Vigilância Epidemiológica da Gripe: Instituto Ricardo Jorge promove 6.ª reunião, a 10 de outubro

14/08/2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), em colaboração com a Direção-Geral da Saúde, promove, a 10 de outubro, no seu auditório em Lisboa, a 6.ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe em Portugal.

A iniciativa visa a divulgação da análise dos dados da época de gripe de 2016/2017 e o fortalecimento da comunicação entre todos os interessados nas questões da vigilância epidemiológica da gripe e no Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG).

A inscrição na reunião, que será transmitida por videoconferência no Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira, no Porto, é gratuita, mas sujeita a registo prévio e limitada ao número de vagas. Os interessados em participar devem efetuar a sua inscrição até 30 de setembro, através do preenchimento do respetivo formulário online.

A gripe é uma doença respiratória sazonal que afeta, todos os invernos, a população portuguesa, com especial importância nos grupos dos mais jovens e idosos e portadores de doença crónica, podendo originar complicações que conduzam ao internamento hospitalar. A vigilância da gripe a nível nacional é suportada pelo PNVG, que é reativado todos os anos a seguir ao verão.

O PNVG tem como objetivos a recolha, análise e disseminação da informação sobre a atividade gripal, assim como a identificação e caracterização dos vírus da gripe em circulação em cada época e a identificação de vírus emergentes com potencial pandémico e que constituam um risco para a saúde pública. Compete ao Departamento de Doenças Infeciosas, através do seu Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe, a vigilância epidemiológica da gripe, em colaboração com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge.

Para a vigilância laboratorial de casos mais graves de doença respiratória tem contribuído, desde 2009, a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Infeção pelo Vírus da Gripe, que conta atualmente com 17 laboratórios hospitalares. No âmbito da 6.ª Reunião da Vigilância Epidemiológica da Gripe, decorre, dia 9 de outubro, nas instalações do Instituto Ricardo Jorge, a 10.ª Reunião da Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe, tendo como destinatários um grupo restrito de profissionais de saúde que integram a Rede Laboratorial.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge – Notícias

Investigação | Cancro gástrico: Projeto português financiado pela 2.ª vez por associação americana

14/08/2017

O projeto português «Todays present, tomorrow´s future on the study of germline E-cadherin missense mutations», que cria novos métodos para diagnosticar as alterações genéticas que conferem risco para o cancro gástrico hereditário foi financiado pela segunda vez pela «No Stomach for Cancer», uma associação americana de doentes com esta patologia.

Este projeto visa estudar o gene da proteína E-caderina, cujas mutações são a causa mais conhecida de cancro gástrico hereditário, explicou à Lusa a investigadora Joana Figueiredo, do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), inserido no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S).

Segundo a líder da investigação, quando essa proteína não é funcional no estômago, as células gástricas estão em alto risco de se tornarem cancerosas, invadirem silenciosamente o estômago e se disseminarem, sem formar um tumor que seja detetável.

Os novos testes desenvolvidos pela equipa, nos quais são utilizadas técnicas de análise de imagem, permitem verificar a quantidade e a localização dessa proteína, bem como detetar anomalias na organização das células constituintes de um tecido.

Ao longo do projeto, a equipa tem também ajudado famílias portadoras de alterações genéticas, indicando-lhes se as mutações que possuem podem ou não causar cancro gástrico.

O grupo já avaliou famílias provenientes de 18 países, desde a Nova Zelândia, o Canadá ou o Vietname, ajudando a equipa clínica a desenvolver um aconselhamento genético informado e a tomar uma decisão terapêutica adequada.

Segundo financiamento representa o reconhecimento internacional

O projeto «Todays present, tomorrow´s future on the study of germline E-cadherin missense mutations», já tinha sido financiado, em 2015, pela associação americana de doentes com cancro gástrico hereditário «No Stomach for Cancer», que se dedica a apoiar a investigação na triagem, deteção precoce, tratamento e prevenção do cancro do estômago.

Para a investigadora, este segundo financiamento representa o reconhecimento internacional do trabalho do grupo por parte da associação e uma aposta em estratégias diferenciadoras com impacto direto na vida dos doentes.

O apoio agora atribuído vai ser aplicado na execução de experiências que simulem o que se passa a nível do tecido gástrico ao longo do tempo, com o objetivo de monitorizar a morfologia e a atividade das células, determinando, assim, as alterações que permanecem por classificar.

«Mais importante ainda, este financiamento vai permitir que continuemos a oferecer o serviço de avaliação funcional destas alterações genéticas a pacientes de todo o mundo, sem qualquer custo. É um serviço único, prestado exclusivamente pelo nosso grupo no IPATIMUP/i3S», concluiu Joana Figueiredo.

Da equipa fazem ainda parte os investigadoras Raquel Seruca, Joana Paredes, e Soraia Melo, do IPATIMUP/i3S, e João M. Sanches, do Instituto de Sistemas e Robótica e do Departamento de Bioengenharia do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa.

Deteção do cancro da próstata: Projeto português financiado pela 2.ª vez por associação americana

14/08/2017

O projeto português «Todays present, tomorrow´s future on the study of germline E-cadherin missense mutations», que cria novos métodos para diagnosticar as alterações genéticas que conferem risco para o cancro gástrico hereditário foi financiado pela segunda vez pela «No Stomach for Cancer», uma associação americana de doentes com esta patologia.

Este projeto visa estudar o gene da proteína E-caderina, cujas mutações são a causa mais conhecida de cancro gástrico hereditário, explicou à Lusa a investigadora Joana Figueiredo, do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), inserido no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S).

Segundo a líder da investigação, quando essa proteína não é funcional no estômago, as células gástricas estão em alto risco de se tornarem cancerosas, invadirem silenciosamente o estômago e se disseminarem, sem formar um tumor que seja detetável.

Os novos testes desenvolvidos pela equipa, nos quais são utilizadas técnicas de análise de imagem, permitem verificar a quantidade e a localização dessa proteína, bem como detetar anomalias na organização das células constituintes de um tecido.

Ao longo do projeto, a equipa tem também ajudado famílias portadoras de alterações genéticas, indicando-lhes se as mutações que possuem podem ou não causar cancro gástrico.

O grupo já avaliou famílias provenientes de 18 países, desde a Nova Zelândia, o Canadá ou o Vietname, ajudando a equipa clínica a desenvolver um aconselhamento genético informado e a tomar uma decisão terapêutica adequada.

Segundo financiamento representa o reconhecimento internacional

O projeto «Todays present, tomorrow´s future on the study of germline E-cadherin missense mutations», já tinha sido financiado, em 2015, pela associação americana de doentes com cancro gástrico hereditário «No Stomach for Cancer», que se dedica a apoiar a investigação na triagem, deteção precoce, tratamento e prevenção do cancro do estômago.

Para a investigadora, este segundo financiamento representa o reconhecimento internacional do trabalho do grupo por parte da associação e uma aposta em estratégias diferenciadoras com impacto direto na vida dos doentes.

O apoio agora atribuído vai ser aplicado na execução de experiências que simulem o que se passa a nível do tecido gástrico ao longo do tempo, com o objetivo de monitorizar a morfologia e a atividade das células, determinando, assim, as alterações que permanecem por classificar.

«Mais importante ainda, este financiamento vai permitir que continuemos a oferecer o serviço de avaliação funcional destas alterações genéticas a pacientes de todo o mundo, sem qualquer custo. É um serviço único, prestado exclusivamente pelo nosso grupo no IPATIMUP/i3S», concluiu Joana Figueiredo.

Da equipa fazem ainda parte os investigadoras Raquel Seruca, Joana Paredes, e Soraia Melo, do IPATIMUP/i3S, e João M. Sanches, do Instituto de Sistemas e Robótica e do Departamento de Bioengenharia do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa.

Para saber mais, consulte:

CHLC inova na deteção do cancro da próstata

Aumento de temperatura: Hidrate-se!

11/08/2017

Devido à previsão de aumento dos valores de temperatura, podendo as máximas variar entre os 37 e os 40 graus em alguns distritos, entre os dias 11 e 13 de agosto, a Direção-Geral da Saúde (DGS)  recomenda medidas de proteção adicionais, tais como procurar ambientes frescos, arejados ou climatizados e aumentar a ingestão de água.

Dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor, tais como crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas. Se persistirem dúvidas,  ligue para o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24) – 808 24 24 24, aconselha ainda a DGS.

Devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima, até domingo, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) elevou de sete para 12 os distritos sob «aviso amarelo».

O IPMA tinha colocado anteriormente sob «aviso amarelo» os distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Évora, Setúbal e Beja, juntando-se agora Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Portalegre.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o «aviso amarelo»,  o terceiro mais grave, significa situação de risco para determinadas atividades dependentes das condições meteorológicas, vai estar em vigor entre as 12 horas de hoje, dia 11 de agosto, e as 21 horas de domingo, dia 13.

Mantenha-se Hidratado!

Em resposta ao aumento da temperatura ambiente, o nosso organismo aumenta a perda de água pela transpiração, sendo esta a sua principal forma de arrefecimento. Manter uma hidratação adequada é essencial, pelo que se recomenda a ingestão de água ou de outro líquido, mesmo que não se tenha sede, e que se evitem as bebidas açucaradas e alcoólicas.

As recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, para a hidratação e a alimentação em dias quentes, são as seguintes:

  • Mantenha-se bem hidratado mesmo que não sinta sede. Aumente a ingestão de água e infusões sem adição de açúcar ao longo do dia;
  • Dê um sabor saudável  à sua bebida. Pode aromatizar a sua água, de forma natural, adicionando:
    • Um pedaço de fruta (limão, laranja, lima, …)
    • Hortícolas (pepino…)
    • Especiarias (canela…)
    • Ervas aromáticas (hortelã…)
  • Opte por alimentos sólidos que são ricos em água, como frutos e hortícolas, cozinhados ou em cru;
  • Coma sopa para se hidratar. É a forma mais segura de hidratação no verão, podendo sempre optar pelas suas versões frias (por exemplo, gaspacho);
  • A água é portátil. Lembre-se de ter sempre consigo uma garrafa de água, em particular quando se desloca (praia, exercício, viagem de automóvel, …);
  • Evite bebidas alcoólicas, excessivamente açucaradas ou com cafeína, em particular no verão. Em vez de hidratarem, contribuem para a perda de água. Além disso, o álcool em excesso é um forte agressor do sistema hepático;
  • Monitorize a sua ingestão de água. A cor da urina pode ser um marcador do nosso estado de hidratação. Esta deve ser abundante, incolor e inodora;
  • Faça refeições leves e mais frequentes e evite refeições pesadas e muito condimentadas. Escolha locais com uma boa oferta de bebidas saudáveis;
  • Acondicione e transporte os alimentos mais perecíveis (queijo, iogurtes, marisco, ovos, etc.) em geleiras, sacos ou malas térmicas, com cuvetes de gelo ou placas frias, para manter a temperatura. Uma infeção alimentar aumenta perigosamente o risco de desidratação;
  • Vigie os familiares de risco, em particular as crianças, e incentive os amigos a beber água ao longo do dia e no local de trabalho. O mau humor e o bom desempenho cognitivo têm muito que ver com uma hidratação adequada!

Para saber mais, consulte:

DGS > Recomendações gerais para a população

Algarve | Postos de Saúde de Praia: Registados mais de 2.400 atendimentos durante o mês de julho

11/08/2017

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve divulga que, durante o mês de julho de 2017, foi realizado um total de 2.413 atendimentos nos 32 Postos de Saúde de Praia disponibilizados ao longo da costa algarvia, no âmbito do Plano de Verão 2017.

Em funcionamento desde o dia 4 de julho de 2016, e disponibilizados pela Administração Regional de Saúde do Algarve, através de um protocolo de colaboração com a Cruz Vermelha Portuguesa, os Postos de Saúde de Praia têm como objetivo assegurar cuidados de saúde de enfermagem e dar resposta a situações clínicas que possam ser tratadas no local ou, em caso de necessidade, encaminhar o utente para uma unidade de saúde mais adequada.

Do total dos atendimentos efetuados, correspondem a:

  • Tratamentos e suturas – 1.315
  • Picadas de peixe-aranha e insetos – 378
  • Medição de pressão arterial – 437
  • Administração de injetáveis – 109
  • Testes de glicemia  – 143
  • Encaminhamentos para outras unidades de saúde – 31

Os postos de saúde com maior número de atendimentos foram os de Armação de Pêra, Ilha da Culatra e Ilha da Armona.

Do total de pessoas atendidas, durante o período em causa, mês de julho de 2017, constata-se que cerca de 66,8% não são residentes na região do Algarve (50,8% são residentes noutras regiões do país e 16% são estrangeiros) e os restantes 33,2% são residentes no distrito de Faro, percentagens que se justificam dado o elevado número de turistas, nacionais e estrangeiros, que se encontram na região algarvia nesta época do ano, refere a ARS.

Com o horário de atendimento entre as 10 e as 19 horas, os Postos de Praia, que têm como objetivo assegurar cuidados de saúde de enfermagem e dar resposta a situações clínicas que possam ser tratadas no local ou, em caso de necessidade, encaminhar o utente para uma unidade de saúde mais adequada, vão manter-se em funcionamento até ao dia 17 de setembro de 2017.

Para saber mais, consulte:

ARS Algarve > Plano de Verão 2017

Trabalhadores | Qualidade de vida: Avaliações para prevenção e controlo da doença profissional

11/08/2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da Unidade de Ar e Saúde Ocupacional (UASO) do seu Departamento de Saúde Ambiental, foi pioneiro em Portugal no estudo dos fatores de risco a que estão expostos os trabalhadores durante a sua atividade profissional. Estas avaliações são fundamentais para contribuir para a prevenção e controlo da doença profissional e melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores.

Nestes estudos, o Instituto Ricardo Jorge procede à avaliação de exposição a agentes químicos, físicos e biológicos no ambiente de trabalho, tendo em vista a avaliação da exposição profissional. Gases anestésicos, em ambiente hospitalar, ou solventes orgânicos, metais, partículas, fibras de amianto ou outras respiráveis, ruído, iluminância, vibrações ou microrganismos viáveis, em ambiente industrial ou laboratorial, são alguns dos parâmetros que são determinados pela equipa de técnicos da UASO.

Neste âmbito, a UASO é também responsável por proceder à monitorização biológica da exposição dos trabalhadores a agentes químicos (chumbo, crómio, benzeno, tolueno e fenol, entre outros), através da quantificação do agente ou seus metabolitos em meios biológicos (sangue e/ou urina). Nas monitorizações ambiental e biológica, a avaliação é efetuada através da comparação dos valores obtidos com valores limite estabelecidos em legislação nacional ou segundo indicações da American Conference of Industrial Hygienists.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge pioneiro no estudo de fatores de risco para a saúde em ambientes interiores e locais de trabalho

Colheita e transplantação de órgãos: CHLC divulga resultados da atividade no 1.º semestre 2017

11/08/2017

O Gabinete Coordenador de Colheita e Transplantação (GCCT) do Hospital São José, integrado no Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), divulga que no primeiro semestre de 2017 foram realizadas 50 colheitas de órgãos e tecidos em dador em morte cerebral (20 e 30 no 1.º e 2.º trimestres, respetivamente) e 43 colheitas de córneas em dador em coração parado (22 e 21 no 1.º e 2.º trimestres, respetivamente).

De acordo com os resultados, dos 50 dadores em morte cerebral, 35 (70%) eram do género masculino e 15 (30%) do género feminino, com idade média de 59,4 anos, mediana de 63 anos, idade mínima de 10 meses e idade máxima de 86 anos.

A causa de morte de origem médica observou-se em 44 dadores (88%) sendo os restantes seis dadores (12%) de causa traumática.

Os dados foram divulgados na edição de agosto da newsletter informativa, que destaca colheita em dador em morte cerebral, colheitas realizadas/colheitas abortadas, colheita de tecidos, transplantes realizados e programa de colheita de córneas em dador parado.

Para saber mais, consulte:

CHLC > Newsletter Informativa