Artigo: Microbiologia do Ar 2010 – 2014: Dados do Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade  – INSA

Em média, nos 5 anos do Programa de Avaliação Externa da Qualidade – Microbiologia do Ar (2010-2014), mais de 88,5% dos laboratórios participantes no programa têm obtido um desempenho satisfatório. Esta é uma das conclusões do estudo efetuado pelo Instituto Ricardo Jorge com o objetivo de avaliar os resultados obtidos ao longo do tempo de atividade deste programa.

Outra das conclusões aponta para que o programa de avaliação externa da qualidade – Microbiologia do Ar tem permitido melhorar a comparabilidade dos resultados dos seus participantes, levando igualmente a uma harmonização de procedimentos, melhorando a rastreabilidade das medições, facilitando a validação de resultados e de todo o processo conducente à acreditação dos ensaios.

O Programa de Avaliação Externa da Qualidade – Microbiologia do Ar, consiste na avaliação do processo de amostragem de ar e análise laboratorial, tendo em vista a quantificação de bactérias e fungos em suspensão no ar. Este programa foi organizado pela Unidade de Ar e Saúde Ocupacional do Departamento de Saúde Ambiental do Instituto Ricardo Jorge, em colaboração com o Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade.

Para conhecer melhor este estudo, da autoria de Manuela Cano, Nuno Rosa, Helena Correia e Ana Paula Faria, clique aqui. Este artigo foi publicado na edição outubro-dezembro de 2015 do Boletim Epidemiológico Observações.

Veja também: Tag Boletim Epidemiológico Observações

Rastreio Neonatal: Número de Recém-Nascidos Estudados Aumentou em 2015

Em 2015, o número de recém-nascidos estudados no âmbito do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP), coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), foi de 85058, o que corresponde a mais 1958 testes realizados do que em 2014 (83100).

O distrito do Porto foi onde se verificou o maior aumento de recém-nascidos estudados (15631, mais 538 do que em 2014), mas é no distrito de Lisboa onde continuam a nascer mais bebés (24603, mais 212 do que no ano anterior). Braga também registou um aumento significativo de exames realizados (6189, mais 301), assim como Faro (4024, mais 240), Coimbra (3766, mais 142) e a Região Autónoma da Madeira (1893, mais 130).

Os distritos da Guarda (752, menos 57), Aveiro (4235, menos 42), Beja (1023, menos 35), Bragança (612, menos 35), Beja (1023, menos 35) e a Região Autónoma dos Açores (2206, menos 86) registaram menos “testes do pezinho” do que em 2014.

O PNDP realiza, desde 1979, testes de rastreio de algumas doenças graves, em todos os recém-nascidos, o chamado “teste do pezinho”. O rastreio não é obrigatório o que significa que podem existir mais nascimentos do que testes realizados, ou até mesmo o contrário, mas não deixa de ser um indicador bastante preciso relativamente à natalidade em Portugal, tendo em conta taxa de cobertura de quase 100% deste programa.

Estes testes permitem identificar as crianças que sofrem de doenças, quase sempre genéticas, como a fenilcetonúria ou o hipotiroidismo congénito, que podem beneficiar de tratamento precoce. Todas as análises laboratoriais do PNDP são efetuadas num único laboratório, a Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, no Instituto Ricardo Jorge, no Porto.

A cobertura do PNDP é atualmente superior a 99 por cento dos recém-nascidos, o que permite através do rastreio e da confirmação do diagnóstico, o encaminhamento dos doentes para a rede de Centros de Tratamento, sedeados em instituições hospitalares de referência, contribuindo para a prevenção de doenças e ganhos em saúde.

Programa Nacional de Diagnóstico Precoce:

DIAGNÓSTICO PRECOCE

O Programa Nacional de Diagnóstico Precoce (PNDP) realiza, desde 1979, testes de rastreio em todos os recém-nascidos de algumas doenças graves, o chamado “teste do pezinho”.Estes testes permitem identificar as crianças que sofrem de doenças, quase sempre genéticas, como a fenilcetonúria ou o hipotiroidismo congénito, que podem beneficiar de tratamento precoce.

Os resultados deste rastreio têm sido muito positivos. Mais de 1600 crianças doentes foram, rastreadas e tratadas logo nas primeiras semanas de vida, em centros de tratamento especializados evitando-se graves problemas de saúde.

Todas as análises laboratoriais do PNDP são efetuadas num único laboratório, a Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana, no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, no Porto.

O Rastreio é obrigatório?
Não é, e será sempre dependente da vontade dos pais. Porém, dado que para todas as doenças estudadas existe tratamento, as vantagens para o bebé e para todo o ambiente em que está inserido são claras e evidentes.

Como devem proceder os pais quando nasce o bebé?
Nas Maternidades, Hospitais e Centros de Saúde, existem fichas apropriadas para a colheita. A partir do 3º dia de vida e se possível até ao 6º, os pais devem levar o bebé a um desses locais para fazer a colheita de sangue. Com uma picada no calcanhar do bebé colhe-se sangue para o papel de filtro da ficha de colheita que, depois de seco, é enviado, pessoalmente ou pelo correio, para a Unidade de Rastreio Neonatal.

A análise é suportada pelo SNS, sendo gratuita para os pais.

DOENÇAS RASTREADAS
  • Hipotiroidismo Congénito
  • Fibrose Quística
  • Doenças Hereditárias do Metabolismo 
    • Aminoacidopatias
      • Fenilcetonúria (PKU) / Hiperfenilalaninemias
      • Tirosinemia Tipo I
      • Tirosinemia Tipo II
      • Leucinose (MSUD)
      • Citrulinemia Tipo I
      • Acidúria Arginino-Succínica
      • Hiperargininemia
      • Homocistinúria Clássica
      • Hipermetioninemia (Déf. MAT)
    • Acidúrias Orgânicas
      • Acidúria Propiónica (PA)
      • Acidúria Metilmalónica (MMA, Mut-)
      • Acidúria Isovalérica (IVA)
      • Acidúria 3-Hidroxi-3-Metilglutárica (3-HMG)
      • Acidúria Glutárica Tipo I (GA I)
      • 3-Metilcrotonilglicinúria (Déf. 3-MCC)
      • Acidúria Malónica
    • Doenças Hereditárias da ß-oxidação Mitocondrial dos Ácidos Gordos
      • Def. da Desidrogenase dos Ácidos Gordos de Cadeia Média (MCADD)
      • Def. da Desidrogenase dos Ácidos Gordos de Cadeia Muito Longa (VLCADD)
      • Def. da Desidrogenase de 3-Hidroxi-Acil-CoA de Cadeia Longa (LCHADD)/TFP
      • Def. em Carnitina-Palmitoil Transferase I (CPT I)
      • Def. em Carnitina-Palmitoil Transferase II (CPT II)/CACT
      • Def. Múltipla das Acil-CoA Desidrogenases dos Ácidos Gordos (Acidúria Glutárica Tipo II)
      • Def. Primária em Carnitina (CUD)
COLHEITAS

Normas para a colheita de sangue

1 – Proceder à colheita a partir do 3º dia de vida (após 48h de alimentação) e se possível até ao 6º.
2 – Desinfetar o calcanhar do bebé com éter ou álcool. Se usar álcool, deixar secar bem antes de picar. Se o pé estiver muito frio aquecê-lo previamente.
3 – Picar no lado esquerdo ou direito do calcanhar, utilizando uma lanceta rejeitável.
4 – Deixar formar uma boa gota de sangue no calcanhar, de modo a preencher o 1º círculo de uma só vez. Proceder da mesma forma nos restantes círculos.
5 – A colheita só é válida se o reverso do papel de filtro ficar bem impregnado. Se houver dificuldades na colheita é preferível preencher somente 2 círculos bem, do que 4 mal.
6 – Deixar secar à temperatura ambiente (habitualmente 3 a 4 horas), evitando a luz direta do sol.
7 – Enviar ao Laboratório de Rastreio, se possível, no próprio dia da colheita ou no dia seguinte.

Informações complementares

1 – É IMPORTANTE que a colheita de sangue seja feita ente o 3º dia e o 6º dia de vida, pelos seguintes motivos:
– Antes do 3º dia os valores dos marcadores existentes do sangue do bebé podem não ter valor diagnóstico.
– Após o 6º dia alguns marcadores perdem sensibilidade, e há o risco de atrasar o início do tratamento. A colheita deverá, no entanto, ser sempre executada, mesmo que tardiamente.
2 – Não usar pomadas analgésicas ou anticoagulantes.
3 – Pode ser utilizado sangue colhido para outros fins.
4 – Se a colheita é feita à sexta-feira ou na véspera de um feriado será sempre aconselhável enviá-la de imediato para o correio. Assim, temos mais garantias de que seguirá no primeiro correio do primeiro dia útil.
5 – Será sempre preferível fazer a colheita e guardar a ficha à temperatura ambiente, do que obrigar a mãe a voltar ao local de colheita.

As fichas deverão ser enviadas por Correio Azul e o mais rapidamente possível, para:
Unidade de Rastreio Neonatal
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge
R Alexandre Herculano, 321
4000-055 Porto

TESTE DO PEZINHO

O estado da receção e os resultados do “teste do pezinho” podem ser consultados através da Internet.

É disponibilizada aos utentes a informação do resultado NORMAL ou EM CURSO.

Poderá ainda saber atempadamente, se a ficha com o sangue do seu bebé, deu ou não entrada no Instituto.

Como consultar?

1 – Selecionar a opção “Resultados do Teste do Pezinho” no menu lateral direito deste portal.

2 – Introduzir o número do código de barras entregue aos pais no ato da colheita.

3 – Selecionar o botão consultar.

NOTA:

A informação de que a ficha deu entrada no Instituto é disponibilizada online normalmente a partir da 2.ª semana a seguir à colheita.

O resultado está disponível, normalmente, a partir da 4ª semana.

No caso de ser diagnosticada alguma doença, os pais serão avisados mais cedo, diretamente pelo telefone ou através da Unidade de Saúde mais próxima, normalmente 10 a 15 dias após o nascimento do bebé.

 

Relatório: Doença Invasiva Meningocócica em Portugal – Vigilância Epidemiológica Integrada 2003-2012 – INSA

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulga o relatório referente à Doença invasiva meningocócica em Portugal, elaborado pelo Laboratório Nacional de Referência de Neisseria meningitidis deste Instituto em colaboração com a Direção-Geral da Saúde.

Trata-se do relatório anual da Rede de Laboratórios VigLab-Doença Meningocócica que divulga os resultados da Vigilância Epidemiológica Integrada da Doença Invasiva Meningocócica (DIM) relativa ao ano de 2012 e a sua evolução nos últimos 10 anos (2003-2012).

Do relatório apresentado destaca-se o seguinte:

  • Em Portugal, foram notificados 75 casos de DIM com início de sintomas em 2012, dos quais 68 (90,7%) tiveram confirmação laboratorial e 7 (9,3%) tiveram apenas notificação clínica pelo que foram classificados como casos possíveis;
  • A taxa de incidência global da DIM em 2012 foi de 0,71 casos por 100 mil habitantes. A incidência de casos confirmados foi de 0,65 por 100 mil habitantes, valor que se aproxima do valor médio da taxa de incidência na Europa (0,68/100 000) e confirma a tendência decrescente que tem vindo a ser observada desde 2003, em Portugal e nos restantes países europeus (valores médios);
  • O serogrupo B foi o mais frequente (81,5%), seguido do serogrupo Y (7,4%). Três estirpes do serogrupo C foram responsáveis por doença invasiva em indivíduos não vacinados, com idade compreendida entre 20 e 43 anos;
  • As estirpes invasivas isoladas em Portugal em 2012 apresentaram uma grande diversidade de genótipos. No seu conjunto, 52,5% foram caracterizadas como hipervirulentas (estirpes associadas a doença particularmente grave).

Consulte o Relatório DIM 2012 aqui.

Veja o repositório do INSA

Boletim Epidemiológico Observações, Número Especial 6, Doenças Infeciosas 2015 – INSA

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO OBSERVAÇÕES – ESPECIAL DOENÇAS INFECIOSAS 2015 

Edição de novo número especial dedicado às doenças infeciosas do Boletim Epidemiológico Observações, já disponível para consulta.

Observações é uma publicação científica trimestral, editada pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em Saúde Pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa

Consulte aqui o Boletim.

NESTE NÚMERO:

  • Editorial
    • Sequenciação de Nova Geração: tecnologia de ponta no INSA para apoio à identificação e caracterização de surtos, situações de emergência e à decisão clínica
  • Sequenciação de Nova Geração
    • Sequenciação de Nova Geração no apoio à decisão de transplante pulmonar num doente com fibrose quística
    • Burkholderia pseudomallei: primeiro caso de melioidose em Portugal
    • Sequenciação Total do Genoma aplicada ao estudo de caracterização de uma estirpe de Klebsiella pneumoniae isolada de pus de drenagem de abcesso hepático
    • Isolamento de Helicobacter pullorum de carne de frango: características de um patogénio emergente de origem alimentar
  • Doenças Evitáveis por Vacinação
    • Tosse convulsa em Portugal: análise retrospetiva de casos clínicos suspeitos de infeção por Bordetella pertussis no período 2010-2014
    • Diagnóstico laboratorial do sarampo em Portugal, 2011- 2013
    • Rubéola congénita em Portugal entre 2009 e 2015
    • Apresentação clínica dos casos de síndroma gripal em Portugal: gripe e outros vírus respiratórios
    • Vacinação antigripal da população portuguesa na época 2014/2015: estudo na amostra ECOS
    • Efetividade da vacina antigripal entre 2009 e 2015 em Portugal
    • Aplicação de um teste preliminar a um folheto informativo sobre o estudo da efetividade da vacina antigripal contra formas graves de gripe
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO OBSERVACÕES

Volume 4 (2015) – Número Especial 6, Doenças Infeciosas
ISSN: 0874-2928 | ISSN: 2182-8873 (em linha)

© Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP

Observações é uma publicação científica trimestral, que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os fatores que a influenciam, a decisão e a intervenção em Saúde Pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa.

Através do acesso público e gratuito a resultados científicos gerados por atividades de observação em saúde, monitorização e vigilância epidemiológica, é dada especial atenção à disseminação rápida de informação relevante para a resposta a temas de relevo para a saúde da população portuguesa, tendo como principal alvo todos os profissionais, investigadores e decisores intervenientes na área da Saúde Pública em Portugal.

Este Boletim enquadra-se na missão oficial do INSA, IP enquanto observatório nacional de saúde, a par das atividades como laboratório estratégico nacional, laboratório de Estado no sector da saúde e laboratório nacional de referência. Transversal aos Departamentos técnico-científicos do INSA, IP, o Boletim reúne textos sucintos sobretudo nos domínios de ação atribuídos por lei ao INSA, IP: Alimentação e Nutrição, Doenças Infeciosas, Genética Humana, Saúde Ambiental, Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis, Epidemiologia, Investigação em Serviços e Políticas de Saúde.

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Vol 4 (2015) – Nº Especial 6  DOENÇAS INFECIOSAS

[PDF-boletim integral]                                                                    

                                                                                                                                          Números anteriores

SUMÁRIO

_EDITORIAL

Sequenciação de Nova Geração: tecnologia de ponta no INSA para apoio à identificação e caracterização de surtos, situações de emergência e à decisão clínica
João Paulo Gomes
Responsável da Unidade de Investigação e do Núcleo de Bioinformática
Departamento de Doenças Infeciosas, INSA

    [PDF]

 

 _ARTIGOS BREVES
Sequenciação de Nova Geração
1_ Sequenciação de Nova Geração no apoio à decisão de transplante pulmonar num doente com
fibrose quística      
Leonor Silveira, Ana Casimiro, Margarida Pinto, Vítor Borges, João Paulo Gomes, Mónica Oleastro
    [PDF]
2_

 

Burkholderia pseudomallei: primeiro caso de melioidose em Portugal
Ana Pelerito, Alexandra Nunes, Susana Coelho, Cátia Piedade, Paulo Paixão, Rita Cordeiro,
Daniel Sampaio, Luís Vieira, João Paulo Gomes, Sofia Núncio
    [PDF]
3_

 

Sequenciação Total do Genoma aplicada ao estudo de caracterização de uma estirpe de
Klebsiella pneumoniae isolada de pus de drenagem de abcesso hepático

Maria João Simões, Aida Pereira, João Carlos Rodrigues, Tiago Pertucci, Inês Maury,
Frederico E. Santo, Vítor Borges, João Paulo Gomes
    [PDF]
 
4_

 

Isolamento de Helicobacter pullorum de carne de frango: características de um patogénio emergente
de origem alimentar
Vítor Borges, Andrea Santos, Cristina Belo Correia, Margarida Saraiva, Luís Vieira,
Daniel A. Sampaio, João Paulo Gomes, Mónica Oleastro
    [PDF]
Doenças Evitáveis por Vacinação
5_ Tosse convulsa em Portugal: análise retrospetiva de casos clínicos suspeitos de infeção
por Bordetella pertussis no período 2010-2014
Maria Augusta Santos, Brigida Pereira, Cristina Furtado
    [PDF]
6_ Diagnóstico laboratorial do sarampo em Portugal, 2011- 2013
Paula Palminha, Elsa Vinagre, Rita Cordeiro, Carlos Ribeiro, Carla Roque
    [PDF]
7_ Rubéola congénita em Portugal entre 2009 e 2015
Paula Palminha, Elsa Vinagre, Carlos Ribeiro, Teresa Lourenço, Carla Roque
    [PDF]
8_

 

Apresentação clínica dos casos de síndroma gripal em Portugal: gripe e outros vírus respiratórios
Ana Paula Rodrigues, Ausenda Machado, Baltazar Nunes, Pedro Pechirra, Raquel Guiomar
    [PDF]
9_ Vacinação antigripal da população portuguesa na época 2014/2015: estudo na amostra ECOS
Mafalda Sousa Uva, Rita Roquette, Baltazar Nunes, Carlos Matias Dias  
    [PDF]
10_ Efetividade da vacina antigripal entre 2009 e 2015 em Portugal
Patrícia Conde, Ausenda Machado, Pedro Pechirra, Ana Paula Rodrigues, Paula Cristóvão,
Inês Costa, Raquel Guiomar, Baltazar Nunes
    [PDF]
11_

 

Aplicação de um teste preliminar a um folheto informativo sobre o estudo da efetividade
da vacina antigripal contra formas graves de gripe
Maria Moitinho de Almeida, Ana João Santos, Ausenda Machado
    [PDF]

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Ficha técnica

DIRETOR: Fernando de Almeida, Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Ricardo Jorge
EDITORES: Carlos Matias Dias, Departamento de Epidemiologia | Elvira Silvestre, Biblioteca da Saúde
CONSELHO EDITORIAL CIENTÍFICO: Carlos Matias Dias, Departamento de Epidemiologia | Luciana Costa, Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis | Manuela Cano, Departamento de Saúde Ambiental | Jorge Machado, Departamento de Doenças Infeciosas |Manuela Caniça, Conselho Científico do Instituto Ricardo Jorge | Peter Jordan, Departamento de Genética Humana | Sílvia Viegas, Departamento de Alimentação e Nutrição.

 

Veja também as outras publicações:

Tag Boletim Epidemiológico Observações

Boletim Epidemiológico Observações, Trimestre Outubro – Dezembro de 2015 – INSA

Boletim Epidemiológico Observações, Trimestre Julho – Setembro de 2015 – INSA

Boletim Epidemiológico Observações – Trimestre Abril-Junho de 2015 – INSA

Veja o n.º 11 do Boletim Epidemiológico “Observações” – INSA

Número Especial Dedicado à Saúde Ambiental – Boletim Epidemiológico Observações – INSA

Boletim Epidemiológico Observações Nº 10 – INSA

Boletim Epidemiológico Observações – Nº 9 Julho-Setembro 2014 – INSA

Artigo: Sofrimento Psicológico na População Portuguesa em 2004 e 2014: Resultados do Estudo Ecos – INSA

Com o objetivo de estudar o sofrimento psicológico na população portuguesa em dois momentos diferentes (2004 e 2014) utilizando dados gerados pela amostra de famílias ECOS (Em Casa Observamos Saúde), o Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge) realizou um estudo que calculou e comparou a frequência e distribuição da versão reduzida do indicador de sofrimento psicológico Mental Health Inventory(MHI-5).

Os resultados deste trabalho mostram que, em 2004, 25,2% da população estava em provável sofrimento psicológico, comparativamente a 20,3% em 2014. Os autores deste trabalho, sublinham que, “contudo, esta diferença não é estatisticamente significativa”.

Outra dos resultados deste estudo revela que em cada um dos períodos, os grupos populacionais com prevalências de sofrimento psicológico mais elevadas foram: a população feminina, a população com 65 e mais anos, a população com ocupação doméstica ou reformada e a população com menor nível de escolaridade.

Estas taxas de prevalência do sofrimento psicológico observadas em 2004 (25,2%) e em 2014 (20,3%) vão ao encontro de outros estudos referentes à população portuguesa. Dados do Eurobarómetro de  2003 apontavam para uma prevalência de sofrimento psicológico na população portuguesa de 29,8% em 2003, e o Inquérito Nacional de Saúde para 27,6% em 2005/2006.

ECOS é um inquérito realizado anualmente a um painel de famílias portuguesas. A amostra aleatória é constituída por aproximadamente 1000 Unidades de Alojamento, contactáveis por telefone fixo ou móvel, estratificada por Região do Continente, com alocação homogénea. Os questionários aplicados através de entrevistas telefónicas em 2004 e 2014 incluíram a avaliação do sofrimento psicológico através do MHI-5.

Para conhecer melhor este artigo de Joana Santos, Ana João Santos e Carlos Matias Dias, publicado no último Boletim Epidemiológico do Instituto Ricardo Jorge, clique aqui.

Artigo: Caraterização Virológica dos Vírus da Gripe que Circularam em Portugal na Época 2014 / 2015

Durante a época 2014/2015, foram estudados no Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe (LNRVG), do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), 903 exsudados da nasofarínge de doentes com síndrome gripal referenciados pela Rede de Médicos-Sentinela, Serviços de Urgência e Obstetrícia e Projeto EuroEVA. Destas amostras, foram identificados 498 casos de infeção pelo vírus da gripe.

A monitorização contínua das propriedades antigénicas e genéticas dos vírus da gripe é essencial, quer para a seleção anual das estirpes virais a incluir na vacina, quer para identificar novas linhas de orientação da terapêutica antiviral. O presente estudo, publicado na última edição do Boletim Epidemiológico do Instituto Ricardo Jorge, descreve as caraterísticas antigénicas e genéticas dos vírus da gripe identificados em Portugal no inverno de 2014/2015.

Os vírus da gripe caraterizados na época 2014/2015 refletem a circulação dos tipos e subtipos dos vírus da gripe detetados. O vírus da gripe do tipo B da linhagem Yamagata, foi predominantemente detetado em co-circulação com o vírus da gripe do subtipo A(H3), este último em número crescente no final do período epidémico. O vírus da gripe do subtipo A(H1) pdm09 foi detetado em reduzido número e de forma esporádica.

Poderá ficar a saber mais sobre este estudo, realizado por Pedro Pechirra, Inês Costa, Paula Cristóvão, Carla Roque, Paula Barreiro, Sílvia Duarte, Ausenda Machado, Ana Paula Rodrigues, Baltazar Nunes e Raquel Guiomar, aqui.

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Tag Gripe

Aberto Concurso para 1 Enfermeiro – INSA

Prazo de 10 dias úteis. Terminou a 19/01/2016.

«(…) candidatos com ou sem vínculo de emprego público por tempo indeterminado, previamente estabelecido (…)»

  • AVISO N.º 77/2016 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 3/2016, SÉRIE II DE 2016-01-06
    Saúde – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P.

    Procedimento Concursal Comum para o recrutamento de trabalhadores, com ou sem vínculo de emprego público, para o preenchimento de um posto de trabalho previsto, e não ocupado, na categoria de enfermeiro, da carreira especial de enfermagem, do mapa de pessoal do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P.

    • DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 110/2016 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 24/2016, SÉRIE II DE 2016-02-04
      Saúde – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P.

      Aviso n.º 77/2016, de 6 de janeiro – retificação

      « Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P.

      Declaração de retificação n.º 110/2016

      Por ter sido publicado com inexatidão o aviso n.º 77/2016, inserto no Diário da República, 2.ª série, n.º 3, de 6 de janeiro de 2016, página 285 e 286, retifica -se que, onde se lê:

      «[…]9 — Métodos de seleção:

      No presente recrutamento serão aplicados os métodos de seleção ‘avaliação curricular’, com caráter eliminatório, complementada pela ‘entrevista profissional de seleção’ e ‘discussão curricular’ e a ‘prova prática’, nos termos do previsto no artigo 6.º da Portaria n.º 250/2014, de 28 de novembro.

      […]

      9.1 — […]

      a) Avaliação (AC) — […]:»

      deve ler -se:

      «[…]9 — Métodos de seleção:

      No presente recrutamento serão aplicados os métodos de seleção ‘avaliação curricular’, com caráter eliminatório, complementada pela ‘entrevista profissional de seleção’ nos termos do previsto no artigo 6.º da Portaria n.º 250/2014, de 28 de novembro.

      […]

      9.1 — […]

      a) Avaliação Curricular (AC) — […]:»

      8 de janeiro de 2016. — A Diretora de Gestão de Recursos Humanos, Paula Caires da Luz. »

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