Ecoendoscopia digestiva no CHL: novo equipamento permite resposta mais eficaz e mais segurança

25/07/2017

Os utentes do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) já podem realizar o exame de ecoendoscopia digestiva na unidade de Leiria, Hospital de Santo André.

De acordo com o centro hospitalar, a aquisição do novo endoscópio, instalado no Serviço de Gastrenterologia, permite efetuar mais exames e intervenções, com mais eficácia e segurança para os utentes, e assume cada vez maior relevância na prática clínica, na caracterização e estadiamento de tumores do tubo digestivo, bem como na avaliação da patologia do pâncreas e vias biliares, no âmbito do Centro de Referência para a Área de Oncologia de Adultos – Centro Hepatobilio-pancreático e do Reto.

A Diretora do Serviço de Gastrenterologia do CHL, Helena Vasconcelos, refere que aquele serviço « já dispõe de todos os meios técnicos necessários à realização de ecoendoscopia digestiva alta e baixa, permitindo dar resposta à maioria das indicações mais recentes da técnica».

A responsável explica ainda que numa primeira fase o serviço contará com a colaboração semanal do especialista Eduardo Pereira, da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, «com vasta experiência em ecoendoscopia diagnóstica e terapêutica, o que contribuirá para a formação de vários especialistas do Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar de Leiria».

Visite:

Centro Hospitalar de Leiria – http://www.chleiria.pt/

Acesso a serviços farmacêuticos: Projeto assegura acesso e prevê novos modelos de serviço

25/07/2017

O Governo está a trabalhar no sentido de ajustar o atual regime que regula os turnos e o número de farmácias em serviço permanente e de disponibilidade. Para esse efeito apresentou um projeto de alteração ao Decreto-Lei nº 53/2007, que está em fase de aprovação, e que assegura o respeito pelo acesso aos serviços farmacêuticos disponíveis por habitante.

O que se pretende é garantir que o sistema de turnos está adaptado à realidade, ou seja, o regime vem possibilitar que se considerem as farmácias abertas durante 24 horas, numa determinada distância, e do concelho limítrofe, para a definição de turnos de serviço permanente e de disponibilidade das outras farmácias da mesma área.

Esta alteração é complementada com um novo regime de turnos de complementaridade, o qual se aplicará  de acordo com as especificidades demográficas e geográficas de cada município, permitindo um maior ajustamento das escalas de turnos às necessidades locais, mediante acordo entre as administrações regionais de saúde e as associações representativas das farmácias, devendo obrigatoriamente ser obtida a concordância dos respetivos municípios.

Oferta de novos serviços

A proposta de alteração legislativa prevê ainda a possibilidade de as farmácias promoverem um serviço de assistência farmacêutica de âmbito nacional com vista à implementação de novos modelos de cobertura e acesso a medicamentos.

Um exemplo de serviço, que irá ter em breve um piloto em Bragança, irá permitir que o utente tenha acesso aos medicamentos em casa, em situações de urgência.

O utente poderá telefonar para o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS24) a dar conta de que está a sair de uma urgência noturna e de que precisa de determinado medicamento, com urgência. As farmácias encarregar-se-ão de fazer chegar esse medicamento, em duas horas, ao utente em causa.

Visite:

INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde  –  www.infarmed.pt

Consulte:

Decreto-Lei n.º 53/2007 – Diário da República n.º 48/2007, Série I de 2007-03-08
Ministério da Saúde
Regula o horário de funcionamento das farmácias de oficina

SNS | Hepatite C: Aprovados mais de 17 mil tratamentos em quase 2 anos

25/07/2017

O Serviço Nacional de Saúde aprovou 17 591 tratamentos a doentes com hepatite C em quase dois anos e meio. De acordo com os dados do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, já foram iniciados 11 792 tratamentos, até à data de 18 de julho de 2017.

Em relação ao sucesso dos tratamentos, a taxa de cura situa-se nos 96,5%, já que, dos 6 680 tratamentos concluídos, apenas 241 doentes não ficaram curados.

Este ano, 2017, somaram-se mais duas alternativas aos medicamentos que eram utilizados e que são financiados de forma centralizada.

Recorda-se que o programa para o tratamento da hepatite C foi anunciado a 6 de fevereiro de 2015, após meses de negociações entre o INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde  e a indústria farmacêutica.

O contrato – assinado por dois anos – prevê o pagamento por doente tratado e não por tempo de tratamento ou quantidade de medicamentos. A comparticipação do Estado português nos medicamentos abrangidos é de 100%.

Sobre a Hepatite

A hepatite é uma inflamação do fígado. Esta inflamação pode desaparecer espontaneamente ou progredir para fibrose (cicatrizes), cirrose ou cancro do fígado. Os vírus da hepatite são a causa mais comum de hepatite no mundo. Pode, também, ser causada por substâncias tóxicas (por exemplo, álcool, certos medicamentos) e doenças autoimunes.

A hepatite viral consiste num grupo de doenças infeciosas que compreende as hepatites A, B, C, D e E.

A hepatite representa um elevado risco para a saúde global, uma vez que existem cerca de 240 milhões de pessoas com infeções crónicas por hepatite B e cerca de 130-150 milhões de pessoas infetadas pelo vírus da hepatite C.

As hepatites A e E são geralmente causadas por ingestão de alimentos ou de água contaminados, enquanto que as hepatites B, C e D derivam do contacto com fluidos corporais infetados. A transmissão mais comum destes últimos tipos é através de transfusão de sangue, produtos sanguíneos contaminados e procedimentos médicos invasivos em que se utilizaram equipamentos contaminados. A transmissão da hepatite B pode ocorrer também através do contacto sexual.

Embora muitas vezes assintomática ou acompanhada de poucos sintomas, a infeção pode manifestar-se através de icterícia, urina escura, cansaço intenso, náuseas, vómitos e dor abdominal. O vírus da hepatite pode causar infeções agudas e crónicas, como, por exemplo, a inflamação do fígado, que pode levar o paciente a desenvolver cirrose e cancro hepático.

Trata-se, geralmente, de uma doença com cura, pelo que se apela ao diagnóstico precoce e consequente tratamento.

Para saber mais, consulte:

INFARMED > Hepatite C – Monitorização dos tratamentos

Veja todas as relacionadas em:

Hepatite C

Manual: Recomendações gerais para a Alimentação dos Bombeiros – DGS

Novo manual inclui recomendações para situações de emergência

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, lançou, no dia 21 de julho, o manual «Recomendações gerais para a alimentação dos Bombeiros», que vem colmatar uma lacuna nesta área.

Trata-se de um conjunto de recomendações alimentares para um desempenho ótimo dos bombeiros e, adicionalmente, um contributo para melhorar o estado de saúde destes profissionais ao longo do ano.

Para além das recomendações gerais para uma alimentação saudável, que devem fazer parte do dia-a-dia destes profissionais, é apresentado um conjunto de recomendações nutricionais e alimentares específicas para os períodos de atividade intensa, em particular o combate a incêndios. Integra, também, uma proposta de um kit alimentar individual para bombeiros em situações de emergência.

O manual contempla, ainda, algumas recomendações para a alimentação a fornecer nos dias de combate a incêndio, quando estas são disponibilizadas por restaurantes, instituições ou pelas próprias corporações de bombeiros.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde – www.dgs.pt

Blogue Nutrimento

Estudo | Doenças cardiovasculares: Descoberto método inovador para formação de novos vasos sanguíneos

24/07/2017

Uma investigação internacional, liderada por Henrique Girão, da Faculdade de Medicina de Coimbra, «permitiu descobrir como induzir a formação de novos vasos sanguíneos no coração, usando exossomas produzidos por células em cultura».

De acordo com uma nota enviada à Lusa, a descoberta poderá abrir caminho para «abordagens terapêuticas inovadoras no tratamento de doenças cardiovasculares».

Os exossomas «pequenas vesículas sinalizadoras que permitem a comunicação e partilha de informação entre células, órgãos e tecidos» – podem ser encontrados na maioria dos fluidos biológicos, incluindo sangue, urina e saliva, circunstância que tem merecido grande atenção por parte dos cientistas, dado o seu «enorme potencial terapêutico e de diagnóstico».

A Universidade de Coimbra explica que, no estudo, os investigadores demonstraram que o ‘conteúdo’ destas pequenas vesículas varia com as condições a que o coração é sujeito, isto é, a informação veiculada pelos exossomas é determinada pelos estímulos, ou danos, induzidos no coração, como é o caso da isquemia, que leva ao enfarte do miocárdio.

A partir desta informação, a equipa de especialistas descobriu que exossomas libertados por células do músculo cardíaco sujeitas a isquemia têm a capacidade de libertar sinais que promovem o crescimento de novos vasos sanguíneos no coração.

As células do músculo cardíaco «quando deixam de ser devidamente alimentadas, por privação de nutrientes e oxigénio, devido à obstrução de um vaso sanguíneo, emitem pedidos de ajuda com o objetivo de estimular o crescimento de novos vasos sanguíneos que possam compensar os que se encontram bloqueados ou disfuncionais, permitindo restabelecer a circulação sanguínea e a função cardíaca», adianta Henrique Girão, citado pela Universidade de Coimbra.

Os especialistas começaram, assim, por «identificar o tipo de mensagem que é emitido pelas células do músculo cardíaco, quando expostas a condições adversas». Depois, acrescenta o investigador da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, foi demonstrado que são «exossomas ricos em determinadas moléculas reguladoras, denominadas miRNA, os responsáveis por induzir os mecanismos que levam ao crescimento de novos vasos sanguíneos, num processo designado como angiogénese».

Ensaios realizados, no âmbito do mesmo estudo, com ratinhos de laboratório, aos quais foram aplicados, através de uma injeção intracardíaca, exossomas libertados pelas células danificadas, permitiram verificar que, ao fim de um mês, os corações dos animais sujeitos ao tratamento apresentavam mais vasos sanguíneos e registavam uma melhoria da função cardíaca.

A descoberta, já publicada na revista científica Cardiovascular Research, pode «abrir portas a abordagens terapêuticas inovadoras para tratar doenças do coração provocadas por disfunção vascular como, por exemplo, no caso do enfarte do miocárdio, a principal causa de morbilidade e mortalidade em todo o mundo», salienta Henrique Girão.

«Para além de doenças cardíacas, esta abordagem poderá ser útil em outras patologias em que a terapia passe pela promoção do crescimento de novos vasos», observa o investigador.

Financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e por fundos europeus, o estudo teve a participação de investigadores do Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Universidade de Nova de Lisboa, do Instituto de Medicina Molecular, do Imperial College London e da Faculty of Medicine – University of Geneva.

Fonte: Lusa

Utilização de medicamentos nos hospitais: INFARMED vai divulgar mais informação para utilização eficiente

24/07/2017

O INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP, vai ter um papel mais proativo na divulgação de informação, para uma utilização mais eficiente de medicamentos. Para isso, pretende dotar os hospitais e os profissionais de saúde de informação mais completa sobre a avaliação de medicamentos e sobre o desempenho das unidades na sua utilização.

Esta foi uma das medidas anunciadas pela Presidente do Conselho Diretivo, Maria do Céu Machado, durante a reunião de acompanhamento dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), organizada pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Além do benchmarking disponível no portal do INFARMED, o objetivo é elaborar e facultar a cada hospital um dashboard com áreas nucleares, como a utilização de medicamentos biológicos, a infeção VIH/sida e a prescrição para levantamento nas farmácias comunitárias ou ainda dados sobre o uso de antibióticos.

Foram divulgadas informações relevantes como a redução de doses administradas de antibióticos nos hospitais e um maior uso de medicamentos genéricos e biossimilares, apesar de se manter o crescimento do gasto com medicamentos no último ano.

O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, encerrou a sessão com palavras de “reconhecimento aos hospitais”, afirmando que “estão mais resolutivos, mais coesos e mais pacificados.”

Para saber mais, consulte:

Infarmed > www.infarmed.pt

Linha Saúde 24 agora é SNS 24 – Novo Centro de Contacto do SNS

Centro de Contacto do SNS  inaugurado hoje, 24 de julho

O Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que vai integrar a Saúde 24, foi inaugurado hoje, numa cerimónia que decorreu na Av.ª de Madrid, N.º 8-A, em Lisboa, pelas 11h30.

A sessão de encerramento do serviço, no qual passam a ser disponibilizados serviços de natureza informativa, administrativa, triagem e orientação para avaliação de sintomas e de telecuidados esteve a cargo do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

O novo Centro de Contacto do SNS, que mantém o número 808 24 24 24, vai disponibilizar ao cidadão um conjunto de informações e serviços que facilitam o acesso e simplificam a utilização do Serviço Nacional de Saúde, desde informações gerais e marcação de consultas a prestação de telecuidados de enfermagem.

No âmbito dos serviços de telecuidados será disponibilizada a «avaliação biopsicossocial sénior» a partir do segundo semestre de 2017.

De acordo com Henrique Martins, Presidente da SPMS-Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, «o novo centro de contacto do SNS é uma solução que cresce a partir da linha Saúde 24 e que queremos que seja cada vez mais utilizada, mas que passa a ter outras formas de comunicar, nomeadamente explorando mais o digital, a presença nos ‘sites’ e em aplicações de telemóvel».

Mais do que uma linha de atendimento, o SNS 24 «aposta na criação de novos serviços complementares aos já existentes na antiga linha de saúde 24, desenvolvendo, progressivamente, novas respostas de serviços informativos, administrativos e de telessaúde».

Para além do atendimento telefónico, o SNS 24 vai ser acessível ao cidadão pela Internet, através de vários canais, como ‘smartphone’, aplicações móveis e através da área do cidadão do Portal SNS.

«Vai ser possível, por exemplo, marcar consultas com o médico de família, tratar diversas matérias administrativas que hoje obrigam a deslocação às unidades de saúde, promovendo a proximidade do profissional de saúde e do utente ao SNS», acrescentou o responsável da SPMS.

O SNS 24 vai integrar serviços informativos, serviços administrativos, serviços de triagem, aconselhamento e encaminhamento e ainda serviços de telecuidados.

Segundo o presidente dos SPMS, um dos serviços que está a ser desenvolvido é a telemonitorização no domicílio de algumas doenças crónicas. A telemonitorização consiste num modo de seguimento de doentes à distância, com transmissão de dados clínicos e disponibilizando apoio.

O novo centro de contacto do SNS incluirá ainda uma nova faceta dirigida à população mais idosa, que pode passar por realizar chamadas regulares a pessoas que vivam em isolamento.

«Queremos ter contacto telefónico com o idoso, mas sem substituir a função de um centro de saúde, queremos antes ajudá-los e sabemos que há dificuldades das unidades no terreno para fazer telefonemas regulares», afirmou Henrique Martins à Lusa.

A SPMS está ainda a trabalhar para que seja possível os utentes do SNS passarem a poder marcar uma consulta através da televisão de casa, o que está integrado num novo concurso que vai ser lançado para a rede informática do Ministério da Saúde.

Servirá sobretudo para cidadãos que não têm ou não sabem usar computador, podendo aceder na televisão, usando de forma simples o controlo remoto, a serviços da área do cidadão do SNS que por enquanto só estão disponíveis em computador.

No novo centro de contacto do SNS vão ser investidos cerca de 30 milhões de euros nos próximos três anos, um investimento que quase duplica face à realidade da até agora Linha Saúde 24.

Atualmente, há cerca de 1,6 milhões de portugueses inscritos na área do cidadão do SNS e diariamente marcam-se cerca de cinco mil consultas para os centros de saúde através desta via, conclui a SPMS.

http://sns24.sns.gov.pt/


http://sns24.sns.gov.pt/

SNS 24 – Novo Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde

imagem do post do SNS 24 – Novo Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde

26-07-2017

O Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que integra a Saúde 24, foi inaugurado dia 24 de julho, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, António Costa. O SNS 24 disponibiliza ao cidadão um conjunto de informações e serviços que facilitam o acesso e simplificam a utilização do SNS, desde informações gerais e marcação de consultas a prestação de telecuidados de enfermagem.

Inserido no processo de transformação digital da Saúde, o Centro de Contacto do SNS assume-se como um novo paradigma comunicacional e diferenciador na relação entre cidadão, profissional de saúde e as entidades do SNS. Mais do que uma linha de atendimento, o SNS 24 aposta na criação de novos serviços complementares aos já existentes na linha de Saúde 24, desenvolvendo, progressivamente, novas respostas de serviços informativos, administrativas e de telesaúde.

Para além do atendimento telefónico, o SNS 24 vai ser acessível ao cidadão pela Internet, através de vários canais como smartphones, aplicações móveis e da área do cidadão do Portal SNS.  O novo centro de contacto permitirá, por exemplo, marcar consultas com o médico de família, tratar diversas matérias administrativas, que hoje, obrigam a deslocação às unidades de saúde, promovendo a proximidade do profissional de saúde e do utente ao SNS.

O funcionamento do SNS 24 é assegurado pela SPMS, de acordo com o Decreto-Lei n.º 69/2017, de junho 2017. Mantém o número 808 24 24 24 e está disponível no site www.sns24.gov.pt/.