Gratuito: Apresentação de resultados do Inquérito Serológico Nacional 2015-2016 a 10 de Maio em Lisboa – INSA

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12-04-2017

O Instituto Ricardo Jorge vai divulgar , dia 10 de maio, os principais resultados do Inquérito Serológico Nacional (ISN) 2015-2016, numa conferência que terá lugar, a partir das 14:00, no seu auditório em Lisboa. A inscrição no evento é gratuita mas sujeita a registo prévio e limitada à lotação do espaço.

Os dados a apresentar estão relacionados com a seroprevalência dos agentes das doenças evitáveis pela vacinação que integram o Programa Nacional de Vacinação (PNV). Serão também apresentados resultados sobre a prevalência de alguns agentes infeciosos virais e bacterianos a infeções sexualmente transmissíveis (Chlamydia trachomatis, Treponema pallidum, Vírus da Imunodeficiência Humana e Hepatite C).

De acordo com o programa da conferência, os resultados apresentados serão posteriormente comentados por dois painéis constituídos por vários especialistas em doenças infeciosas. Os interessados em assistir à Conferência Inquérito Serológico Nacional 2015-2016 deverão efetuar a sua inscrição através do preenchimento do seguinte formulário.

Promovido pelo Instituto Ricardo Jorge, através dos seus departamentos de Doenças Infeciosas e de Epidemiologia, participaram no ISN 2015-2016 mais de 4800 indivíduos. Este estudo tem como principal objetivo determinar a prevalência de anticorpos específicos para os agentes das doenças evitáveis pela vacinação que integram o PNV, bem como a prevalência de alguns agentes infeciosos virais e bacterianos com impacto e relevância em saúde pública, associados a infeções sexualmente transmissíveis.

Por rotina, a avaliação do PNV é feita através do cálculo das coberturas vacinais e da monitorização da incidência das doenças evitáveis pela vacinação. Contudo, é importante que estas avaliações sejam complementadas periodicamente com estudos serológicos de base populacional os quais permitem conhecer a imunidade a título individual, sendo necessário para tal fazer uma análise ao sangue e verificar se existem determinados anticorpos, processo que se denomina de “avaliação do estado imunitário”.

O Instituto Ricardo Jorge desenvolveu este inquérito em parceria com o Laboratório de Análises Clínicas Dr. Joaquim Chaves e a rede de laboratórios LABCO. O recrutamento de participantes foi efetuado nos laboratórios de análises clínicas dos parceiros deste estudo, mas também colaboraram com o ISN outros Laboratórios de Análises Clínicas, Hospitais e os Serviços de Saúde das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.

O ISN 2015-2016 tem um financiamento de cerca de 700 mil euros, dos quais 85 por cento são assegurados pela Islândia, Liechtenstein e Noruega, através do Programa Iniciativas em Saúde Pública dos EEA Grants, e 15% pelo Estado Português. Os EEA Grants (European Economic Area Grants) destinam-se a apoiar iniciativas e projetos em diversas áreas programáticas, com vista a reduzir as disparidades económicas e sociais e reforçar as relações bilaterais entre os Estados Doadores e os Estados Beneficiários.

Programa provisório da Conferência Inquérito Serológico Nacional 2015-2016.

Informação do Portal SNS:

Instituto Ricardo Jorge divulga resultados no dia 10 de maio

O Instituto Ricardo Jorge vai divulgar, no dia 10 de maio, os principais resultados do Inquérito Serológico Nacional (ISN) 2015-2016, numa conferência que terá lugar, a partir das 14 horas, no seu auditório em Lisboa.

Os dados a apresentar estão relacionados com a seroprevalência dos agentes das doenças evitáveis pela vacinação que integram o Programa Nacional de Vacinação (PNV). Serão também apresentados resultados sobre a prevalência de alguns agentes infeciosos virais e bacterianos associados a infeções sexualmente transmissíveis (Chlamydia trachomatis, Treponema pallidum, Vírus da Imunodeficiência Humana e Hepatite C).

De acordo com o programa da conferência, os resultados apresentados serão posteriormente comentados por dois painéis constituídos por vários especialistas em doenças infeciosas.

A inscrição no evento é gratuita, mas sujeita a registo prévio e limitada à lotação do espaço.

Sobre o ISN

Promovido pelo Instituto Ricardo Jorge, através dos Departamentos de Doenças Infeciosas e de Epidemiologia, o ISN 2015-2016 contou com a participação de mais de 4800 indivíduos.

O estudo tem como principal objetivo determinar a prevalência de anticorpos específicos para os agentes das doenças evitáveis pela vacinação que integram o PNV, bem como a prevalência de alguns agentes infeciosos virais e bacterianos com impacto e relevância em saúde pública, associados a infeções sexualmente transmissíveis.

Por rotina, a avaliação do PNV é feita através do cálculo das coberturas vacinais e da monitorização da incidência das doenças evitáveis pela vacinação. Contudo, é importante que estas avaliações sejam complementadas periodicamente com estudos serológicos de base populacional, os quais permitem conhecer a imunidade a título individual, sendo necessário, para tal, fazer uma análise ao sangue e verificar se existem determinados anticorpos, processo que se denomina de «avaliação do estado imunitário».

O Instituto Ricardo Jorge desenvolveu este inquérito em parceria com o Laboratório de Análises Clínicas Dr. Joaquim Chaves e a rede de laboratórios LABCO. O recrutamento de participantes foi efetuado nos laboratórios de análises clínicas dos parceiros deste estudo, mas também colaboraram com o ISN outros laboratórios de análises clínicas e hospitais e os Serviços de Saúde das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.

O ISN 2015-2016 tem um financiamento de cerca de 700 mil euros, dos quais 85% são assegurados por Islândia, Liechtenstein e Noruega, através do Programa Iniciativas em Saúde Pública, dos European Economic Area (EEA) Grants, e 15% pelo Estado Português.

Os EEA Grants (European Economic Area Grants) destinam-se a apoiar iniciativas e projetos em diversas áreas programáticas, com vista a reduzir as disparidades económicas e sociais e reforçar as relações bilaterais entre os Estados Doadores e os Estados Beneficiários.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge > Programa da Conferência

Bolsa de Investigação (Estatística) Projeto “EUROlinkCAT” – INSA

05-04-2017

O Instituto Ricardo Jorge, Departamento de Epidemiologia, abre concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação – 1 vaga – com o grau de Mestre, a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto “Establishing a linked European Cohort of Children with Congenital Anomalies”, designado por EUROlinkCAT, financiado pelo Horizonte 2020 através do programa “Health, Demographic change and well-being” 2016-17. Os interessados devem efetuar a sua candidatura até 19 de abril.

O plano de trabalhos da bolsa prevê a realização das seguintes tarefas:

  • Revisão bilbiografica referente à metodologia de ligação de dados (linkage);
  • Apoio ao processo de construção, padronização e validação das bases de dados da morbilidade e do registo nacional de anomalias congénitas;
  • Construção dos metadados/dicionário de dados das diferentes bases de dados;
  • Apoio à elaboração de um repositório Europeu da informação recolhida sobre crianças com anomalias congénitas;
  • Apoio ao linkage dos dados nacinais;
  • Análise estatística;
  • Colaboração na elaboração dos relatórios de progresso e científicos, comunicações e artigos cientificos.

A bolsa é atribuída por 12 meses, tendo início previsto para junho de 2017 e eventualmente renovável até ao limite de duração do projeto cuja data de término se prevê a 31 de dezembro de 2021. Para mais informações, consultar aviso de abertura do concurso.

Museu da Saúde inaugura exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” a 7 de Abril – INSA

06-04-2017

imagem do post do Museu da Saúde inaugura exposição “800 Anos de Saúde em Portugal”

O Instituto Ricardo Jorge inaugura, dia 7 abril, a partir das 14:30, no futuro espaço-sede do Museu da Saúde, a exposição “800 Anos de Saúde em Portugal”. A mostra pretende assinalar o início do projeto de instalação do Museu da Saúde, situado no antigo edifício do Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santo António dos Capuchos, em Lisboa.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” apresenta a história da saúde em Portugal, desde a fundação da nacionalidade até ao nascimento do Serviço Nacional de Saúde. Para tal, foram reunidas cerca de 400 peças, provenientes das coleções do Museu da Saúde e de acervos de instituições parceiras como o Centro Hospitalar Lisboa Central, o Museu de História Natural e da Ciência, o Museu Egas Moniz, a Cruz Vermelha Portuguesa e o Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa.

Abrindo com uma cronologia dos museus de saúde e medicina portugueses e acompanhando as etapas do progresso técnico-científico, a história epidemiológica, o desenvolvimento dos serviços assistenciais e das políticas sanitárias, a mostra percorre seis momentos-chave: A fundação dos primeiros serviços de saúde na Idade Média e dos primeiros hospitais régios em finais do século XV; Os avanços da farmacopeia e da medicina no período moderno; O desenvolvimento das políticas sanitárias nacionais; As grandes inovações técnico-científicas que alteraram os cuidados de saúde; A luta contra as doenças endémicas no século XX; Os serviços de saúde no século XX.

De acordo com a coordenadora do Museu da Saúde, Helena Rebelo de Andrade, a inauguração desta exposição “marca a designação do espaço-sede e abre um novo capítulo na vida do Museu da Saúde, dando voz ao desejo de todos os que têm lutado pela defesa do património cultural, histórico, simbólico e urbanístico da Colina de Santana, o maior e mais importante conjunto do património da medicina e saúde do nosso país”.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” poderá ser visitada, gratuitamente, às quartas-feiras, entre as 14:30 e as 18:00. Nos restantes dias úteis, é necessário efetuar marcação, através do email museudasaude@insa.min-saude.pt ou dos telefones (+351) 217 508 159 / 217 526 470.

O património cultural da Saúde é diversificado e valioso, tendo sido usado e acumulado ao longo de mais de oito séculos. Com a missão de apoiar e potenciar a preservação, inventário e divulgação destes bens culturais móveis e imóveis, o Ministério da Saúde criou, em 2007, o Museu da Saúde, que promove, a nível nacional, uma política integrada de preservação do património cultural da saúde.

Informação do Portal SNS:

Instituto Ricardo Jorge inaugura exposição no Hospital dos Capuchos

O Instituto Ricardo Jorge inaugura, dia 7 abril, pelas 14h30, no futuro espaço-sede do Museu da Saúde, a exposição “800 Anos de Saúde em Portugal”. A mostra pretende assinalar o início do projeto de instalação do Museu da Saúde, situado no antigo edifício do Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santo António dos Capuchos, em Lisboa.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” apresenta a história da saúde em Portugal, desde a fundação da nacionalidade até ao nascimento do Serviço Nacional de Saúde. Para tal, foram reunidas cerca de 400 peças, provenientes das coleções do Museu da Saúde e de acervos de instituições parceiras como o Centro Hospitalar Lisboa Central, o Museu de História Natural e da Ciência, o Museu Egas Moniz, a Cruz Vermelha Portuguesa e o Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa.

Abrindo com uma cronologia dos museus de saúde e medicina portugueses e acompanhando as etapas do progresso técnico-científico, a história epidemiológica, o desenvolvimento dos serviços assistenciais e das políticas sanitárias, a mostra percorre seis momentos-chave:

  • A fundação a fundação dos primeiros serviços de saúde na Idade Média e dos primeiros hospitais régios em finais do século XV;
  • Os avanços da farmacopeia e da medicina no período moderno;
  • O desenvolvimento das políticas sanitárias nacionais;
  • As grandes inovações técnico-científicas que alteraram os cuidados de saúde;
  • A luta contra as doenças endémicas no século XX;
  • Os serviços de saúde no século XX.

De acordo com a coordenadora do Museu da Saúde, Helena Rebelo de Andrade, a inauguração desta exposição “marca a designação do espaço-sede e abre um novo capítulo na vida do Museu da Saúde, dando voz ao desejo de todos os que têm lutado pela defesa do património cultural, histórico, simbólico e urbanístico da Colina de Santana, o maior e mais importante conjunto do património da medicina e saúde do nosso país”.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” poderá ser visitada, gratuitamente, às quartas-feiras, entre as 14:30 e as 18:00. Nos restantes dias úteis, é necessário efetuar marcação, através do email museudasaude@insa.min-saude.pt ou dos telefones (+351) 217 508 159 / 217 526 470.

O património cultural da Saúde é diversificado e valioso, tendo sido usado e acumulado ao longo de mais de oito séculos. Com a missão de apoiar e potenciar a preservação, inventário e divulgação destes bens culturais móveis e imóveis, o Ministério da Saúde criou, em 2007, o Museu da Saúde, que promove, a nível nacional, uma política integrada de preservação do património cultural da saúde.

Além de exposições e atividades educativas e culturais, dirigidas aos mais variados públicos, o Museu da Saúde tem desenvolvido vários programas de sensibilização e formação de técnicos e profissionais da saúde para a conservação e valorização das coleções nos seus locais de origem. Neste contexto, foi elaborado um Manual de Inventário do Património Museológico da Saúde (2012) e encontra-se a preparar um Thesaurus de Instrumentos e Coleções de Ciências da Saúde em língua portuguesa.

Para saber mais, consulte:

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge – Notícias

Mais informação do Portal SNS:

Instituto Ricardo Jorge inaugura exposição no Hospital dos Capuchos

O Instituto Ricardo Jorge inaugurou, dia 7 abril, no futuro espaço-sede do Museu da Saúde, a exposição “800 Anos de Saúde em Portugal”. A cerimónia de inauguração contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do Ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, e do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, entre outros ilustres convidados.

A mostra pretende assinalar o início do projeto de instalação do Museu da Saúde, situado no antigo edifício do Serviço de Neurocirurgia do Hospital de Santo António dos Capuchos, em Lisboa.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” apresenta a história da Saúde em Portugal, desde a fundação da nacionalidade até ao nascimento do Serviço Nacional de Saúde. Para tal, foram reunidas cerca de 400 peças, provenientes das coleções do Museu da Saúde e de acervos de instituições parceiras, como o Centro Hospitalar Lisboa Central, o Museu de História Natural e da Ciência, o Museu Egas Moniz, a Cruz Vermelha Portuguesa e o Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa.

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Abrindo com uma cronologia dos museus de saúde e medicina portugueses e acompanhando as etapas do progresso técnico-científico, a história epidemiológica, o desenvolvimento dos serviços assistenciais e das políticas sanitárias, a mostra percorre seis momentos-chave:

  • A fundação dos primeiros serviços de saúde na Idade Média e dos primeiros hospitais régios em finais do século XV;
  • Os avanços da farmacopeia e da medicina no período moderno;
  • O desenvolvimento das políticas sanitárias nacionais;
  • As grandes inovações técnico-científicas que alteraram os cuidados de saúde;
  • A luta contra as doenças endémicas no século XX;
  • Os serviços de saúde no século XX.

De acordo com a coordenadora do Museu da Saúde, Helena Rebelo de Andrade, a inauguração desta exposição “marca a designação do espaço-sede e abre um novo capítulo na vida do Museu da Saúde, dando voz ao desejo de todos os que têm lutado pela defesa do património cultural, histórico, simbólico e urbanístico da Colina de Santana, o maior e mais importante conjunto do património da Medicina e Saúde do nosso país”.

A exposição “800 Anos de Saúde em Portugal” poderá ser visitada, gratuitamente, às quartas-feiras, entre as 14h30 e as 18h00. Nos restantes dias úteis, é necessário efetuar marcação, através do email museudasaude@insa.min-saude.pt ou dos telefones (+351) 217 508 159 / 217 526 470.

O património cultural da Saúde é diversificado e valioso, tendo sido usado e acumulado ao longo de mais de oito séculos. Com a missão de apoiar e potenciar a preservação, inventário e divulgação destes bens culturais móveis e imóveis, o Ministério da Saúde criou, em 2007, o Museu da Saúde, que promove, a nível nacional, uma política integrada de preservação do património cultural da saúde.

Além de exposições e atividades educativas e culturais, dirigidas aos mais variados públicos, o Museu da Saúde tem desenvolvido vários programas de sensibilização e formação de técnicos e profissionais da saúde para a conservação e valorização das coleções nos seus locais de origem. Neste contexto, foi elaborado um Manual de Inventário do Património Museológico da Saúde (2012) e encontra-se a preparar um Thesaurus de Instrumentos e Coleções de Ciências da Saúde em língua portuguesa.

Para saber mais, consulte:

Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge – Notícias

Laboratório de Saúde Pública da ARS de Lisboa e Vale do Tejo integrado no Instituto Ricardo Jorge

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31-03-2017

O Laboratório de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) foi integrado no Instituto Ricardo Jorge. A decisão visa reforçar o desenvolvimento das competências nucleares destes dois organismos públicos, otimizar os recursos existentes e melhorar a qualidade do serviço prestado.

“Sublinha-se, deste modo, o importante papel da atividade laboratorial no apoio aos serviços de saúde pública no exercício das suas competências, tendo como laboratório de referência o Instituto Ricardo Jorge”, refere a portaria que procede à transferência das competências do Laboratório de Saúde Pública – Unidade da Analítica de Apoio à Autoridade de Saúde (LSP-UAAAS) da ARSLVT para o Instituto Ricardo Jorge.

O LSP-UAAAS era responsável por apoiar as Autoridades de Saúde e assegurar as análises microbiológicas e físico-químicas de águas de consumo humano, piscinas e ainda águas minerais naturais e de nascente. Estas análises, que serão agora asseguradas pelo Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Saúde Ambiental, constituem a vertente analítica dos vários Programas de Vigilância Sanitária que decorrem na área de influência da ARSLVT.

No âmbito desta integração, decorreu recentemente nas instalações do Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa, um reunião de trabalho de articulação com os serviços de saúde pública. Participaram no encontro autoridades de saúde de cada um dos agrupamentos de centros de saúde da ARSLVT e respetivos técnicos de saúde ambiental.

Instituto Ricardo Jorge colabora em plano de contigência para Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima

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31-03-2017

O plano de contingência do Ministério da Saúde para as Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima, nos dias 12 e 13 de maio, visa garantir uma resposta atempada, estruturada e eficaz no âmbito da saúde e da gestão dos seus recursos. A cooperação entre os diversos organismos, entre os quais o Instituto Ricardo Jorge, servirá de teste para situações de exceção, no futuro.

Além dos cuidados de saúde primários, dos hospitais que participarão nas respostas a vários níveis e dos hospitais de campanha que serão montados no local, este plano contempla ainda respostas para situações muito específicas, passando pela valorização da doença médica, do trauma e de outro tipo de incidentes: desde biológicos e químicos à saúde mental.

O transporte dos doentes irá envolver meios aéreos, como helicópteros do INEM e da Autoridade Nacional de Proteção Civil, e está prevista a criação de uma rede rádio entre o INEM e os hospitais, para a eventualidade de uma quebra de comunicações telefónicas ou sobrecarga da rede de telemóveis. Em relação aos hospitais, estes serão procurados mediante a sua proximidade, mas também de acordo com a especificidade da área da resposta solicitada, como politraumatizados ou queimados, só disponível em algumas unidades.

Está também a ser implementado um sistema de vigilância epidemiológica que permita a deteção precoce de doenças antes, durante e na fase imediata após o evento, bem como a promoção da acessibilidade a cuidados de saúde primários no caso de patologia aguda não urgente e a cuidados pré -hospitalares e hospitalares nos casos urgentes e emergentes.

Este plano foi apresentado, dia 28 de março, pelo presidente da Comissão de Gestão do Plano de Contingência para as Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima, António Marques da Silva. O Instituto Ricardo Jorge colaborou na elaboração deste plano, através de Ricardo Mexia, médico de Saúde Pública do Departamento de Epidemiologia.

Dia do Jovem Investigador do Instituto Ricardo Jorge a 8 de Maio

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31-03-2017

O Instituto Ricardo Jorge promove, dia 8 de maio, no seu auditório, em Lisboa, o Dia do Jovem Investigador do Instituto Ricardo Jorge. A iniciativa, que será transmitida por vídeoconferência para o Centro Gonçalves Ferreira, no Porto, tem como destinatários a comunidade científica das ciências da saúde e profissionais de saúde.

Organizado conjuntamente pelo Conselho Diretivo e pelo Conselho Científico do Instituto Ricardo Jorge, o Dia do Jovem Investigador visa proporcionar a todos os interessados o contacto direto com a produção científica e tecnológica dos jovens investigadores do Instituto Ricardo Jorge, dando a conhecer o seu contributo a este Instituto, enquanto Laboratório do Estado no setor da Saúde, laboratório nacional de referência e observatório nacional de saúde.

As comunicações orais e os posters a apresentar no Dia do Jovem Investigador abordarão áreas das doenças crónico degenerativas e genéticas, doenças infeciosas, epidemiologia, biostatística e bioinformática, imunologia, promoção da saúde, saúde ambiental e da alimentação, serviços de saúde.

O evento tem como convidadas Rosália Vargas, presidente da Agência Ciência Viva, Francisca Avillez, da Comissão Nacional de Ética para as Ciências da Vida, e Mariana Gomes de Pinho, do Instituto de Tecnologia Química e Biológica – António Xavier. Contará ainda com a participação de 16 jovens investigadores do Instituto Ricardo Jorge cujas contribuições científicas tenham sido escolhidas para comunicação oral.

Artigo: Óleos essenciais – atividade biológica in vitro e sua potencial aplicação a embalagens alimentares – INSA

31-03-2017

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O Instituto Ricardo Jorge avaliou a capacidade antimicrobiana e antioxidante in vitro dos óleos essenciais de manjericão, canela (de duas espécies) e alecrim. Todos os óleos analisados apresentaram boa atividade biológica, revelando um grande potencial para serem aplicados como aditivos naturais, diretamente aos alimentos ou, indiretamente, a embalagens ativas.

O óleo essencial de canela, e em particular, o óleo proveniente da espécie C. cassia, foi o que apresentou maior atividade antimicrobiana, de acordo com o estudo do Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Ricardo Jorge. Por outro lado, o óleo proveniente da espécie C. zeylanicum foi o que apresentou maior capacidade antioxidante.

Os óleos essenciais são misturas complexas de substâncias aromáticas voláteis, produzidos naturalmente como metabolitos secundários de diferentes partes das plantas como as folhas, flores, frutos, caules, raízes, rizomas e sementes. A composição destes óleos pode variar de acordo com a espécie e parte da planta de que são extraídos, do método de extração e solvente utilizado, das caraterísticas edafoclimáticas da planta, do estágio de desenvolvimento da planta, entre outros.

Muitos dos óleos essenciais são reconhecidos como Generally Recognized as Safe (GRAS) pela Food and Drug Administration (FDA), podendo ser utilizados nos alimentos e em embalagens alimentares como aditivos naturais a fim de manterem ou melhorarem as propriedades nutricionais e organoléticas dos mesmos, aumentando o seu tempo de prateleira e contribuindo para manter a sua segurança.

“Óleos essenciais: atividade biológica in vitro e sua potencial aplicação a embalagens alimentares” foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, dedicado em exclusivo à Alimentação e Nutrição, em particular às áreas da Promoção de uma Alimentação saudável e da Segurança alimentar. Para consultar o artigo de Regiane Ribeiro-Santos, Mariana Andrade, Nathália Ramos de Melo e Ana Sanches-Silva, clique aqui.