Gratuito: APDH – Conversas de Fim de Tarde, no Porto a 23 de Setembro

Primeira edição de 2016 dedicada a recursos humanos da saúde.

“Desenvolver os Recursos Humanos da Saúde” é o tema da primeira sessão das Conversas de Fim de Tarde 2016, promovida pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH). O evento, a decorrer das 16 às 20 horas do dia 23 de setembro, vai ter lugar no Auditório Professor Alexandre Moreira do Centro Hospitalar do Porto.

A iniciativa, promovida com a colaboração da Administração Central do Sistema de Saúde e do Centro Hospitalar do Porto, destina-se aos dirigentes e responsáveis de unidades de formação das administrações regionais de saúde, das unidades locais de saúde e dos hospitais, bem como das faculdades e escolas de saúde que mutuamente partilham as suas capacidades formativas no desenvolvimento e rentabilização do capital humano da saúde.

As inscrições são gratuitas. Os interessados poderão fazê-lo, em formulário próprio, disponibilizado no site da APDH.

Temas

  • Valorizar o capital de conhecimento nas organizações de saúde
  • Reconhecer e certificar competências profissionais
  • Acreditar e creditar ações de formação contínua
  • Financiar o desenvolvimento do capital humano da saúde
Para saber mais, consulte:

APDH > Desenvolver os Recursos Humanos da Saúde

Sete em cada 10 crianças portuguesas consomem pouca fruta

A Associação contra a Obesidade Infantil (APCOI) alerta que sete em cada dez crianças portuguesas consomem uma quantidade insuficiente de fruta, ficando abaixo das três porções diárias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os dados da APCOI abrangem uma amostra de 18 mil crianças em idade escolar, entre os dois e os doze anos, representativa das sete unidades territoriais portuguesas (NUTS II).

Os resultados do estudo por região indicam que é nos Açores que se encontra a maior percentagem de crianças com consumo de fruta abaixo das recomendações (83,6%), seguindo-se a Madeira (79,9%), o Alentejo (77,4%), o Centro e Norte, ambos com 74,2%, e o Algarve, com 73,6%.

Na região Lisboa e Vale do Tejo, as crianças comem mais fruta. No entanto, 72,4% ainda consomem abaixo das porções recomendadas.

No comunicado divulgado esta terça-feira, dia 20 setembro de 2016, a APCOI lembra que o consumo de fruta abaixo das três porções provoca carências nutricionais com efeitos negativos: diminui os níveis de energia, de concentração e aprendizagem, reduz as defesas do organismo e torna as crianças mais suscetíveis à obesidade ou à diabetes.

Desde 2011 que a APCOI tem uma iniciativa, em conjunto com escolas, que pretende combater a má nutrição. O projeto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável” pretende ser um modelo pedagógico “chave na mão” que qualquer escola pode adotar de modo simples e gratuito, de acordo com a Associação.

As inscrições das escolas para o atual ano letivo decorrem até dia 14 de outubro e o projeto pode aplicar-se em todos os jardins-de-infância e escolas de 1.º ciclo de todo o país.

Para saber mais, consulte:

Associação Contra a Obesidade Infantil – http://www.apcoi.pt

Relatório ESPAD: Tabaco e álcool descem entre estudantes

ESPAD revela declínio em tabaco e álcool. Alerta para novas drogas.

O relatório do Projeto Europeu para o Estudo do Álcool e Outras drogas em Meio Escolar (ESPAD), apresentado esta terça-feira, 20 de setembro, indica que o consumo de tabaco e álcool entre os estudantes de 15/16 anos está a revelar sinais de declínio.

No entanto, crescem preocupações relativas aos desafios colocados pelas novas drogas e os novos comportamentos aditivos. O uso geral de drogas ilícitas apresenta-se estável, após os anteriores aumentos (1995-2003), mas em níveis elevados.

O estudo, publicado em colaboração com o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (EMCDDA), com o apoio do Swedish Council for Information on Alchool and Other Drugs (Conselho Sueco para a Informação sobre Álcool e outras Drogas), tem por base um inquérito de 2015, realizado em 35 países europeus, incluindo 24 Estados-Membros da União Europeia.

O relatório revela a evolução dos consumos de álcool, tabaco, tranquilizantes/sedativos, inalantes, drogas e outros comportamentos aditivos, como o uso de internet, ou a prática de gaming e gambling (jogo a dinheiro), entre os alunos que completaram 16 anos em 2015, nos 35 países europeus participantes. As amostras representativas, a nível nacional, incluíram mais de 96 mil alunos.

Em Portugal, é promovido pelo SICAD – Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (Ministério da Saúde), em articulação com a Direção-Geral de Educação e a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (Ministério da Educação).

Tal como nos anos anteriores, foi assegurada a representatividade para os alunos do ensino público de cada um dos grupos etários dos 13 aos 18 anos e por sexo em cada grupo etário, a nível de Portugal Continental. Em 2015 participaram cerca de 530 escolas e mil turmas do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, num total de 20 mil alunos, dos quais 18.111 completavam 13 a 18 anos em 2015.

Os resultados do inquérito, que já se realiza há 20 anos, foram apresentados nas novas instalações do SICAD – Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, no Hospital Pulido Valente, em Lisboa.

Consulte:

Relatório ESPAD 2015 – http://www.espad.org/report/home/ (em inglês)

Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez 2015

Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez 2015

Encontra-se publicado o Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez referente ao ano de 2015, elaborado a partir dos registos efetuados na base informática sediada na Direção-Geral da Saúde (DGS).

Os dados coligidos para o presente relatório de 2015 foram extraídos da base nacional a 22 de abril de 2016, seguindo a metodologia análoga ao ano anterior, que visa reduzir o impacto dos registos tardios.

Procedeu-se simultaneamente à publicação de um novo relatório de 2014, com os registos atualizados ao dia 22 de abril de 2016: “Relatório 2014 – Edição revista em maio de 2016”.

Salienta-se que todas as Interrupções da Gravidez  efetuadas ao abrigo do artigo 142.º do Código Penal são de declaração obrigatória à Direção-Geral da Saúde, conforme dispõe o artigo 8º da Portaria n.º 741-A/2007, de 21 de junho, através de um registo normalizado previsto no seu anexo II.

Neste enquadramento, a DGS apenas tem acesso aos dados que decorrem dos itens pré-definidos no citado anexo, a cujo tratamento é garantido o anonimato e a confidencialidade, sendo os dados de utilização exclusivamente para fins estatísticos de saúde pública.

Consulte o Relatório de Registos de Interrupção da Gravidez 2015.

Informação do Portal SNS:

DGS divulga relatório com dados relativos a 2015.

As interrupções da gravidez continuaram a diminuir em 2015, tendo registado o número mais baixo desde 2008, de acordo com o relatório “Registos das Interrupções da Gravidez 2015”, disponibilizado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

As interrupções da gravidez por opção da mulher diminuíram 1,9% entre 2014 e 2015, tendo sido feitas 15.873 interrupções por decisão da grávida.

O segundo motivo mais frequente de interrupções da gravidez é “grave doença ou malformação congénita do nascituro”, com 2,6%.

Em Portugal, cerca de 63,1% de todos os motivos de interrupções da gravidez ocorrem em mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 34 anos. O grupo etário dos 20-24 continua a ser aquele em que foram realizadas mais interrupções da gravidez por todos os motivos, perto dos grupos etários dos 25 aos 29 anos e dos 30 aos 34 anos, diferindo deste 2% e 3,5% respetivamente.

De acordo com o relatório, quando se consideram as interrupções da gravidez por todos os motivos, verifica-se que 71,3% das intervenções são realizadas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), o que correspondeu a um aumento de 0,3% relativamente a 2014.

Documento: Plano Inverno & Saúde – Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas

Saúde Sazonal: Inverno & Saúde

No âmbito da Saúde Sazonal é ativado anualmente entre 1 de novembro e 31 de março, o Plano Inverno & Saúde – Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas. O objetivo deste plano é prevenir e minimizar os efeitos negativos do frio extremo e das infeções respiratórias, nomeadamente da gripe, na saúde da população em geral e dos grupos de risco em particular.

Os serviços do Ministério da Saúde, nomeadamente a Direção-Geral da Saúde, o Instituto Ricardo Jorge e as Administrações Regionais de Saúde baseiam o planeamento, a execução e avaliação do plano num vasto conjunto de indicadores relacionados com incidência de doenças e dos seus determinantes, bem como no impacto destas nos serviços e no estado de saúde da população.

O Plano Nacional origina planos regionais e das instituições. A Direção-Geral da Saúde promoverá com os seus parceiros campanhas destinadas a informar a população sobre os principais riscos associados a esta estação do ano, bem como à forma de os prevenir.

Veja aqui o Plano Inverno & Saúde – Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas

Informação do Portal SNS:

Plano de contingência para prevenir e minimizar efeitos do frio.

No âmbito da Saúde Sazonal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou o Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas, Inverno & Saúde.

O plano é ativado anualmente, entre 1 de novembro e 31 de março, com o objetivo de prevenir e minimizar os efeitos negativos do frio extremo e das infeções respiratórias, nomeadamente da gripe, na saúde da população em geral e dos grupos de risco, em particular.  Incluem-se nos grupos de risco os idosos, as crianças e as pessoas com doenças crónicas.

O plano é operacionalizado, a nível regional, através de um conjunto de medidas de atuação coordenadas pelo Departamento de Saúde Pública das administrações regionais de saúde (ARS) e asseguradas pelos hospitais e agrupamentos de centros de saúde.

A interligação efetiva entre os cuidados de saúde primários e as unidades hospitalares assume papel preponderante. Neste contexto, importa valorizar como uma das principais medidas de saúde pública a vacinação contra a gripe sazonal, em especial nos idosos e em doentes crónicos.

Com o plano, pretende-se também minimizar a ocorrência de outros acontecimentos com impacto na saúde, nomeadamente, as intoxicações por monóxido de carbono e os acidentes.

O documento emite orientações estratégicas que permitem:

  • Comunicar o risco e a gestão desse risco à população e aos parceiros do setor da saúde
  • Capacitar os cidadãos para a sua proteção individual
  • Promover a prontidão dos serviços de saúde para a resposta ao aumento da procura ou a uma procura diferente da esperada

Os serviços do Ministério da Saúde, nomeadamente a Direção-Geral da Saúde, o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge e as ARS baseiam o planeamento, a execução e avaliação do plano num vasto conjunto de indicadores relacionados com incidência de doenças e dos seus determinantes, bem como no impacto destas nos serviços e no estado de saúde da população.

A Direção-Geral da Saúde promoverá com os seus parceiros campanhas destinadas a informar a população sobre os principais riscos associados a esta estação do ano, bem como à forma de os prevenir.

Para saber mais, consulte:

DGS > Saúde Sazonal: Inverno & Saúde

Boletim da USP do Pinhal Litoral – Setembro de 2016

E-boletim de setembro visa divulgar as iniciativas mais relevantes.

A edição de setembro de 2016 do e-boletim informativo da Unidade Saúde Pública (USP) do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Pinhal Litoral da Administração Regional de Saúde (ARS) Centro já está disponível.

Esta 5.ª edição do e-boletim destaca os seguintes temas:

  • Envelhecimento e doença crónica
  • Febre Amarela – New update
  • As feridas crónicas no ACES Pinhal Litoral
  • QUO VADIS Saúde Ambiental
  • Boas práticas em vacinação
  • REVIVE – Rede de Vigilância de Vetores
  • Projeto AlICE – Alimentação Inteligente em Casa e na Escola
  • Plano de Ação da USP para o triénio 2016-2018

O boletim eletrónico “Conteúdos” é uma publicação quadrimestral, cujo objetivo é dar a conhecer as atividades deste serviço operativo de saúde pública e observatório de saúde de âmbito local, bem como promover a capacitação técnica e científica dos seus profissionais.

Para saber mais, consulte:

Veja todas em:

Norma DGS: Comportamentos de Risco com Impacte na Segurança do Sangue e na Gestão de Dadores: Critérios de Inclusão e Exclusão de Dadores por Comportamento Sexual

Atualização de 06/02/2017: Esta norma foi atualizada, veja aqui.
Norma nº 009/2016 DGS de 19/09/2016 – Esta norma foi atualizada, veja aqui.
Comportamentos de Risco com Impacte na Segurança do Sangue e na Gestão de Dadores: Critérios de Inclusão e Exclusão de Dadores por Comportamento Sexual
Informação do Portal SNS:

Homens que têm sexo com homens já podem ser dadores.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu, no dia 19 de setembro de 2016, uma norma relativa à doação de sangue e aos critérios de exclusão que deverão aplicar-se.

No documento intitulado “Comportamentos de Risco com Impacte na Segurança do Sangue e na Gestão de Dadores: Critérios de Inclusão e Exclusão de Dadores por Comportamento Sexual”, desapareceu qualquer referência à categoria “homens que têm sexo com homens”, até agora suficiente para a exclusão automática na doação de sangue.

Na prática, a dádiva de sangue por parte de homossexuais e bissexuais vai passar a ser permitida, embora condicionada a um período de suspensão temporária, que pode ir de 6 a 12 meses, caso haja  comportamento sexual ou atividade que os tenham colocado em risco acrescido de ter adquirido doenças infeciosas graves, suscetíveis de serem transmitidas pelo sangue. Tal como todos os candidatos a dadores de sangue.

Assim, a norma, emitida pela DGS sob proposta conjunta do Departamento da Qualidade na Saúde, do Programa Nacional para a Infeção VIH/Sida, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) e da Ordem dos Médicos, vem estabelecer um período de suspensão temporária, após cessação do comportamento, para:

  • Indivíduos do sexo masculino ou feminino, parceiros de portador(es) de infeção por VIH, VHB e VHC, durante um período de 12 meses, com avaliação analítica posterior;
  • Indivíduos do sexo masculino ou feminino que tiveram contacto sexual com indivíduo(s) pertencente(s) a subpopulações com risco infecioso acrescido para agentes transmissíveis pelo sangue (subpopulações com elevada prevalência de infeção) durante um período de 12 meses, com avaliação analítica posterior;
  • Indivíduos do sexo masculino ou feminino que tiveram contacto sexual (em Portugal ou no estrangeiro) com indivíduo(s) originário(s) de países com epidemia generalizada de infeção por VIH, durante um período de 12 meses, com avaliação analítica posterior;
  • Indivíduos do sexo masculino ou feminino com novo contacto ou novo parceiro sexual durante um período de 6 meses.

Recorda-se que o fim da proibição da dádiva de sangue por homossexuais e bissexuais foi recomendada por um grupo de trabalho do IPST e aceite pelo Ministério da Saúde em agosto de 2015.