Transplantação hepática | 25 anos: CHLC comemora efeméride nos dias 4 e 5 de dezembro

29/11/2017

O Centro Hepato-Bilio-Pancreático e de Transplantação (CHBPT) do Hospital de Curry Cabral – Centro Hospitalar de Lisboa Central comemora os 25 anos de atividade de transplantação hepática, nos dias 4 e 5 de dezembro, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian.

O primeiro transplante hepático realizado em Portugal, integrado num programa estruturado, foi realizado no dia 21 de setembro de 1992, no Hospital Curry Cabral. São, portanto, 25 anos de atividade e quase 2.000 transplantes hepáticos realizados que nesta data se festejam.

A reunião comemorativa versará sobre vários temas ligados à transplantação hepática que resultam da experiência vivida.

Para saber mais, consulte:

Ministro da Saúde participa nas comemorações, dia 4, na Gulbenkian

O Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, acolhe, nos dias 4 e 5 de dezembro, as comemorações dos 25 anos de atividade de transplantação hepática do Centro Hospitalar de Lisboa Central, promovidas pelo Centro Hepato-Bilio-Pancreático e de Transplantação do Hospital Curry Cabral.

A sessão de abertura, presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, contou com a presença do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

O primeiro transplante hepático realizado em Portugal, integrado num programa estruturado, foi realizado no dia 21 de setembro de 1992, no Hospital Curry Cabral. São, portanto, 25 anos de atividade e quase 2.000 transplantes hepáticos realizados que nesta data se festejam.

A reunião comemorativa versará sobre vários temas ligados à transplantação hepática que resultam da experiência vivida.

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Reações adversas a medicamentos: INFARMED recebeu mais de 12.300 notificações desde 2012

29/11/2017

Nos últimos cinco anos, o INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, organismo que regula o setor, recebeu mais de 12.300 notificações de reações adversas a medicamentos.

De acordo com uma nota do INFARMED, nos primeiros nove meses deste ano, registaram-se 4.200 notificações de reações adversas, das quais 1.924 oriundas de profissionais de saúde e utentes e 2.274 da indústria.

Desde 2012, altura em que o cidadão passou a poder notificar as reações adversas a medicamentos, o INFARMED recebeu 12.326 participações.

Destas, «apenas oito por cento (982) provêm do cidadão», destaca o INFARMED, acrescentando que «estes dados indiciam subnotificação de reações adversas em Portugal pela população».

Em 2016 foram notificadas 5.698 reações adversas a medicamentos. Os dados de 2015 são semelhantes, com 5.690 reações notificadas.

Do total de notificações de reações adversas no ano passado, mais de 4.400 dizem respeito a reações consideradas graves.

Em termos nacionais, das cerca de 5.700 reações adversas a medicamentos registadas, mais de 2.700 foram notificadas pela própria indústria e mais de 2.900 pelos profissionais de saúde e também por utentes.

O INFARMED está a realizar uma campanha para «sensibilizar a população e os profissionais de saúde para a importância da notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos».

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Para saber mais, consulte:

INFARMED – http://www.infarmed.pt/

Neuropediatria do CHLC distinguida com o Prémio Dr. Orlando Leitão

29/11/2017

A Neuropediatria do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) recebeu o Prémio Dr. Orlando Leitão, atribuído pela Tecnifar, na área da epilepsia.

O prémio, no valor de três mil euros, distingue o projeto de cooperação com Cabo Verde, que tem vindo a decorrer nos últimos seis anos.

O trabalho premiado tem por título «Cuidar da Epilepsia em Cabo Verde: Crianças e Adolescentes seguidos no Hospital Agostinho Neto (2011-2017)» e é da autoria de Albertina Lima, Ana Isabel Dias, Antónia Fortes, Rita Lopes da Silva e Teresa Temudo. No âmbito do trabalho, foram feitas a caracterização e a casuística dos doentes com epilepsia no hospital cabo-verdiano, desde o início do projeto de cooperação.

O valor recebido será aplicado em cursos online para formação das duas neurologistas cabo-verdianas que colaboram com a Neuropediatria no âmbito do projeto.

O prémio toma o nome do Dr. Orlando Leitão, mestre de várias gerações de neurologistas e neuropediatras, referência ímpar nesta área da medicina.

O balanço do projeto de cooperação, após 11 missões realizadas, é muito positivo, sublinham os neuropediatras do CHLC. «Constata-se que o projeto está a consolidar-se e a ampliar-se, com resultados palpáveis, nomeadamente na diminuição do número de doentes evacuados. As consultas têm cada vez maior participação de pediatras, enfermeiros, psicólogos e terapeutas de várias áreas. Tem havido sempre sessões de formação bastante participadas», destacou a neuropediatra Ana Isabel Dias.

Após o alargamento do projeto a outras áreas, como nefrologia pediátrica, urologia pediátrica e fisioterapia, em breve será concretizada a colaboração por telemedicina (Hospital Agostinho Neto – CHLC), acrescentou.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar de Lisboa Central – http://www.chlc.min-saude.pt/

CHMT | Investimento de 6,5 M€ nos hospitais de Abrantes, Tomar e Torres Novas

29/11/2017

O Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) divulga que serão aplicados cerca de 6,5 milhões de euros (M€), nos próximos dois anos, nas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, investimentos que o Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, considera decisivos para a qualidade de vida na região.

Para Manuel Delgado, «estes são investimentos que permitem um reforço de competências e gerar sinergias para serem aproveitadas por toda a região do Médio Tejo, revestindo-se de uma importância decisiva para a qualidade de vida dos cidadãos», declarou, no final de uma visita ao hospital de Abrantes, no distrito de Santarém, inserida numa iniciativa mais extensa dedicada aos dois anos de Governo, que se assinalaram no passado domingo, dia 26 de novembro.

Os investimentos referem-se à requalificação e à expansão da urgência médico-cirúrgica no hospital de Abrantes (1,5 M€) e a intervenções nas três unidades hospitalares, de Abrantes, Tomar e Torres Novas, para sustentabilidade e eficiência energética, no âmbito de uma candidatura conjunta apresentada pelo CHMT e pelo Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), ao programa operacional POSEUR, num projeto de cinco milhões de euros, que vai contar com um apoio comunitário de 85 %.

Financiamento Comunitário Aprovado

Unidade Hospitalar de Abrantes:1.080.850,94 €

Unidade Hospitalar de Tomar: 1.634.646,37 €

Unidade Hospitalar de Torres Novas: 1.353.184,80 €

Neste âmbito, o investimento prevê, até final de 2019, a substituição das caldeiras, dos refrigeradores (chillers) e da iluminação artificial, a instalação de painéis solares, térmicos e fotovoltaicos, e intervenção ao nível das fachadas e das coberturas, incluindo a pintura exterior das unidades hospitalares de Tomar e Torres Novas.

No âmbito da visita a várias unidades da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) na zona de Abrantes, Tomar, Torres Novas e Santarém, Manuel Delgado disse ainda que o Governo tem a preocupação de «dotar todas as regiões do país, em pé de igualdade e de forma equitativa, com os recursos necessários para que os doentes sejam tratados nas áreas – ou o mais próximo possível – onde residem».

A Presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, que também preside à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), afirmou que o seu município está «disponível para fazer parte da solução, ajudando financeiramente na componente nacional necessária» para a requalificação das urgências. Destacou que, «com melhores condições de trabalho, ganham os profissionais de saúde e ganha a população, que passa a ser mais bem servida».

O Presidente do Conselho de Administração do CHMT, Carlos Andrade Costa, sublinhou, por sua vez, «a grande importância das intervenções que vão acontecer nos próximos dois anos nas três unidades do CHMT, dotando-as de mais recursos e melhores condições, quer para os nossos utentes, quer para os profissionais do Centro Hospitalar do Médio Tejo».

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE – Notícias

Comer, beber e viver: Saúde lança livro digital sobre alimentação e cultura

28/11/2017

A dieta mediterrânica, juntamente com a prática regular de atividade física, é provavelmente a melhor forma de viver mais anos com saúde.

De forma a promover a literacia em saúde, o Ministério lançou um novo livro digital, intitulado «Comer, beber e viver», sobre alimentação e cultura, no qual junta a dieta mediterrânica e o fado,  ambos considerados Património Mundial e Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Apesar de Portugal não ser banhado pelo mar Mediterrâneo, encontramos elementos mediterrânicos no clima, na geografia, na economia, na cultura e nas formas de vida dos Portugueses.

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O livro digital possui dezenas de sugestões pedagógicas, para aprender em casa e na escola, e está disponível para consulta online, na Biblioteca de Literacia em Saúde no Portal SNS.

Para saber mais, consulte:

Biblioteca de Literacia em Saúde no portal SNS – http://biblioteca-min-saude.pt/livro/alimentacao#

Portugal no grupo dos países que realiza mais transplantes pulmonares

28/11/2017

O 30.º transplante pulmonar realizado este ano no Hospital de Santa Marta, que integra o Centro Hospitalar de Lisboa Central, colocou Portugal no grupo dos países que realiza mais cirurgias deste género.

O Hospital Santa Marta iniciou a transplantação pulmonar em 2001. Começou com poucas intervenções anuais, mas hoje é um dos que mais transplantes pulmonares realiza no mundo.

Só este ano, foram 30 os transplantes pulmonares realizados neste centro – o único do país que efetua esta cirurgia –, um número que só não cresce mais porque não existem órgãos suficientes e, principalmente, em condições.

«Usamos um em cada três órgãos que nos são doados, porque alguns pulmões não nos chegam em boas condições», explicou o cirurgião cardiotorácico José Fragata, que dirige o Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do Hospital de Santa Marta.

O médico sublinhou a sensibilidade deste órgão: «Fígados e rins aproveitam-se 80 a 100 %, coração 50 % e o pulmão, nos melhores sítios, 20 %. Nós já estamos a usar 33 %».

Outras dificuldades com que se debatem os médicos e, logo, os doentes que precisam de um órgão são o grupo sanguíneo e a altura do dador. «A altura é a maior dificuldade. Temos mais dificuldade em dadores mais pequenos e vão ser estes os doentes que vão estar mais tempo em lista de espera», salientou a pneumologista Luísa Semedo, da equipa de transplantação de José Fragata.

Na lista de espera encontram-se atualmente entre 45 a 50 doentes e José Fragata reconhece que, dificilmente, ela vai deixar de existir.

«Nós não transplantamos doentes que não precisam [de um transplante], mas à medida que a oferta é maior, a procura instala-se porque os próprios pneumologistas começam a inscrever os doentes mais cedo», referiu.

Esta procura maior que a oferta leva a que cerca de 15 % dos doentes em lista de espera não cheguem a receber o órgão que precisam.

Ainda assim, José Fragata reconhece que os 30 transplantes anuais são um número que nunca imaginou alcançar quando arrancou com o programa de transplantação pulmonar. «É um esforço de equipa brutal e um exemplo muito bom para o Serviço Nacional de Saúde, como história de sucesso», disse.

Segundo José Fragata, se estes doentes não tivessem sido operados no Hospital de Santa Marta, tê-lo-iam sido em Espanha a um custo de 160 mil euros por transplante, além dos «custos morais e de deslocação da família». Atualmente, só seguem para o estrangeiro «casos pontuais e excecionais», acrescentou.

O médico explicou ainda que a insuficiência respiratória crónica, nomeadamente em contexto de fibrose pulmonar, a doença pulmonar obstrutiva e a fibrose quística são as principais razões clínicas que justificam o transplante pulmonar.

A doença pulmonar obstrutiva tirava há muito o fôlego a Rosa Fernandes, uma portuguesa de 56 anos que viveu na Venezuela até ao ano passado, altura em que percebeu que não iria ter uma resposta clínica para o seu problema de saúde.

Foi o médico que lhe disse que se ficasse na Venezuela poderia morrer a qualquer momento e que devia ir para Portugal, onde teria melhores oportunidades.

Em Portugal desde julho de 2016, começou a receber tratamento no Hospital de Santa Marta em setembro, enquanto aguardava por um transplante pulmonar, o qual chegou há 14 dias.

Fonte: LUSA

App MySNS: Aplicação móvel já ultrapassou os 102 mil downloads

28/11/2017

A app MySNS já ultrapassou os 102 mil downloads. É uma das app mais populares da Google Play e está posicionada no top da loja da Apple.

Focada nos interesses do utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a MySNS Carteira eletrónica da Saúde já chegou aos 40 mil downloads.

Com vários cartões digitais, possibilita a consulta do boletim de vacinas eletrónico, saber quais as vacinas já tomadas e as próximas tomas e consultar as vacinas da gripe registadas em cerca de 2.200 farmácias. Foi migrada informação sobre 53.539 vacinas administradas.

Aceder ao guia de tratamento, ao testamento vital e às alergias e gerir a autorização da partilha de informação com profissionais de saúde são outras das possibilidades. Na MySNS Carteira é o cidadão que escolhe a informação que quer guardar, de forma segura e usando normas internacionais.

Integradas nas medidas do SIMPLEX, definidas pelo Ministério da Saúde, as aplicações móveis, desenvolvidas pela Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE (SPMS), estão alinhadas com os princípios de transparência, inovação e informação.

Com as aplicações móveis, o SNS está mais inovador, interativo, atual e próximo do cidadão.

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