Centro Nacional de TeleSaúde (CNTS)

Informação do Portal SNS:

Governo cria Centro Nacional de TeleSaúde

A Resolução do Conselho de Ministros n.º 67/2016, publicada em Diário da República no dia 26 de outubro, cria o Centro Nacional de TeleSaúde (CNTS) para prestação de serviços clínicos de telesaúde no quadro dos serviços partilhados de telemedicina.

Com esta iniciativa, o Governo pretende reforçar a estratégia nacional para a promoção da telemedicina e fomentar a utilização das tecnologias de informação e comunicação, como parte integrante de processos de reforma dos cuidados de saúde, com vista a alcançar um nível mais elevado de articulação, integração e melhoria da qualidade dos cuidados, em articulação com o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

De acordo com o diploma, que produz efeitos no dia seguinte ao da sua publicação, fazem parte do Centro Nacional de TeleSaúde:

  • Uma unidade coordenadora central que funciona no seio da SPMS — Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE (SPMS, EPE);
  • Uma unidade de desenvolvimento e investigação em TeleSaúde;
  • Unidades temáticas de prestação de cuidados de TeleSaúde em articulação com unidades prestadoras de cuidados de saúde do SNS, a definir por despacho do membro do Governo responsável pela área da saúde e, na medida das condições existentes, com os estabelecimentos prisionais e centros educativos a definir por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da justiça e da saúde;
  • Uma unidade de teleformação para o SNS, que corresponde ao recurso aos serviços partilhados de teleformação a fornecer pela SPMS, EPE, em articulação com as entidades interessadas.

O CNTS integra a SPMS, EPE, que também coordena os esforços interorganizacionais no âmbito da Rede Nacional de TeleSaúde, em articulação com a Administração Central do Sistema de Saúde, IP, e a Direção-Geral da Saúde, bem como as Administrações Regionais de Saúde.

O Programa do XXI Governo Constitucional estabelece como uma das suas fundamentais prioridades a pessoa, tendo como objetivos, no que concerne à área da Saúde, a promoção do sector com uma nova ambição para a Saúde Pública, reduzindo desigualdades no acesso e reforçando o poder do cidadão, através de uma maior disponibilidade, acessibilidade, comodidade, celeridade e humanização dos serviços.

Neste contexto constitui uma prioridade política para a saúde a promoção do uso das tecnologias de informação e comunicação como parte integrante dos processos de reforma do SNS, nos quais se inclui o desenvolvimento de uma agenda para a qualidade de vida para os cidadãos. O envelhecimento ativo, a reabilitação e a promoção da integração e da continuidade de cuidados podem ser potenciados e desenvolvidos através do amplo recurso às tecnologias de informação e comunicação, na promoção e na manutenção da Saúde — através do recurso a instrumentos e práticas de TeleSaúde.

Para saber mais, consulte:

Resolução do Conselho de Ministros n.º 67/2016 – Diário da República n.º 206/2016, Série I de 2016-10-26
Presidência do Conselho de Ministros
Cria o Centro Nacional de TeleSaúde

Veja as publicações Relacionadas:

Criado o Grupo de Trabalho Para o Desenvolvimento e Acompanhamento de Boas Práticas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Familiar

  • PORTARIA N.º 281/2016 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 206/2016, SÉRIE I DE 2016-10-26
    Saúde

    Cria o grupo de trabalho para o desenvolvimento e acompanhamento de boas práticas do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde familiar, no âmbito da equipa de saúde familiar e demais equipas dos cuidados de saúde primários, revogando a Portaria n.º 8/2015, de 12 de janeiro, que determinou que a implementação da atividade do enfermeiro de família no Serviço Nacional de Saúde (SNS) se desenvolveria através de experiências-piloto

Informação do Portal SNS:

Boas práticas em enfermagem de saúde familiar

Foi publicada, no dia 26 de outubro, em Diário da República, a portaria que cria, na dependência do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, o grupo de trabalho para o desenvolvimento e acompanhamento de boas práticas do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde familiar no âmbito da equipa de saúde familiar e demais equipas dos cuidados de saúde primários, com a seguinte composição:

  • Um elemento designado pela Administração Central do Sistema de Saúde, IP, que coordena;
  • Um elemento designado pela Coordenação para a Reforma do SNS na área dos Cuidados de Saúde Primários;
  • Um elemento designado pela Direção-Geral da Saúde;
  • Dois elementos designados pela Ordem dos Enfermeiros;
  • Um elemento designado pela USF-AN (Unidades de Saúde Familiar – Associação Nacional).

De acordo com o diploma, Portaria n.º 281/2016, que produz efeitos no dia seguinte ao da sua publicação, compete ao grupo de trabalho:

  1. Identificar os processos assistenciais nos quais exista um potencial de obtenção de ganhos de acesso, eficiência, efetividade, qualidade e de saúde para os utentes, por via de uma utilização mais adequada e eficiente dos recursos disponíveis e de uma melhor integração de cuidados;
  2. Proceder à revisão dos processos referidos na alínea anterior, centrando-os na resposta às necessidades dos utentes e dos seus percursos e articulando e complementando as intervenções dos elementos da equipa de saúde familiar com as dos demais profissionais de saúde, da família e da comunidade;
  3. Definir os objetivos a atingir com a revisão de cada processo e o sistema de recolha da informação e de métricas necessários a sustentar a sua monitorização e avaliação;
  4. Propor estratégias visando replicar as boas práticas identificadas e de divulgação de resultados.

A presente portaria procede também à revogação da Portaria n.º 8/2015, de 12 de janeiro, que determinou que a implementação da atividade do enfermeiro de família no Serviço Nacional de Saúde (SNS) se desenvolveria através de experiências-piloto, dando as mesmas por concluídas.

O Programa do XXI Governo Constitucional estabelece como prioridades expandir e melhorar a capacidade de resposta da rede de cuidados de saúde primários e aperfeiçoar a gestão dos recursos humanos, apostando em novos modelos de cooperação entre profissões de saúde, no que respeita à repartição de competências e responsabilidades.

O Ministério da Saúde entende, assim, pertinente robustecer as bases da metodologia de trabalho do enfermeiro de família, ao mesmo tempo que se coloca o foco na implementação da especialidade em Enfermagem de Saúde Familiar e no reforço dos modelos colaborativos de cuidados que sustentam as equipas de saúde familiar.

Para saber mais, consulte:

Portaria n.º 281/2016 – Diário da República n.º 206/2016, Série I de 2016-10-26
Saúde
Cria o grupo de trabalho para o desenvolvimento e acompanhamento de boas práticas do enfermeiro especialista em enfermagem de saúde familiar, no âmbito da equipa de saúde familiar e demais equipas dos cuidados de saúde primários, revogando a Portaria n.º 8/2015, de 12 de janeiro, que determinou que a implementação da atividade do enfermeiro de família no Serviço Nacional de Saúde (SNS) se desenvolveria através de experiências-piloto

Departamento da Qualidade na Saúde da DGS Reconhece Unidade Funcional de Oncologia do CHBM

O Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) divulga que a Unidade Funcional de Oncologia concluiu o processo de acreditação, com sucesso, no mês de outubro, no âmbito do modelo do Ministério da Saúde, após passar pelas quatro fases: candidatura, autoavaliação, auditoria externa e reconhecimento.

O modelo de qualidade adotado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para acreditação das unidades de saúde é o modelo ACSA (Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía), por ser o que melhor se adapta aos critérios definidos na Estratégia Nacional para a Qualidade em Saúde e por ser um modelo consolidado e reconhecido, concebido para um sistema público de saúde de organização semelhante ao português.

O processo de acreditação, conduzido pelo Departamento da Qualidade na Saúde da DGS, teve início em setembro de 2015 e só foi possível graças ao trabalho de todos os profissionais da unidade, uma equipa pluridisciplinar que aposta na qualidade e na inovação.

O Sistema de Alerta Oncológico é um exemplo de inovação criado durante este processo. É uma aplicação que permite a todos os clínicos colocarem “em alerta” os doentes para os quais exista suspeita ou forte possibilidade de terem uma doença oncológica, criando condições de eficácia no tratamento.

São os profissionais os verdadeiros agentes da mudança e o sucesso do processo de acreditação. O CHBM felicita todos os envolvidos pelo resultado positivo alcançado, que dá continuidade a um importante movimento de melhoria contínua da qualidade na instituição.

Para saber mais, consulte:

DGS > Departamento da Qualidade na Saúde

Visite:

Centro Hospitalar Barreiro Montijo – http://www.chbm.min-saude.pt/

Futuro Centro de Simulação Avançada Multidisciplinar Conquista Aprovação POR Lisboa 2020 – FMUL / CHLN

Decorridos dois anos de trabalho em parceria entre a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e o Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), foi concluído com sucesso o dossier do Centro de Simulação Avançada Multidisciplinar, o qual mereceu a aprovação recente, pelo POR Lisboa 2020, de parte do investimento total previsto, na ordem dos 4 milhões de euros.

Será o primeiro centro de referência internacional científico e tecnológico na área da segurança do doente, de vanguarda educacional e de inovação aplicadas aos cuidados de saúde, contribuindo para a internacionalização do conhecimento em saúde de Portugal.

O futuro Centro de Simulação Avançada Multidisciplinar, resultante de uma candidatura apresentada à categoria “Infraestruturas Educativas para o Ensino Superior – Equipamentos”, permitirá oferecer novos programas de ensino aos alunos do ensino pré e pós-graduado da FMUL e a formação adequada em diversas áreas clínicas críticas aos profissionais do CHLN, bem como cursos de formação a profissionais externos, nacionais e estrangeiros.

O Centro de Simulação será um dos maiores e melhores da Europa, permitindo desenvolver cursos inovadores de formação por simulação avançada em alta fidelidade em áreas de saúde multidisciplinares, direcionados ainda a alunos externos à FMUL, a profissionais externos ao CHLN e a investigadores, escolas, bombeiros, proteção civil, forças de segurança, prestadores de cuidados de saúde domiciliares, entre outros, na região e no país.

De referir que, em termos formativos e educacionais, os Centros de Simulação Médica constituem o gold standard internacional no treino avançado de estudantes, profissionais e equipas de saúde.

Existe um potencial no mercado português de saúde que engloba 120 mil profissionais médicos e enfermeiros, mais de 58 mil estudantes do ensino superior em saúde e vários grupos profissionais conexos (bombeiros, proteção civil, militares).

Lisboa, bem como toda a zona a sul do país, não detém qualquer estrutura educacional deste tipo. Este centro deverá, pois, contribuir para a competitividade da cidade de Lisboa e do Cluster Saúde, pela inovação tecnológica que terá disponível, pela capacidade instalada e pelos parceiros estratégicos, nacionais e estrangeiros que irá atrair.

Para saber mais, consulte:

CHLN > Centro de Simulação Avançada Multidisciplinar conquista aprovação “POR Lisboa 2020”

Prémio Arnaldo Sampaio 2016

Prémio Arnaldo Sampaio 2016

A Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública (APPSP), instituição com finalidades de saúde e de solidariedade social, institui este prémio com o intuito de homenagear a memória do Professor Arnaldo Sampaio e incentivar a investigação no âmbito da Saúde Pública.

O Prémio, no valor de 3.000 Euros (Três Mil Euros) destina-se ao melhor trabalho de Investigação em Saúde Pública realizado em Portugal e concluído nos dois anos anteriores ao ano de atribuição do Prémio, apresentado a concurso.

Os trabalhos deverão ser inéditos, da autoria de cidadãos portugueses ou estrangeiros a trabalhar ou estudar em Portugal à data da realização da investigação e não poderão ser publicados nem apresentados a outro concurso, antes dos resultados da sua apreciação pelo Júri do Prémio Arnaldo Sampaio serem tornados públicos.

Os originais dos trabalhos devem ser entregues ou enviados para a Sede da APPSP (Escola Nacional de Saúde Pública, 1600-560 Lisboa) até ao dia 12 de Dezembro de 2016, sob a forma de cinco exemplares em suporte de papel e um exemplar em suporte digital (formato PDF).

Os textos devem estar redigidos em língua portuguesa, e apresentados de acordo com as normas de apresentação de trabalhos científicos. O Júri poderá conceder menções honrosas a trabalhos não premiados. O título e o nome do autor do trabalho premiado serão tornados públicos pela APPSP até ao dia 31 de Janeiro de 2017.

A entrega do prémio e do respectivo Diploma, bem como das menções honrosas, terá lugar no decurso do V Congresso Nacional de Saúde Pública, a realizar em Fevereiro de 2017, na cidade do Porto.

O Prémio Arnaldo Sampaio 2016 é patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Consulte o Regulamento do Prémio em appsp.org.

Informação do Portal SNS:

Candidaturas a prémio de investigação decorrem até 12 de dezembro

Decorrem, até ao dia 12 de dezembro de 2016, as candidaturas ao Prémio Arnaldo Sampaio 2016, que visa distinguir o melhor trabalho de investigação em Saúde Pública realizado em Portugal e concluído nos últimos dois anos.

Promovida pela Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública (APPSP) o  galardão visa homenagear a memória do seu fundador, Professor Arnaldo Sampaio, e incentivar a investigação em saúde pública.

Os originais dos trabalhos devem ser entregues na sede da APPSP, sita na Escola Nacional de Saúde Pública, 1600-560 Lisboa, até ao dia 12 de dezembro de 2016, sob a forma de cinco exemplares em suporte de papel e um exemplar em suporte digital (formato PDF).

Os textos devem estar redigidos em língua portuguesa e de acordo com as normas de apresentação de trabalhos científicos.

O prémio, no valor de 3.000 euros, destina-se ao melhor trabalho de investigação em saúde pública realizado em Portugal e concluído nos dois anos anteriores à atribuição do galardão, apresentado a concurso.

De acordo com o regulamento, os trabalhos deverão ser inéditos, da autoria de cidadãos portugueses ou estrangeiros a trabalhar ou estudar em Portugal à data da realização da investigação e não poderão ser publicados nem apresentados a outro concurso, antes dos resultados da sua apreciação pelo Júri do Prémio Arnaldo Sampaio serem tornados públicos.

O Júri poderá conceder menções honrosas a trabalhos não premiados. O título e o nome do autor do trabalho premiado serão tornados públicos pela APPSP até ao dia 31 de Janeiro de 2017.

A entrega do prémio e do respetivo Diploma, bem como das menções honrosas, terá lugar no decurso do V Congresso Nacional de Saúde Pública, a realizar em Fevereiro de 2017, na cidade do Porto. O Prémio Arnaldo Sampaio 2016 é patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

O Júri poderá conceder menções honrosas a trabalhos não premiados. O título e o nome do autor do trabalho premiado serão tornados públicos pela APPSP até ao dia 31 de janeiro de 2017. A entrega do Prémio e do respetivo diploma, bem como das menções honrosas, será feita em cerimónia pública, no decurso do V Congresso Nacional de Saúde Pública, a realizar em fevereiro de 2017.

A Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública é uma instituição com finalidades de Saúde e de Solidariedade Social. Tem como objetivos:

  • Promover a Saúde;
  • Estimular e apoiar a articulação das atividades de Saúde com as de outros setores, coadjuvando os serviços públicos competentes e as instituições particulares, num espírito de entreajuda, solidariedade e colaboração.
Para saber mais, consulte:

 

Informação do INSA:

 PRÉMIO ARNALDO SAMPAIO 2016 – INVESTIGAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

Estão abertas as candidaturas ao Prémio Arnaldo Sampaio 2016, no valor de três mil euros, que visa distinguir o melhor trabalho de investigação em Saúde Pública realizado em Portugal e concluído nos últimos dois anos. Promovido pela Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública (APPSP), o galardão tem o intuito de homenagear o Professor Arnaldo Sampaio e incentivar a investigação no âmbito da Saúde Pública.

Os trabalhos deverão ser inéditos, da autoria de cidadãos portugueses ou estrangeiros a trabalhar ou estudar em Portugal à data da realização da investigação e não poderão ser publicados nem apresentados a outro concurso, antes dos resultados da sua apreciação pelo Júri do Prémio Arnaldo Sampaio serem tornados públicos.

Os originais dos trabalhos devem ser entregues ou enviados para a Sede da APPSP (Escola Nacional de Saúde Pública, 1600-560 Lisboa) até ao dia 12 de dezembro de 2016, sob a forma de cinco exemplares em suporte de papel e um exemplar em suporte digital (formato PDF). Os textos devem estar redigidos em língua portuguesa, e apresentados de acordo com as normas de apresentação de trabalhos científicos.

O Júri poderá conceder menções honrosas a trabalhos não premiados. O título e o nome do autor do trabalho premiado serão tornados públicos pela APPSP até ao dia 31 de Janeiro de 2017.

A entrega do prémio e do respetivo Diploma, bem como das menções honrosas, terá lugar no decurso do V Congresso Nacional de Saúde Pública, a realizar em Fevereiro de 2017, na cidade do Porto. O Prémio Arnaldo Sampaio 2016 é patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Professor Catedrático de Administração de Saúde Pública na Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP/UNL), Arnaldo Sampaio (1908–1984) foi Diretor do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge entre 1968 e 1972. Foi também Diretor da ENSP/UNL (1974-1976) e Diretor-Geral da Saúde (1974-1978).

66 Mil Utentes Referenciados: Dados Dos Primeiros Quatro Meses de Funcionamento do Livre Acesso e Circulação de Utentes no SNS

Mais de 66 mil foram referenciados fora da rede hospitalar habitual

Nos primeiros quatro meses de funcionamento do livre acesso e circulação de utentes no Serviço Nacional de Saúde (SNS), 66.217 utentes foram referenciados para uma primeira consulta fora da rede hospitalar habitual.

De acordo com dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), entre 1 de junho e 30 de setembro de 2016, os hospitais mais escolhidos pelos utentes foram:

  • Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
  • Centro Hospitalar Lisboa Norte
  • Centro Hospitalar Lisboa Central
  • Centro Hospitalar do Porto
  • Centro Hospitalar São João

Por sua vez, os dados revelam que as unidades com mais utentes que solicitaram consultas fora da sua rede hospitalar habitual foram:

  • Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) Ave III  – Famalicão
  • ACES Tâmega III – Vale do Sousa Norte
  • ACES Lezíria
  • ACES Amadora
  • ACES Sintra

O livre acesso e circulação no SNS, aprovado pelo Despacho n.º 5911-B/2016, de 3 de maio, permite ao utente, em conjunto com o médico de família responsável pela referenciação, optar por qualquer uma das unidades hospitalares do SNS onde exista a consulta de especialidade de que necessita.

A referenciação é efetuada de acordo com o interesse do utente, segundo critérios de proximidade geográfica e considerando os tempos médios de resposta, acessíveis através do Portal do SNS.

Vantagens

O livre acesso e circulação contribui para a implementação progressiva do Sistema Integrado de Gestão do Acesso no SNS (SIGA SNS), sendo uma das prioridades definidas para a Saúde no Programa do XXI Governo Constitucional. A sua implementação representa várias vantagens:

  • Para os utentes, que assim têm oportunidade de escolher;
  • Para os profissionais, nomeadamente para os médicos de família, que reforçam o seu papel e a relação de confiança com os doentes;
  • Para os hospitais, que reforçam o seu enfoque no utente e incrementam a qualidade dos serviços prestados;
  • Para o Serviço Nacional de Saúde, que, com esta medida, aumenta a sua eficiência global, maximizando a capacidade instalada, atingindo o cumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos (TMRG).
Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde > Livre acesso e circulação

Veja também:

Circular Informativa Conjunta ACSS / SPMS: Livre acesso e circulação de utentes no Serviço Nacional de Saúde – Referenciação para primeira consulta de especialidade hospitalar

Circular Normativa Conjunta ACSS DGS SPMS: Processo de Desmaterialização da Referenciação

ACSS e SPMS Vão Assegurar Sistema de Informação de Apoio da Referenciação para a Primeira Consulta de Especialidade

Disposições Para a Referenciação do Utente Para a Realização da Primeira Consulta Hospitalar de Especialidade

Newsletter InformACSS Edição Especial – Livre Acesso e Circulação no SNS

Livre Escolha e Circulação de Doentes – Respostas rápidas – ACSS

Sessão Formativa “Diálogos de Ética: Fim de Vida” a 20 de Outubro em Guimarães

Hospital de Guimarães promove sessão formativa dia 20 de outubro

“Diálogos de Ética: Fim de Vida” é o tema da sessão organizada pela Comissão de Ética para a Saúde do Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, no âmbito das comemorações dos seus 25 anos. A iniciativa através da sua, organiza a sessão “Diálogos de Ética: Fim de Vida”, no dia 20 de outubro, a partir das 9 horas, no auditório da unidade hospitalar. Esta iniciativa insere-se no âmbito das comemorações dos 25 anos do Hospital de Guimarães.

A Comissão de Ética para a Saúde regressa assim ao primeiro tema dos “Diálogos de Ética”, que iniciou em 2009, com a participação de conceituados oradores, convidando os profissionais de saúde e a comunidade em geral a participar na sessão.

Temas:

  • Eutanásia
  • Morte medicamente assistida
  • Futilidade terapêutica
  • Cuidados paliativos: adequação terapêutica
  • Cuidados paliativos: hidratação e alimentação

“A doença incurável acarreta para a pessoa uma série de perdas sucessivas, que colocam em perigo o seu equilíbrio. Estas perdas surgem, em primeiro lugar, da própria doença, mas também das hospitalizações necessárias, dos tratamentos com a sua sequência de efeitos laterais penosos e das recaídas ou ausência de cura. Todos estes fatores provocam no doente a perda da sua identidade e de suas referências. Chegámos à inevitabilidade de não curarmos todos os nossos doentes da morte… Por vezes sofremos demais ao tentarmos simplesmente não morrer! É preciso saber mais… para fazer menos”, explica João Reis, Presidente da Comissão de Ética para a Saúde do Hospital de Guimarães.

Da sessão serão emitidos certificados formativos de presença aos participantes, não sendo necessária inscrição prévia.

Para saber mais, consulte: