Ministério da Saúde Determina modelo excecional de mobilidade de pessoal médico, visando reforçar os cuidados de saúde no Algarve, até 30 de setembro de 2017


«Despacho n.º 5079/2017

Através do Despacho n.º 7222-A/2016, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 105, 2.º Suplemento, 1 de junho, foi adotado um modelo excecional de mobilidade de pessoal médico visando reforçar os cuidados de saúde no Algarve durante o período compreendido entre 1 de junho e 30 de setembro de 2016.

Considerando que os motivos determinantes da emissão do referido Despacho se mantém, entende-se justificada a decisão de reforçar, durante o período estival de 2017, a assistência médica da região do Algarve, sem, no entanto, comprometer o regular e normal funcionamento dos demais serviços e estabelecimentos de saúde, impelindo, por isso, a que a respetiva Administração Regional de Saúde, sinalize as necessidades prioritárias que detete, publicitando-as e assegurando a respetiva atualização, por forma a permitir, por um lado, que as necessidades sejam supridas em tempo útil e, por outro, avaliar o impacto das decisões que, neste âmbito, venham a ter que se tomar que, em todos os casos procurarão acautelar o interesse público nacional.

Do exposto, e porque a grande atratividade da região de turismo do Algarve poderá ser também encarada como uma eventual oportunidade por parte dos trabalhadores médicos já vinculados ao Serviço Nacional de Saúde, nos casos em que estes tenham interesse em conciliar a sua atividade profissional com as vantagens que esta região de turismo lhes pode oferecer, por forma a garantir uma gestão eficaz e eficiente dos recursos disponíveis de um grupo de pessoal altamente qualificado, e recorrendo aos instrumentos de mobilidade previstos na lei, nomeadamente a mobilidade a tempo parcial, impõe-se conceber um procedimento que agilize a colocação dos trabalhadores médicos, em particular, nas situações em que os mesmos se mostrem indispensáveis para a adequada cobertura de cuidados, bem como para assegurar a constituição de escalas de urgência.

Como aspetos principais, compete assinalar que a adesão ao regime que aqui designamos de reforço à assistência médica no Algarve durante o período de verão será também voluntária, dependendo sempre da apresentação de candidatura por parte do trabalhador médico interessado, e dispensa o acordo do órgão ou serviço de origem, conferindo ainda ao trabalhador médico o direito ao pagamento das ajudas de custo e, no caso, da mobilidade a tempo parcial, despesas de transporte.

Assim, nos termos e ao abrigo do disposto no artigo 22.º-A do Estatuto do Serviço Nacional de Saúde, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 11/93, de 15 de janeiro, bem como do artigo 98.º da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, e, em particular, na Base XV da Lei de Bases da Saúde, aprovada pela Lei n.º 48/90, de 24 de agosto, determina-se o seguinte:

1 – De acordo com as necessidades publicitadas pela Administração Regional de Saúde do Algarve, I. P., e por despacho do membro do Governo responsável pela área da saúde, reconhecido o interesse público, pode ser autorizada a mobilidade de trabalhadores médicos, para serviços e estabelecimentos de saúde situados na área geográfica de influência daquela região de saúde;

2 – Para os efeitos previstos no ponto anterior, deve a Administração Regional de Saúde do Algarve, I. P., identificar na sua página eletrónica, a lista de necessidades, por unidade de saúde, especialidade médica e número de trabalhadores;

3 – Os trabalhadores médicos interessados em prestar funções em serviços e estabelecimentos de saúde situados na área geográfica de influência da Administração Regional de Saúde do Algarve, I. P., ao abrigo do presente despacho, devem apresentar a sua candidatura, mediante preenchimento do formulário que deve ser disponibilizado no sítio da internet daquela Administração Regional de Saúde, o qual deve ser remetido para o seguinte endereço eletrónico ramadv@arsalgarve.min-saude.pt;

4 – Após a receção do formulário referido no ponto anterior, a Administração Regional de Saúde do Algarve, I. P., no prazo máximo de três dias úteis, deve decidir acerca da existência ou não do interesse na mobilidade do trabalhador médico, comunicando-a ao interessado, bem como, caso haja interesse, ao estabelecimento de origem do trabalhador;

5 – Sendo proposto o deferimento do pedido de mobilidade, e no prazo referido no número anterior, a Administração Regional de Saúde do Algarve, I. P., deve encaminhar o pedido à Administração Central do Sistemas de Saúde, I. P., através do endereço eletrónico ramadv@acss.min-saude.pt; competindo a este organismo, no prazo máximo de dois úteis, verificar os requisitos objetivos para recurso à mobilidade, bem como elaborar o correspondente projeto de despacho, em conformidade com o previsto no n.º 1, do qual deve resultar o regime de prestação de trabalho, duração da mobilidade, horário de trabalho a cumprir e regime de ajudas de custo e/ou despesas de transporte;

6 – O pagamento do trabalho prestado nos termos do presente despacho, incluindo, nos termos da lei, ajudas de custo e eventuais despesas de transporte, constitui encargo do serviço ou estabelecimento de saúde que beneficie da mobilidade;

7 – O presente despacho produz efeitos desde a data da sua publicação e vigora até 30 de setembro de 2017.

1 de junho de 2017. – O Secretário de Estado da Saúde, Manuel Martins dos Santos Delgado.»


Informação do Portal SNS:

Reforço da assistência médica no Algarve durante o verão

Foi publicado, no dia 7 de junho de 2017, o Despacho n.º 7222-A/2016, que define um modelo excecional de mobilidade de pessoal médico, visando reforçar os cuidados de saúde no Algarve, até 30 de setembro de 2017.

O Ministério da Saúde pretende reforçar, durante o período estival de 2017, a assistência médica da região do Algarve, sem, no entanto, comprometer o regular e normal funcionamento dos demais serviços e estabelecimentos de saúde.

Nesse sentido, a Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS Algarve) irá sinalizar as necessidades prioritárias que detete, publicitando-as e assegurando a respetiva atualização, por forma a permitir, por um lado, que as necessidades sejam supridas em tempo útil e, por outro, avaliar o impacto das decisões que, neste âmbito, venham a ter que se tomar, que, em todos os casos, procurarão acautelar o interesse público nacional.

Como aspetos principais, assinala-se que a adesão ao regime de reforço à assistência médica no Algarve durante o período de verão será também voluntária, dependendo sempre da apresentação de candidatura por parte do trabalhador médico interessado, e dispensa o acordo do órgão ou serviço de origem, conferindo ainda ao trabalhador médico o direito ao pagamento das ajudas de custo e, no caso da mobilidade a tempo parcial, despesas de transporte.

Os trabalhadores médicos interessados em prestar funções em serviços e estabelecimentos de saúde situados na área geográfica de influência da ARS Algarve devem apresentar a sua candidatura, mediante preenchimento do formulário que será disponibilizado no site da ARS Algarve, o qual deverá ser remetido para o seguinte endereço eletrónico: ramadv@arsalgarve.min-saude.pt.

O pagamento do trabalho prestado, ajudas de custo e eventuais despesas de transporte constitui encargo do serviço ou estabelecimento de saúde que beneficie da mobilidade, lê-se ainda no diploma.

Para saber mais, consulte:

Sarampo – Atualização a 5 de junho 2017 – DGS

Resumo atualizado da atividade epidémica do sarampo em Portugal.

Veja todas as relacionadas em:

Informação do Portal SNS:

DGS atualiza informação sobre atividade epidémica

A Direção-Geral da Saúde (DGS) revela que, em relação à atividade epidémica de sarampo em Portugal, desde o início do ano, foram confirmados 31 casos de sarampo e recebidas 158 notificações de casos suspeitos.

No boletim epidemiológico divulgado no dia 5 de junho, a DGS especifica que mais de metade dos casos (61%) ocorreram em pessoas não vacinadas, 42% em profissionais de saúde e quase metade (45%) dos casos confirmados precisaram de internamento.

O boletim indica ainda que a região de Lisboa e Vale do Tejo é aquela que apresenta mais casos confirmados (22), 12 dos quais em pessoas não vacinadas, e um óbito.

Oito dos 22 casos confirmados na Região de Lisboa e Vale do Tejo precisaram de internamento, mas todos os doentes já tiveram alta.

Na região do Algarve, a DGS registou sete casos confirmados de sarampo, cinco dos quais em não vacinados. Quatro dos casos ocorreram em crianças com idade inferior a um ano e todas as cinco pessoas que precisaram de internamento já tiveram alta.

A DGS registou ainda um caso (importado) na região Norte, de uma criança na faixa etária 1-4 anos que não estava vacinada, precisou de ser internada, mas já teve alta hospitalar.

Na região do Alentejo foi igualmente registado um caso (importado), uma criança do grupo etário 5-9 anos que não estava vacinada.

De acordo com o boletim, o sarampo levou já este ano ao internamento de 13 pessoas, todas com alta. Dos 29 casos confirmados, 17 não eram vacinados.

Nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve, o sarampo foi confirmado em 13 profissionais de saúde, sendo que dez estavam vacinados.

Para saber mais, consulte:

DGS > Sarampo – Atualização a 5 de junho 2017

DGS > Materiais de divulgação sobre sarampo

Doidos por Escovas de Dentes: Maior aula de higiene oral do mundo dia 9 de junho, em Queluz

05/06/2017

A Associação Miúdos Otimistas Miúdos Saudáveis (MOMS) promove, no dia 9 de junho, o Toothbrush Lovers II – 2500 Doidos por Escovas de Dentes, no Regimento de Artilharia Antiaérea n.º1, em Queluz.

O principal objetivo da iniciativa é a sensibilização do maior número de pessoas para a prática correta de ações de promoção da saúde oral, com a utilização eficaz da escova de dentes e o seu encaminhamento para reciclagem. «Queremos envolver o maior número possível de pessoas neste conceito de ciclo de vida da escova de dentes», explica a organização.

Este evento pretende ser a Maior Aula de Higiene Oral do Mundo e entrar para o Livro de Recordes do Guiness, com 2.500 participantes. Atualmente o recorde está em 1.507 intervenientes.

O Toothbrush Lovers – 2500 Doidos por Escovas de Dentes terá dois grandes momentos:

  • 11h30 – A maior aula de higiene oral, que terá uma duração de 30 minutos e em que todos terão de participar na sua totalidade, sob risco de não serem contabilizados. Vamos escovar os dentes e aprender a usar o fio dentário e/ou escovilhão;
  • Atividades de animação a serem desenvolvidas pelos parceiros, antes e depois da maior aula de higiene oral.

O EcoEscovinha é um projeto desenvolvido pela MOMS e tem como principais objetivos:

  • Promover a escovagem regular e eficaz;
  • Sensibilizar para a troca regular da escova de dentes;
  • Mobilizar para a recolha seletiva da escova de dentes para posterior envio para reciclagem e produção de mobiliário urbano.

O EcoEscovinha desenvolve-se essencialmente em ambiente escolar, no entanto o seu impacto ocorre em toda a comunidade. Trata-se de um projeto com forte componente de educação para a saúde, ambiente e cidadania e com impacto económico e social.

Para saber mais, consulte:

Programa – PDF – 506 Kb

Partilha de serviços do SNS: Hospitais e ACES iniciam implementação da plataforma eletrónica

05/06/2017

A plataforma eletrónica de gestão partilhada de recursos do Serviço Nacional de Saúde (GPR SNS) vai começar a ser implementada em hospitais e agrupamento de centros de saúde (ACES) piloto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), iniciando-se pela área dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT).

Nesta primeira fase de implementação estão incluídas entidades das Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), designadamente:

Na ARS Norte:

  • ACES Porto Ocidental, Gondomar e Barcelos/Esposende;
  • Centro Hospitalar do Porto;
  • Hospital Santa Maria Maior;
  • Unidade Local de Saúde de Matosinhos;

Na ARSLVT:

  • ACES Almada Seixal, Arco Ribeirinho, Arrábida e Lisboa Norte;
  • Centro Hospitalar Barreiro Montijo;
  • Centro Hospitalar Lisboa Norte;
  • Centro Hospitalar de Setúbal;
  • Hospital Garcia de Orta.

O alargamento às restantes instituições do SNS decorrerá de forma faseada até 30 de setembro, dando assim cumprimento ao determinado através do Despacho n.º 3796-A/2017, de 4 de maio, do Ministro da Saúde e ao disposto na Circular Conjunta nº11/2017, entre a ACSS e a SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, publicada a 31 de maio.

Recorde-se que a plataforma GPR SNS permite aproximar as disponibilidades e as necessidades existentes nas áreas de MCDT, cirurgias, consultas, equipamentos, entre outros serviços que sejam passíveis de partilha entre instituições do SNS, contribuindo assim para a rentabilização da capacidade instalada disponível e para o reforço da cooperação e da articulação entre as instituições públicas, para o aumento da produtividade global do SNS e para o cumprimento integral dos tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) aos utentes do SNS.

Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde, IP – http://www.acss.min-saude.pt

Comunicado – Mais de 460 mil unidades de medicamentos ilegais intercetadas em 2016 – Infarmed

05 jun 2017

Mais de 460 mil unidades de medicamentos foram retidas, devolvidas ou destruídas em 2016, no âmbito do protocolo de colaboração entre o Infarmed e a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). Este balanço (ver anexo), relativo ao circuito ilegal de medicamentos (e não ao legal, que envolve as farmácias) vem uma vez alertar para a necessidade de as compras online se deverem cingir a sites autorizados pelo Infarmed.

Em 2016, foram intercetadas 460 936 unidades, das quais 24 250 no âmbito da operação internacional PANGEA. Em 2012, a recolha alcançou 351 123 unidades, incluindo 33 658 da operação coordenada pela Interpol e pela Organização Mundial das Alfândegas. Excluindo os dados da operação PANGEA, o número de embalagens e pareceres diminuiu no período em causa. No entanto, o número de unidades envolvidas é maior.

Em 2016 registou-se uma maior percentagem de produtos que foram destruídos, que passou de 7,2% para 11% do total de unidades num ano. Estes medicamentos são produtos de risco elevado, falsificados ou suspeitos de falsificação, em que não está assegurada a qualidade eficácia e segurança. Continuam a predominar as situações em que as encomendas são devolvidas ao remetente, que correspondem a 73% do total.

Documentos


Informação do Portal SNS:

Mais de 460 mil medicamentos ilegais intercetados em 2016

O INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, IP, informa que mais de 460 mil unidades de medicamentos foram retidas, devolvidas ou destruídas, em 2016, no âmbito do protocolo de colaboração com a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Este balanço relativo ao circuito ilegal de medicamentos (e não ao legal, que envolve as farmácias) vem alertar, uma vez mais, para a necessidade de as compras online se deverem cingir a sites autorizados pelo INFARMED .

Em 2016, foram intercetadas 460.936 unidades, das quais 24.250 no âmbito da operação internacional PANGEA. Em 2012, a recolha alcançou 351.123 unidades, incluindo 33.658 da operação coordenada pela Interpol e pela Organização Mundial das Alfândegas. Excluindo os dados da operação PANGEA, o número de embalagens e pareceres diminuiu no período em causa. No entanto, o número de unidades envolvidas é maior.

De acordo com o INFARMED, em 2016, registou-se uma maior percentagem de produtos que foram destruídos, que passou de 7,2% para 11% do total de unidades num ano. Estes medicamentos são produtos de risco elevado, falsificados ou suspeitos de falsificação, em que não está assegurada a qualidade, a eficácia e a segurança. Continuam a predominar as situações em que as encomendas são devolvidas ao remetente, que correspondem a 73% do total.

Para saber mais, consulte:

Dia Mundial do Ambiente: DGS assinala data com sugestões para proteger a natureza e a saúde

05/06/2017

O Dia Mundial do Ambiente celebra-se a 5 de junho. A este propósito, a Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), dá-nos a conhecer as dez medidas que podemos introduzir na nossa rotina que combinam a proteção da natureza e da nossa saúde.

Com o “Acordo de Paris” assinado a 4 de novembro de 2016, a comunidade internacional procura travar o aumento da temperatura média global e resolver os desafios ligados às alterações climáticas.

O objetivo é limitar o aumento da temperatura média a 1,5ºC, reconhecendo que isso reduzirá significativamente os riscos e impactos das alterações climáticas e pedindo que cada país signatário adote medidas nesse sentido.

Hoje sabemos que as escolhas alimentares de cada família, multiplicadas por milhares de milhões de famílias, são talvez, uma das mais importantes ferramentas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e tornar o nosso planeta mais saudável. Portugal é particularmente sensível a estes efeitos devido à nossa grande extensão de costa e ao facto de muitas das nossas principais cidades estarem perto do mar, para além do efeito que a falta de chuva e o calor intenso poderão vir a na nossa agricultura e nas nossas vidas. Ainda por cima e no nosso caso, se todos os países tivessem a mesma pegada ecológica que Portugal, seriam necessários 2,3 planetas.

Podemos fazer a diferença no nosso dia-a-dia? Sim!

O PNPAS sugere dez medidas, sustentadas cientificamente, que podemos introduzir nas nossas rotinas diárias. São medidas que combinam a proteção da natureza e também da nossa saúde. Quantos mais pessoas as adotarem maior será o efeito.

  1. Combine com a família um dia por semana sem carne e peixe. Um dia da semana onde se come apenas vegetariano. Nesse dia, treine uma ementa saborosa, variada e apelativa. Vegetariano pode e deve ser sinónimo de alimentação saborosa e nutricionalmente equilibrada. Estima-se que se uma família de 4 pessoas substituir uma vez por semana refeições com carne de vaca por um dia com refeições vegetarianas, ao fim de um ano será o equivalente (em emissões) a ter deixado o carro parado durante 3 meses. Em todo o caso, do ponto de vista nutricional, o PNPAS recomenda o consumo regular de pequenas porções de peixe, carne ou ovos como parte de uma alimentação equilibrada.
  2. Compre local. Sempre que possível tente comprar uma vez por semana a produtores locais ou procure no seu mercado a indicação de produto nacional. O transporte de alimentos é um dos grandes indutores da produção de gases com efeitos de estufa e do aquecimento global. Ainda por cima, em Portugal, a maior parte do transporte de alimentos faz-se por via rodoviária e com grandes consumos de combustíveis fósseis. Se os alimentos viajarem refrigerados, por exemplo em camiões frigoríficos o gasto de energia aumenta consideravelmente.
  3. Beba água da rede pública. A água da nossa rede pública é de excelente qualidade e tem um impacto reduzido no ambiente quando comparado com a água embalada e que necessita de ser transportada por muitas centenas de quilómetros. Como bebemos centenas de litros de água por ano, o impacto no ambiente pode ser enorme.
  4. Sempre que possível reduza a embalagem. Se vai às compras traga o seu saco de casa. Evite comprar produtos frescos embalados em plástico. Compre embalagens maiores, quando possível. Recicle o plástico. Estima-se que possam existir nos oceanos mais de 268 940 toneladas de plástico que poderão acabar por entrar na nossa cadeia alimentar na forma de micropartículas. O plástico e seus resíduos pode ainda ter um efeito importante na nossa saúde pela presença de disruptores endócrinos. De facto, a migração do plástico e seus aditivos de uma forma continuada para os alimentos pode originar doenças várias, quer quando a exposição acontece em fases precoces da vida, tais como na vida in útero, ou mesmo primeira infância, quer como fruto duma exposição crónica ao longo da vida. Estas consequências vão desde efeitos metabólicos relacionando com a obesidade até a doenças do foro mental.
  5.  Compre sazonal. Os alimentos da época, para além de serem opções mais interessantes do ponto de vista nutricional, são também mais saborosos e mais amigos do ambiente. Ao consumirmos alimentos da época estamos a favorecer a sazonalidade na produção agrícola e por isso a utilização de métodos de produção agrícola menos agressivos para o ambiente.
  6. Compre o que precisa. Planeie as compras tendo em conta os alimentos que ainda tem disponíveis em casa. Um adequado planeamento das compras alimentares é uma excelente estratégia para comprar apenas aquilo que realmente necessita para as suas refeições. O não planeamento leva-nos muitas vezes a comprar mais do que o necessário, podendo assim contribuir para um maior desperdício alimentar.
  7. Reduza o desperdício alimentar. Atualmente desperdiçam-se quantidades muito significativas de alimentos. Um terço dos alimentos produzidos em todo o mundo são deitados fora. Aprenda a utilizar as sobras das refeições para novos pratos com os devidos cuidados.
  8. Substitua o forno por uma refeição fria por semana. A utilização de energia associada à utilização de diversos equipamentos durante a confeção dos alimentos é mais um dos fatores que contribui para o impacto do consumo alimentar no ambiente. Do ponto de vista energético, existem equipamentos mais eficientes do que outros, sendo o forno um dos equipamentos com consumos de energia mais elevados. Assim, privilegie pratos e receitas que recorram a outros equipamentos como o fogão ou o micro-ondas ou opte mesmo pelo consumo de algumas refeições frias, como por exemplo as saladas.
  9. Evite alimentos com baixa densidade nutricional. Os alimentos com elevada densidade energética e baixa densidade nutricional, ou seja, alimentos ricos em calorias, mas pobres em vitaminas e minerais, por ex., são alimentos cujo consumo não é recomendado pois são quase sempre um desperdício de embalagem, de energia e de água e um grande contributo para a obesidade e desnutrição. Neste aspeto, refrigerantes, guloseimas e produtos com grandes quantidades de gordura conseguem ser inimigos do ambiente e da saúde.
  10. Modere na alimentação. Atualmente consumimos, em média, quantidades de alimentos superiores às nossas necessidades energéticas e nutricionais. A redução do consumo de alimentos e energia para quantidades dentro dos valores recomendados pode por si só ser uma excelente medida para proteger o ambiente e lutar contra o excesso de peso.

Para saber mais, consulte:

Blog do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável > O Acordo de Paris à nossa mesa

INEM reforça meios de emergência no Algarve

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) divulga que já está a reforçar o seu dispositivo de socorro e emergência médica no Algarve, tendo em vista a chegada do verão e o aumento substancial da população na região, nessa época do ano.

Assim, ao dispositivo já existente, que era composto por 37 meios de emergência médica, acrescentam-se mais um motociclo de emergência médica em Portimão, três ambulâncias de emergência médica com tripulação do INEM na Cruz Vermelha Portuguesa em Armação de Pera, Altura e Albufeira. 

Quem escolher a região do Algarve para passar as suas férias tem a garantia de que o dispositivo de emergência médica na região é robusto e tem capacidade para dar resposta às necessidades.

Meios de Emergência Médica Algarve Portugal Continental
Helicóptero de Emergência Médica 1 5
Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) 3 44
Ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) 4 40
Ambulância de Transporte Inter-Hospitalar Pediátrico (TIP) 1 4
Unidade Móvel de Intervenção Psicológica de Emergência 1 4
Ambulância de Emergência Médica (AEM) 6 56
Motociclo de Emergência Médica (MEM) 1 8
Posto de Emergência Médica (MEM) 16 300
Ambulância de Socorro de Reserva c/protocolo INEM 2 157
Ambulância de Socorro s/protocolo INEM 2 37
N.º Total de Meios 37 655
População Residente 450.966 10.030.968
N.º Meios p/100.000 habitantes 8,2 6,5

 

A decisão de reforçar os meios de emergência à disposição da população na região do Algarve, baseia-se numa análise pormenorizada das ocorrências nesta região. Ainda assim, como demonstram os dados disponíveis, o aumento da população durante o período estival não tem um aumento proporcional do número de solicitações ao INEM, mas justifica a necessidade de serem realizados ajustamentos regionais para melhorar a capacidade de resposta.

O reforço de meios em questão vai estar operacional até ao dia 30 de setembro. Nesse sentido, o INEM não pode deixar de agradecer a capacidade demonstrada pelas Corporações de Bombeiros e Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa para, em estreita articulação com os meios do INEM, darem uma resposta eficaz no que concerne à assistência médica pré-hospitalar e, durante este período, colaborarem no esforço de reforço do dispositivo implementado para garantir maior segurança a todos os que escolherem o Algarve para as suas férias.

O INEM reforçou recentemente a sua presença na região, com a reativação funcional da Delegação Regional do Algarve, a qual havia sido desativada em 2012.

A este propósito, o INEM recorda que em caso de emergência médica deve sempre utilizar o Número Europeu de Emergência – 112. Informe de um modo simples e claro:

  • A localização exata e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência. Esta localização é imprescindível para enviar a ajuda necessária, devendo ser o mais completa possível;
  • O número de telefone do qual está a ligar;
  • O tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.);
  • O número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro;
  • As queixas principais e as alterações que observa;
  • A existência de qualquer situação que exija outros meios para o local, por exemplo, libertação de gases, perigo de incêndio, etc.

A chamada será atendida por profissionais qualificados, médicos e técnicos, com formação específica para efetuarem o atendimento, triagem, aconselhamento, seleção e envio de meios de emergência.

Para saber mais, consulte:

INEM – http://www.inem.pt/