada pela CAM em Portugal é reconhecida pelos Estados-Membros e pela própria indústria farmacêutica como competitiva e de qualidade» e que «Portugal detém hoje o 4.º lugar a nível da União Europeia como Estado-Membro de referência em procedimentos descentralizados e de reconhecimento mútuo».

Na entrevista, Vasco Maria percorre os momentos que mais marcaram a avaliação de medicamentos ao longo de mais de meio século e traça a importância dos resultados da atividade técnico-científica da comissão a que preside, quer para Portugal e a União Europeia, quer para os cidadãos, a quem este trabalho acaba por beneficiar.

São também temas de capa desta edição:

  • Medicamentos hospitalares sem custos para o Estado
  • A realidade da hemofilia em Portugal

Para saber mais, consulte:

Infarmed Notícias, n.º 64 – novembro de 2017 – PDF – 4.735 Kb

Visite:

INFARMED – http://www.infarmed.pt/

Novo portal RAM – Vídeo Informativo – Infarmed

24 nov 2017

O Infarmed disponibiliza um vídeo informativo sobre o Novo Portal RAM, que  permite aos profissionais de saúde e utentes comunicarem ao Infarmed suspeitas de reações adversas a medicamentos (RAM), contribuindo para a monitorização contínua da segurança e a avaliação do benefício/risco dos medicamentos .

Saiba mais sobre o Novo Portal RAM  ou consulte o vídeo informativo.

Novo Portal RAM - Vídeo Informativo

Manhãs Informativas “Novo Portal RAM” – 4 de Dezembro de 2017 – INSCRIÇÕES ABERTAS

No dia 4 dezembro de 2017, o Infarmed vai apresentar o Novo Portal RAM, demonstrar como notificar efeitos indesejáveis/reações adversas, debater o interesse e a importância da notificação e exemplificar como a notificação contribui para a maior segurança dos medicamentos.

Esta sessão é dirigida a profissionais de saúde e utentes, bem como a representantes das instituições de saúde, Ordens e Associações de Profissionais de Saúde, Associações de Farmácias e Associações de Doentes.

Para mais informação, consulte o Programa da sessão que se realizará, pelas 09h30, no Auditório do Edifício Tomé Pires do Infarmed, no Parque de Saúde de Lisboa.

Todos os interessados em participar nesta Manhã Informativa devem preencher  oFORMULÁRIO de Inscrição até ao próximo dia 29 de novembro.

Para mais informações ou esclarecimentos adicionais, contacte 217987208/5378 ou gipi.eventos@infarmed.pt.

Anexos

Novo portal RAM – Infografia – Infarmed

O Infarmed disponibiliza uma infografia sobre o Novo Portal RAM, que  permite aos profissionais de saúde e utentes comunicarem ao Infarmed suspeitas de reações adversas a medicamentos (RAM), contribuindo para a monitorização contínua da segurança e a avaliação do benefício/risco dos medicamentos .

Saiba mais sobre o Novo Portal RAM  ou consulte a infografia.

Novo Portal RAM - Infografia

 

Novo Portal RAM – Notificar efeitos indesejáveis é mais fácil e mais rápido – Infarmed

22 nov 2017

Para: Divulgação geral

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

Hoje, dia 22 de novembro, passa a ser mais fácil e mais rápido notificar reações adversas a medicamentos (RAM) ou efeitos indesejáveis.

O Infarmed desenvolveu uma nova aplicação que já se encontra em funcionamento e está disponível no site.

O Novo Portal RAM tem os seguintes objetivos:

  • apoiar de forma mais eficiente o profissional de saúde ou o utente;
  • permitir a utilização de novas tecnologias, como smartphones;
  • aumentar a eficiência do processamento das notificações e melhorar o tratamento dos dados;
  • acompanhar a evolução do Eudravigilance[1].

Com este importante avanço tecnológico responde-se a uma parte significativa das causas da subnotificação como sejam, a falta de tempo, a complexidade da notificação e a dificuldade de acesso aos meios de notificação.

Paralelamente, para apoiar a notificação, será realizada uma campanha com animações informativas, disponíveis no site do Infarmed e uma sessão de divulgação do Novo Portal RAM no dia 4 de dezembro (ver programa).

O Conselho Diretivo

Alerta Infarmed: Levetiracetam, solução oral – alteração aos termos da AIM

Circular Informativa N.º 152/CD/100.20.200.

Para: Titulares de AIM

Tipo de alerta: med

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

21 nov 2017

Na sequência da avaliação do sinal de erros de medicação associados a sobredosagem acidental com o medicamento Keppra (solução oral), o Comité da Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) recomendou a alteração aos termos da AIM de todos os medicamentos contendo levetiracetam, na forma farmacêutica solução oral, conforme divulgado em PRAC recommendations on safety signals.

Circular Informativa n.º 148/CD/550.20.001, de 17/10/2016, divulgou que deviam ser implementadas várias medidas para promover a utilização correta da seringa graduada usada na medição da solução oral, nomeadamente a atualização do folheto informativo e das rotulagens dos medicamentos genéricos que contêm levetiracetam na forma de solução oral.

No entanto, verificou-se que, dada a inexistência de todas as dimensões de embalagem no mercado nacional, as medidas adotadas pelo PRAC não poderiam ser diretamente implementadas no mercado nacional, colocando em causa a sua eficácia na redução do risco de erros de medicação.

Assim, o Conselho Diretivo do Infarmed, tendo em consideração a recomendação do PRAC e a realidade da comercialização e utilização destes medicamentos em Portugal, considera que a atualização do texto do folheto informativo e rotulagem destes medicamentos deverão ser feitos de acordo com o constante do Anexo II da Deliberação n.º 62/CD/2017.

A presente informação aplica-se a todos os medicamentos contendo levetiracetam, na forma farmacêutica solução oral, independentemente do tipo de procedimento de AIM (nacional, descentralizado ou reconhecimento mútuo):

Medicamentos aprovados por procedimento nacional

  • O pedido de alteração aos termos de AIM deve ser submetido através do portal SMUH-ALTER, até 60 dias após a data de publicação desta Circular Informativa.
  • Se o pedido de alteração já se encontrar submetido, deve ser atualizado em conformidade no portal SMUH-ALTER, no mesmo prazo.Medicamentos aprovados por reconhecimento mútuo/descentralizado
  • A implementação, a nível nacional, desta medida deve ser efetuada através da submissão de uma notificação exclusivamente nacional no portal SMUH-ALTER, até 60 dias após a data de publicação desta Circular Informativa. 

O Conselho Diretivo

Alerta Infarmed: Zinbryta – Recomendações finais confirmam restrições adicionais para reduzir o risco de lesão hepática grave

Circular Informativa N.º 151/CD/550.20.001, de 21/11/2017

Para: Divulgação geral

Tipo de alerta: med

Contactos

  • Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

21 nov 2017

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) terminou a revisão de segurança do medicamento Zinbryta (daclizumab) e determinou restrições adicionais para reduzir o risco de lesão hepática grave.

O daclizumab é um anticorpo monoclonal utilizado no tratamento de doentes adultos com determinados tipos de esclerose múltipla. Na esclerose múltipla, o sistema imunitário do organismo causa inflamação que danifica a camada protetora (mielina) das células do sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinal.

Em Portugal, este medicamento não se encontra comercializado.

Para minimizar a ocorrência do risco, imprevisível e potencialmente fatal, de lesão hepática que pode ocorrer durante a utilização deste medicamento e até 6 meses após a conclusão do tratamento, a EMA e o Infarmed recomendam e informam o seguinte:

Profissionais de saúde

  • O Zinbryta pode causar lesão hepática potencialmente fatal e imprevisível. Foram notificados diversos casos de lesão hepática grave, incluindo hepatite imunomediada e hepatite fulminante.
  • Em ensaios clínicos, 1,7% dos doentes tratados com Zinbryta tiveram uma reação hepática grave, tal como hepatite autoimune, hepatite e icterícia.
  • Para minimizar este risco, o uso deste medicamento foi restringido para o tratamento da esclerose múltipla com surtos (EMS) em doentes adultos que tiveram resposta inadequada a pelo menos dois medicamentos modificadores da doença (MMD) e que não sejam elegíveis para tratamento com outros MMD.
  • Este medicamento não deve ser prescrito a doentes com doença hepática ou compromisso hepático.
  • Este medicamento não deve ser prescrito a doentes com valores de ALT e AST iguais ou superiores ao dobro do limite superior normal ou em doentes com outras doenças autoimunes.
  • Antes do início do tratamento deve ser feito o rastreio da hepatite B e C. Os doentes com resultado positivo a este teste devem ser encaminhados para um especialista em doenças hepáticas.
  • Os níveis das transaminases plasmáticas (ALT e AST) e da bilirrubina devem ser monitorizados mensalmente, e o mais próximo possível antes de cada administração durante o tratamento e até 6 meses após a última administração.
  • O tratamento deve ser interrompido caso os valores das transaminases sejam superiores a três vezes o limite superior normal, independentemente dos valores de bilirrubina.
  • Todos os doentes que desenvolvam sinais ou sintomas sugestivos de lesão hepática devem ser encaminhados para um especialista em doenças hepáticas.
  • O tratamento com Zinbryta deve ser interrompido caso o doente não efetue a monitorização dos valores de função hepática.
  • A administração de Zinbryta com outros medicamentos ou produtos com potencial hepatotóxico deve ser feita com precaução.
  • Os doentes devem ser informados sobre o risco hepático associado a este medicamento, como o reconhecer e a necessidade para a monitorização regular.Estas recomendações serão agora enviadas à Comissão Europeia, a quem compete emitir uma decisão vinculativa.

     

    O Conselho Diretivo

     

    Para informação adicional, consultar:

  • Circular Informativa nº 086/CD/550.20.001 de 13/07/2017