Instituto Ricardo Jorge monitoriza efeito de temperaturas elevadas na saúde humana

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16-06-2017

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge tem ativo, desde maio, o Sistema de Monitorização e Vigilância ÍCARO. Este instrumento de observação, que faz parte do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas da Direção-Geral da Saúde, permite em todas épocas estivais a estimação de uma medida de risco de morte associado ao calor extremo em Portugal Continental com previsões meteorológicas a três dias.

Desenvolvido pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Ricardo Jorge, o ÍCARO é um instrumento de observação no âmbito do qual se estuda o efeito de fatores climáticos na saúde humana. Este sistema é fundamental, por exemplo, para a decisão de se transmitir uma recomendação de alerta de onda de calor à população e respetivas medidas de proteção individual e de grupo.

Os relatórios diários do Índice Alerta ÍCARO (Importância do CAlor: Repercussões sobre os Óbitos) são divulgados aos profissionais com responsabilidades na decisão e prestação de cuidados à população. Sempre que as previsões da temperatura e o valor do Índice Alerta ÍCARO o aconselharem, é transmitida uma recomendação de alerta de onda de calor.

O sistema ÍCARO tem permitido antecipar os efeitos de temperaturas extremas na mortalidade da população portuguesa, contribuindo decisivamente para a preparação que as autoridades de saúde promovem junto da população com o objetivo de a proteger e de minimizar os efeitos do calor na população mais vulnerável, em especial os idosos, as pessoas com doenças crónicas e as crianças. Este é o primeiro período de calor extremo com possíveis efeitos na saúde, identificado pelo sistema ÍCARO na época de 2017.

As situações de alerta, as medidas de contingência e a respetiva informação à população são disponibilizadas pela Direção-Geral da Saúde e Administrações Regionais de Saúde, de acordo com o estabelecido no Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas. Este Plano visa prevenir e minimizar os efeitos negativos do calor intenso na saúde da população em geral e dos grupos de risco em particular.

O Sistema ÍCARO começou a ser desenvolvido em 1999, em parceria com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e conta com a participação da Direção-Geral da Saúde e da Autoridade Nacional de Proteção Civil, fazendo parte integrante, desde 2004, do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas, agora incluído na plataforma Saúde Sazonal e designado “Plano Verão e Saúde”.

O Índice Alerta ÍCARO é uma medida numérica do risco potencial que as temperaturas ambientais elevadas têm para a saúde da população. Esta medida de risco é efetuada para a mortalidade da população geral e com 75 e mais anos de idade, encontrando-se dividido em cinco níveis de alerta: Efeito nulo sobre a mortalidade; Efeito não significativo sobre a mortalidade; Provável efeito sobre a mortalidade; Possível alerta de onda de calor em avaliação; Alerta de onda de calor, esperadas consequências graves em termos de saúde e mortalidade.


Informação do Portal SNS:

Está ativo sistema que visa minimizar efeitos negativos do calor na saúde

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge), através do seu Departamento de Epidemiologia tem ativo, desde o mês de maio, o Sistema de Monitorização e Vigilância ÍCARO.

O ÍCARO é um instrumento de observação no âmbito do qual se estuda o efeito de fatores climáticos na saúde humana. Este sistema é fundamental, por exemplo, para a decisão de se transmitir uma recomendação de alerta de onda de calor à população e respetivas medidas de proteção individual e de grupo.

Os relatórios diários do Índice Alerta ÍCARO (Importância do CAlor: Repercussões sobre os Óbitos) são divulgados aos profissionais com responsabilidades na decisão e prestação de cuidados à população. Sempre que as previsões da temperatura e o valor do Índice Alerta ÍCARO o aconselharem, é transmitida uma recomendação de alerta de onda de calor.

Genericamente, um Índice Alerta Ícaro é uma medida numérica do risco potencial que as temperaturas ambientais elevadas têm para a saúde da população.

De acordo com o Instituto Ricardo Jorge, o sistema ÍCARO tem permitido antecipar os efeitos de temperaturas extremas na mortalidade da população portuguesa, contribuindo decisivamente para a preparação que as autoridades de saúde promovem junto da população com o objetivo de a proteger e de minimizar os efeitos do calor na população mais vulnerável, em especial os idosos, as pessoas com doenças crónicas e as crianças.

As situações de alerta, as medidas de contingência e a respetiva informação à população são disponibilizadas pela Direção-Geral da Saúde e administrações regionais de saúde, de acordo com o estabelecido no Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas. Este plano visa prevenir e minimizar os efeitos negativos do calor intenso na saúde da população em geral e dos grupos de risco em particular.

Para saber mais, consulte:

Instituto Ricardo Jorge > Notícia

Conferência e apresentação de estudo sobre o recrudescimento da infeção por VIH entre homens que fazem sexo com homens, no Porto a 20 de Junho

Estudo sobre infeção por VIH

A Direção-Geral de Saúde (DGS), o Instituto de Sociologia (IS) da Universidade do Porto e o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia- Instituto Universitário de Lisboa (CIES – IUL) realizaram um estudo sobre o recrudescimento da infeção por VIH entre homens que fazem sexo com homens (HSH), com o objetivo geral de conhecer os determinantes e os fatores de risco da infeção neste grupo populacional. O estudo envolveu a recolha de dados junto de uma amostra de 671 indivíduos seguidos nos principais hospitais do país e terá os seus resultados apresentados publicamente no dia 20 de junho de 2017.

A conferência final do projeto acontece no Salão Nobre da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a partir das 14:00, e conta com a presença da Diretora do Programa Nacional para a Infeção VIH, SIDA e Tuberculose, Dra. Isabel Aldir.

Para mais informações consulte aqui Programa.


Informação do Portal SNS:

Resultado é apresentado, dia 20, na Universidade do Porto

A Direção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto de Sociologia da Universidade do Porto e o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia – Instituto Universitário de Lisboa realizaram um estudo sobre o recrudescimento da infeção por VIH entre homens que fazem sexo com homens, com o objetivo geral de conhecer os determinantes e os fatores de risco da infeção neste grupo populacional.

O estudo envolveu a recolha de dados junto de uma amostra de 671 indivíduos seguidos nos principais hospitais do país e terá os seus resultados apresentados publicamente no dia 20 de junho de 2017.

A conferência final do projeto acontece no Salão Nobre da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a partir das 14 horas, e conta com a presença da Diretora do Programa Nacional para a Infeção VIH, SIDA e Tuberculose, Isabel Aldir.

Para saber mais, consulte:

Conferência final do projeto > Programa

Centro Hospitalar do Oeste renova vestuário dos colaboradores

16/06/2017

Novo fardamento no CHOeste

Desde o início do mês de junho, os colaboradores do Centro Hospitalar do Oeste (CHOeste) dispõem de um novo fardamento institucional nas três unidades hospitalares que constituem o CHOeste: Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras.

O CHOeste, ciente de que a imagem e a qualidade percecionadas pelos doentes têm uma forte relação no contacto estabelecido com cada profissional, criou vários modelos de vestuário que diferem consoante o grupo profissional: médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes operacionais e assistentes técnicos.

Este novo fardamento, além de assumir um papel de relevo na proteção de cada profissional, permite de forma clara a identificação dos mesmos enquanto elementos integrantes da instituição, fomentando a confiança dos doentes na sua atuação.

Aliado ao novo fardamento, foi também criado um novo modelo de cartão de identificação profissional, que, por simples observação, transmite ao doente e aos seus familiares a função de cada profissional na estrutura interna da instituição.

Com a implementação do novo fardamento e do novo cartão de identificação profissional, o CHOeste pretende adaptar, melhorar e dignificar a imagem dos seus profissionais, tornando-os embaixadores de uma imagem de qualidade e de confiança perante os doentes, seus familiares e a comunidade.

Visite:

CHOeste – http://www.choeste.min-saude.pt/

DGS esclarece que Vacinas do Programa Nacional de Vacinação são administradas, sobretudo, no SNS

16/06/2017

Face às notícias recentemente veiculadas sobre a intenção do Ministério da Saúde de dar às farmácias a possibilidade de administrar as vacinas do Programa Nacional de Vacinação (PNV), a Direção-Geral da Saúde esclarece que as vacinas do programa são administradas, sobretudo, no Serviço Nacional da Saúde (SNS), nomeadamente nos agrupamentos de centros de saúde, unidades locais de saúde e hospitais.

A Direção-Geral da Saúde acrescenta que, em algumas situações, as vacinas do PNV são administradas por instituições de saúde dos setores privado e social, com as quais são celebrados protocolos específicos.

Atualmente, o Ministério da Saúde está a desenvolver um novo modelo de governação para maximizar a eficiência, que implica a aquisição centralizada de vacinas, estando a ser estudadas novas formas de distribuição, e ainda um sistema complexo de informação baseado num registo central de vacinas que permite conhecer em cada momento, a nível nacional, a história vacinal da pessoa, gerir stocks e monitorizar e avaliar o processo e o impacto do programa.

O sucesso do Programa Nacional de Vacinação está associado a uma forte e competente rede pública que importa manter e reforçar e é nesse sentido que o novo modelo de governação irá ser implementado.

Ainda, a propósito do conteúdo veiculado no Jornal de Notícias, o Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou que «nunca passaria pela cabeça» do Governo que as vacinas do Programa Nacional de Vacinação passassem a ser administradas pelas farmácias, lembrando que se trata de uma vacinação com elevada especificidade técnica.

A afirmação foi proferida em resposta a questões do Bloco de Esquerda durante o debate no plenário da Assembleia da República sobre política de saúde, no dia 14 de junho de 2017.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Comunicado

Recomendações para hidratação e alimentação em dias quentes – DGS

Mantenha-se hidratado

16/06/2017

De acordo com as fonte oficiais, as temperaturas deverão atingir valores muito elevados, nos dias 15, 16 e 17 de junho, sobretudo nos distritos de Beja, Castelo Branco, Évora e Santarém. A Direção-Geral da Saúde recomenda, por isso, medidas de proteção adicionais.

Em resposta ao aumento da temperatura ambiente, o nosso organismo aumenta a perda de água pela transpiração, sendo esta a sua principal forma de arrefecimento. Manter uma hidratação adequada é essencial, pelo que se recomenda a ingestão de água ou de outro líquido, mesmo que não se tenha sede, e que se evitem as bebidas açucaradas e alcoólicas.

As recomendações da a Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, para a hidratação e alimentação em dias quentes, são as seguintes:

  • Mantenha-se bem hidratado mesmo que não sinta sede. Aumente a ingestão de água e infusões sem adição de açúcar ao longo do dia;
  • Dê um sabor saudável  à sua bebida. Pode aromatizar a sua água, de forma natural, adicionando:
    • Um pedaço de fruta (limão, laranja, lima…)
    • Hortícolas (pepino…)
    • Especiarias (canela…)
    • Ervas aromáticas (hortelã…)
  • Opte por alimentos sólidos que são ricos em água, como frutos e hortícolas, cozinhados ou em cru;
  • Coma sopa para se hidratar. É a forma mais segura de hidratação no verão, podendo sempre optar pelas suas versões frias (por exemplo: gaspacho);
  • A água é portátil. Lembre-se de ter sempre consigo uma garrafa de água, em particular quando se desloca (praia, exercício, viagem de automóvel…);
  • Evite bebidas alcoólicas, excessivamente açucaradas ou com cafeína, em particular no verão. Em vez de hidratarem, contribuem para a perda de água. Além disso, o álcool em excesso é um forte agressor do sistema hepático;
  • Monitorize a sua ingestão de água. A cor da urina pode ser um marcador do nosso estado de hidratação. Esta deve ser abundante, incolor e inodora;
  • Faça refeições leves e mais frequentes e evite refeições pesadas e muito condimentadas. Escolha locais com uma boa oferta de bebidas saudáveis;
  • Acondicione e transporte os alimentos mais perecíveis (queijo, iogurtes, marisco, ovos, etc.) em geleiras, sacos ou malas térmicas, com cuvetes de gelo ou placas frias, para manter a temperatura. Uma infeção alimentar aumenta perigosamente o risco de desidratação;
  • Vigie os familiares de risco, em particular as crianças, e incentive os amigos a beber água ao longo do dia e no local de trabalho. O mau humor e o bom desempenho cognitivo têm muito a ver com uma hidratação adequada!

A DGS recomenda ainda que as pessoas que sofram de doença crónica, ou que estejam a fazer uma dieta com redução de sal ou restrição de líquidos, se aconselhem com o seu médico ou contactem a linha Saúde Pública: 808 211 311

Mantenha-se hidratado!

Para saber mais, consulte:

Blog do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável > Notícia

Recomendações DGS: Temperaturas elevadas nos dias 15, 16 e 17 de junho

Temperaturas muito altas nos dias 15, 16 e 17 de junho

As temperaturas deverão atingir valores muito elevados, nos dias 15, 16 e 17 de junho, sobretudo nos distritos de Beja, Castelo Branco, Évora e Santarém. A Direção-Geral da Saúde recomenda, por isso, medidas de proteção adicionais.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, as temperaturas máximas poderão superar os 40.º C em alguns locais. As noites deverão ser tropicais, em grande parte do interior do país, com temperaturas mínimas superiores a 20.º C.

Siga as recomendações da Direção-Geral da Saúde:

  • Procurar ambientes frescos e arejados ou climatizados;
  • Aumentar a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas;
  • Utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovar a sua aplicação de 2 em 2 horas e após os banhos na praia ou piscina;
  • Utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta;
  • Evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente, desportivas e de lazer no exterior;
  • Escolher as horas de menor calor para viajar de carro. Não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol;
  • Dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor, tais como crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas;
    • Seguir as recomendações do médico assistente ou do Centro de Atendimento do Serviço Nacional de Saúde (808 24 24 24) no caso de doentes crónicos ou sujeitos a terapêuticas e/ou dietas especificas;
    • Assegurar que as crianças consomem frequentemente água ou sumos de fruta natural e que permanecem em ambiente fresco e arejado;
    • As crianças com menos de 6 meses não devem estar sujeitas a exposição solar, direta ou indireta;
    • Contactar e acompanhar os idosos e outras pessoas que vivam isoladas. Assegurar a sua correta hidratação e permanência em ambiente fresco e arejado;
    • Ter cuidados especiais no caso das grávidas: moderar a atividade física, evitar a exposição direta ou indireta ao sol e garantir a ingestão frequente de líquidos.

Se persistirem dúvidas, ligue para o Centro de Atendimento do Serviço Nacional de Saúde – 808 24 24 24.

Para saber mais, consulte:

Dia Mundial do Dador de Sangue: OMS apela à doação de sangue em situações de emergência

O Dia Mundial do Dador de Sangue é comemorado, anualmente, no dia 14 de junho. Nesta ocasião, países de todas as regiões do mundo organizam eventos e atividades para celebrar a data e sensibilizar para a necessidade de dar sangue.

Em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) comemora a data sob o lema «O que posso fazer? Dê sangue. Dê agora. Dê regularmente.» (What can you do? Give blood. Give now. Give often). A campanha deste ano visa sensibilizar a população para a doação de sangue em situações de crise e emergência.

A campanha visa destacar o papel que cada pessoa pode desempenhar para ajudar os outros em situações de emergência. Também se concentra no facto de que é importante dar sangue regularmente, de modo que o stock de sangue seja suficiente antes da situação de emergência.

Na última década, as catástrofes causaram mais de 1 milhão de mortes, com mais de 250 milhões de pessoas afetadas por emergências a cada ano. Desastres naturais, como terramotos, inundações e tempestades, criam necessidades consideráveis ​​de cuidados de saúde de emergência.

Factos

O Dia Mundial do Dador de Sangue foi instituído pela OMS, em maio de 2005. A escolha da data da efeméride, 14 de junho, tem por objetivo homenagear Karl Landsteiner, nascido na mesma data.

Karl Landsteiner foi um médico e biólogo norte-americano, de origem austríaca, precursor da transfusão sanguínea e agraciado com o Nobel de Fisiologia/Medicina de 1930, pela classificação dos grupos sanguíneos, sistema AB0, e descobridor do fator RH.

São quatro as entidades que patrocinam, a nível global, o Dia Mundial do Dador de Sangue: a Organização Mundial da Saúde, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, a Federação Internacional das Organizações de Dadores de Sangue e a Sociedade Internacional da Transfusão de Sangue.

Para saber mais, consulte:

OMS > Dia Mundial do Dador de Sangue – http://www.who.int/worldblooddonorday/en/  – em inglês, francês, russo e espanhol