Brochuras: O Autismo, História de Saúde Familiar, Genética, Saúde e Doença, Doenças Cardiovasculares – INSA

SABE COMO PREVENIR AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES?
 O enfarte do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC) são uma das principais causas de morte em Portugal mas esta situação pode ser alterada, já que estas doenças podem ser prevenidas pela adoção de um estilo de vida saudável e vigilância médica regular. Esta é uma das informações que pode ser encontrada na brochura “Doenças Cardiovasculares”, editada recentemente pelo Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis (DPS), com o objetivo de contribuir para a promoção da literacia em saúde da população portuguesa.

Elaborada por especialistas do Instituto Ricardo Jorge, esta publicação explica, através de uma linguagem simples e clara, que as doenças cardiovasculares podem ser prevenidas atuando ao nível do controlo dos fatores de risco, o que diminui a probabilidade de se se sofrer uma destas patologias. É ainda fornecida informação sobre outras doenças vasculares, risco cardiovascular global e oito conselhos para manter o seu coração saudável, bem como recomendações para controlar os fatores de risco.

Esta publicação faz parte de uma coleção de quatro brochuras sobre saúde e doenças crónicas, editadas pelo DPS no âmbito do projeto Bem Entender a Saúde (BEnS), financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, e que visam contribuir para a promoção da literacia, uma das atribuições do Instituto Ricardo Jorge. “O Autismo”, “Genética, Saúde e Doença”, e “História de Saúde Familar” são os títulos das restantes brochuras, que estão a ser distribuídas por centros de saúde e outras instituições do sistema nacional de saúde.

As brochuras podem ser consultadas online e descarregadas a partir do Repositório Científico do Instituto Ricardo Jorge (O Autismo,  História de Saúde Familiar, Genética, Saúde e DoençaDoenças Cardiovasculares). Em caso de interesse, poderá também ser disponibilizado o ficheiro destas brochuras para impressão gráfica, mediante pedido formulado através do email biblioteca@insa.min-saude.pt

Veja as Brochuras:

Veja os Repositórios respetivos:

O Autismo,  História de Saúde Familiar, Genética, Saúde e DoençaDoenças Cardiovasculares

Estudo Revela Ausência de Diminuição da Prevalência de Defeitos do Tubo Neural na Europa – INSA

Os registos nacionais de anomalias congénitas de 19 países europeus, entre os quais o Registo Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC), coordenado pelo Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, analisaram os dados relativos a 12,5 milhões de nascimentos, entre 1991 e 2011, e concluíram que, durante este período, não se verificou uma diminuição na prevalência de defeitos do tubo neural (como a espinha bífida e a anencefalia). As conclusões deste trabalho foram publicadas no British Medical Journal, uma das revistas biomédicas com maior fator de impacto a nível mundial.

“Long term trends in prevalence of neural tube defects in Europe: population based study”,  analisou a tendência ao longo de 20 anos da prevalência de defeitos do tubo neural nos registos de nascimentos destes países e conclui que não existiu uma diminuição na sua prevalência. Apesar das recomendações que são feitas nos países europeus para que as mulheres tomem ácido fólico antes ou imediatamente após a conceção, este estudo não identificou um efeito preventivo dessas medidas, o que, segundo os autores do artigo, “apoia a fortificação dos alimentos com ácido fólico, como uma medida a adotar, à semelhança de outros países como os Estados Unidos da América”.

Os Defeitos do Tubo Neural – grupo de anomalias congénitas constituído por anencefalia, espinha bífida e encefalocelo – têm uma frequência inferior a 1 caso por cada 2000 nascimentos em Portugal. Esta frequência pode ser reduzida através de medidas de prevenção primária, como seja a toma suplementar de ácido fólico antes da gravidez. A evidência científica tem demonstrado que o consumo de pelo menos 0,4 mg de ácido fólico, se iniciado antes da gravidez e durante o 1º trimestre, previne cerca de 70% dos defeitos do tubo neural.

O RENAC é um registo de doenças de base populacional, que tem como objetivo vigiar a frequência da ocorrência de anomalias congénitas no Continente e Regiões Autónomas desde 1995, e participa também na vigilância a nível europeu, como membro do registo europeu de anomalias congénitas – EUROCAT – desde 1990. As anomalias congénitas tornaram-se nas últimas décadas uma das principais causas de mortalidade e morbilidade no período infantil constituindo por isso um importante problema de saúde pública.

Veja a informação do Portal da Saúde:

Anomalias congénitas não diminuiram na Europa
Pormenor da imagem
Estudo divulgado pelo Instituto Ricardo Jorge revela ausência de diminuição da prevalência de defeitos do tubo neural na Europa.

Os registos nacionais de anomalias congénitas de 19 países europeus, entre os quais oRegisto Nacional de Anomalias Congénitas (RENAC), coordenado pelo Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, analisaram os dados relativos a 12,5 milhões de nascimentos, entre 1991 e 2011, e concluíram que, durante este período, não se verificou uma diminuição na prevalência de defeitos do tubo neural (como a espinha bífida e a anencefalia), apesar de existirem medidas preventivas.

As conclusões deste trabalho foram publicadas no British Medical Journal, uma das revistas biomédicas com maior fator de impacto a nível mundial.

O estudo “Long term trends in prevalence of neural tube defects in Europe: population based study”, analisou a tendência ao longo de 20 anos da prevalência de defeitos do tubo neural nos registos de nascimentos destes países e conclui que não existiu uma diminuição na sua prevalência.

Apesar das recomendações que são feitas nos países europeus para que as mulheres tomem ácido fólico antes ou imediatamente após a conceção, este estudo não identificou um efeito preventivo dessas medidas, o que, segundo os autores do artigo, “apoia a fortificação dos alimentos com ácido fólico, como uma medida a adotar, à semelhança de outros países como os Estados Unidos da América”.

Os defeitos do tubo neural – grupo de anomalias congénitas constituído por anencefalia, espinha bífida e encefalocelo – têm uma frequência inferior a 1 caso por cada 2.000 nascimentos em Portugal. Esta frequência pode ser reduzida através de medidas de prevenção primária, como seja a toma suplementar de ácido fólico antes da gravidez. A evidência científica tem demonstrado que o consumo de pelo menos 0,4 mg de ácido fólico, se iniciado antes da gravidez e durante o 1º trimestre, previne cerca de 70% dos defeitos do tubo neural.

O RENAC é um registo de doenças de base populacional, que tem como objetivo vigiar a frequência da ocorrência de anomalias congénitas no Continente e Regiões Autónomas desde 1995, e participa também na vigilância a nível europeu, como membro do registo europeu de anomalias congénitas – EUROCAT – desde 1990. As anomalias congénitas tornaram-se nas últimas décadas uma das principais causas de mortalidade e morbilidade no período infantil constituindo por isso um importante problema de saúde pública.

Artigo disponível no Repositório Científico do Instituto Ricardo Jorge

Artigo: Vacinação Antigripal da População Portuguesa na Época 2014/2015 – INSA

Com o objetivo de estimar a taxa de cobertura pela vacina antigripal sazonal (VAGS) da população portuguesa na época gripal de 2014/2015 e caraterizar a prática da VAGS relativamente ao local de vacinação, o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge elaborou um estudo transversal, de prevalência, tendo como população alvo os residentes em Portugal Continental. Para tal, realizou um inquérito por entrevista telefónica à amostra de famílias ECOS (Em Casa Observamos Saúde).

Este trabalho revelou que a cobertura pela VAGS na população com 65 ou mais anos de idade foi 50,9%, o que representa um aumento absoluto de 1% em comparação com a estimativa de cobertura pela VAGS, obtida através da amostra ECOS para este grupo etário, na época anterior 2013/2014 (49,9%). Segundo os autores do artigo, “esta diferença, apesar de não significativa, reflete a manutenção da tendência crescente da cobertura da população pela VAGS, iniciada na época de 2012/2013”.

Em relação ao local de vacinação, a VAGS decorreu, principalmente, nos Centros de Saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com 62,1% de todos os respondentes (75,3% dos respondentes com 65 e mais anos) a indicarem este local, seguido pela farmácia, com 25,8% (18,8% dos respondentes com 65 e mais anos). Estes resultados representam uma inversão da distribuição observada desde o início da autorização da administração das vacinas nas farmácias iniciada em 2008.

Essas estimativas atuais refletem, assim, uma aproximação ao padrão observado na época 2007/2008, o que por certo pode estar relacionado com a gratuitidade da vacina antigripal para a população portuguesa com 65 ou mais anos de idade, disponível apenas nos Centros de Saúde do SNS, desde a época 2012/2013. Apesar deste aumento, os autores do estudo consideram “importante manter e reforçar as estratégias de promoção da vacinação pela população portuguesa, com vista a atingir a meta de 60% de cobertura vacinal da população idosa assumida para época 2014/2015”.

A VAGS é a principal medida de proteção contra a gripe e complicações associadas. Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde emite anualmente recomendações para a prescrição da vacina antigripal a grupos-alvo prioritários, com risco mais elevado de desenvolvimento de complicações associadas à gripe.

Para consultar na íntegra o artigo de Mafalda Sousa Uva, Rita Roquette, Baltazar Nunes e Carlos Matias Dias, clique aqui.

Artigo: Rubéola Congénita em Portugal entre 2009 e 2015 – INSA

O Instituto Ricardo Jorge, através do seu Laboratório Nacional de Referência de Doenças Evitáveis pela Vacinação, do Departamento de Doenças Infeciosas, estudou 71 casos suspeitos de rubéola congénita, entre 2009 e 2015. Foram analisados todos os casos enviados pelos hospitais que participaram na vigilância laboratorial da rubéola congénita, no âmbito do Programa de Eliminação do Sarampo, da Rubéola e da Rubéola Congénita na Região Europeia da Organização Mundial da Saúde.

Durante o período em análise, foram confirmados laboratorialmente três casos de rubéola congénita, sendo que dois casos resultaram de infeções sintomáticas em mulheres não vacinadas. Dos três casos identificados, dois foram importados do continente africano e um foi autóctone, o primeiro após um interregno de 13 anos.

Segundo os autores deste trabalho, este caso autóctone “mostra, só por si, que a prevenção e a vigilância ativa da rubéola não pode ser minimizada, sendo fundamental assegurar que todas as mulheres que pretendam engravidar saibam o seu estado imunitário em relação ao vírus da rubéola e sejam vacinadas sempre que necessário, tendo em conta que a vacinação é, até à data, o único método disponível para evitar a rubéola congénita”.

A rubéola é causada por um vírus da família Togaviridae, género Rubivirus. É uma doença benigna caracterizada por uma erupção macular acompanhada por febre baixa, dores articulares, faringite e adenopatias cervicais. A infeção pode ser em alguns casos assintomática contudo torna-se grave quando ocorre durante a gravidez.

Um recém-nascido com síndrome de rubéola congénita poderá apresentar malformações do tipo major (cataratas, glaucoma congénito, doença cardíaca, surdez, microcefalia, retinopatia), do tipo minor (purpura, trombocitopenia, esplenomegalia icterícia nas primeiras 24 horas de vida) ou apresentar um quadro assintomático ao nascer, em que depois podem surgir manifestações clínicas como surdez parcial ou atraso psicomotor mais tardiamente.

Para consultar na íntegra o artigo de Paula Palminha, Elsa Vinagre, Carlos Ribeiro, Teresa Lourenço e Carla Roque, clique aqui.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe 22 a 28 de Fevereiro – INSA

Atividade gripal baixa com tendência estável
Imagem ilustrativa
Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe revela atividade gripal baixa, com tendência estável, de 22 a 28 de fevereiro.

O Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, do Instituto Ricardo Jorge, refere que atividade gripal manteve-se baixa, com tendência estável, pela terceira semana consecutiva, referente à última semana de fevereiro.

De acordo com o relatório, entre 22 e 28 de fevereiro, a taxa de incidência da gripe foi de 42,6 por 100.000 habitantes. Na semana anterior tinha sido de 40,1.

O vírus da gripe foi detetado em 36% dos casos analisados em laboratório (quatro de 11), tendo sido encontrados dois vírus de tipo A e dois de tipo B.

Os vírus da gripe circulantes são na sua maioria semelhantes aos contemplados na vacina da gripe usada neste inverno.

Ainda segundo o Instituto Ricardo Jorge, na semana passada foram admitidos 10 novos casos de gripe em 13 unidades de cuidados intensivos (UCI), que reportaram informação, o que representa 6,2% da taxa de admissão. Este valor é quase o dobro do que fora estimado na semana anterior.

A mortalidade observada por todas as causas com valores de acordo com o esperado, e no resto da Europa houve um decréscimo de casos de gripe, embora em sete países tivesse havido uma atividade gripal elevada.

No mês de fevereiro, o valor da temperatura mínima do ar (5,95 graus) foi ligeiramente superior ao valor médio.

A época gripal começou em outubro e termina em maio.

Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe – Semana 08| 22-28 fevereiro 2016

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Bolsa de Gestão INSA: Processo de Instalação do Museu da Saúde

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), Museu da Saúde, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Gestão – 1 vaga –  a candidatos (M/F), no âmbito do Processo de Instalação do Museu da Saúde.

BOLSA DE GESTÃO “PROCESSO DE INSTALAÇÃO DO MUSEU DA SAÚDE”
Data Limite : 16-03-2016

 

Anúncio para atribuição de uma Bolsa de Gestão
no âmbito do Processo de Instalação do Museu da Saúde
BGCT-FCT/MUS/01.2016

 Aviso de Abertura

O Instituto Nacional de Saúde Douto Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), Museu da Saúde, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Gestão – 1 vaga –  a candidatos (M/F), no âmbito do processo de instalação do Museu da Saúde.

Fase de Candidatura: de 03-03-2016 a 16-03-2016

As condições de Abertura da Bolsa são as seguintes:

Área Cientifica: História, história moderna, história da arte, museologia

Requisitos de Admissão: Serão apenas consideradas as candidaturas que reúnam, cumulativamente, os seguintes requisitos obrigatórios:

  • Licenciatura pré-Bolonha ou mestrado integrado na área da História, História da Arte, História Moderna, Museologia ou afins, devendo a média ser igual ou superior a 16 valores;
  • Experiência relevante e comprovada em investigação na área de História e Museologia  com participação em projetos de investigação financiado pela FCT e/ou FCG –  4 anos;
  • Pelo menos dois artigos científicos e duas comunicações em congressos nacionais ou internacionais na área da história e museologia;
  • Comissariado e/ou coordenação de pelo menos duas exposições em instituições ligadas à história e/ou Museologia (obrigatório).

Serão fatores de preferência:

  • Pós graduação em museologia ou em área ligada à história;
  • Advanced Certificate in English;
  • Conhecimentos de Francês e Espanhol.

Plano de trabalhos: Apoio à coordenação do Museu da Saúde para a organização e gestão do programa museológico associado à sua instalação, assim como, para a pesquisa e apoio a candidaturas a financiamentos externos de atividades decorrentes da instalação do Museu e a projetos de investigação em particular os financiados pela FCT e ou FCG. Apoio ao planeamento e divulgação das atividades científicas decorrentes do funcionamento do Museu.

Legislação e regulamentação aplicável: Lei Nº. 40/2004, de 18 de Agosto (Estatuto do Bolseiro de Investigação), com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei 202/2012, de 27 de Agosto. O Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, (Regulamento de Bolsas de Investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.), sem prejuízo de outra legislação em vigor e das regras de funcionamento interno da Instituição. Ainda, de acordo com o Regulamento n.º 234/2012, de  25 de Junho, artigo 38.º, em cada entidade de acolhimento deve existir um núcleo de acompanhamento dos bolseiros, sendo que no Instituto Ricardo Jorge é a DGRH-Bolsas que assume as competências do Núcleo do Bolseiro, e cujas regras básicas de funcionamento são: a responsabilidade de prestar aos bolseiros toda a informação relativa ao seu Estatuto, servir de elo de ligação entre os bolseiros e a Instituição acolhendo e tratando os processos dos bolseiros. A DGRH-Bolsas pode ser contatada nos dias úteis, no horário de atendimento ao público regulamentado nesta Instituição.

Local de trabalho: O trabalho será desenvolvido no Museu da  Saúde do Instituto Ricardo Jorge, sito na Avenida Padre Cruz, em Lisboa.

Orientação Científica: O trabalho será efetuado sob a orientação cientifica da Coordenadora do Museu da Saúde, Prof. Doutora Helena Rebelo de Andrade, Investigadora Auxiliar do Instituto Ricardo Jorge e Professora Auxiliar convidada da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.

Duração da bolsa: A bolsa é atribuída por 1 ano, automaticamente renovável até 4 anos. A bolsa tem início previsto a  02 de maio de 2016 e o projeto prevê o seu término a 31 de Março de 2020.

Valor do subsídio de manutenção mensal: O montante mensal a conceder será estabelecido em função da habilitação do candidato, da sua experiência anterior dentro do intervalo estabelecido na tabela do regulamento de Bolsas da FCT  (1245€- 1480€).

Métodos de seleção: Serão excluídos os candidatos que não cumpram todos os quatro requisitos obrigatórios enumerados anteriormente. Serão, igualmente, excluídos os candidatos que não apresentem os certificados de habilitações da licenciatura pré-Bolonha ou mestrado integrado (pós-Bolonha) com especificação da respetiva média final. Para os candidatos admitidos a concurso (que satisfaçam os cinco requisitos obrigatórios e apresentação dos certificados de habilitações) a avaliação curricular será feita com uma valoração de 0 a 20 e será aceite o candidato com a maior valoração.

Composição do Júri de Seleção: O Júri é constituído pela Prof. Doutora Helena Rebelo de Andrade, investigadora do Instituto Ricardo Jorge (presidente do Júri), pela Prof. Doutora Isabel Amaral, Professora e Investigadora do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e pela Prof. Doutora Ana Maria de Oliveira Carneiro, Professora e Investigadora do Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Prazo e forma de apresentação das candidaturas: As candidaturas devem ser formalizadas, obrigatoriamente, através do envio de carta de candidatura acompanhada dos seguintes documentos: Curriculum Vitae, certificado de habilitações e outros documentos comprovativos considerados relevantes.

As candidaturas deverão ser enviadas por e-mail ou correio para o seguinte endereço:

Helena Rebelo de Andrade
Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge
Laboratório de Investigação
Departamento de Doenças Infeciosas
Avenida Padre Cruz | 1649-016 Lisboa, Portugal
h.rebelo.andrade@insa.min-saude.pt

Os candidatos que enviem as candidaturas por email devem conservar o recibo de entrega e/ou leitura como comprovativo de receção.

Forma de publicitação/notificação dos resultados: Comunicação dos resultados aos candidatos e outras informações: Os resultados do concurso serão comunicados aos candidatos através de correio eletrónico, com recibo de entrega. Após o envio do resultado da candidatura, considerar-se-á automaticamente notificado para consultar o processo se assim o desejar e pronunciar-se em sede de audiência prévia no prazo máximo de 10 dias úteis. O candidato selecionado deve declarar, por escrito, a sua aceitação e comunicar a data de início efetivo da bolsa. Salvo apresentação de justificação atendível, a falta de declaração dentro do prazo requerido (10 dias) equivale à renúncia da bolsa. Em caso de impedimento de aceitação da bolsa pelo primeiro candidato selecionado, a opção será o segundo qualificado (e assim sucessivamente) de acordo com a lista ordenada pelo Júri do concurso, a constar em Ata. A classificação ordenação final será afixada em local visível, na Ala da Direção de Recursos Humanos, piso 2, deste Instituto.

Bolsa de Investigação INSA: Projeto “INNUENDO – a cross-sectorial platform for the integration of genomics in surveillance of food-borne pathogens”

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), Departamento de Doenças Infeciosas, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação Científica – 1 vaga – a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto “INNUENDO – a cross-sectorial platform for the integration of genomics in surveillance of food-borne pathogens” (Ref. INSA/2016DDI1258), financiado pela European Food Safety Authority.

BOLSA DE INVESTIGAÇÃO “INNUENDO – A CROSS-SECTORIAL PLATFORM FOR THE INTEGRATION OF GENOMICS IN SURVEILLANCE OF FOOD-BORNE PATHOGENS”
Data Limite : 16-03-2016

Anúncio para atribuição de uma Bolsa de Investigação
no âmbito do Projeto INNUENDO –
a cross-sectorial platform for the integration of genomics in surveillance of food-borne pathogens
Refª: INSA/2016DDI1258

Aviso de Abertura

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), Departamento de Doenças Infeciosas, abre Concurso para a atribuição de uma Bolsa de Investigação Cientifica – 1 vaga – a candidatos (M/F), no âmbito do Projeto “INNUENDO – a cross-sectorial platform for the integration of genomics in surveillance of food-borne pathogens” (Ref. INSA/2016DDI1258), financiado pelaEuropean Food Safety Authority.

Candidatura: 03-03-2016 a 16-03-2016

As condições de Abertura da Bolsa são as seguintes:

Área Científica Genérica: Ciências Biológicas

Área Científica Específica: Microbiologia

Requisitos de Admissão: Serão consideradas as candidaturas que reúnam os seguintes requisitos:

  • Licenciatura em Genética, Bioquímica, Biologia ou áreas afins e Mestrado em Genética, Bioquímica, Biologia ou áreas afins com média final de Mestrado superior ou igual a 18 valores (obrigatório);
  • No caso de se tratar de Mestrado Integrado, a nota final deverá ser igual ou superior a 17 valores (obrigatório);

Requisitos Preferenciais:

  • Experiência prévia, pelo menos 1 ano, em agentes bacterianos entéricos, nomeadamente técnicas de microbiologia clássica, que incluam cultura e teste de suscetibilidade a antibióticos pelos métodos de difusão em disco, gradiente de difusão e diluição em agar;
  • Experiência comprovada em biologia molecular, incluindo extração de ácidos nucleicos pela tecnologia de sílica magnética, quantificação de ácidos nucleicos por fluorescência, PCR convencional e PCR em Tempo-Real (com sondas FRET e TaqMan), e na utilização de software de bioinformática;
  • Um mínimo de 1 publicação científica e um mínimo de 2 participações em congressos com apresentação de trabalho;
  • Excelentes conhecimentos da língua Inglesa (escritos e orais);
  • Boa capacidade de trabalho, organização e de interação com outros investigadores;
  • Experiência em investigação, pelo menos 1 ano (obrigatório).

Plano de trabalhos: Os surtos multinacionais de agentes patogénicos veiculados pelos alimentos constituem uma ameaça à saúde pública a nível europeu. Assim, torna-se necessário implementar e validar novas tecnologias na caracterização microbiana, apresentando-se a sequenciação de nova geração (NGS) como uma tecnologia bastante promissora. Com o intuito de criar um quadro intersectorial de integração de NGS bacteriana em vigilância de rotina e investigação epidemiológica dos patogénicos bacterianos alimentares foi criado um consórcio multinacional europeu, sendo o Instituto Ricardo Jorge e a Universidade de Lisboa os representantes nacionais. O objetivo deste projeto está alinhado com a missão da EFSA para promover o desenvolvimento e validação de novas abordagens na caracterização microbiana, com uma coordenação ativa de esforços entre todas as partes interessadas de saúde pública e de segurança alimentar. O Instituto Ricardo Jorge será o responsável pela seleção de estirpes e sua caracterização genotípica por NGS. Cabe ao bolseiro efetuar as seguintes tarefas: 1) seleção das estirpes microbianas de Salmonella spp (n=200), Campylobacter spp (n=300), E. coli VTEC (n=100) e Yersinia enterocolítica (n=100); 2) cultura microbiana; 3) extração de ácidos nucleicos; 4) quantificação e controlo de qualidade dos ácidos nucleicos; 5) preparação e normalização de bibliotecas genómicas; 6) NGS; 7) análise da qualidade das raw reads e trimming/clipping das sequências.

Legislação e regulamentação aplicável: Estatuto do Bolseiro de Investigação, aprovado pela Lei Nº. 40/2004, de 18 de Agosto, na redação dada pela Lei n.º 12/2013, de 29 de janeiro. O Regulamento de Bolsas Ricardo Jorge, publicado no Diário da República – II Série, aviso n.º 7344/2005 (2ª série), de 17 de agosto de 2005, e ainda, supletivamente, o Regulamento de Bolsas de Investigação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P. (aprovado pelo Regulamento n.º 234/2012, de 25 de junho, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 12, devidamente atualizado). A DGRH-Bolsas assume as competências do Núcleo do Bolseiro, cujas regras básicas de funcionamento, são entre outras: a responsabilidade de prestar aos bolseiros toda a informação relativa ao seu Estatuto, servir de elo de ligação entre os bolseiros e a Instituição acolhendo e tratando os processos dos bolseiros. A DGRH-Bolsas funciona, nos dias úteis, no horário de atendimento ao público regulamentado, nesta Instituição. Os Bolseiros devem ainda respeitar e sem prejuízo de outra legislação em vigor, as regras de funcionamento interno da Instituição.

Local de trabalho: O trabalho será desenvolvido no Laboratório Nacional de Referência de Infeções Gastrintestinais e Núcleo de Bioinformática, do Departamento de Doenças Infeciosas, e Unidade de Tecnologia e Inovação do Departamento de Genética Humana, do Instituto Ricardo Jorge, Av. Padre Cruz, Lisboa.

Orientação Científica: O trabalho será efetuado sob a orientação cientifica da Doutora Mónica Oleastro e do Doutor João Paulo Gomes do Departamento de Doenças Infeciosas, e do Doutor Luís Vieira do Departamento de Genética Humana, do Instituto Ricardo Jorge.

Duração da bolsa: A bolsa terá à duração de 12 meses, com início previsto para maio de 2016, sem renovação.

Valor do subsídio de manutenção mensal: O montante da bolsa corresponde a € 980, conforme tabela de valores das bolsasatribuídas diretamente pela FCT, I.P. no País e seguro de Acidentes Pessoais ou equivalente.

Métodos de seleção: O método de seleção a utilizar será o da avaliação curricular com valoração de 0 a 20.

Composição do Júri de Seleção: O Júri é constituído pela Doutora Mónica Oleastro, investigadora auxiliar do Instituto Ricardo Jorge (Presidente do Júri), pelo Doutor João Paulo Gomes, investigador auxiliar, e pelo Doutor Vítor Borges, técnico superior, do mesmo departamento (vogais efetivos).

Prazo e forma de apresentação das candidaturas: As candidaturas devem ser formalizadas obrigatoriamente com indicação da referência do anúncio e ser acompanhadas dos seguintes documentos: Curriculum Vitae, certificado de habilitações, carta de motivação, e nome e contacto de pelo menos uma pessoa que possa servir de referência. A candidatura deverá ser enviada preferencialmente por correio eletrónico, para o seguinte endereço:

Mónica Oleastro
Investigador Auxiliar,
Laboratório Nacional de Referência das Infeções Gastrintestinais
Departamento de Doenças Infeciosas
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
Av. Padre Cruz, 1649-016 – Lisboa
monica.oleastro@insa.min-saude.pt

Forma de publicitação/notificação dos resultados: O resultado do processo de seleção será divulgado, através deste site, sendo o candidato(a) selecionado(a) notificado através de e-mail.

Comunicação dos resultados aos candidatos e outras informações: Os resultados do concurso serão comunicados aos candidatos através de correio eletrónico, com recibo de entrega. Após o envio do resultado da candidatura, considerar-se-á automaticamente notificado para consultar o processo se assim o desejar e pronunciar-se em sede de audiência prévia no prazo máximo de 10 dias úteis. O candidato selecionado deve declarar, por escrito, a sua aceitação e comunicar a data de início efetivo da bolsa. Salvo apresentação de justificação atendível, a falta de declaração dentro do prazo requerido (10 dias) equivale à renúncia da bolsa. Em caso de impedimento de aceitação da bolsa pelo primeiro candidato selecionado, a opção será o segundo qualificado de acordo com a lista ordenada pelo Júri do concurso, a constar em Ata. A lista final de classificação será afixada em local visível, na Ala da Direção de Recursos Humanos, piso 2, deste Instituto.