Mais de 12 mil com testamento vital

Número de testamentos vitais continua a crescer no SNS

O número de Testamentos Vitais (TV) continua a crescer, ultrapassando os 12 mil. No primeiro trimestre de 2017, período em que a campanha de comunicação levada a cabo pela SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE foi mais intensa, registou-se o maior crescimento desde a sua entrada em vigor, em julho de 2014. Mas os números registados entre finais de março e o dia 22 de maio continuam a revelar uma evolução positiva bastante expressiva. Dos 12.019 testamentos registados até dia 22 de maio, 7784 foram feitos por mulheres e 4235 por homens.

Com instrumentos que, desde março, permitem realizar a monitorização diária do número de testamentos vitais, criados e registados, bem como os acessos feitos, quer por utentes, quer por profissionais, a SPMS tem contribuído para tornar transparente a informação relativa a um direito do cidadão, que não sendo obrigatório, possibilita a escolha individual e a tomada de decisão.

A título de exemplo, no passado dia 16 de maio foram criados 47 TV, consultados por 17 utentes e 2 profissionais, enquanto que no dia 09 tinham sido criados 103, consultados por 3 profissionais e 12 utentes. O utente acede ao seu TV através da Área do Cidadão do Portal SNS, por sua vez o médico, numa situação de urgência ou de tratamento específico, consulta os dados do utente pela Plataforma de Dados de Saúde. Na área da Transparência do Portal do SNS é disponibilizado um conjunto de indicadores sobre a aplicação Registo de Testamentos Vitais.

Sendo um direito de todo o cidadão, maior de idade, o Testamento Vital permite a manifestação da vontade e os cuidados que o cidadão quer, ou não, receber, numa situação clínica de incapacidade, quando não tem autonomia para expressar a sua vontade. Possibilita, igualmente, a nomeação de um Procurador de Cuidados de Saúde (PCS).

Para o testamento vital ficar ativo, o cidadão deve preencher o formulário da Diretiva Antecipada da Vontade (DAV), disponível na Área do Cidadão do Portal do SNS. Depois, a DAV deverá ser entregue na sede do Agrupamento de Centros de Saúde da residência do cidadão, ou num Balcão RENTEV.

Com o objetivo de informar sobre as vantagens de criar e registar o Testamento Vital, a SPMS vai continuar a apostar na estratégia de comunicação multicanal que tem desenvolvido.

O testamento vital é um direito de todos nós. Não é obrigatório, mas o seu uso é fundamental. Não deixe que os outros decidam por si!

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Testamento Vital

Projeto Abem: Rede Solidária do Medicamento

Sob o mote “A união é a força da mudança”, no dia 25 de maio celebra-se o primeiro aniversário do Programa abem. Trata-se de um projeto pioneiro lançado pela Associação Dignitude, com o objetivo de permitir a todos os portugueses em situação de carência o acesso aos medicamentos de que precisam, de forma digna.

O programa apoia hoje 920 famílias, o que se traduz em 2.113 beneficiários. Quinhentas e treze, ou um quarto deste universo, são crianças.

A cerimónia de descerramento da placa comemorativa do Dia abem conta com as presenças dos Ministros da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva e do Bispo de Setúbal, D. José Ornelas, pelas 17h30, no Centro de Corroios.

O Programa abem – Rede Solidária do Medicamento – é um projeto pioneiro, ainda em fase-piloto, lançado pela Associação Dignitude. Tem como objetivo permitir o acesso, de forma digna, aos medicamentos prescritos a quem não tem capacidade financeira para os adquirir, cobrindo, no receituário, o valor não comparticipado pelo Estado.

O abem assenta numa rede de parcerias que assegura o circuito solidário do medicamento. Qualquer pessoa em situação de carência pode ser referenciada ao programa pelas entidades locais, que vão desde juntas de freguesia e câmaras municipais, a IPSS e outras instituições da área social.

Há um ano, a 25 de maio, foi dispensado o primeiro medicamento ao abrigo do programa. Desde então, as farmácias já dispensaram 19.179 embalagens de medicamentos.

Até ao final de 2017, o programa pretende estar presente em todos os distritos do país e regiões autónomas, e alcançar 5.000 beneficiários, que se espera venham a ser, em 2018, 25.000, e 50 mil até ao final do ano seguinte.

Mais sobre o Programa abem

O abem é o primeiro programa solidário da Associação Dignitude, uma instituição particular de solidariedade social, que nasce da parceria entre o setor social – Cáritas Portuguesa e Plataforma Saúde em Diálogo e o setor da saúde – Associação Nacional das Farmácias e Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica.

Tem por missão desenvolver programas solidários de grande impacto social que melhorem a qualidade de vida e o bem-estar dos portugueses.

Para saber mais, consulte:

Associação Dignitude > Programa Abem

Estudo The Lancet: Portugal melhora indicadores de qualidade e acesso – DGS

Portugal melhora nos indicadores de qualidade e acesso

Portugal ficou classificado em 31º lugar entre 195 países em relação ao acesso e à qualidade dos serviços de saúde – Índice de Acesso e qualidade dos serviços de saúde (Healthcare Access and Quality Index), no ano de 2015, de acordo com um estudo publicado no dia 18 de maio pela Revista Lancet. Portugal tem uma classificação idêntica a países como o Reino Unido, Chipre, Malta e Qatar. No topo da tabela encontram-se Andorra, Islândia, Suíça, Suécia, Noruega, Austrália, Finlândia, Espanha e Holanda. O nosso país apresenta um indicador superior à média dos países de maior rendimento (onde está incluído).

Portugal regista um desempenho muito bom na área das doenças transmissíveis com exceção da tuberculose e infeções respiratórias baixas (pneumonias), bem como nas doenças do foro cardíovascular. Este índice avalia a carga de doença, isto é o peso das diferentes patologias que a população apresenta. De 1990 a 2015 Portugal melhorou o índice de um valor de 67% para 85% (+ 25,7 pp).

Este estudo teve a colaboração da Direção-Geral da Saúde.

Para mais informações consultar estudo

Eficiência Energética | POSEUR: Investimento de 45 M€ em nove projetos do SNS

24/05/2017

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) participou, como órgão coordenador da área da saúde, na Cerimónia de Assinatura dos Termos de Aceitação relativos ao cofinanciamento de intervenções de eficiência energética em 26 edifícios da Administração Pública Central.

As entidades do Ministério da Saúde são responsáveis pela alocação de cerca de 45 milhões de euros provenientes do Fundo de Coesão, a dividir por nove projetos de fomento de eficiência energética em entidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Esta cerimónia, que decorreu no Hospital de Santa Maria, no dia 24 de maio, contou com as intervenções do Ministro da Saúde e do Ministro da Economia. O encerramento esteve a cargo do Ministro do Ambiente.

A eficiência energética nos edifícios da Administração Pública Central tem sido uma prioridade de investimento do Portugal 2020, com o objetivo de diminuir consumos de energia, com vista ao cumprimento das metas nacionais e comunitárias, assim como a consequente diminuição da despesa pública neste sector. Pretende-se apoiar intervenções na envolvente opaca e envidraçada dos edifícios, nos sistemas técnicos já instalados, na iluminação e na gestão dos consumos energéticos. São ainda contempladas as soluções que integrem o uso de energias renováveis.

Neste âmbito, serão apoiados 26 projetos a realizar por 17 entidades da Administração Pública Central, sendo 9 do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com 54,5 milhões de euros provenientes do Fundo de Coesão, através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR).

As intervenções previstas apontam para a redução consumo de energia primária nos edifícios contemplados, traduzindo-se numa poupança média anual superior a 4 milhões de euros nas despesas da Administração Central com a faturação energética.

Esta é uma prioridade de investimento do Portugal 2020 e visa a diminuição dos consumos de energia para o cumprimento de metas nacionais e comunitárias bem como a consequente diminuição da despesa pública.

Pretende-se apoiar intervenções na envolvente opaca e envidraçada dos edifícios, nos sistemas técnicos já instalados, na iluminação e na gestão dos consumos energéticos. Soluções que integrem o uso de energias renováveis para autoconsumo, são também contempladas.

Estas intervenções irão promover a instalação de 23.610 m2 de janelas mais eficientes e a colocação de 133.600 m2 de isolamento térmico nos edifícios (onde se inclui a substituição de amianto em 11 dos edifícios intervencionados). Vão permitir ainda a instalação de mais de 4.600 m2 de painéis solares térmicos que, juntamente com outros sistemas de produção de energia através de fontes renováveis, irão garantir uma potência instalada de 5.600 kW (kilowatts) para autoconsumo. Os investimentos em iluminação mais eficiente possibilitam a diminuição em 2,35 MW (megawatts) de potência instalada.

Estima-se que estas intervenções irão garantir uma diminuição anual de 19.500 tCO2eq (toneladas equivalentes de CO2) de emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera, promovendo assim uma melhoria da qualidade do ambiente e um contributo para a sustentabilidade do planeta.

Para saber mais, consulte:

Comunicado DGS: Temperaturas muito elevadas nos próximos dias

Comunicado do Diretor-Geral da Saúde sobre temperaturas muito elevadas nos próximos dias.

Informação do Portal SNS:

DGS alerta para previsão de aumento de temperaturas

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu um comunicado para as temperaturas elevadas previstas para o dia 25 de maio e aconselhou a população a procurar ambientes frescos, arejados ou climatizados e aumentar a ingestão de água.

De acordo com a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), quase todos os distritos de Portugal continental, a Região Autónoma da Madeira e algumas ilhas dos Açores estarão com risco ‘Muito Elevado’ de exposição à radiação ultravioleta (UV).

As temperaturas vão manter-se acima dos 30 graus em muitos distritos do país, chegando aos 35º em Évora e aos 34º em Beja, Castelo Branco e Santarém.

Neste sentido, a DGS relembra, em comunicado divulgado no dia 25 de maio, as principais recomendações à população, em especial aos grupos mais vulneráveis (crianças, pessoas idosas e pessoas com doença crónica).

Assim, a Direção-Geral da Saúde (DGS) relembra as recomendações de prevenção dos efeitos negativos do calor intenso:

  • Procurar ambientes frescos e arejados ou climatizados;
  • Aumentar a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
    Evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas. Utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovar a sua aplicação de 2 em 2 horas e após os banhos na praia ou piscina;
  • Utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta;
  • Evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente, desportivas e de lazer no exterior;
    Escolher as horas de menor calor para viajar de carro. Não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol;
  • Dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor, tais como, crianças, idosos, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas;
    Seguir as recomendações do médico assistente ou do Centro de Atendimento do SNS: 808 24 24 24 no caso de doentes crónicos ou sujeitos a terapêuticas e/ou dietas especificas;
  • Assegurar que as crianças consomem frequentemente água ou sumos de fruta natural e que permanecem em ambiente fresco e arejado. As crianças com menos de 6 meses não devem estar sujeitas a exposição solar, direta ou indireta;
    Contactar e acompanhar os idosos e outras pessoas que vivam isoladas. Assegurar a sua correta hidratação e permanência em ambiente fresco e arejado;
  • Ter cuidados especiais, no caso das grávidas: moderar a atividade física, evitar a exposição direta ou indireta ao sol e garantir ingestão frequente de líquidos;

Mantenha-se informado, saiba quando e como se proteger. Se persistirem dúvidas, ligue para a Saúde 24 (808 24 24 24).

Para saber mais, consulte:

Mais profissionais para o SNS: reforço de mais 3.000 trabalhadores – 1.644 enfermeiros

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) será reforçado com mais de 3.000 profissionais, em 2017, anunciou o Primeiro-Ministro, António Costa, em resposta ao líder do PCP, Jerónimo de Sousa, no debate quinzenal na Assembleia da República, esta terça-feira, 23 de maio. Conforme cita a Lusa, serão recrutados 1.036 médicos, 1.644 enfermeiros e 788 outros profissionais.

Em 2016, o SNS já havia sido reforçado com 4.000 trabalhadores, entre os quais se contam médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica e auxiliares de ação médica.

Perante o apelo de Jerónimo de Sousa para «acelerar a execução de medidas previstas do corrente ano, de reforço do SNS, resolvendo as justas aspirações de médicos, enfermeiros e outros profissionais e que as populações reclamam», António Costa sublinhou que este investimento corresponde a «passos seguros e equilibrados».

Fonte: Lusa

Hepatite A – Atualização a 23 de maio 2017 – DGS

Boletim Epidemiológico atualizado da atividade epidémica da Hepatite A em Portugal.

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Informação do Portal SNS:

DGS anuncia novo balanço com 285 casos notificados

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu comunicado, no dia 24 de maio, no qual esclarece que Portugal tem, desde o início do ano, 285 casos notificados de Hepatite A.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico da atividade epidémica da Hepatite A em Portugal, a quase totalidade dos casos (93%) ocorreram em homens e em mais de metade (56%) o contágio ocorreu através do contacto sexual.

A maior parte dos casos (80%) estão concentrados na Região de Lisboa e Vale do Tejo e o grupo etário mais afetado é o dos 18-50 anos, com 255 casos.

Na semana passada, a DGS atualizou a norma sobre a Hepatite A e os viajantes que pretendam levar a vacina da Hepatite A deixaram de precisar de submeter o pedido à DGS, bastando ter a prescrição do médico.

No que respeita a estes grupos prioritários continua a não ser necessária qualquer validação da vacina por parte da DGS, sendo a imunização gratuita, a cargo do Serviço Nacional de Saúde.

A Hepatite A é geralmente benigna e a letalidade é inferior 0,6% dos casos. A gravidade da doença aumenta com a idade, a infeção não provoca cronicidade e dá imunidade para o resto da vida.

Para saber mais, consulte:

DGS > Hepatite A – Atualização a 23 de maio 2017