Intoxicações no verão: INEM alerta para cuidados a ter na praia e no campo

17/08/2017

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) alerta que na praia e no campo estamos expostos a possíveis intoxicações, sendo muito importante preveni-las.

A este propósito, o INEM, dá-nos a conhecer algumas recomendações sobre como atuar em casos de emergência causados pelas intoxicações, quer seja na praia ou no campo.

Intoxicações na praia:

  • Se souber da existência de peixe-aranha, use sandálias. Para aliviar a dor provocada pela picada dos peixes-aranha deve recorrer-se ao calor, por imersão do membro afetado em água quente;
  • Evite tomar banho em locais com alforrecas. Nestes casos deverá efetuar uma boa limpeza da zona afetada e controlo da dor;
  • Não apanhe mariscos em áreas poluídas. O seu consumo pode representar um sério risco para a sua saúde.

Muitas pessoas aproveitam esta época do ano para uns dias de descanso, rumando até ao campo. E o campo é fértil em situações que podem provocar intoxicações.

Intoxicações no campo:

  • Use sapatos fechados, evitando andar descalço ou de sandálias;
  • Evite contacto com lacraus e víboras, pois têm uma picada venenosa;
  • Não se aproxime das colmeias;
  • Não coma bagas ou sementes de plantas desconhecidas;
  • Não apanhe nem coma cogumelos se não os distingue com toda a segurança;
  • Use os pesticidas cumprindo todas as regras de preparação e aplicação e respeite os intervalos de segurança;
  • Não deixe abandonadas embalagens de pesticida destapadas, vazias ou vasilhas com resto de caldas.

Em caso de intoxicação contacte o Centro de Informação Antivenenos (CIAV) do INEM através do número 808 250 143.

Visite:

INEM – www.inem.pt/

Comunicado DGS: Medidas preventivas à exposição a fumo de incêndios

Medidas preventivas à exposição a fumos de incêndios

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre Medidas preventivas à exposição a fumo de incêndios.


Informação do Portal SNS:

DGS emite recomendações para prevenir danos na saúde

Considerando a atual vaga de incêndios florestais, que tem assolado o país, a Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu um comunicado, no qual alerta para os riscos associados à exposição a fumo resultante de incêndios florestais, assim como para as medidas de proteção a adotar pelas populações.

O fumo proveniente dos incêndios possui elevados níveis de partículas e toxinas que podem ter efeitos nocivos a nível respiratório, cardiovascular e oftalmológico, entre outros. Os principais sintomas incluem irritação nos olhos, nariz e garganta, tosse persistente, sensação de falta de ar, dor ou aperto no peito e fadiga.

Neste contexto, a DGS recomenda:

  • Evitar exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa, com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco. Ligar o ar condicionado, se possível, no modo de recirculação de ar;
  • Evitar atividades ao ar livre;
  • Evitar a utilização de fontes de combustão dentro de casa (aparelhos a gás ou lenha, tabaco, velas, incenso, entre outros);
  • Utilizar máscara/respirador (N95) sempre que a exposição for inevitável;
  • Manter a medicação habitual (se tiver doenças associadas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crónica – DPOC) e seguir as indicações do médico perante o eventual agravamento das queixas;
  • Mantenha-se informado, hidratado e fresco.

Para mais informações, ligue para o centro de contacto do Serviço Nacional de Saúde: SNS 24 – 808 24 24 24.

Em caso de emergência, ligue 112.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Comunicado

Direção-Geral da Saúde > Impacte na Saúde da inalação de fumo resultante de incêndios florestais.

ARSLVT | Rastreio da retinopatia diabética: Consulta atempada a 9,7% de rastreados num total de 32.333 rastreios

17/08/2017

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) realizou um total de 32.333 rastreios da retinopatia diabética, no primeiro semestre de 2017, tendo encaminhado precocemente para consulta 9,7% das pessoas rastreadas.

De acordo com a ARS, este valor revela um aumento da capacidade de rastreio em relação a 2016, ano em que no total foram rastreados 46.715 diabéticos, tendo sido atempadamente encaminhados para consulta de oftalmologia 12,5% desses utentes.

Desde fevereiro de 2016 que a ARSLVT tem implementado o Rastreio da Retinopatia Diabética (RRD). Nestes dois anos foram sujeitas à iniciativa 79.048 pessoas, parte delas em parceria com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal.

A retinopatia diabética é a principal causa de cegueira evitável na população entre os 20 e os 64 anos. Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, pelo menos 10% dos diabéticos têm perda significativa de visão e 5,2% estão cegos, sendo que cerca de 90% destes casos podem ser evitados se for feito um bom controlo metabólico e um tratamento atempado da doença.

O rastreio da doença ao nível dos cuidados de saúde primários permite uma maior e melhor acessibilidade e equidade no acesso dos utentes a uma consulta hospitalar para realização dos tratamentos.

Pelo facto de não ser necessária referenciação hospitalar para vigilância oftalmológica e por o custo do tratamento precoce ser inferior ao custo do tratamento em fases avançadas, «o rastreio da retinopatia diabética permite que a médio e a longo prazo se reduzam os custos globais do Serviço Nacional de Saúde e que se atinjam importantes ganhos de eficiência e evidentes ganhos em saúde», conclui a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

Visite:

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo  – http://www.arslvt.min-saude.pt/

Carta de Condução | Atestado médico: Sistema eletrónico torna mais fácil a auditoria clínica

16/08/2017

Três meses após a obrigatoriedade da emissão e transmissão eletrónica dos atestados médicos para a carta de condução, mais de 120 mil cidadãos já beneficiaram deste novo serviço.

O sistema eletrónico torna mais fácil a auditoria clínica, sendo possível identificar, através da base de dados, situações de risco e acompanhar a emissão dos atestados.

A medida foi implementada para permitir o registo automático das inaptidões, restrições e adaptações, permitindo, assim, identificar mais facilmente suspeitas de fraude, casos que são analisados pelo Grupo de Prevenção e Luta contra a Fraude no Serviço Nacional de Saúde.

A desmaterialização é obrigatória desde o dia 15 de maio de 2017, sendo que a fase-piloto arrancou no dia 1 de março nos cuidados de saúde primários e, posteriormente, no dia 14, nos cuidados hospitalares.

A SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, em conjunto com a Direção-Geral da Saúde (DGS), é responsável pela desmaterialização dos atestados médicos para a carta de condução, possibilitando ao cidadão dirigir-se ao médico e solicitar um atestado, que é enviado eletronicamente para o Instituto de Mobilidade e Transportes, dispensando a deslocação a este serviço.

Para saber mais, consulte:

SICAD | Concursos para financiamento: Divulgados os diagnósticos dos territórios da região Norte

17/08/2017

O Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD) divulga os diagnósticos dos territórios, na região Norte, onde serão abertos concursos para financiamento de projetos que integrem os Programas de Respostas Integradas (PRI), com base nos procedimentos da Portaria n.º 27/2013, de 24 de janeiro.

Os diagnósticos para os quais se abrirá concurso são os seguintes:

Região Norte

Sobre o Plano Operacional de Repostas Integradas (PORI)

O Plano Operacional de Repostas Integradas (PORI) é uma medida estruturante de âmbito nacional ao nível da intervenção integrada na área dos comportamentos aditivos e dependências, que procura potenciar as sinergias disponíveis no território nacional, quer através do desenvolvimento e implementação de metodologias que permitam a realização de diagnósticos que fundamentem a intervenção, quer através implementação de PRI.

O PRI é um programa de intervenção específico que integra respostas interdisciplinares e multisetoriais, com alguns ou todos os tipos de intervenção (prevenção, dissuasão, redução de riscos e minimização de danos, tratamento e reinserção) e que decorre dos resultados do diagnóstico de um território identificado como prioritário.

O Plano Operacional de Respostas Integradas (PORI) baseia-se nos princípios da territorialidade, da integração, da parceria e da participação que constituem o quadro de orientação estratégica definido pela Organização Internacional do Trabalho, para o contexto da luta contra a pobreza e exclusão social.

Consulte:

Oito anos do Programa Nacional de DAE: INEM já licenciou 1.688 desfibrilhadores automáticos externos

O Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa (DAE) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) assinalou, na passada sexta-feira, dia 12 de agosto de 2017, oito anos de existência.

A legislação que permite, mediante licença emitida pelo INEM, a utilização de DAE por leigos em locais de acesso ao público e em ambulâncias de socorro ou transporte tripuladas por operacionais não pertencentes ao INEM foi criada no dia 12 de agosto de 2009.

De acordo com o INEM, Portugal tem atualmente, neste âmbito, 1.688 DAE licenciados. Aeroportos, centros comerciais, hipermercados, bancos, aeronaves, casinos e unidades hoteleiras são alguns dos locais onde podem encontrar-se desfibrilhadores.

Desde 2009 que o INEM promove a adesão de empresas e instituições ao Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa. Atualmente, e no que se refere aos números de programas de DAE licenciados pelo INEM, contam-se:

Atualmente, e no que se refere aos números de Programas de DAE licenciados pelo INEM, contam-se:

  • 1.688 Equipamentos de DAE
  • 1.485 Espaços Públicos, Ambulâncias ou Viaturas tripuladas por operacionais não pertencentes ao INEM
  • 17.389 Operacionais de DAE

O Decreto-Lei n.º 184/2012, de 8 de agosto, veio ainda reforçar o entendimento de que a utilização de DAE por pessoal não médico em ambiente extra-hospitalar aumenta significativamente a probabilidade de sobrevivência das vítimas de paragem cardiorrespiratória de origem cardíaca, tornando mesmo obrigatória, desde setembro de 2014, a instalação de equipamentos de DAE em estabelecimentos comerciais de dimensão relevante, aeroportos e portos comerciais, estações ferroviárias, de metro e de camionagem e recintos desportivos e de lazer com lotação superior a cinco mil pessoas.

O INEM recorda que fora do âmbito dos Programas de DAE licenciados, circulam em Portugal mais de 600 veículos equipados com este equipamento. Trata-se de meios próprios do INEM e ambulâncias disponibilizadas e operadas por Corpos de Bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa, às quais o INEM atribuiu este equipamento.

O DAE é um dispositivo portátil que permite, através de elétrodos adesivos colocados no tórax da vítima em paragem cardiorrespiratória, analisar o ritmo cardíaco e recomendar ou não a administração de um choque elétrico. Este equipamento analisa o ritmo do coração, fornece indicações aos reanimadores, analisa os dados e indica ou não a administração de um choque segundo um algoritmo predefinido.

Para saber mais, consulte:

INEM > Programa Nacional de DAE

ULS Litoral Alentejano reforça serviços durante verão

Serviços reforçados no litoral de Odemira com postos de praia

A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) reforça os serviços durante o verão, altura em que a região recebe milhares de turistas, com dois Postos de Saúde de Praia em duas praias do concelho de Odemira.

Os veraneantes que se deslocam ao litoral alentejano, entre 15 de julho e 30 de agosto, encontram nas praias de Vila Nova de Milfontes e da Zambujeira do Mar dois postos de saúde com um enfermeiro cada, para prestar os cuidados necessários ou para fazer uma triagem inicial da ocorrência e o encaminhamento para os serviços adequados.

«Já há vários anos existem postos de praia em Vila Nova de Milfontes e na Zambujeira do Mar, que têm o apoio diário de um enfermeiro externo, de 15 de julho a 30 de agosto», afirma Horácio Feiteiro, Diretor Clínico dos Cuidados de Saúde Primários da ULSLA.

Além disso, os médicos e enfermeiros dos centros de saúde dos cinco concelhos do litoral alentejano (Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira) e as respetivas extensões prestam também cuidados aos veraneantes, refere o mesmo responsável.

«Nas extensões nas zonas das praias, como a Comporta e Melides [no concelho de Grândola], os médicos que lá dão consulta e os enfermeiros deram sempre apoio aos veraneantes», afirma, lembrando ainda estarem disponíveis os serviços no Centro de Saúde de Grândola, onde há consulta de atendimento complementar até às 22 horas.

Também os Serviços de Urgência Básica (SUB) de Alcácer do Sal e de Odemira estão disponíveis 24 horas por dia, com o reforço de mais um enfermeiro.

Ainda sem dados deste ano para divulgar, o responsável indica que dos atendimentos feitos nos serviços de saúde durante a época de verão, cerca de 20 a 30% correspondem a utentes que não residem no litoral alentejano e que procuram geralmente «pequenos tratamentos, injetáveis ou casos de alergias».

Os Postos de Saúde de Praia têm como objetivo assegurar cuidados de saúde de enfermagem e dar resposta a situações clínicas que possam ser tratadas no local ou, em caso de necessidade, encaminhar o utente para uma unidade de saúde mais adequada, no caso, a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, o SUB de Odemira, a 25 quilómetros, ou o Hospital do Litoral Alentejano, a cerca de 50 quilómetros.

Visite:

Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano – http://www.ulsla.min-saude.pt/