Simpósio Segurança e Saúde no Trabalho a 27 de Outubro em Lisboa – INSA

Sensibilizar os profissionais para a necessidade do cumprimento das boas práticas no local de trabalho e aprofundar a discussão em torno de aspetos críticos essenciais à promoção da qualidade de vida no trabalho e ao bem-estar do indivíduo. São estes os principais objetivos do simpósio  que o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através do seu serviço de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, vai realizar, dia 27 de outubro, nas suas instalações em Lisboa.

Intitulado “As condições de trabalho e a qualidade de vida no quotidiano: o contributo da Segurança e Saúde no Trabalho”, o evento tem como destinatários profissionais de saúde e outros interessados na temática da Higiene, Segurança e Saúde no trabalho. Os interessados em participar devem efetuar a sua inscrição, no valor de 40€, até 12 de outubro, através do preenchimento de formulário de inscrição online.

programa do simpósio encontra-se divido em quatro painéis: Painel 1 – Risco no local de trabalho; Painel 2 – Avaliação e gestão do risco em contexto laboratorial; Painel 3 – Controlo de infeção; Painel 4 – Condições de trabalho: stress no dia-a-dia. Para mais informações, consultar aplataforma de e-Learning do Instituto  Ricardo Jorge ou utilizar os seguintes contactos:(+351) 217 508 133 / 42 ou formamais@insa.min-saude.pt

Relatório OMS: Childhood Obesity Surveillance Initiative – COSI Portugal 2013

O Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)/World Health Organization Regional Office for Europe é o sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Regional Europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tem como principal objetivo criar uma rede sistemática de recolha, análise, interpretação e divulgação de informação descritiva sobre as caraterísticas do estado nutricional infantil de crianças dos 6 aos 8 anos, que se traduz num sistema de vigilância que produz dados comparáveis entre países da Europa e que permite a monitorização da obesidade infantil a cada 2-3 anos.

Veja aqui o Relatório Childhood Obesity Surveillance Initiative – COSI Portugal 2013

Informação do INSA:

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge) divulga o relatório COSI Portugal 2013, relativo à 3ª ronda de dados sobre o estado nutricional infantil de crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos. Este estudo integra-se no Childhood Obesity Surveillance Initiative, sistema europeu de vigilância nutricional infantil coordenado pelo Gabinete Europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Deste relatório, desenvolvido pelo Departamento de Alimentação e Nutrição do Instituto  Ricardo Jorge e no âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção-Geral da Saúde, destacam-se as seguintes conclusões:

  • A prevalência de baixo peso das 5935 crianças portuguesas dos 6 aos 8 anos de idade das 196 escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico das sete Regiões de Portugal participantes do estudo foi de 2,7% (IMC<P3),  31,6%  apresentava  excesso  de  peso (IMC≥P85)  e 13,9% tinha obesidade (IMC≥P97) tendo sido maior nas raparigas do que nos rapazes;
  • As amostras representativas de escolas ao nível regional mostraram que maior prevalência de baixo peso (5,0%), de excesso de peso (incluindo obesidade) (38%) e obesidade infantil (17,8%) foi observada na região Centro. A região que apresentou menor prevalência de baixo peso foi o Alentejo (0,6%), e a região dos Açores foi a que apresentou menor prevalência de excesso de peso e obesidade, 24,0% e 10,0%, respetivamente;
  • Ao longo dos anos evidencia-se uma ligeira e progressiva diminuição do excesso de peso (2008: 37,9%; 2010: 35,7% e 2013: 31,6%) e obesidade infantil (2008: 15,8%; 2010: 14,7% e 2013: 13,9%) acompanhado de um aumento na prevalência de baixo peso (2008: 1,0%; 2010: 0,8% e 2013: 2,7%).

Relatório COSI Portugal 2013

Fact Sheet COSI Portugal 2013

Artigo INSA: Tularémia: Uma Zoonose Emergente?

Causada pela bactéria Francisella tularensis, a tularémia é uma zoonose que pode ser encontrada nos lagomorfos e roedores, sendo estes animais considerados potenciais causadores de risco de transmissão ao Homem, quer por contacto direto quer através dos vetores como carraças e mosquitos. A espécie F. tularensis é a mais patogénica do géneroFrancisella e engloba três subespécies (F. tularensis subsp. tularensis, F. tularensis subsp.holarctica e F. tularensis subsp. mediasiatica).

A principal via de transmissão de infeção para o Homem é a cutânea, mas também podem ocorrer por outras vias como a conjuntiva ocular, as mucosas da boca e nariz e a gastrointestinal. A tularémia tem um período de incubação de três a cinco dias e a doença manifesta-se por febre (38-40ºC), cefaleias, fadiga, mialgias e arrepios de frio. Estão descritas várias formas clínicas de tularémia: ulceroglandular, glandular, oculoglandular, orofaríngea, pneumónica, tifoidal e séptica. As duas primeiras são as mais comuns e encontram-se frequentemente associadas à picada de artrópodes ou ao contato com animais infetados.

Com o objetivo de esclarecer a prevalência desta doença em Portugal, o Laboratório Nacional de Referência de Doenças Infeciosas Transmitidas por Vetores e a Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação, do Departamento de Doenças Infeciosas do Instituto Ricardo Jorge, elaboraram um estudo para avaliar a frequência de F. tularensis em amostras humanas, artrópodes vetores e potenciais reservatórios como os lagomorfos silvestres no período compreendido entre 1 de janeiro de 2011 e 15 de junho de 2015.

Durante o estudo foram analisadas 5372 amostras, das quais 93 foram provenientes de humanos, 237 carraças, 4949 mosquitos e 93 amostras de lagomorfos. Todas as amostras analisadas provenientes de humanos assim como os mosquitos analisados deram resultado negativo. Das 237 carraças analisadas, 15 espécimens (6.33%) revelaram a presença de F. tularensis subsp. holarctica. Quanto à análise efetuada às amostras de lagomorfos verificou-se que seis (6.45%) foram positivas.

Poderá ficar a saber mais sobre este estudo, realizado por Carina Carvalho, Sofia Núncio, Isabel Lopes de Carvalho, aqui

Vídeo Promocional Sobre o Projeto Europeu JA-CHRODIS – INSA

Chronic Diseases: Everyone’s Businessé o título do vídeo promocional que o consórcio europeu JA-CHRODIS (Joint Action on Chronic Diseases and Promoting Healthy Ageing Across the Life Cycle) acaba de divulgar e onde são destacados alguns dos números relacionados com as doenças crónicas na Europa. Por exemplo, que as doenças crónicas cardiovasculares e a diabetes tipo 2 afetam 8 em cada 10 pessoas com mais de 65 anos e que cerca de 80% do orçamento de saúde em toda a União Europeia é gasto no tratamento da doença crónica. Estas doenças representam a principal causa de morte na Europa, incluindo em Portugal, e uma importante causa de incapacidade.

O projeto JA-CHRODIS tem como principal objetivo a prevenção de doenças crónicas e a promoção do envelhecimento saudável na população europeia ao longo do ciclo de vida. O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), através do seu Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis, é um dos 66 parceiros associados e colaboradores de 26 países.

Liderado pelo Instituto de Saúde Carlos III (Espanha) e co-financiado pelos Estados Membros e Comissão Europeia, o JA-CHRODIS tem a duração de três anos (2014-2017) e propõe-se identificar, validar e promover o intercâmbio e a difusão de boas práticas no campo das doenças crónicas (em particular doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2), visando facilitar a sua adoção para além das fronteiras locais, regionais e nacionais. A iniciativa tem como foco a promoção da saúde, a prevenção primária, a gestão da doença e da multimorbilidade.

As entidades participantes nesta iniciativa provêm de diversas áreas, incluindo instituições de administração estratégica e de investigação saúde. Em Portugal, além do Instituto Ricardo Jorge, é entidade parceira associada a Direção-Geral da Saúde, contando-se outras duas entidades com o estatuto de colaboradoras, a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e a Universidade de Coimbra (Faculdade de Medicina) em nome do consórcio Ageing@Coimbra.

O Instituto Ricardo Jorge participa neste projeto em duas áreas de trabalho específicas dentro das várias atividades do JA-CHRODIS: no desenvolvimento da Plataforma sobre as doenças crónicas na Europa (Workpackage 4); e no estabelecimento de critérios de inclusão para a inscrição de boas práticas na plataforma (Workpackage 5). Nesta atividade está incluída a definição de critérios específicos para a avaliação de boas práticas em promoção da saúde e prevenção da doença crónica e a identificação de boas práticas já existentes e que importa disseminar.

Aberto Concurso para Assistentes Operacionais – INSA

Prazo de 10 dias úteis.

  • AVISO N.º 9969/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 171/2015, SÉRIE II DE 2015-09-02
    Ministério da Saúde – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P.

    Procedimento concursal comum, para constituição de relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado para o preenchimento de um posto de trabalho, previsto e não ocupado no mapa de pessoal do Departamento de Genética Humana, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P. (INSA), na categoria e carreira de assistente operacional

Instituto Ricardo Jorge Preparado para Receber Amostra e Realizar Diagnóstico Laboratorial do Vírus do Nilo

Especialistas e dirigentes da Direção-Geral da Saúde, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação e da Administração Regional de Saúde do Algarve, bem como do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, e em articulação com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, estiveram, dia 31 de agosto, reunidos  para avaliarem os riscos referentes a um caso provável de doença por Vírus do Nilo Ocidental (West Nile Virus) num cidadão português residente no Algarve, que entretanto já teve alta.

Deste encontro, resultou uma nota sobre o Vírus do Nilo Ocidental, onde constam várias medidas preventivas, nomeadamente “implementar, desde já, ações que visam a segurança do sangue e componentes sanguíneos e da transplantação” e “reforçar mecanismos de luta contra os mosquitos, nomeadamente nos respetivos criadouros, tal como aconselhar o reforço de proteção individual e doméstica (reduzir a exposição corporal à picada do mosquito, uso de repelentes e redes mosquiteiras)”.

A nota refere ainda a necessidade de “comunicar o caso provável a nível internacional, nos termos dos regulamentos da Comissão Europeia e da Organização Mundial da Saúde” e “articular com os serviços de veterinária ações de vigilância e controlo, uma vez que mosquitos infetados por aquele vírus podem também transmitir a infeção a animais, em particular cavalos”.

O Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Doenças Infeciosas, está preparado para receber amostras e realizar o diagnóstico laboratorial deste vírus, que não se transmite de pessoa a pessoa (com exceção de transfusões de sangue ou transplantação de tecidos).

O Vírus do Nilo Ocidental que circula nalgumas zonas da bacia mediterrânica transmite-se por picada de mosquito do género Culex e pode, em 20 por cento das infeções, provocar doença febril com manifestações clínicas ligeiras, que raramente evolui para meningite viral.

A nota termina referindo que a situação verificada no Algarve “continua a ser monitorizada e que qualquer alteração será comunicada” e que “as instituições citadas continuarão a acompanhar a situação e, em caso de necessidade, a atualizar a informação”.

Vacinação: Inquérito Serológico Nacional (ISN) 2015-2016, em Setembro – Cartaz e Folheto – INSA

O trabalho de campo do Inquérito Serológico Nacional (ISN) 2015-2016, promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), através do seu Departamento de Doenças Infeciosas, vai ter início durante o mês de setembro em todo País. O recrutamento de participantes são efetuados nos laboratórios de análises clínicas parceiros neste estudo: Laboratórios de Análises Clínicas Dr. Joaquim Chaves e rede de laboratórios LABCO.

Formalmente, o ISN 2015-2016 já teve início em abril, mas apenas agora, depois de concluída a fase de implementação, os portugueses estão a ser chamados a participar neste estudo, que permitirá conhecer o estado imunitário da população para as doenças contempladas no Plano Nacional de Vacinação (PNV), bem como para outras doenças infeciosas com grande impacto em Saúde Pública.

Este conhecimento é essencial para escolher quais as vacinas que devem fazer parte do PNV bem como a idade e o número de doses que devem ser administradas, bem como para melhorar a prevenção para melhorar a prevenção e o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA, hepatite C, sífilis e a infeção por Clamídia. .

A fase do trabalho de campo que agora vai começar em todo o País deverá estar concluída até ao final de novembro, entrando-se posteriormente na fase de análise laboratorial dos produtos biológicos colhidos. O ISN 2015-2016 vai decorrer até novembro de 2016. Este inquérito é realizado numa amostra aleatória da população residente no país, estratificada por região e grupo etário.

O PNV existe em Portugal desde 1965. Periodicamente, é preciso saber se as pessoas vacinadas estão realmente protegidas contra as doenças que se pretende evitar. Para isso, é preciso fazer uma análise ao sangue e verificar se existem determinados anticorpos, que são uma forma de defesa do nosso organismo, processo a que se chama “avaliação do estado imunitário”.

Paralelamente, de forma independente, vai também decorrer um estudo para conhecer a percentagem de pessoas portadoras de outras doenças infeciosas, ainda sem vacinas, tais como a infeção por VIH, a hepatite C, a Sífilis e a infeção por Clamídia. Estas doenças, que são transmissíveis mas têm tratamento, podem passar despercebidas por geralmente não originarem sintomas.

Assim, se for convidado a participar no ISN 2015-2016, saiba que está absolutamente garantida a confidencialidade dos dados de identificação e o anonimato nos resultados obtidos. Quem realiza as análises e avalia os resultados não terá qualquer conhecimento da identificação do participante.

A participação neste estudo é voluntária. Pode-se optar por participar nos dois estudos ou apenas num deles, mas para participar tem de ser dado consentimento por escrito. Os menores só podem participar no ISN para doenças evitáveis pela vacinação. O consentimento escrito será dado pelos Pais ou outro adulto por eles responsável.

Para mais informações sobre o Inquérito Serológico Nacional 2015-2016, consulte o folheto informativo desta iniciativa.

Cartaz Inquérito Serológico Nacional 2015-2016