Passaporte da Saúde do Peregrino: recomendações a seguir

11/05/2017

No âmbito da visita do Papa Francisco ao Santuário de Fátima, para a celebração de 12 e 13 de maio, o Ministério da Saúde  lança o Passaporte da Saúde do Peregrino, dirigido aos peregrinos que se dirijam a Fátima, para participar nas celebrações do Centenário das Aparições.

Trata-se de um folheto que pode ser impresso e acompanhar o peregrino nestes dias, com um conjunto de recomendações sobre saúde e bem estar.

O Passaporte da Saúde do Peregrino reúne alguns cuidados a observar durante a caminhada, nomeadamente, sobre segurança, alimentação adequada e a importância do descanso.

Kit do Peregrino

  • Ida ao médico antes da peregrinação, se necessário
  • Medicação habitual
  • Colete, outros refletores e lanterna
  • Sapatos confortáveis
  • Roupa leve e de algodão
  • Protetor solar
  • Telemóvel + carregador

Avise alguém de imediato caso não se sinta bem.

Para mais informações de saúde, ligue para a Saúde 24: 808 24 24 24.

Em caso de emergência, ligue: 112.

Visite:

Direção-Geral da Saúde > Passaporte da Saúde do Peregrino

Estudo The Lancet HIV: Medicamentos antirretrovirais – Esperança de vida para os doentes com VIH aumenta na Europa

Um estudo internacional, divulgado pela revista britânica especializada em saúde The Lancet HIV, revela que a introdução dos medicamentos antirretrovirais nos anos 90 permitiu o aumento da esperança de vida para os doentes com VIH em cerca de 10 anos, na Europa e na América.

Os autores do estudo sugerem que a esperança de vida de uma pessoa com 20 anos que tenha sido tratada a partir de 2008 e que tenha visto o tratamento resultar no prazo de um ano pode aumentar dez anos para 73, no caso dos homens, e 76, para as mulheres.

Para o principal autor do artigo, Adam Trickey, da universidade britânica de Bristol, isso significa que os tratamentos, acompanhamento médico e prevenção resultam. No entanto, acrescenta, «são precisos mais esforços para que a esperança de vida seja plenamente equiparada à da população em geral».

Os investigadores consideram que este resultado se deve a terapia antirretroviral menos tóxica, com mais escolha de medicamentos para o caso de haver resistência do vírus, e controlo de doenças associadas, como as cardíacas e o cancro.

«A terapia antirretroviral combinada é usada há 20 anos para tratar o VIH, mas medicamentos mais recentes têm menos efeitos secundários, envolvem menos comprimidos, previnem melhor a replicação do vírus e é mais difícil o vírus resistir-lhe», afirmou Adam Trickey.

Esta forma de terapia generalizou-se a partir de 1996 e implica usar três ou mais drogas que impedem o vírus VIH de se replicar, para prevenir os estragos no sistema imunitário causados pela infeção.

No estudo foram usados dados sobre 88.504 pessoas com VIH que começaram a ser tratadas com medicamentos antirretrovirais entre 1996 e 2010, compilados em 18 outros estudos europeus e norte-americanos.

O estudo permite ainda concluir que o número de mortes tem vindo a diminuir desde que a terapia se instituiu como tratamento principal aplicado logo a seguir ao diagnóstico positivo.

Consulte:

The Lancet HIVSurvival of HIV-positive patients starting antiretroviral therapy between 1996 and 2013: a collaborative analysis of cohort studies (em inglês)

Gratuito: Workshop sobre Hepatites Virais a 5 de junho em Lisboa

Workshop sobre Hepatites Virais - 5 de junho

Foi celebrado um Protocolo entre a Direção-Geral da Saúde e a Sociedade Portuguesa de Virologia, a fim de realizar diversos workshops com profissionais de saúde de várias regiões. Estas sessões têm como objetivo a atualização de conhecimentos sobre a epidemiologia, a etiologia, as apresentações clínicas nos diferentes hospedeiros, o diagnóstico, a terapêutica e a prevenção das infeções de natureza viral.

Pretende-se que os participantes, no final de cada sessão, sejam capazes de descrever as diferenças entre os diversos vírus, nomeadamente no que se refere à composição, forma de transmissão, intensidade e evolução de cada infeção. Esta formação tem também como objetivo sensibilizar os participantes para a importância da interpretação da prevalência e da incidência de cada uma das infeções a partir da definição de caso de cada entidade, bem como da oportunidade da notificação, aliás, à luz do novo quadro legal.

A participação é gratuita. No entanto, por uma questão de organização, as inscrições deverão ser efetuadas previamente para o seguinte endereço: patriciahenriques@dgs.pt

Para mais informações consulte o programa provisório.

Informação do Portal SNS:

DGS promove formação para profissionais a 5 de junho

Foi celebrado um protocolo entre a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Sociedade Portuguesa de Virologia, para a realização de diversos workshops com profissionais de saúde de várias regiões. Estas sessões têm como objetivo a atualização de conhecimentos sobre a epidemiologia, a etiologia, as apresentações clínicas nos diferentes hospedeiros, o diagnóstico, a terapêutica e a prevenção das infeções de natureza viral.

Pretende-se que os participantes, no final de cada sessão, sejam capazes de descrever as diferenças entre os diversos vírus, nomeadamente no que se refere à composição, forma de transmissão, intensidade e evolução de cada infeção. Esta formação tem também como objetivo sensibilizar os participantes para a importância da interpretação da prevalência e da incidência de cada uma das infeções a partir da definição de caso de cada entidade, bem como da oportunidade da notificação, aliás, à luz do novo quadro legal.

A participação é gratuita. No entanto, por uma questão de organização, as inscrições deverão ser efetuadas previamente para o seguinte endereço: patriciahenriques@dgs.pt

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Programa

Nascer Cidadão em Leiria: Pais já podem pedir o cartão de cidadão no Centro Hospitalar

O serviço Nascer Cidadão com cartão de cidadão já está disponível no Centro Hospitalar de Leiria (CHL), desde o dia 10 de abril de 2017. Este serviço permite aos pais, durante a sua permanência no CHL, solicitar de forma rápida e cómoda o registo de nascimento e a emissão do Cartão do Cidadão para o recém-nascido.

«Este novo serviço constitui uma mais-valia e simplificação do processo para os recém-nascidos e para os pais, que podem tratar do registo de nascimento e do documento dos seus bebés sem terem de se deslocar até à Conservatória do Registo Civil», salienta Helder Roque, Presidente do Conselho de Administração do CHL.

O projeto “Nascer Cidadão” está a funcionar no CHL desde 2007, através de uma unidade do Registo Civil no Serviço de Ginecologia/Obstetrícia. Este projeto visa promover o registo das crianças após o seu nascimento durante o período de internamento, em três dimensões simultâneas: no registo civil, no serviço de saúde e no serviço de segurança social. A partir de agora, as crianças poderão sair também já com o seu cartão de cidadão.

Cesaltina Sousa, Enfermeira-Chefe do Serviço de Ginecologia/Obstetrícia do CHL destaca que «é importante para o sucesso deste projeto o empenho da assistente técnica e das enfermeiras como facilitadoras em todas as fases, pois é necessário conciliar os cuidados de saúde prestados às mães e seus filhos, e disponibilizar toda a informação importante e necessária aos pais», explica.

O novo serviço integra o programa Simplex+, que aposta na modernização administrativa e resulta do protocolo entre o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e os Ministérios da Saúde e da Justiça, através do Instituto dos Registos e do Notariado, e o Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça.

Visite:

Centro Hospitalar Leiria – http://www.chleiria.pt/

ARS Norte anuncia investimento em vários hospitais

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) anunciou o investimento de mais de 13 milhões de euros em obras em hospitais do Porto, Guimarães, Chaves, Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Bragança e Viana do Castelo.

Em comunicado, emitido no dia 8 de maio, a ARS Norte refere que as obras de beneficiação e ampliação devem começar ainda no decurso deste semestre, nas unidades hospitalares de Santo António (Porto), Senhora da Oliveira (Guimarães), Chaves, Bragança, São Sebastião (Vila da Feira), Vila Nova de Gaia e Viana do Castelo.

De acordo com a ARS, está igualmente prevista, dentro do mesmo período, a assinatura de vários contratos no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Integrados – Saúde Mental e a conclusão da renovação do parque informático nos cuidados de saúde primários, num investimento superior a 1,7 milhões de euros.

A ARS Norte adianta que espera concluir a renovação do parque informático até ao fim desta semana, com a instalação de mil novos computadores (no total são mais de 3.300).

Segundo a ARS Norte, brevemente vai estar operacional o rastreio através da teledermatologia em todos os agrupamentos de centros de saúde (ACES) do distrito de Braga, em Vila Real, nos ACES Marão e Douro Sul (com o Hospital de Viseu) e nos ACES de Vila do Conde (com o Hospital Pedro Hispano).

A teledermatologia já é aplicada nos ACES de referência da Unidade Local de Saúde do Nordeste para o Centro Hospitalar do Porto, de todos os ACES de referência para o Centro Hospitalar de São João e em Matosinhos, Guimarães e Viana do Castelo, recorda ainda a ARS.

Visite:

ARS do Norte  – http://www.arsnorte.min-saude.pt/

Sarampo – Atualização a 9 de maio 2017 – DGS

Resumo atualizado da atividade epidémica do sarampo em Portugal.

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Informação do Portal SNS:

DGS divulga novo boletim epidemiológico

Em relação à atividade epidémica de sarampo em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que, desde o início do ano, foram confirmados 28 casos de sarampo e recebidas 134 notificações de casos suspeitos.

Dos 28 casos confirmados de sarampo, 64% dizem respeito a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, 61% sucederam em pessoas que não estavam vacinadas, 43% em profissionais de saúde e 46% foram internadas em unidades hospitalares.

No boletim epidemiológico, divulgado no dia 9 de maio, a DGS especifica os casos por regiões, sendo a de Lisboa e Vale do Tejo a que tem mais casos confirmados (20), seguindo-se o Algarve com sete e apenas um na região Norte.

Das situações confirmadas, 18 reportam-se a adultos com idade igual ou superior a 18 anos, registados em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve. No Norte, o único caso verificou-se numa criança da faixa etária entre 1 e 4 anos.

Segundo o boletim, o sarampo levou já este ano ao internamento de 13 pessoas, todas com alta. Dos 28 casos confirmados, 17 não eram vacinados.

Nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve, o sarampo foi confirmado em 12 profissionais de saúde, sendo que nove estavam vacinados.

Para saber mais, consulte:

DGS > Destaques

DGS > Materiais de divulgação sobre sarampo

Reforço da vacinação | Hepatite A: Portugal vai receber mais 53 mil vacinas até dezembro

O Diretor-Geral da Saúde, Francisco George, anunciou em conferência de imprensa, realizada no dia 8 de maio, que Portugal vai receber, de forma faseada, mais 53 mil vacinas para a hepatite A, até ao final do ano.

De acordo com Francisco George, o país terá um stock de vacinas que será suficiente e confortável para lidar com o atual surto da doença, que ocorre também em vários países europeus.

Estas 53 mil doses de vacinas chegarão de forma faseada até dezembro de 2017 e juntam-se às 11 mil disponíveis atualmente. Assim, Portugal fica com cerca de 64 mil vacinas, o dobro do que é administrado, geralmente, num ano.

Havia, no início do atual surto de hepatite A, cerca de 12 mil vacinas, das quais foram administradas, até agora, cerca de 1.200.

As vacinas têm sido administradas, desde abril, a um ritmo médio de 48 por dia, sendo que 97% foram dadas na região de Lisboa e Vale do Tejo, aquela que concentra maior número dos 242 casos de hepatite A, notificados em 2017.

Cerca de 60% foram administradas a homens que têm sexo com homens, 38% a viajantes internacionais e 2% a contactos próximos de doentes com hepatite A.

Para incentivar e reforçar a vacinação, as autoridades de saúde criaram uma unidade móvel de vacinação, em Lisboa, que durante algumas noites e madrugadas procurou vacinar a população com maior risco.

A responsável pelo Programa das Hepatites Virais da Direção-Geral da Saúde, Isabel Aldir, referiu que no futuro próximo as autoridades querem continuar o reforço da vacinação, antes dos festivais de verão e de encontros da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) em Portugal e em Espanha.

No que respeita ao reforço das vacinas, Helder Mota Filipe, do Conselho Diretivo do INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, referiu que as 53 mil doses são provenientes de laboratórios da Europa, mas também da América do Norte.

O reforço das vacinas vai permitir alargar os critérios de administração aos viajantes, até porque a partir de junho as farmácias vão ter novamente à venda doses para compra direta aos utentes que necessitem, mediante receita médica.

As vacinas, que estão agora a ser administradas de forma gratuita, dirigem-se sobretudo a homens que têm sexo com homens de forma desprotegida e podem ter comportamentos de risco e a contactos íntimos e familiares de doentes com hepatite A.

A hepatite A é, geralmente, benigna e a letalidade é inferior a 0,6% dos casos. A gravidade da doença aumenta com a idade, a infeção não provoca cronicidade e dá imunidade para o resto da vida.

Calcula-se que em Portugal mais de 95% da população com idade superior a 55 anos esteja imune, dado que a doença chegou a ser frequente e começou a decair com a melhoria das condições sanitárias e socioeconómicas.

Para saber mais, consulte:

DGS > Hepatite A – situação da atividade epidémica a 8 de maio

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