Comunicado Conjunto – Ponto de situação relativo à ocorrência de incêndio na SAPEC – DGS / INEM / ANPC / APA / IPMA

Comunicado Conjunto da Direção-Geral da Saúde, Instituto Nacional de Emergência Médica, Autoridade Nacional de Proteção Civil, Agência Portuguesa do Ambiente e Instituto Português do Mar e da Atmosfera – Ponto de situação relativo à ocorrência de incêndio na SAPEC.


Direção-Geral da Saúde

Instituto Nacional de Emergência Médica
Autoridade Nacional de Proteção Civil
Agência Portuguesa do Ambiente
Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Comunicado Conjunto
Ponto de situação relativo à ocorrência de incêndio na SAPEC
A ocorrência na SAPEC está já em fase de vigilância, com operações de rescaldo no local, estando a fonte de emissão de dióxido de enxofre controlada.
Desde as 00h00 de dia 16/02/2017, os níveis de dióxido de enxofre registados nas várias estações de qualidade do ar da zona estão muito abaixo dos limites legalmente estabelecidos, não constituindo qualquer risco para a saúde humana.
Estas circunstâncias, conjugadas com as condições atmosféricas favoráveis, nomeadamente a orientação do vento em direção ao mar, levam a que as medidas de proteção ontem comunicadas já não sejam necessárias.
As entidades competentes continuam a acompanhar e a monitorizar a situação, estando a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) à disposição dos cidadãos.
Lisboa, 16 de fevereiro de 2017
Informação do Portal SNS:

Concentrações de dióxido de enxofre não põem saúde em risco

Um total de 20 pessoas, entre as quais 10 bombeiros, sofreu lesões devido ao excesso de dióxido de enxofre libertado no incêndio de um armazém deste produto tóxico em Mitrena, Setúbal, anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS).

As informações foram prestadas esta quinta-feira, dia 16 de fevereiro de 2017, em conferência de imprensa, nas instalações da DGS, em Lisboa, na qual foi adiantado que todas as vítimas, entre as quais quatro crianças, já tiveram alta clínica, à exceção de uma que deu entrada esta manhã no hospital.

As autoridades referiram que, neste momento, não há emissão de dióxido de enxofre e que não se justificam as medidas de proteção à população anunciadas na quarta-feira, dia 15 de fevereiro.

De acordo com a informação prestada aos jornalistas pelo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica, Luís Meira, as concentrações de dióxido de enxofre atualmente registadas “estão abaixo dos limites legais estabelecidos” e “não há risco para a saúde humana”.

Por causa dos elevados níveis de dióxido de enxofre no ar, a DGS tinha feito um aviso à população, aconselhando medidas de proteção aos habitantes da península de Setúbal.

Recorda-se que, na conferência de imprensa de quarta-feira, o Diretor-Geral da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, revelou que numa das estações de avaliação da qualidade do ar na região de Setúbal terão sido detetados 900 microgramas de dióxido de enxofre por metro cúbico, um valor muito superior aos 500 que obrigam a informar a população.

O excesso de poluição levou ainda a Câmara Municipal de Setúbal a decidir fechar, no dia 16 de fevereiro de 2017, todas as escolas do concelho.

Entretanto, o incêndio que deflagrou na madrugada de terça-feira nos armazéns de enxofre da Sapec Agro, na Mitrena, foi declarado extinto pelas 9 horas do dia 16 de fevereiro.

Fonte: Lusa

Entrada Livre: Encontro “Saúde Mental na Deficiência Intelectual” em Lisboa a 23 de Fevereiro

Lisboa acolhe iniciativa da DGS, dia 23. A entrada é livre!

O Auditório da Clínica Psiquiátrica de S. José, em Lisboa (Telheiras), acolhe, no dia 23 de fevereiro de 2017, um encontro intitulado “Saúde Mental na Deficiência Intelectual”.

A iniciativa é organizada pela Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para a Saúde Mental, com o intuito de contribuir para o aprofundamento dos conhecimentos técnicos e científicos dos profissionais da área da saúde mental e do social que lidam diariamente com as pessoas com deficiência intelectual.

Do programa constam a apresentação de resultados dos estudos:

  • Avaliação de patologia psiquiátrica pelo instrumento ChA-PAS
  • Diagnóstico duplo: caracterização, diagnóstico e tendências

A entrada é livre, mas sujeita a inscrição.

Para saber mais, consulte:

DGS > Encontro sobre Saúde Mental na Deficiência Intelectual

Hoje é o Dia do Enfermeiro Perioperatório

A data celebra-se, em toda a Europa, a 15 de fevereiro

“Fumo cirúrgico: um risco profissional” (Control surgical plume – Keep safe) é o tema do Dia Europeu do Enfermeiro Perioperatório 2017, celebrado, em toda a Europa, no dia 15 de fevereiro. Esta data comemorativa insere-se na campanha universal para o aumento da segurança dos cuidados de saúde da Organização Mundial de Saúde.

O fumo cirúrgico representa um risco químico e biológico.

Em Portugal, a Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP), membro fundador da Associação Europeia dos Enfermeiros de Sala de Operações (European Operating Room Nurses Association – EORNA), encoraja cada enfermeiro perioperatório a criar e manter um ambiente saudável para o doente cirúrgico e para os profissionais durante a cirurgia: “todos temos o direito de trabalhar num ambiente que promova qualidade e segurança, tanto para os doentes como para os profissionais”.

“Perioperatório” é o termo usado em medicina para o período de tempo que decorre desde a altura em que o cirurgião decide indicar a operação e a comunica ao doente até ao momento em que este regressa à sua atividade normal, depois de ter recebido alta hospitalar.

O enfermeiro perioperatório é um profissional de saúde com conhecimentos e habilidades que permitem ajudar o doente no bloco operatório, nomeadamente a manter a sua estabilidade, segurança e bem-estar, antes, durante e imediatamente após a cirurgia.

Para saber mais, consulte:
Visite:

IPO Lisboa > Enfermeiros do bloco operatório assinalam Dia Europeu do Enfermeiro Perioperatório

Via Verde Coronária: Em 2016 o INEM encaminhou 657 casos de enfarte agudo do miocárdio

De acordo com os dados, os distritos com maior número de doentes encaminhados através da Via Verde Coronária foram Lisboa e Porto, com 185 e 123 casos, respetivamente. Houve o encaminhamento de 59 casos no distrito de Braga, 50 em Faro e 45 em Setúbal. Os dados revelam ainda que doentes do sexo masculino são as principais vítimas de enfarte agudo do miocárdio.

Em 69,86% dos casos decorreram menos de duas horas entre a identificação dos sinais e sintomas e o encaminhamento da vítima através desta via verde, enquanto que em 24,05% o processo foi efetuado entre as duas horas e as doze horas de evolução da sintomatologia e os 5,33% restantes dizem respeito a situações com mais de doze horas de evolução.

Entre os hospitais que receberam o maior número de casos encaminhados pelo INEM através da Via Verde Coronária, constam:

  • Hospital de Braga – 95
  • Centro Hospitalar Lisboa Central – Hospital de Santa Marta – 85
  • Hospital de São João, no Porto – 68
  • Centro Hospitalar Lisboa Norte – Hospital de Santa Maria – 58
  • Hospital de Faro – 56

Enfarte agudo do miocárdio – sinais e sintomas de alerta

Dor no peito de início súbito, com ou sem irradiação ao membro superior esquerdo, costas ou mandíbula, suores frios intensos, acompanhados de náuseas e vómitos, são alguns dos sinais que podem indicar um enfarte agudo do miocárdio. O reconhecimento precoce dos sinais e sintomas do enfarte agudo do miocárdio é fundamental e deve motivar o contacto com o 112. Esta é a via preferencial, dado que reduz o intervalo de tempo até ao início da avaliação, diagnóstico, terapêutica e agilização do transporte para a unidade hospitalar mais adequada.

O INEM encaminha as vítimas de enfarte agudo do miocárdio para os hospitais adequados através da Via Verde Coronária, permitindo um tratamento mais rápido e eficaz nas unidades de cuidados intensivos coronários ou salas de hemodinâmica. O encaminhamento dos doentes através desta via verde é feito com base em critérios clínicos específicos, visando o rápido tratamento de determinados tipos de enfarte agudo do miocárdio em que há necessidade da realização de cateterismo cardíaco.

De acordo com o INEM, o enfarte agudo do miocárdio é uma das principais causas de morte em Portugal, ocorrendo quando se dá uma interrupção súbita do fluxo de sangue nas artérias do coração (coronárias) prolongada e total ou quase total, que só é confirmado após a realização de um eletrocardiograma. Realização de exames médicos de rotina, os hábitos de vida saudáveis, a prática de desporto de forma regular, evitar o tabaco e a vida sedentária são algumas das formas de prevenção eficazes e acessíveis a todo o cidadão.

Existem alguns conselhos importantes para proceder perante a suspeita de um enfarte agudo do miocárdio: para além de ligar 112, deve manter uma atitude calma, sentar o doente, evitar que este faça qualquer tipo de esforço físico, como levantar-se, caminhar ou até falar. Estes procedimentos simples podem estabilizar a evolução do enfarte agudo do miocárdio.

“Quanto maior for o conhecimento do cidadão sobre os sinais e sintomas de alerta do enfarte agudo do miocárdio e como utilizar o número europeu de emergência – 112, mais eficiente será a atuação do INEM, daí a importância de se fazer chegar esta mensagem aos cidadãos”, salienta o INEM.

Visite:

INEM – http://www.inem.pt/

Entrada Livre: Sessão Informativa “Novos tratamentos em oncologia” no IPO de Lisboa a 22 de Fevereiro

Sessão informativa a cargo do coordenador para as doenças oncológicas

O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa promove, dia 22 de fevereiro de 2017, mais uma ação “Viver com cancro: perguntas e respostas”.

A apresentação da sessão informativa, a decorrer sob o tema “Novos tratamentos em oncologia”, no anfiteatro do hospital, entre as 17 horas e as 18h30, está a cargo de Nuno Miranda, médico na Unidade de Transplante de Medula do IPO e Coordenador do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, e conta com a moderação da psiquiatra Lúcia Monteiro.

A entrada é livre.

Esta é uma iniciativa do Núcleo de Oncologia Psicossocial do IPO Lisboa, destinada especialmente a doentes, familiares e amigos, e consiste em sessões de esclarecimento sobre aspetos médicos e psicossociais da doença.

Visite:

IPO Lisboa – http://www.ipolisboa.min-saude.pt/

Consulte:

DGS > Programa Nacional para as Doenças Oncológicas

7.500 Cidadãos Com Testamento Vital

É um direito de todos nós. Não deixe que os outros decidam por si!

Mais de 7.500 portugueses já registaram o seu testamento vital, um documento no qual os cidadãos podem referir os cuidados clínicos que pretendem, ou não, receber num contexto de urgência. Possibilita, também, a nomeação de um procurador de cuidados de saúde.

De acordo com dados citados pela Lusa, foram registados, desde 2014, 7.548 testamentos vitais, dos quais 4.800 são de mulheres e 2.745 de homens, não havendo uma diferença muito significativa entre os cidadãos com mais ou menos de 65 anos.

Para ter um testamento vital ativo, os cidadãos devem preencher a Diretiva Antecipada de Vontade (DAV), disponível na Área do Cidadão do Portal SNS e, também, na app MySNS. Este pode ser alterado ou revogado, a qualquer momento.

O médico assistente poderá consultar o testamento vital do seu paciente através do Portal do Profissional, garantindo que a sua vontade será cumprida.

Depois de preenchida, a DAV poderá ser entregue na sede do Agrupamento de Centros de Saúde da residência do cidadão ou num Balcão RENTEV. O Registo Nacional do Testamento Vital (RENTEV) é um sistema informático, disponível desde 2014, que simplifica o procedimento de registos e a consulta de testamentos vitais.

O testamento vital é um direito de todos nós. Não é obrigatório, mas o seu uso é fundamental. Não deixe que os outros decidam por si!

Para saber mais, consulte:

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Quanto custa a inatividade física em Portugal?

DGS aconselha investimento na prevenção do sedentarismo

A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional de Promoção da Atividade Física, elaborou um artigo no qual divulga que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, para um país de 10 milhões de habitantes onde metade da população é fisicamente inativa, o custo anual da inatividade física é cerca de 900 milhões de euros. “A aplicar-se a Portugal seria um valor considerável, equivalente a 9% do orçamento do Ministério da Saúde para 2017”.

De acordo com o artigo, a inatividade física é um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças, tais como a diabetes, a depressão, as doenças cérebro-cardiovasculares, oncológicas e respiratórias, e estão disponíveis desde 2016 estimativas para os seus custos a nível mundial.

O risco de mortalidade diminui à medida que aumenta o tempo de prática de atividade física. A maior parte do efeito protetor se obtém com 20-25 minutos por dia de atividade física moderada, valor próximo das recomendações da OMS para adultos: 150 minutos por semana em atividades como caminhadas em passo rápido, a prática de um desporto, aulas de dança, exercício físico no ginásio, ou corrida.

Inatividade física em Portugal – Investimento na prevenção do sedentarismo

Segundo o artigo, no qual o Diretor do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física, Pedro Teixeira, esclarece as contas da OMS, a  relativamente à prevalência da inatividade física em Portugal, dados do Eurobarómetro (2014) revelaram que 72% dos adultos portugueses “nunca” ou “raramente” fazia exercício ou desporto, e apenas 23% cumpria as recomendações da OMS. No Inquérito Nacional da Saúde de 2014, apenas 20% dos inquiridos com mais de 15 anos referia praticar exercício físico pelo menos três vezes por semana. Noutro estudo nacional, a atividade física dos portugueses foi avaliada diretamente com um aparelho eletrónico usado à cintura (acelerómetro) e apenas 21% dos adultos atingia o valor atualmente recomendado pela OMS.

De acordo com o Programa Nacional de Promoção da Atividade Física, considerando estes fatores, estima-se que, em Portugal, a inatividade física seja responsável por:

  • 8% dos casos de doença das coronárias;
  • 11% dos casos da diabetes do tipo II;
  • 14% dos casos de cancro da mama;
  • 15% de cancro colo-rectal.

Relativamente à percentagem da mortalidade atribuída à inatividade física no nosso país, está estimada em 14%. “Ou seja, se a atividade física se generalizasse a toda a população, uma em cada 7 mortes poderia ser evitada anualmente. Como eliminar a inatividade física é um cenário improvável, se o Estado português conseguir uma redução de 10% na sua prevalência – meta assumida para 2025 – poderão ser evitadas cerca de 1.500 mortes todos os anos”.

No que concerne aos custos, o Programa Nacional de Promoção da Atividade Física revela que num artigo da revista Lancet publicado em 2016, o custo total da inatividade física em Portugal foi situado entre 210 milhões e 460 milhões de euros, incluindo custos diretos e perdas de produtividade com mortalidade prematura (dados de 2013). Contudo, apenas se consideraram custos diretos relativos a 5 das 22 doenças e condições que a atividade física comprovadamente previne. E muitos custos indiretos não puderam ser estimados (ex. absentismo, custos com apoio familiar ao doente), como os próprios autores reconhecem. Mais importante, foi considerada uma prevalência de inatividade física para Portugal de 35%, um valor muito reduzido face à realidade.

Assim o Programa Nacional de Promoção da Atividade Física conclui que “a estimativa de 900 milhões de euros para o custo da inatividade em Portugal não deverá estar longe da realidade. Face ao progressivo aumento dos custos de saúde nos próximos anos, justifica-se mais do que nunca o investimento na prevenção do sedentarismo, com o esperado impacto no bem-estar individual, na prevalência das doenças não-transmissíveis, na mortalidade e na economia”.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Quanto custa a inatividade física em Portugal?