Edição de Setembro da Revista Dependências

Já se encontra disponível edição de setembro.

A edição de setembro da revista Dependências destaca os resultados do relatório do Projeto Europeu para o Estudo do Álcool e Outras Drogas em Meio Escolar (ESPAD), os quais indicam que os resultados a nível europeu apontam para descidas (álcool e tabaco) ou estabilização (drogas) dos consumos na maioria dos países europeus.

Os resultados de Portugal estão, para a maioria dos indicadores, abaixo da média europeia (ou na média), com exceção das NSP (níveis muito baixos) e dos tranquilizantes e/ou sedativos com receita médica, com níveis muito elevados.

Em foco, na edição de setembro:

  • ESPAD 2015: “Portugal com consumos abaixo da média na maioria dos indicadores”;
  • Centro de Respostas Integradas Porto Oriental previne e reduz riscos no Festival da Juventude de Lousada;
  • Adalberto Campos Fernandes – “Assegura novidades orgânicas em comportamentos aditivos e dependências (CAD) para o início de 2017”;
  • Rede Internacional para a Hepatite em utilizadores de substâncias (International Network for Hepatitis in Substance Users) – INHSU 2016: “Nova investigação de apoio ao tratamento de pessoas que injectam drogas com hepatite C”.
Para saber mais, consulte:

Dependências –  setembro 2016

Veja todas as relacionadas:

Revista Dependências

Relatório Sobre Políticas Fiscais Para a Dieta e a Prevenção de Doenças Não Transmissíveis – OMS

OMS apela à tributação de refrigerantes para reduzir o consumo

A Organização Mundial de Saúde (OMS) apelou à tributação das bebidas açucaradas como forma de reduzir o consumo e os seus impactos na saúde, nomeadamente no aumento da obesidade, da diabetes e das cáries dentárias.

A OMS estima que uma política fiscal que aumente, pelo menos em 20%, o preço a retalho das bebidas açucaradas resultará numa redução proporcional do consumo desses produtos.

Os dados constam do relatório intitulado “Políticas Fiscais para a Dieta e a Prevenção de Doenças não Transmissíveis”, divulgado pela agência das Nações Unidas para a Saúde.

De acordo com o documento, a redução do consumo de bebidas açucaradas significa uma menor ingestão de “açúcares livres” e de calorias, uma melhoria nutricional e uma queda do número de pessoas a sofrer de excesso de peso, obesidade, diabetes e cáries dentárias.

Os açúcares livres são monossacarídeos (como a glucose e a frutose) e dissacarídeos (como a sacarose ou o açúcar de mesa) adicionados aos alimentos e bebidas pelo fabricante, cozinheiro ou consumidor, assim como os açúcares naturalmente presentes no mel, xaropes, sumos de fruta e sumos de fruta concentrados.

“O consumo de açúcares livres, incluindo produtos como bebidas açucaradas, é um fator importante no aumento global da obesidade e da diabetes”, referiu Douglas Bettcher, diretor do Departamento de Prevenção de Doenças Não-Transmissíveis da OMS, citado no comunicado.

Além de propor a tributação dos alimentos e bebidas para os quais existem alternativas mais saudáveis, o relatório agora divulgado sugere a concessão de subsídios aos legumes e frutas frescas que permitam reduzir os preços em 10 a 30% para aumentar o seu consumo.

A OMS recorda que mais de um em cada três adultos tem excesso de peso e que a prevalência da obesidade mais do que duplicou desde 1980.

O excesso de peso nas crianças também está a aumentar em todas as regiões do mundo. Globalmente, estima-se que 42 milhões de crianças com idades inferiores a 5 anos tenham excesso de peso ou obesidade, um aumento de cerca de 11 milhões nos últimos 15 anos.

De destacar também o número de pessoas que vivem com diabetes, número que tem vindo a aumentar, de 108 milhões em 1980 para 422 milhões em 2014, prevendo-se que a doença tenha sido diretamente responsável por 1,5 milhões de mortes só em 2012.

Para saber mais, consulte:

Organização Mundial da Saúde > Relatório sobre políticas fiscais para a dieta e a prevenção de doenças não transmissíveis – em inglês

Centro Hospitalar São João Vê Reconhecidos 11 Centros de Referência Nacionais

Centro Hospitalar São João assina contratos para 11 centros

O Centro Hospitalar de São João, EPE, viu reconhecidos onze centros de referência nacionais com a assinatura, esta terça-feira, dia 11 de outubro de 2016, de contratos de certificação e acreditação para as seguintes áreas clínicas:

  • Cardiologia de intervenção estrutural
  • Cardiopatias congénitas
  • Doenças hereditárias do metabolismo
  • Oncologia de adultos – cancro do esófago
  • Oncologia de adultos – cancro do testículo
  • Oncologia de adultos – cancro do reto
  • Oncologia de adultos – cancro hepatobilio/pancreático
  • Transplante de rim adultos
  • Epilepsia refratária
  • Oncologia pediátrica
  • Transplante de coração de adultos
Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar de São João > Centros de Referência

Exposição Sobre o Progresso do Programa “STOP infeção hospitalar!” no CH Barreiro Montijo Até 14 de Outubro

CHBM promove exposição sobre o progresso do programa.

No âmbito do programa “STOP infeção hospitalar” e da visita semestral da coordenação do projeto, está patente uma exposição no Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) através da qual se pode conhecer o ponto de situação da intervenção do programa.

Esta exposição dá a conhecer quais as medidas de atuação, chamadas Feixes de Intervenção, na prevenção de infeções associadas ao cateter venoso central, à algaliação, à pneumonia nos doentes intubados e do local cirúrgico.

O CHBM foi uma das 12 unidades de saúde selecionadas mediante concurso público, para o programa “STOP infeção hospitalar” da Fundação Calouste Gulbenkian. Esta fundação assumiu o compromisso de ajudar a implementar uma metodologia destinada a tentar reduzir em 50% as infeções hospitalares adquiridas, num prazo de 3 anos.

A exposição encontra-se patente no corredor principal do Hospital de Nossa Senhora do Rosário até ao dia 14 de outubro.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar Barreiro Montijo, EPE – Notícias

Relatório Síntese da Atividade Cirúrgica Programada – Ano 2015 – ACSS

A ACSS publica o Relatório Síntese da Atividade Cirúrgica Programada – Ano 2015, resultante da monitorização SIGIC (Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

Veja aqui o Relatório

Através deste relatório apresentam-se os principais indicadores da atividade cirúrgica referentes ao ano de 2015, comparando-os com os anos anteriores, destacando os seguintes resultados alcançados no final de 2015:

– O número de entradas em Lista de Inscritos para Cirurgia totalizou 662.642 utentes;

– O número de doentes operados no âmbito do SIGIC ascendeu a 513.205;

– A mediana do tempo de espera da LIC era de 3,1 meses no final de 2015;

– O Percentil 90 do tempo de espera da LIC era de 9,3% no final de 2015;

– A % de inscritos que ultrapassam os TMRG era se 12,2% no final de 2015;

– A média do tempo de espera do operados era de 2,9 meses no final de 2015;

– Em final de 2015 existiam 57 hospitais convencionados (realizaram 20.054 cirurgias) e 7 Hospitais SNS que aceitavam transferências de outros hospitais (efetuaram 230 cirurgias provenientes de outros hospitais do SNS).

Veja aqui o Relatório

2016-10-04

Informação do Portal SNS:

Tempo médio de espera rondou os 3 meses, destaca relatório síntese.

A Administração Central do Sistema de Saúde divulga o Relatório Síntese da Atividade Cirúrgica Programada – Ano 2015, resultante da monitorização SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

Dos resultados alcançados em 2015, destaca-se o tempo médio de espera para uma cirurgia, que rondou os três meses.

De acordo com o relatório agora divulgado, o número de entradas em lista de inscritos para cirurgia totalizou 662.642 doentes, tendo sido operados, no âmbito do SIGIC, 513.205.

Dados do documento revelam que a percentagem de pessoas inscritas que ultrapassaram o tempo máximo de resposta garantido era de 12,2 por cento no final de 2015.

Para os números de cirurgias contribuíram essencialmente as administrações regionais de saúde do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo, com quase 500 mil das 662.642 entradas.

No fim do ano passado, 2015, existiam 57 hospitais convencionados, que realizaram 20.054 cirurgias, e sete hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que aceitaram transferências de outros hospitais (que efetuaram 230 cirurgias provenientes de outros hospitais do SNS).

As entradas nas listas de inscritos para cirurgias têm aumentado todos os anos, passando de 451.942 em 2006 para mais de 611.000 em 2011 até chegar aos números do ano passado, 662.642, um aumento de 46,6% relativamente a 2006.

Nos mesmos períodos, a percentagem de inscritos que ultrapassaram o tempo máximo de resposta garantido desceu drasticamente (71,9%), de 43,5 por cento em 2006 para 12,2% em 2015.

Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde > Relatório síntese da atividade cirúrgica programada – 2015

Gratuito: Conferência “Novos desafios da gestão de uma unidade hospitalar do SNS” a 7 de Outubro em Coimbra

Coimbra recebe conferência dia 7 de outubro.

A Administração Regional de Saúde do Centro, IP, divulga a conferência “Novos desafios da gestão de uma unidade hospitalar do SNS”, que decorrerá dia 7 de outubro, promovida pelo Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC).

Esta iniciativa, que decorre no âmbito do Mestrado em Gestão e Economia da Saúde e da Pós-Graduação em Economia e Gestão em Organizações de Saúde, tem início às 15h30 e decorrerá na sala Keynes, piso 3, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

A sessão é de entrada livre e está aberta a todos os interessados.

Para saber mais, consulte:
  • Administração Regional de Saúde do Centro, IP > Notícias

Gratuito: Annual Meeting em Cuidados Paliativos a 8 de Outubro em Faro

Faro acolhe encontro anual dia 8 de outubro.

O Centro Hospitalar do Algarve, EPE (CHAlgarve) e a Universidade do Algarve associam-se na promoção de um encontro anual dedicado aos Cuidados Paliativos a ter lugar no próximo dia 8 de outubro, no auditório da Escola Superior de Saúde (ESS – UAlg), assinalando o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos.

De acordo com a organização do evento, esta primeira edição do “Annual Meeting em Cuidados Paliativos” pretende assumir-se como uma referência para o enriquecimento técnico, académico e científico neste campo, promovendo um espaço privilegiado de debate e partilha entre aqueles que se dedicam profissionalmente aos cuidados paliativos.

Neste sentido, a edição inaugural aposta num conceituado painel de oradores, reunindo especialistas e investigadores das áreas da biomedicina, bioética e cuidados paliativos ao longo de diversas mesas temáticas.

Temas

  • Viver e morrer com dor: o que não deve acontecer
  • A morte e o cuidar em fim de vida
  • Cuidados Paliativos no Algarve
  • Tomada de decisão e cuidados em fim de vida

O evento é dirigido a profissionais de saúde, estudantes, médicos internos, docentes e investigadores e a todos os interessados na temática.

A entrada é livre, mas a inscrição é obrigatória.

Para saber mais, consulte: