Rastreio ao cancro da mama: ARS Algarve promove rastreio gratuito no concelho de Silves

18/09/2017

A Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS Algarve) promove, em colaboração com a Associação Oncológica do Algarve, até ao final de outubro, rastreio gratuito de cancro da mama, no concelho de Silves.

A iniciativa, que decorre no âmbito do Programa de Rastreio do Cancro da Mama no Algarve, é dirigida a mulheres com idades compreendidas entre os 50 e os 69 anos,  inscritas no Centro de Saúde e residentes no concelho de Silves.

As utentes vão receber uma carta do Núcleo de Rastreios Oncológicos da ARS Algarve com a marcação/convite para realizarem gratuitamente uma mamografia digital na unidade móvel instalada junto ao Centro de Saúde de Silves, com o horário de funcionamento das 9h30 às 12h30 e das 14 horas às 16h30 (dias úteis).

O rastreio é efetuado, desde o passado mês de julho, na nova Unidade Móvel de Rastreio do Cancro da Mama a 3D, com tomossíntese e diagnóstico assistido por computador (CAD), única a nível nacional e europeu, tornando o Algarve a primeira região do país a realizar o rastreio em todo o seu território com esta tecnologia de última geração, o que permite aumentar significativamente a taxa de deteção de cancros da mama, reduzir os falsos positivos e o número de mulheres chamadas à consulta de aferição, reduzir a dose de radiação aplicada em cada exame e reduzir os custos do programa.

Este rastreio de base populacional, iniciado em setembro de 2005, é realizado na Unidade Móvel que percorre todos os concelhos do Algarve, em parceria com a AOA (Associação Oncológica do Algarve) e com o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, sendo a convocatória, a referenciação, a gestão e a monitorização do programa efetuadas pelo Núcleo de Rastreios Oncológicos da ARS Algarve, encontrando-se neste momento na 6.ª volta.

Em caso de dúvida, as interessadas deverão contactar o Núcleo de Rastreio da ARS Algarve, através da linha de atendimento 289 889 912, nos dias úteis, das 10 às 12 horas.

Visite:

ARS do Algarve – http://www.arsalgarve.min-saude.pt/

Centro de Contacto do SNS: SNS 24 recebe 150 chamadas por dia para marcação de consultas

18/09/2017

Quase 2000 utentes marcaram, em menos de 15 dias, consultas para os seus médicos de família através do telefone do Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a antiga linha de Saúde 24, o que resulta numa média de 150 chamadas por dia.

O SNS 24 possibilita, desde 4 de setembro, a marcação de consultas para o médico de família. Mantém o mesmo o número telefónico – 808 24 24 24 –, mas passou a integrar vários canais, como internet, smartphones, aplicações móveis e área do cidadão do Portal SNS.

De acordo com Henrique Martins, Presidente da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, além da marcação de consultas nos médicos de família, o SNS 24 vai iniciar serviços informativos, para já dirigidos sobretudo às taxas moderadoras e também de apoio à campanha de vacinação contra a gripe.

Uma das áreas em que a SPMS quer continuar a apostar este ano é a das teleconsultas, mas para isso é necessário reforçar a distribuição de webcams e microfones nos hospitais e centros de saúde, tendo este ano sido distribuídos mais de 200 equipamentos.

Segundo o Presidente da SPMS, no primeiro semestre deste ano houve já tantas teleconsultas como em todo o ano de 2016, mas a intenção é incrementar.

O Presidente da SPMS declarou à Lusa que vão ser compradas mais 1.200 câmaras para hospitais e centros de saúde, de modo a atingir 1.500 computadores aptos a prestar teleconsultas no SNS.

Candidaturas ao HOPE 2018: Abertas as candidaturas ao 37.º programa de intercâmbio

18/09/2017

Estão a decorrer, até 31 de outubro de 2017, as candidaturas ao 37.º Programa de Intercâmbio HOPE 2018, sob o tema “A importância da experiência e competência dos doentes na melhoria da qualidade dos cuidados. Boas práticas.”.

O programa decorre entre 7 de maio e 5 de junho de 2018, incluindo a Reunião Europeia de Avaliação e Conferência Final, que se realiza entre 3 e 5 de junho de 2018, em Estocolmo, na Suécia.

O HOPE 2018 inclui ainda a exploração de diferentes temas e a realização de visitas relacionadas com a organização do sistema de saúde e com a gestão diária do país e da instituição hospedeiros.

O programa destina-se a todos os profissionais ligados à saúde que cumpram os seguintes requisitos:

  • Experiência na área da saúde há pelo menos três anos;
  • Experiência de direção, gestão ou coordenação;
  • Domínio de uma língua aceite no país a que se candidatam, domínio esse que deverá ser comprovado pelo candidato;
  • Autorização expressa das chefias do candidato.

O Programa de Intercâmbio da Federação Europeia dos Hospitais (HOPE) é promovido em Portugal pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH), através do seu Gabinete HOPE Portugal, em parceria com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde, IP – Circular Conjunta n.º23/2017/ACSS/APDH

Apresentação Relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias 2017 a 19 de Setembro em Faro

Apresentação Relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias 2017

A apresentação do Relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias relativo a 2017 decorre no próximo dia 19 de setembro, no Auditório do Hospital de Faro, a partir das 11 horas. Nesta sessão será, de igual modo, apresentado o relatório do Projeto Piloto de implementação de uma Rede de Espirometria nas Administrações Regionais de Saúde do Alentejo e Algarve.

A sessão conta com a presença do Secretário de Estado e Adjunto da Saúde, Fernando Araújo.

Para mais informações consulte o Programa.


Informação do Portal SNS:

Faro acolhe apresentação do relatório do programa nacional, dia 19

A apresentação do Relatório do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias relativo a 2017 decorre no dia 19 de setembro,  pelas 11 horas, no auditório do Hospital de Faro, do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, EPE.

Nesta sessão, que conta com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, será também apresentado o relatório relativo ao projeto-piloto de implementação de uma Rede de Espirometria nas Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Alentejo e do Algarve.

Programa

11h00
Abertura

Paulo Morgado | Presidente da ARS do Algarve
Francisco George | Diretor-Geral da Saúde

11h10
Relatório Programa Nacional para Doenças Respiratórias | 2017
Relatório do Projeto Piloto de Implementação de uma Rede de Espirometria nas ARS do Alentejo e do Algarve | 2017
Cristina Bárbara | Diretora do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias

Pneumonias em Portugal – Características Clínicas e Determinantes da Mortalidade
Venceslau Espanhol | Pneumologista, Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia

11h50
Comentários
Moderação: Ulisses Brito | Pneumologista, Diretor do Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar Universitário do Algarve
Maciel Barbosa | Coordenação Nacional para a Reforma do Serviço Nacional de Saúde na área dos Cuidados de Saúde Primários
Venceslau Espanhol | Pneumologista, Presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia

12h15
Testemunho | DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) na primeira pessoa
Isabel Saraiva | Economista, Vice-Presidente da RESPIRA – Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras doenças respiratórias crónicas
Paula Simão | Pneumologista, Unidade Local de Saúde de Matosinhos

12h30
Encerramento
Fernando Araújo | Secretário de Estado Adjunto e da Saúde

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Notícias

Estudo do Instituto Ricardo Jorge abre caminho a nova estratégia terapêutica para a anemia hereditária grave

imagem do post do Estudo do Instituto Ricardo Jorge abre caminho a nova estratégia terapêutica para a anemia hereditária grave

15-09-2017

Uma investigação do Departamento de Genética Humana do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e do Weatherall Institute of Molecular Medicine da Universidade de Oxford permitiu delinear uma nova estratégia terapêutica para uma anemia hereditária grave, a talassémia de tipo beta. A descoberta decorre de um trabalho colaborativo de vários anos entre as duas instituições.

A partir do estudo de uma família portuguesa com alfa-talassémia, os investigadores do Instituto Ricardo Jorge e do Weatherall Institute of Molecular Medicine conseguiram delinear uma nova estratégia terapêutica que assenta na edição do genoma através de uma tecnologia denominada CRISPR/Cas9 e demonstrar o seu potencial como futura terapia da beta-talassémia. Os resultados deste trabalho acabam de ser publicados na prestigiada revista Nature Communications.

Baseada no facto de a gravidade das talassémias depender sobretudo do desnível de abundância relativa dos dois tipos de subunidades (alfa ou beta) da hemoglobina, a nova estratégia consiste em introduzir, nas células precursoras dos glóbulos vermelhos dos doentes com beta-talassémia (com défice em cadeias beta), uma alteração genómica que diminui também o nível de cadeias alfa, reequilibrando assim o nível dos dois tipos de subunidade. Os investigadores acreditam que tal reequilíbrio tenha como consequência um alívio significativo dos sintomas da doença.

“Uma vez mais, a detalhada análise de casos clínicos atípicos se revelou muito importante para a descoberta de novos mecanismos de doença, abrindo a porta para a inovação terapêutica”, sublinha Paula Faustino (na foto), investigadora do Instituto Ricardo Jorge e co-autora deste trabalho. Para consultar “Editing an α-globin enhancer in primary human hematopoietic stem cells as a treatment for β-thalassemia”, pode também clique aqui.

As talassémias (de tipo alfa ou beta) são anemias hereditárias graves que fazem parte do grupo das hemoglobinopatias, as doenças genéticas mais frequentes nas populações humanas. Para a grande maioria dos doentes não há cura efetiva e a morbilidade e mortalidade são elevadas.

O Instituto Ricardo Jorge é uma instituição de referência para a investigação e o controlo das hemoglobinopatias, tanto em Portugal como na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. As intervenções dos laboratórios do Instituto Ricardo Jorge, tendo em vista o controlo das hemoglobinopatias na comunidade, incluem, para além da investigação, o rastreio de portadores sãos na população e o apoio ao diagnóstico clínico, fenotípico e genotípico na população e no feto (diagnóstico pré-natal).


Informação do Portal SNS:

Estudo do Ricardo Jorge abre caminho nova estratégia terapêutica

Uma equipa de investigadores do Departamento de Genética Humana do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), em parceria com o Weatherall Institute of Molecular Medicine da Universidade de Oxford, desenvolveu uma nova estratégia de tratamento para um tipo de anemia hereditária grave com base na edição genética, partindo do estudo de uma família portuguesa.

A anemia em causa é a talassémia de tipo beta, em que há um défice na subunidade beta da hemoglobina, uma proteína dos glóbulos vermelhos (células do sangue) que assegura o transporte do oxigénio pelo sistema circulatório.

A estratégia desenvolvida consistiu, com recurso à técnica de edição genética CRISPR/Cas9, em introduzir nas células que dão origem aos glóbulos vermelhos de doentes uma alteração no material genético que diminui igualmente a subunidade alfa da hemoglobina.

A descoberta decorre de um trabalho colaborativo de vários anos entre as duas instituições. Os cientistas creem que tal reequilíbrio produz “um alívio significativo dos sintomas da doença”.

As talassémias (beta ou alfa) são anemias hereditárias graves que fazem parte do grupo das hemoglobinopatias, “as doenças genéticas mais frequentes nas populações humanas” e em que, “para a grande maioria dos doentes, não há cura efetiva e a morbilidade e a mortalidade são elevadas”, assinala o instituto português.

Os resultados da investigação foram publicados na revista científica Nature Communications.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge > Estudo abre caminho a nova estratégia terapêutica para a anemia hereditária grave

Esperança média de vida aumenta: Portugal entre os países que mais cresceram neste indicador

15/09/2017

Portugal é um dos países que mais aumentaram a esperança média de vida, mais do que seria esperado atendendo ao seu nível de desenvolvimento, de acordo com um estudo internacional, divulgado pelo jornal britânico especializado em saúde The Lancet.

Segundo o estudo «Global burden of disease 2016» (peso global da doença), a esperança média de vida em Portugal, em 2015, era de 83,9 anos para as mulheres e de 77,7 anos para os homens, ultrapassando a esperança média de vida global (obtida entre todos os países analisados), que era de 75,3 anos para as mulheres e de 69,8 anos para os homens.

O trabalho, que avalia dados de 1970 a 2016 sobre as causas de morte e doença em 195 países e territórios, coloca Portugal ao lado da Etiópia, das Maldivas, do Nepal, do Níger e do Peru na lista de «países exemplares que podem fornecer informação sobre políticas bem-sucedidas que ajudaram a acelerar o progresso na saúde».

De acordo com a meta-análise, coordenada pelo Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da universidade norte-americana de Washington, os seis países tiveram «grandes aumentos na esperança média de vida, muito além do que seria expectável com base no seu nível de desenvolvimento».

O Japão continua a ser o país com a mais alta esperança média de vida (86,9 anos para as mulheres e 80,7 anos para os homens), ao contrário da República Centro-Africana, que tem a mais baixa (52,1 anos para as mulheres e 47,4 anos para os homens).

O estudo, revisto anualmente, teve contributos de instituições portuguesas, como o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, o Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, em Almada, e a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto.

Fonte: Lusa

Consulte:

The Lancet – Global burden of disease 2016 (em inglês)

Concurso médicos MGF: ARSLVT anuncia concurso para colocação de 218 médicos

15/09/2017

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) divulga que o concurso para a contratação de recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF) já foi aberto.

Das 218 vagas previstas para a ARSLVT, quase 25% são para a península de Setúbal, o que permitirá aumentar o número de utentes com médico de família atribuído, refere a ARSLVT em comunicado.

Para a península de Setúbal estão previstos mais de 50 médicos de Medicina Geral e Familiar, sendo 17 para o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Almada-Seixal, 18 para o ACES Arco Ribeirinho e 18 para o ACES Arrábida.

Estas vagas, a serem preenchidas, vão permitir a atribuição de médico de família a mais cerca de 90 mil utentes. O concurso dá continuidade ao compromisso assumido pela ARSLVT de melhorar a resposta assistencial aos utentes.

Para saber mais, consulte:

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo – Notícias