Gratuito: 9ª Reunião Anual PortFIR “Informação Alimentar: Desafios e Conquistas” a 28 de Outubro em Lisboa – INSA

 CONHEÇA O PROGRAMA DA 9ª REUNIÃO ANUAL PORTFIR

O Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), em parceria com a GS1 Portugal, promove, dia 28 de outubro, no auditório do Instituto Ricardo Jorge em Lisboa, a 9ª Reunião Anual PortFIR. O programa do evento, que este ano tem como tema central “Informação alimentar: desafios e conquistas”, já pode ser consultado aqui.

À semelhança de anos anteriores, a participação na Reunião Anual da Plataforma Portuguesa de Informação Alimentar (PortFIR) é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia e limitada à capacidade da sala. Os interessados em participar deverão efetuar a sua inscrição através do preenchimento do seguinte formulário online.

A 9ª Reunião Anual PortFIR tem como objetivos, entre outros, apresentar e debater as questões relacionadas com a informação alimentar e a nutrição, focando os trabalhos desenvolvidos na atualização da Tabela da Composição de Alimentos (TCA), as necessidades e prioridades de informação, a partilha e os desafios da sua gestão. Serão também divulgados casos de utilização prática da TCA e de interação da Plataforma PortFIR com outras plataformas da cadeia alimentar. 

A submissão de resumos para apresentação em posters deverá ser efetuada até 30 de setembro, utilizando para o efeito o seguinte documento Word. Após o download deste template, o utilizador deverá, antes de iniciar o seu preenchimento, selecionar a opção “Ativar este conteúdo” no Aviso de segurança. De todos os trabalhos aceites, o júri selecionará dois para serem apresentados também oralmente.

O programa PortFIR – Plataforma Portuguesa de Informação Alimentar – inspirado na rede europeia EuroFIR (European Food Information Resource) – tem como objetivo a implementação de redes portuguesas de partilha de conhecimento em segurança alimentar e nutrição e a criação de um plataforma que inclui bases de dados sustentáveis e de qualidade reconhecida sobre Composição de Alimentos, Contaminação de Alimentos e Consumos Alimentares. Para mais informações, contactar silvia.viegas@insa.min-saude.pt  ou roberto.brazao@insa.min-saude.pt.

Bolsa de Investigação “DESVENDAR – DEScobrir, VENcer as Doenças rARas” – INSA Porto

O Instituto Ricardo Jorge, Departamento de Genética Humana, abre concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação – 1 vaga – com o grau de Doutor – a candidatos (M/F), com a ref.ª NORTE2020/ DESVENDAR/DGH/jn2016 no âmbito do Projeto de Investigação “DESVENDAR – DEScobrir, VENcer as Doenças rARas”, financiado pela NORTE2020.

Anúncio para atribuição de uma Bolsa de Investigação
no âmbito do Projeto com a Ref.ª: NORTE-01-0246-FEDER-000014

Aviso de Abertura

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), Departamento de Genética Humana, abre concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação – 1 vaga – com o grau de Doutor – a candidatos (M/F), com a ref.ª NORTE2020/ DESVENDAR/DGH/jn2016 no âmbito do Projeto de Investigação “DESVENDAR – DEScobrir, VENcer as Doenças rARas”, financiado pela NORTE2020.

As condições de Abertura da Bolsa são as seguintes:

Área Cientifica: Ciências Biológicas ou da Saúde

Requisitos de Admissão:

  • Doutoramento em ciências da saúde ou ciências biológicas.

Serão fatores de preferência:

  • Experiência em investigação na área da biologia molecular de pelo menos 3 anos;
  • Experiência em sequenciação de DNA pelo método clássico (Sanger) e sequenciação de nova geração (NGS);
  • Conhecimentos na área das Doenças Hereditárias do Metabolismo (DHM);
  • Possuir publicações, comunicações e prémios, na área da Genética Humana;
  • Bons conhecimentos da língua inglesa (escritos e orais);
  • Disponibilidade imediata.

Plano de trabalhos: O bolseiro(a) irá participar: (i) no manuseamento dos equipamentos adquiridos (NGS e Sanger) (ii) na validação de painéis de NGS elaborados para o screening molecular de DHM; (iii) no estudo piloto da aplicação da tecnologia de NGS para esclarecer DHM de etiologia desconhecida. Para além disto deverá colaborar na preparação de relatórios de progresso e científicos e participar noutras atividades operacionais e científicas do grupo de Investigação e Desenvolvimento em que estará inserido.

Legislação e regulamentação aplicável: O Estatuto do Bolseiro de Investigação, aprovado pela Lei nº 40/2004, de 18 de Agosto, na versão atualizada e do Regulamento de Bolsas Ricardo Jorge, publicado no Diário da República – II Série, aviso n.º 7344/2005, de 17 de agosto, e ainda supletivamente é aplicável o (Regulamento de Bolsas de Investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.), aprovado pelo Regulamento nº 234/2012, publicado na II Série do Diário da República de  25 de junho de 2012, alterado e republicado pelo Regulamento nº 326/2013, publicado na II Série do Diário da República de 27 de julho de 2013 e alterado pelo Regulamento nº 339/2015, publicado na II Série do Diário da República de 17 de junho de 2015, sem prejuízo de outra legislação em vigor e das regras de funcionamento interno da Instituição. Ainda, de acordo com o Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, artigo 38.º, em cada entidade de acolhimento deve existir um núcleo de acompanhamento dos bolseiros, sendo que no Instituto Ricardo Jorge é a DGRH-Bolsas que assume as competências do Núcleo do Bolseiro, e cujas regras básicas de funcionamento são: a responsabilidade de prestar aos bolseiros toda a informação relativa ao seu Estatuto, servir de elo de ligação entre os bolseiros e a Instituição acolhendo e tratando os processos dos bolseiros. A DGRH-Bolsas pode ser contatada nos dias úteis, no horário de atendimento ao público regulamentado nesta Instituição.

Local de trabalho: O Bolseiro desenvolverá a sua atividade na Unidade de I&D do Departamento de Genética Humana, deste Instituto – Centro Gonçalves Ferreira, Porto.

Orientação Científica: O trabalho será efetuado sob a orientação cientifica da Doutora Laura Vilarinho do Departamento de Genética Humana do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP.

Duração da bolsa: A bolsa é atribuída por 24 meses, com início previsto a 01 de agosto de 2016.

Valor do subsídio de manutenção mensal: De acordo com a tabela de valores para bolsas nacionais atribuídas pela FCT constante no regulamento de bolsas de investigação. O Bolseiro usufrui, ainda, de Seguro Social Voluntário (1º escalão) e de um Seguro de Acidentes Pessoais ou equivalente.

Métodos de seleção: Serão automaticamente excluídos os candidatos que não cumpram os requisitos de admissão. Os métodos de seleção a utilizar serão os seguintes: avaliação curricular (70 %) e carta de motivação (30 %), em ambos os casos com valoração de 0 a 20.

Composição do Júri de Seleção: O Júri é constituído pela Doutora Laura Vilarinho, investigadora auxiliar do Departamento de Genética Humana do Instituto Ricardo Jorge (presidente do Júri), pela Doutora Sandra Alves, investigadora auxiliar do Departamento de Genética Humana do Instituto Ricardo Jorge e pela Doutora Célia Nogueira, assistente de Genética do Departamento de Genética Humana do Instituto Ricardo Jorge (vogais efetivos). A Doutora Olga Amaral, assistente principal de Genética do Departamento de Genética Humana do Instituto Ricardo Jorge e a Doutora Maria Francisca Coutinho, aluna de pós-doutoramento do Departamento de Genética Humana do Instituto Ricardo Jorge serão vogais suplentes.

Prazo e forma de apresentação das candidaturas: As candidaturas devem ser formalizadas, obrigatoriamente, através do envio de carta de candidatura contendo a seguinte indicação no assunto: “Candidatura a Bolsa de Investigação ref.ª NORTE2020 DESVENDAR/DGH/jn2016”, acompanhada dos seguintes documentos: Curriculum Vitae, carta de motivação, certificado de habilitações e outros documentos comprovativos considerados relevantes.

As candidaturas deverão ser enviadas por e-mail ou por correio com registo e aviso de receção  até 24 de junho de 2016 para o seguinte endereço:

Laura Vilarinho
Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira, INSA
Rua Alexandre Herculano, 321 | 4000 – 055 Porto
Portugal
Email: laura.vilarinho@insa.min-saude.pt

Os candidatos que enviem as candidaturas por email devem conservar o recibo de entrega e/ou leitura como comprovativo de receção.

Forma de publicitação/notificação dos resultados: Comunicação dos resultados aos candidatos e outras informações: Os resultados do concurso serão comunicados aos candidatos através de correio eletrónico, com recibo de entrega. Após o envio do resultado da candidatura, considerar-se-á automaticamente notificado para consultar o processo se assim o desejar e pronunciar-se em sede de audiência prévia no prazo máximo de 10 dias úteis. O candidato selecionado deve declarar, por escrito, a sua aceitação e comunicar a data de início efetivo da bolsa. Salvo apresentação de justificação atendível, a falta de declaração dentro do prazo requerido (10 dias) equivale à renúncia da bolsa. Em caso de impedimento de aceitação da bolsa pelo primeiro candidato selecionado, a opção será o segundo qualificado (e assim sucessivamente) de acordo com a lista ordenação final pelo Júri do concurso, a constar em Ata. A lista de ordenação final será afixada em local visível, no Centro de Saúde Gonçalves Ferreira, Porto.

Bolsa de Investigação: Projeto “FH Genetic Diagnosis” – INSA

BOLSA DE INVESTIGAÇÃO PROJETO “FH GENETIC DIAGNOSIS”

O Instituto Ricardo Jorge, Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças não Transmissíveis, abre concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação (BI) – 1 vaga – a candidatos (M/F), no âmbito do projeto de investigação com a referência 2016/FH/01, financiado por Genediag, com a duração de 6 meses.

BOLSA DE INVESTIGAÇÃO PROJETO “FH GENETIC DIAGNOSIS”
Data Limite : 21-06-2016

Anúncio para atribuição de uma Bolsa de Investigação
no âmbito do Projeto “FH genetic diagnosis” – 2015DPS1165

Aviso de Abertura

 O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças não transmissíveis, abre concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação (BI) – 1 vaga – a candidatos (M/F), no âmbito do projeto de investigação com a referência 2016/FH/01, financiado por Genediag, com a duração de 6 meses.

As condições de Abertura da Bolsa são as seguintes:

Área Cientifica: Genética Humana

Requisitos de Admissão:

Serão apenas consideradas as candidaturas que reúnam os seguintes requisitos:

  • Doutoramento nas áreas da Bioquímica e/ou Genética;

Serão fatores de preferência:

  • Experiência na área da dislipidemia;
  • Experiência em biologia molecular;
  • Experiência em  análise estatística e bioinformática;
  • Bom domínio na área da informática (Word, Powerpoint e Excel);
  • Bons conhecimentos da língua Inglesa (escritos e orais).

Plano de trabalhos: Este projeto tem como objetivo a produção de uma ferramenta com atualização constante de apoio ao diagnóstico molecular de hipercolesterolemia familiar (FH). O bolseiro será responsável pela elaboração e manutenção de uma base de dados de mutações associadas à FH recorrendo a bases de dados públicas, privadas e pesquisa bibliográfica. Terá também de realizar a análise in silico de todas as mutações desta base de dados utilizando programas disponíveis ou outros que lhe sejam pedidos. Em casos particulares, o bolseiro será também responsável por realizar estudos funcionais in vitro para caracterização de mutações nos genes associados a FH.

Legislação e regulamentação aplicável: Lei Nº. 40/2004, de 18 de Agosto (Estatuto do Bolseiro de Investigação), com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei 202/2012, de 27 de Agosto (Estatuto do Bolseiro de Investigação). O Regulamento de Bolsas Ricardo Jorge, publicado no Diário da República – II Série, aviso n.º 7344/2005, de 17 de agosto, e ainda supletivamente o Regulamento n.º 234/2012, de 25 de Junho, (Regulamento de Bolsas de Investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.), sem prejuízo de outra legislação em vigor e das regras de funcionamento interno da Instituição. Ainda, de acordo com o Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, artigo 38.º, em cada entidade de acolhimento deve existir um núcleo de acompanhamento dos bolseiros, sendo que no Instituto Ricardo Jorge é a DGRH-Bolsas que assume as competências do Núcleo do Bolseiro, e cujas regras básicas de funcionamento são: a responsabilidade de prestar aos bolseiros toda a informação relativa ao seu Estatuto, servir de elo de ligação entre os bolseiros e a Instituição acolhendo e tratando os processos dos bolseiros. A DGRH-Bolsas pode ser contatada nos dias úteis, no horário de atendimento ao público regulamentado nesta Instituição.

Local de trabalho: O trabalho será desenvolvido no Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças não Transmissíveis, na Unidade de Investigação e Desenvolvimento.

Orientação Científica: O trabalho será efetuado sob a orientação da Doutora Mafalda Bourbon, do Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças não Transmissíveis.

Duração da bolsa: A bolsa é atribuída por 6 meses e tem inicio previsto em agosto de 2016. A mesma poderá será renovada por períodos mínimos de 3 meses até ao termino do projeto.

Valor do subsídio de manutenção mensal: O montante da bolsa corresponde a € 1495, conforme tabela de valores das bolsas, em consonância com as bolsas atribuídas diretamente pela FCT, I.P. no País, nos termos previstos no Estatuto do Bolseiro de Investigação, aprovado pela Lei nº 40/2004, de 18 de agosto e Seguro de Acidentes Pessoais ou equivalente

Métodos de seleção: De acordo com o previsto na legislação em vigor, a seleção dos candidatos será através do método de seleção que consiste na “avaliação curricular” (AC), sendo esta de caracter eliminatório, caso a classificação nele obtida seja inferior a 12 valores. A AC visa avaliar a qualificação dos candidatos, designadamente a habilitação académica, percurso profissional, relevância da experiência adquirida e da formação realizada e tem uma ponderação de 70% na nota final.

Aos três candidatos, com a pontuação mais elevada de entre os candidatos admitidos na AC, será aplicado o método de seleção facultativo a “entrevista de seleção” (ES), sendo a ES de caráter eliminatório caso a classificação nela obtida seja inferior a 9,5 valores. A ES visa avaliar, de forma objetiva e sistemática, a experiência adquirida na área de interesse e aspetos comportamentais evidenciados durante a interação estabelecida entre o entrevistador e o entrevistado e tem uma ponderação de 30%, na nota final.

A Classificação Final (CF) e o consequente ordenamento dos candidatos derivarão da fórmula abaixo indicada e será expressa na escala de 0 a 20 valores, resultando da média aritmética ponderada ou simples das classificações obtidas nos métodos de seleção aplicados, e resultará da seguinte fórmula: CF = 0,70 AC + 0,30 ES

Em que:
CF – Classificação Final
AC – Classificação da avaliação curricular
ES – Classificação da entrevista de seleção
São excluídos os candidatos que obtenham uma classificação inferior a 9,5 valores na Entrevista de Seleção, bem como na classificação final.

Composição do Júri de Seleção: O Júri é constituído por Doutora Mafalda Bourbon (Presidente do Júri), Doutora Astrid Vicente (investigadora principal do Instituto Ricardo Jorge) e Doutora Luciana Costa (investigadora auxiliar do Instituto Ricardo Jorge), ambas como vogais efetivas. As Doutoras Ana Rito (Bolseira, Instituto Ricardo Jorge), ) e a Doutora Isabel Carvalho-Oliveira (Responsável da Área de Apoio à Investigação, Instituto Ricardo Jorge), ) serão vogais suplentes.

Prazo e forma de apresentação das candidaturas: As candidaturas devem ser formalizadas, obrigatoriamente, através do envio de carta de candidatura acompanhada dos seguintes documentos: Curriculum Vitae, certificado de habilitações e outros documentos comprovativos considerados relevantes.

As candidaturas deverão ser enviadas por correio ou em mão própria (06/06/2016 a 21/06/2016) para o seguinte endereço:

Mafalda Bourbon
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças não Transmissíveis.
Avenida Padre Cruz, 1649-016 Lisboa | Portugal

Forma de publicitação/notificação dos resultados: Comunicação dos resultados aos candidatos e outras informações: os resultados serão comunicados aos candidatos através de correio eletrónico, com recibo de entrega. Após o envio do resultado da candidatura, considerar-se-á automaticamente notificado para consultar o processo se assim o desejar e pronunciar-se em sede de audiência prévia no prazo máximo de 10 dias úteis. O candidato selecionado deve declarar, por escrito, a sua aceitação e comunicar a data de início efetivo da bolsa. Salvo apresentação de justificação atendível, a falta de declaração dentro do prazo requerido (10 dias) equivale à renúncia da bolsa. Em caso de impedimento de aceitação da bolsa pelo primeiro candidato selecionado, a opção será o segundo qualificado (e assim sucessivamente) de acordo com a lista ordenada pelo Júri do concurso, a constar em Ata. A lista de ordenação final de classificação será afixada em local visível, na Ala da Direção de Recursos Humanos, piso 2, deste Instituto.

Informação do Portal da Saúde:

Atribuição de Bolsa de Investigação  
 Vista do site do INSA
Ricardo Jorge abre concurso para atribuição de bolsa no Projeto “FH genetic diagnosis”. Candidaturas até 21 de junho.

Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças não Transmissíveis, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge) abriu concurso para atribuição de uma bolsa de investigação, no âmbito do no âmbito do Projeto “FH genetic diagnosis”, financiado por Genediag.

As candidaturas à bolsa tiveram início no dia 6 de junho, sendo a data limite de entrega o dia 21 de junho de 2016.

O projeto tem como objetivo a produção de uma ferramenta com atualização constante de apoio ao diagnóstico molecular de hipercolesterolemia familiar (FH). O bolseiro será responsável pela elaboração e manutenção de uma base de dados de mutações associadas à FH recorrendo a bases de dados públicas, privadas e pesquisa bibliográfica. Terá também de realizar a análise in silico de todas as mutações desta base de dados utilizando programas disponíveis ou outros que lhe sejam pedidos. Em casos particulares, o bolseiro será também responsável por realizar estudos funcionaisin vitro para caracterização de mutações nos genes associados a FH.

A bolsa é atribuída por 6 meses e tem início previsto em agosto de 2016. A mesma poderá será renovada por períodos mínimos de 3 meses até ao término do projeto.

Requisitos:

Serão apenas consideradas as candidaturas que reúnam os seguintes requisitos:

  • Doutoramento nas áreas da Bioquímica e/ou Genética;

Serão fatores de preferência:

  • Experiência na área da dislipidemia;
  • Experiência em biologia molecular;
  • Experiência em  análise estatística e bioinformática;
  • Bom domínio na área da informática (Word, Powerpoint e Excel);
  • Bons conhecimentos da língua Inglesa (escritos e orais).

As candidaturas devem ser formalizadas, obrigatoriamente, através do envio de carta de candidatura acompanhada dos seguintes documentos: Curriculum Vitae, certificado de habilitações e outros documentos comprovativos considerados relevantes.

As candidaturas deverão ser enviadas, por correio, ou em mão própria, para o seguinte endereço:

Mafalda Bourbon
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças não Transmissíveis.
Avenida Padre Cruz, 1649-016 Lisboa | Portugal

Os resultados serão comunicados aos candidatos através de correio eletrónico, com recibo de entrega.

Artigo: Doenças Lisossomais de Sobrecarga em Portugal – 10 Anos de Experiência em Estudos Moleculares – INSA

ARTIGO: DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA EM PORTUGAL – 10 ANOS DE EXPERIÊNCIA EM ESTUDOS MOLECULARES

O Grupo de Investigação em Doenças Lisossomais de Sobrecarga (DLS), do Departamento de Genética Humana do Instituto Ricardo Jorge no Porto, elaborou um artigo com os resultados de vários estudos de caracterização molecular realizados ao longo da última década (2006-2016). Neste período foram desenvolvidos métodos de biologia molecular com a finalidade de detetar as variações genéticas ao nível de diversos genes associados a DLS que ainda não tinham sido analisados em Portugal.

Foram analisados 64 doentes portugueses divididos por 11 patologias. De uma forma geral, estes estudos permitiram: identificar o espectro mutacional em doentes portugueses com estas patologias; analisar a distribuição dessas mutações na nossa população; melhorar o aconselhamento genético nas famílias afetadas facultando o diagnóstico pré-natal e a identificação de portadores e estabelecer correlações entre o genótipo molecular e a apresentação fenotípica da doença. Apesar de grande parte das mutações reportadas ser privada ou rara, também foram encontradas algumas mutações frequentes.

As DLS são um grupo de mais de 50 doenças hereditárias do metabolismo, sendo a maioria causada por defeitos em enzimas lisossomais específicas. A apresentação clínica destas patologias é bastante heterogénea, variando desde formas pré-natais, até apresentações infantis ou na idade adulta, sendo frequente a presença de atraso psicomotor e neurodegeneração progressiva.

Na população portuguesa a prevalência conjunta das DLS está estimada em cerca de 1/4000 recém-nascido. Embora para a maioria das DLS, não exista um tratamento totalmente eficaz, nos últimos anos têm vindo a ser desenvolvidas várias terapêuticas de substituição enzimática e de redução do substrato, estando neste momento disponíveis no mercado soluções que possibilitam o tratamento de oito doenças.

Para consultar na íntegra o artigo de Maria Francisca Coutinho, Ana Joana Duarte, Liliana Matos, Juliana Inês Santos, Olga Amaral e Sandra Alves, clique aqui.

Veja também:

Hospital de Guimarães Reconhecido Como Centro de Referência na Área das Doenças Lisossomais

Relatório, Sumário e Considerações Finais: Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) – INSA

 1º INQUÉRITO NACIONAL DE SAÚDE COM EXAME FÍSICO: RELATÓRIO METODOLÓGICO

O Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF) é um estudo transversal de prevalência, de base populacional, que tem como finalidade contribuir para a melhoria da saúde dos portugueses, apoiando as atividades nacionais e regionais de observação e monitorização do estado de saúde da população, avaliação dos programas de saúde e a investigação em saúde pública.

Tem como mais-valia o facto de conjugar informação colhida por entrevista direta ao indivíduo, sobre o seu estado de saúde, determinantes de saúde e utilização de cuidados de saúde, com uma componente objetiva de exame físico que inclui medições antropométricas e recolha de sangue para análise laboratorial.

Do projeto são publicados dois relatórios: um primeiro que descreve os materiais, os métodos e os procedimentos que ilustram e justificam o rigor e qualidade dos dados e materiais recolhidos, e um segundo que descreve alguns dos principais indicadores epidemiológicos sobre o estado de saúde, determinantes de saúde e utilização de cuidados, designadamente preventivos, na população portuguesa em 2015.

Realizado a uma amostra probabilística de 4911 pessoas, representativa da população portuguesa a nível nacional e regional, tendo como população-alvo pessoas entre os 25 e os 74 nos de idade, residentes em Portugal Continental ou Regiões Autónomas, do presente inquérito destacam-se os seguintes resultados:

  • A prevalência de hipertensão arterial (Tensão Arterial Sistólica (TAS)≥140 ou Tensão Arterial Diastólica (TAD)≥90 ou a tomar medicação para a hipertensão) foi de 36,0%;
  • A prevalência de obesidade foi de 28,7%, sendo mais elevada no sexo feminino (32,1%) do que no sexo masculino (24,9%);
  • A prevalência de indivíduos que declararam que a situação que melhor descreve as suas atividades de tempo livre era “Ler, ver televisão ou outras atividades sedentárias” foi de 44,8;
  • A prevalência de consumo diário de vegetais ou saladas (incluindo sopa de legumes) foi de 73,3%;
  • A percentagem de indivíduos que referiu ter realizado uma consulta de saúde oral com um dentista, estomatologista, higienista oral ou outro técnico de saúde dentária foi de 51,3%;
  • A percentagem de mulheres que efetuaram uma mamografia (50 aos 69 anos) nos últimos 2 anos e uma citologia cervico-vaginal (25 aos 64 anos) nos últimos 3 anos, foi mais elevada nas mulheres com médico de família atribuído pelo SNS (mamografia: 95,6%; citologia: 87,3%), comparativamente às mulheres sem médico de família atribuído (mamografia: 88,3%; citologia: 79,9%).

O primeiro INSEF realizado em Portugal é promovido e coordenado pelo Instituto Ricardo Jorge através do seu Departamento de Epidemiologia, em parceria com o Instituto Norueguês de Saúde Publica e em colaboração com as Administrações Regionais de Saúde do Continente e Secretarias Regionais de Saúde das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

Os relatórios serão apresentados na 1ª Conferência do INSEF e ficarão disponíveis online em acesso aberto no repositório científico institucional.

Consulte o 1º INSEF – Relatório metodológico aqui

Consulte o Repositório do INSA sobre esta matéria

INSEF: Sumário e Considerações Finais


INSEF REVELA DIFERENÇAS REGIONAIS E SOCIODEMOGRÁFICAS NA FREQUÊNCIA DE DOENÇAS CRÓNICAS, DETERMINANTES E CUIDADOS DE SAÚDE PREVENTIVOS

Os resultados gerais do primeiro Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF), promovido e coordenado pelo Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, demonstram a existência, em 2015, de importantes diferenças regionais e sociodemográficas na prevalência de algumas doenças crónicas na população portuguesa entre os 25 e os 74 anos de idades. Por exemplo, no caso da obesidade existem diferenças de quase 10% entre o valor mais alto (32,5% na Região Autónoma dos Açores) e o valor mais baixo (23,2% no Algarve), o mesmo acontecendo no caso da diabetes cujo valor mais elevado se observou na região do Alentejo (11,3%) e o mais baixo no Algarve (7,7%).

Estas diferenças verificaram-se igualmente entre grupos sociodemográficos, por exemplo na hipertensão arterial, onde se observou uma prevalência de 62,6% na população sem escolaridade ou apenas com o primeiro ciclo do ensino básico e 15,5% na população com ensino superior. Mesmo tendo em consideração as diferenças etárias e de género entre estes níveis de escolaridade a desigualdade mantém-se elevada (20%).

Entre os determinantes de saúde estudados pelo INSEF, também se encontraram diferenças regionais e sociodemográficas relevantes. No caso do sedentarismo nos tempos livres, observou-se uma diferença de quase 19% entre regiões (33,8% na Região Centro face a 52,5% na Região Autónoma dos Açores) e cerca de 26% no consumo perigoso de bebidas alcoólicas no sexo masculino (25,5% na Região Norte vs 51,6% no Alentejo). O mesmo se verifica nos consumos diários de fruta, onde o grupo etário dos 25 aos 34 anos (68,7%) apresenta um consumo inferior quando comparado com o grupo etário dos 65 aos 74 anos (87,8%), assim como no caso do consumo diário de legumes ou vegetais (62,8%, entre os 25 e os 34 anos vs 80,6%, entre os 65 e os 74 anos).

Na área preventiva, apesar da elevada proporção da população feminina entre os 50 e os 69 anos que foi submetida a mamografia nos últimos dois anos (94,8%), a realização deste exame foi 7,7% mais frequente nas mulheres com médico de família atribuído (95,6%), por comparação com as que não tinham médico de família (88,3%). Situação idêntica foi observada na pesquisa de sangue oculto nas fezes nos últimos dois anos, outro exame importante ao nível da prevenção, sendo 17% mais frequente na população entre os 50 e os 74 anos com médico de família (47,6%), em comparação com a população sem médico de família (30,3%).

O INSEF estudou 4911 pessoas (2265 homens: 46,1% e 2646 mulheres: 53,9%), na sua maioria em idade ativa (84,3% com idade entre os 25 e os 64 anos), cerca de três quintos (63,4%) dos quais “sem escolaridade ou com escolaridade inferior ao ensino secundário” e 11,2% desempregados. Promovido e desenvolvido em parceria com o Instituto Norueguês de Saúde Publica e com as Administrações Regionais de Saúde do Continente e Secretarias Regionais de Saúde das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, o INSEF é financiado em 85% pelo Programa Iniciativas em Saúde Pública (EEA Grants) como projeto Pré-definido e pelo Ministério da Saúde (15%).

Os resultados gerais do INSEF foram apresentados publicamente, dia 31 de maio, no auditório do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa conferência que contou com a presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes. Este Inquérito tem como mais-valia o facto de conjugar informação colhida por entrevista direta ao indivíduo (sobre o seu estado de saúde, determinantes de saúde e utilização de cuidados de saúde, incluindo preventivos) com dados de uma componente objetiva de exame físico e recolha de sangue.

Consulte o 1º INSEF – Relatório metodológico aqui

Consulte o Repositório do INSA sobre esta matéria

INSEF: Sumário e Considerações Finais



 INSTITUTO RICARDO JORGE DIVULGA RESULTADOS DE INQUÉRITO NACIONAL DE SAÚDE COM EXAME FÍSICO
1ª Conferência INSEF: um olhar atento à saúde dos portugueses

Os resultados gerais do primeiro Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF), promovido e coordenado pelo Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, foram apresentados publicamente, dia 31 de maio, no auditório do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. A “1ª Conferência Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: um olhar atento à saúde dos portugueses” contou com a presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

Os primeiros resultados do INSEF divulgados incidiram sobre as desigualdades sociodemográficas da distribuição do estado de saúde (obesidade, diabetes, colesterolémia, hipertensão arterial), dos determinantes de saúde e fatores de risco (atividade física, alimentação, tabaco, álcool) e dos cuidados de saúde (saúde oral, análises clínicas, rastreios a doença oncológica) da população residente em Portugal em 2015.

O INSEF tem como finalidade contribuir para a melhoria da saúde dos portugueses, apoiando as atividades nacionais e regionais de observação e monitorização do estado de saúde da população, avaliação dos programas de saúde e a investigação em saúde pública. Tem como mais-valia o facto de conjugar informação colhida por entrevista direta ao indivíduo (sobre o seu estado de saúde, determinantes de saúde e utilização de cuidados de saúde, incluindo preventivos) com dados de uma componente objetiva de exame físico e recolha de sangue.

O INSEF é promovido e desenvolvido em parceria com o Instituto Norueguês de Saúde Publica e com as Administrações Regionais de Saúde do Continente e Secretarias Regionais de Saúde das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. Tem um orçamento total de um milhão e meio de euros, financiado em 85% pelo Programa Iniciativas em Saúde Pública (EEA Grants) como projeto Pré-definido e pelo Ministério da Saúde (15%).

Este é o primeiro Inquérito realizado a uma amostra probabilística de 4911 pessoas, representativa da população portuguesa a nível nacional e regional, que segue os procedimentos definidos pelo Centro de Referência para Inquéritos de Saúde com Exame Físico do Instituto Nacional de Saúde e Bem-estar da Finlândia. A população alvo consistiu nas pessoas entre os 25 e os 74 nos de idade, residentes em Portugal Continental ou Regiões Autónomas.

Consulte o 1º INSEF – Relatório metodológico aqui

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INSEF: Sumário e Considerações Finais

Artigo: Anemia de Fanconi em Portugal – Estudo Retrospetivo de 34 Anos de Investigação (1980-2014) – INSA

 ARTIGO: ANEMIA DE FANCONI EM PORTUGAL – ESTUDO RETROSPETIVO DE 34 ANOS DE INVESTIGAÇÃO (1980-2014)

A Unidade de Citogenética do Departamento de Genética Humana do Instituto Ricardo Jorge efetuou um estudo retrospetivo de 34 anos (1980-2014) em 243 amostras com suspeita de Anemia de Fanconi (AF) e de 25 amostras de familiares de doentes de AF, num total de 268 amostras. Nas 243 amostras suspeitas de AF, foram identificados 37 casos de AF.

Nos estudos citogenéticos dos familiares com AF foram identificados mais 2 casos positivos, o que perfaz 39 amostras de AF positivas (14,6%), numa população total de 268. Este estudo evidência que a maioria dos indivíduos com suspeita de AF são negativos e que o estudo citogenético é relevante, não só para a identificação dos doentes de AF, mas também para os seus familiares diretos.

Estes resultados não permitem estimar uma frequência de doentes de AF em Portugal, uma vez que não englobam indivíduos de todas as regiões portuguesas, mas permitem uma estimativa da frequência espectável. Segundo os autores deste trabalho, a frequência da doença “será muito baixa, com um valor aproximado de 4 indivíduos por milhão de habitantes”, valor próximo do estimado para os países europeus que é de 4 a 7 por 1 milhão de nascimentos.

A AF é uma doença recessiva rara, com uma frequência estimada de 4 a 7 por 1 000 000 de nascimentos, podendo este valor aumentar em grupos étnicos com consanguinidade. Carateriza-se por malformações congénitas, falência medular, hipersensibilidade a agentes clastogénicos de DNA, fragilidade cromossómica e uma maior suscetibilidade para doenças oncológicas.

Para consultar na íntegra o artigo de Ana Paula Ambrósio, Maria do Céu Silva, José Manuel Furtado, Neuza Silva, Catarina Ventura, Mónica Viegas e Hildeberto Correia, clique aqui.

Documento OMS: Esperança de Média de Vida Aumenta Cinco Anos Entre 2000 e 2015 Mas As Desigualdades na Saúde Persistem

Esperança de média de vida aumenta cinco anos entre 2000 e 2015

A esperança média de vida aumentou cinco anos entre 2000 e 2015, o crescimento mais rápido desde os anos 1960, mas o mundo ainda se depara com enormes desigualdades, concluiu a Organização Mundial da Saúde.

A edição deste ano das Estatísticas Mundiais de Saúde, publicadas anualmente desde 2005, conclui que a esperança média de vida de uma criança nascida em 2015 era de 71,4 anos (73,8 para as mulheres e 69,1 para os homens), mais cinco anos do que em 2000.

No entanto, as perspetivas dependem do local onde essa criança nasceu: Se for uma menina e tiver nascido no Japão, pode esperar viver até aos 86,8 anos (a mais alta esperança média de vida), mas se for um rapaz na Serra Leoa o mais provável é viver apenas 49,3 anos (a mais baixa).

Em geral, a esperança de vida saudável é em média 11,7% mais curta do que a esperança média de vida, mas a diferença entre países varia entre 9,3% e 14,7%.
O relatório deste ano foca-se também nas metas para a saúde definidos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável adotados em 2015 pela Assembleia Mundial de Saúde, apontando falhas importantes nos indicadores, que terão de ser preenchidas para se conseguir avaliar o progresso alcançado.

Para mais informações consulte o documento da Organização Mundial da Saúde:

Life expectancy increased by 5 years since 2000, but health inequalities persist

News Release

Dramatic gains in life expectancy have been made globally since 2000, but major inequalities persist within and among countries, according to this year’s “World Health Statistics: Monitoring Health for the SDGs”.

Life expectancy increased by 5 years between 2000 and 2015, the fastest increase since the 1960s. Those gains reverse declines during the 1990s, when life expectancy fell in Africa because of the AIDS epidemic and in Eastern Europe following the collapse of the Soviet Union. The increase was greatest in the African Region of WHO where life expectancy increased by 9.4 years to 60 years, driven mainly by improvements in child survival, progress in malaria control and expanded access to antiretrovirals for treatment of HIV.

“The world has made great strides in reducing the needless suffering and premature deaths that arise from preventable and treatable diseases,” said Dr Margaret Chan, Director-General of WHO. “But the gains have been uneven. Supporting countries to move towards universal health coverage based on strong primary care is the best thing we can do to make sure no-one is left behind.”

Global life expectancy for children born in 2015 was 71.4 years (73.8 years for females and 69.1 years for males), but an individual child’s outlook depends on where he or she is born. The report shows that newborns in 29 countries – all of them high-income — have an average life expectancy of 80 years or more, while newborns in 22 others – all of them in sub-Saharan Africa — have life expectancy of less than 60 years.

With an average lifespan of 86.8 years, women in Japan can expect to live the longest. Switzerland enjoys the longest average survival for men, at 81.3 years. People in Sierra Leone have the world’s lowest life-expectancy for both sexes: 50.8 years for women and 49.3 years for men.

Healthy life expectancy, a measure of the number of years of good health that a newborn in 2015 can expect, stands at 63.1 years globally (64.6 years for females and 61.5 years for males).

Targets of Sustainable Development Goals

This year’s “World Health Statistics” brings together the most recent data on the health-related targets within the Sustainable Development Goals (SDGs) adopted by the United Nations General Assembly in September 2015. The report highlights significant data gaps that will need to be filled in order to reliably track progress towards the health-related SDGs. For example, an estimated 53% of deaths globally aren’t registered, although several countries – including Brazil, China, the Islamic Republic of Iran, South Africa and Turkey – have made considerable progress in that area.

While the Millennium Development Goals focused on a narrow set of disease-specific health targets for 2015, the SDGs look to 2030 and are far broader in scope. For example, the SDGs include a broad health goal, “Ensure healthy lives and promote well-being for all at all ages”, and call for achieving universal health coverage. This year’s “World Health Statistics” shows that many countries are still far from universal health coverage as measured by an index of access to 16 essential services, especially in the African and eastern Mediterranean regions. Furthermore, a significant number of people who use services face catastrophic health expenses, defined as out-of-pocket health costs that exceed 25% of total household spending.

The report includes data that illustrate inequalities in access to health services within countries –between a given country’s poorest residents and the national average for a set of reproductive, maternal and child health services. Among a limited number of countries with recent data, Swaziland, Costa Rica, Maldives, Thailand, Uzbekistan, Jordan and Mongolia lead their respective regions in having the most equal access to services for reproductive, maternal, newborn and child health.

The “World Health Statistics 2016” provides a comprehensive overview of the latest annual data in relation to the health-related targets in the SDGs, illustrating the scale of the challenge. Every year:

  • 303 000 women die due to complications of pregnancy and childbirth;
  • 5.9 million children die before their fifth birthday;
  • 2 million people are newly infected with HIV, and there are 9.6 million new TB cases and 214 million malaria cases;
  • 1.7 billion people need treatment for neglected tropical diseases;
  • more than 10 million people die before the age of 70 due to cardiovascular diseases and cancer;
  • 800 000 people commit suicide;
  • 1.25 million people die from road traffic injuries;
  • 4.3 million people die due to air pollution caused by cooking fuels;
  • 3 million people die due to outdoor pollution; and
  • 475 000 people are murdered, 80% of them men.

Addressing those challenges will not be achieved without tackling the risk factors that contribute to disease. Around the world today:

  • 1.1 billion people smoke tobacco;
  • 156 million children under 5 are stunted, and 42 million children under 5 are overweight;
  • 1.8 billion people drink contaminated water, and 946 million people defecate in the open; and
  • 3.1 billion people rely primarily on polluting fuels for cooking.

Note to editors

Published every year since 2005, WHO’s “World Health Statistics” is the definitive source of information on the health of the world’s people. It contains data from 194 countries on a range of mortality, disease and health system indicators, including life expectancy, illness and death from key diseases, health services and treatments, financial investment in health, and risk factors and behaviours that affect health.

WHO’s Global Health Observatory updates health statistics year round of more than 1000 health indicators. Members of the public can use it to find the latest health statistics on global, regional and country levels.

For more information, please contact:

Simeon Bennett
WHO Department of Communications
Mobile: +41 79 472 7429
Office: +41 22 791 4621
Email: simeonb@who.int

Informação do INSA:

ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA AUMENTOU CINCO ANOS ENTRE 2000 E 2015

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, dia 19 de maio, a edição 2016 das Estatísticas Mundiais de Saúde, publicadas anualmente pela OMS desde 2005. De acordo com este relatório, a esperança média de vida de uma criança nascida em 2015 era de 71,4 anos (73,8 para as mulheres e 69,1 para os homens), mais cinco anos do que em 2000, o que representa o crescimento mais rápido desde os anos 1960.

A OMS alerta, no entanto, que o mundo ainda se depara com enormes desigualdades e que as perspetivas dependem muito do local onde essa criança nasceu: Se for uma menina e tiver nascido no Japão, pode esperar viver até aos 86,8 anos (a mais alta esperança média de vida), mas se for um rapaz na Serra Leoa o mais provável é viver apenas 49,3 anos (a mais baixa).

Segundo as estimativas da OMS, que reúnem dados de 194 países relativos a uma série de indicadores, nomeadamente mortalidade, doenças e sistema de saúde, o aumento da esperança média de vida registado desde 2000 representa uma inversão face ao declínio que se verificara nos anos 1990, particularmente em África, devido à epidemia de Sida, e na Europa de Leste, com o colapso da União Soviética. O aumento deve-se sobretudo ao continente africano, onde as melhorias na sobrevivência infantil, os progressos no controlo da malária e o aumento do acesso aos antirretrovirais permitiram esticar a esperança média de vida em 9,4 anos.

Em geral, a esperança de vida saudável é em média 11,7% mais curta do que a esperança média de vida, mas a diferença entre países varia entre 9,3% e 14,7%. O relatório deste ano foca-se também nas metas para a saúde definidos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável adotados em 2015 pela Assembleia Mundial de Saúde, apontando falhas importantes nos indicadores, que terão de ser preenchidas para se conseguir avaliar o progresso alcançado.

Portugal, com uma esperança média de vida de 81,1 anos, está no grupo de 29 países do mundo com uma esperança média de vida de 80 anos ou mais. Em termos europeus, Portugal surge em o décimo terceiro lugar, ao mesmo nível da Finlândia e da Bélgica e à frente de países como a Alemanha, a Dinamarca ou a Grécia. Na tabela de 50 países da zona europeia, a Suíça lidera a esperança de vida para o conjunto dos dois sexos, com 83,4 anos, seguida de Espanha (82,8) e de Itália (82,7). No lado oposto, está o Turquemenistão (com 66,3 anos) e o Uzbequistão (69,4 anos).

Para mais informações, consulte o documento (em inglês) da OMS “World Health Statistics 2016: Monitoring health for the SDGs“.