5 Medidas para Melhorar os Hábitos Alimentares em 2016 – DGS

Pormenor do cartaz

Comer melhor em 2016 é uma promessa com impacto real na nossa vida e na saúde do planeta. Os hábitos alimentares inadequados são as principais condicionantes dos anos de vida saudáveis perdidos pelos portugueses e a produção alimentar é um dos principais responsáveis pelo aquecimento do planeta e emissões de gases com efeitos de estufa.

A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Blog Nutrimento, do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, sugere cinco medidas que podem fazer uma enorme diferença:

  1. Uma vez por semana substitua a refeição de carne por um prato vegetariano. Uma refeição de carne a menos por semana, ao longo de um ano, equivale a poupar, em emissões de carbono, cerca de 500 km de automóvel.
  2. Uma vez por semana experimente cozinhar sem sal. Mais de 4 milhões de portugueses sofrem de hipertensão arterial onde o sal tem um papel importante.
  3. Substitua o habitual refrigerante ou bebida açucarada diária por água. O consumo regular de refrigerantes tem vindo a ser associado ao aparecimento de diabetes tipo II e cárie dentária. Por outro lado, apenas um refrigerante ou outra bebida açucarada pode conter por lata de 330 ml aproximadamente 35 g de açúcar, o que equivale ao consumo anual de mais de 12 kg de açúcar e alguns quilos de gordura corporal a mais no final do ano!
  4. Consuma sopa pelo menos uma vez por dia e, sempre que possível, substitua, em parte ou totalmente, a batata por leguminosas (feijão, grão, ervilha, fava, lentilha). A presença de hortícolas e leguminosas ajuda a regular o colesterol, é fonte de vitaminas e minerais, reduz o risco de doença cardiovascular e certos tipos de cancro, reduz o risco de diabetes tipo II e pode ter um papel importante na regulação do trânsito intestinal e controlo do apetite. Uma dose diária destes alimentos protetores é decisiva para uma alimentação equilibrada e uma vida saudável.
  5. Vamos deitar cada vez menos comida fora, comprando e cozinhando apenas o necessário e reaproveitando. Um terço da comida produzida no nosso planeta nunca chega a ser consumida. Esta é uma das principais fontes de poluição num mundo onde 795 milhões de pessoas passam fome. E, em Portugal, dois milhões de portugueses e suas famílias estão abaixo do limiar de pobreza. Vamos deitar menos comida fora este ano!
Para saber mais, consulte:

Unidades de Saúde da ARSLVT Com Horários Alargados e Planos de Contingência para o Frio

Pormenor do cartaz

ARSLVT ativa planos de contingência para as vagas de frio, em vigor até 31 de março de 2016.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP (ARSLVT) ativou planos de contingência para as vagas de frio, informando que estes permanecerão em vigor até 31 de março de 2016.

Os estabelecimentos de saúde (agrupamentos de centros de saúde, centros hospitalares e hospitais) da região de Lisboa e Vale do Tejo ativaram os seus planos de contingência, garantindo, assim, uma resposta adequada dos serviços de saúde à população em caso de ocorrência de vagas de frio.

Os “Planos de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas – Módulo Inverno” têm como objetivo prevenir e minimizar os efeitos negativos das vagas de frio na saúde da população da região.

Estes planos de contingência pretendem, por um lado, acautelar atempadamente eventuais dificuldades que o tempo frio, e o consequente aumento da procura, trazem aos serviços de saúde e, por outro, a estreita articulação entre os cuidados de saúde primários e as unidades de saúde hospitalares da região, procurando que atuem numa lógica de complementaridade sinérgica e flexível, dando a resposta mais adequada em cada momento.

Estes planos abrangem toda a população da região de Lisboa e Vale do Tejo, cerca de 3,6 milhões de pessoas, com especial enfoque nos grupos de maior vulnerabilidade, como os recém-nascidos, idosos e doentes crónicos.

A ARSLVT reforça que, neste inverno, se ficar doente, não corra para as urgências, nem tome antibióticos sem receita médica, ligue primeiro 808 24 24 24 – Linha de Saúde 24.

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Tag Gripe

Inverno, Gripe e Frio – Perguntas Frequentes e Folheto Informativo

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Temperaturas Extremas Adversas – Medidas Para Prevenir Picos de Frio e Infeções Respiratórias na Saúde da População

Cuidados a Ter Com o Frio Extremo: INEM – DGS – Portal da Saúde

Consulta Online de Tempos de Espera nos Serviços de Urgência – ARS Alentejo

Gripe: Perguntas Mais Frequentes – DGS / INSA

DGS: Plano de Contingência de Temperaturas Extremas Adversas – Módulo Inverno

Edição de Dezembro da “LXNorteNews” – Centro Hospitalar Lisboa Norte

Pormenor da capa

O Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE (CHLN) acaba de lançar a 12.ª edição da LxNorte News, relativa ao mês de dezembro de 2015.

Nesta edição estão em destaque temas como o 61.º aniversário do Hospital de Santa Maria, os 30 anos de atividade da Unidade de Procriação Medicamente Assistida, com entrevista ao Prof. Doutor Calhaz Jorge, e a assinatura do Protocolo de Cooperação entre CHLN e a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP).

A newsletter digital do CHLN é uma produção interna da instituição, da responsabilidade do seu Gabinete de Comunicação e Relações Públicas. Assume-se como um veículo de divulgação e partilha entre a comunidade hospitalar, os utentes e restantes parceiros sociais.São por esta via disponibilizadas notícias sobre as várias iniciativas, atividades e eventos ligados ao CHLN e ao Centro Académico de Medicina de Lisboa (CALM).

Veja a Edição de Dezembro da “LXNorteNews”

Inverno, Gripe e Frio – Perguntas Frequentes e Folheto Informativo

Imagem da campanha

O inverno chegou oficialmente

Neste inverno, se ficar doente, não tome antibióticos sem receita médica. Ligue primeiro 808 24 24 24 – Linha Saúde 24.

Mas antes do dia 21 de dezembro, que o calendário assinala como sendo o início da nova estação, já o clima nos foi avisando com a descida da temperatura, os períodos de chuva, o vento mais agreste…

Andamos naturalmente mais expostos e o organismo ressente-se: o que é natural. E à boleia dos fatores meteorológicos próprios do inverno andam algumas das doenças respiratórias mais comuns, como a constipação, a gripe, a bronquite e a pneumonia.

São doenças causadas por vírus, os quais têm uma elevada capacidade de resistência e, ao mesmo tempo, de infeção.

Além disso, a exposição ao frio mais ou menos intenso do inverno pode ainda contribuir para agravar as doenças crónicas, sobretudo as cardiovasculares, mas também as respiratórias como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crónica.

Crianças e idosos são igualmente mais vulneráveis quando as temperaturas baixam. As crianças porque o organismo ainda está em desenvolvimento e não têm todas as defesas em pleno. Os idosos porque é provável que, com a idade, se acumulem alguns problemas de saúde que se podem acentuar no inverno.

Além disso, nestes meses passamos mais tempo em espaços fechados – afinal, com as temperaturas mais baixas no exterior, é natural que apeteça menos andar ao ar livre e se procure resguardo, por exemplo, em centros comerciais, cinemas ou museus.

Ora, a concentração de pessoas nestes locais é facilitadora da propagação dos agentes infeciosos – o mesmo é, válido, aliás, para as creches, escolas e lares de terceira idade.

Espirros, tosse e outros sinais do tempo

Já vimos que, quando chega o inverno, é provável que também cheguem as doenças respiratórias.

Parecem todas iguais, mas não são.

E parecem iguais porque partilham sintomas, como espirros, olhos lacrimejantes, nariz a pingar ou entupido, irritação na garganta, mal-estar geral. Mas não são, porque, apesar desses sintomas comuns, têm um impacto diferente sobre a saúde: a constipação, por exemplo, é a face mais leve das chamadas doenças de inverno; já a gripe pode complicar-se e evoluir para uma doença mais grave, como a pneumonia. Importa, pois, conhecê-las um pouco melhor.

Constipação ou gripe?

Ambas são infeções causadas por um vírus, mas o vírus é diferente. E há mais diferenças:

  • A constipação surge de forma gradual; a gripe é súbita;
  • Os sintomas da constipação limitam-se às vias respiratórias superiores: nariz entupido, olhos húmidos, irritação na garganta, dor de cabeça;
  • Os sintomas da gripe incluem febre e dores no corpo.

A gripe é, geralmente, uma doença de curta duração e de evolução benigna, com recuperação completa numa a duas semanas. Mas, em pessoas já fragilizadas, a recuperação pode ser mais longa e pode existir o risco de complicações: pode, por exemplo, evoluir para uma pneumonia e requerer hospitalização do doente.

Neste inverno, é melhor prevenir

Porque a gripe é causada por um vírus, isso significa que se pode transmitir facilmente de pessoa para pessoa.

E como?

O vírus é transmitido através de partículas de saliva infetadas, expelidas através da tosse e dos espirros. Mas o contágio também pode ser direto, isto é, através das mãos: é que uma pessoa doente facilmente leva as mãos aos olhos, à boca ou ao nariz, podendo, ao tocar noutra pessoa, passar o vírus.

E, na verdade, o vírus da gripe – cujo nome científico é influenza – é altamente contagioso, o que o torna mais agressivo do que outros vírus causadores de doenças respiratórias como a gripe.

Daí a importância de prevenir o contágio.

Assim:

  • Evite estar perto de pessoas doentes;
  • Lave frequentemente as mãos, com água e sabonete; em alternativa, use toalhetes descartáveis;
  • Use lenços descartáveis e apenas uma vez;
  • Proteja a boca com um lenço ou com o antebraço sempre que espirrar, nunca com as mãos.

Neste inverno, se ficar doente…

A gripe não acontece só no inverno, mas é mais comum nos meses frios – é por isso que é considerada uma doença sazonal.

Assim sendo, o que fazer quando os sinais da doença começam a manifestar-se?

Não corra para as urgências – é natural que o estado de saúde gere preocupação, mas a maior parte das vezes não é necessário ir ao hospital. Porquê?

  • As urgências hospitalares são locais de grande afluência e concentração de pessoas, o que aumenta as probabilidades de contágio de pessoas não doentes e, mesmo, de agravamento de situações menos urgentes;
  • O recurso às urgências de situações menos urgentes aumenta o tempo de espera e pode atrasar a resposta a situações verdadeiramente urgentes.

Todos ganhamos, pois! Mas qual a alternativa?

  • Ligue primeiro para a Linha Saúde 24 – 808 24 24 24: do outro lado desta linha de atendimento estão profissionais de saúde qualificados que fazem a triagem do seu estado de saúde, informando e aconselhando sobre os cuidados mais adequados e encaminhando para os serviços de saúde sempre que necessário.

E se for gripe?

A gripe é, geralmente, uma doença benigna. Que evolui favoravelmente até à recuperação completa ao fim de duas semanas no máximo, mediante a adoção de alguns cuidados.

Assim:

  • Fique em casa e repouse;
  • Mantenha-se confortável, mas sem se agasalhar demasiado;
  • Use soro fisiológico para a congestão nasal;
  • Hidrate-se: beba muitos líquidos, de preferência água ou sumos de fruta.

E os medicamentos?

  • Se tiver febre, tome paracetamol. Se estiver a cuidar de uma criança doente, administre-lhe também paracetamol, nunca ácido acetilsalicílico.
  • Não tome nem dê antibióticos.

Antibióticos não, porquê?

Porque a gripe é uma doença viral e os antibióticos foram desenvolvidos para tratar doenças causadas por bactérias. Isto significa que não são eficazes no “combate” a vírus. Isto é, não melhoram os sintomas nem aceleram a cura.

Por isso, este inverno, se tiver gripe, não tome antibióticos: aconselhe-se com o seu médico, que é o único profissional de saúde habilitado a receitar estes medicamentos.

Este inverno, se ficar doente, saiba que pode contar com o SNS – Serviço Nacional de Saúde: os centros de saúde e os hospitais estão preparados para dar resposta às suas necessidades.

Veja aqui o Folheto

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Folheto Informativo da Campanha “Neste inverno… proteja-se!” – DGS / Infarmed

O Ministério da Saúde, através da Direção-Geral da Saúde e da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED), está a promover uma campanha informativa intitulada “Neste inverno… proteja-se!”. O objetivo é incentivar a utilização da Linha Saúde 24 para um acesso mais eficaz aos serviços de saúde e reforçar junto dos cidadãos o uso racional do medicamento, nomeadamente no que diz respeito à utilização de antibióticos sem receita médica.

“Neste inverno, se ficar doente não corra para as urgências nem tome antibióticos sem receita médica, ligue primeiro 808 24 24 24 – Linha Saúde 24” é a mensagem principal da campanha que está a ser divulgada desde 21 de dezembro, através de vários suportes de comunicação como, por exemplo, anúncios na imprensa e rádios nacionais e regionais, multibanco, autocarros e mupis

Dirigida à população em geral, as autoridades de saúde pretendem com esta campanha sublinhar a importância dos cidadãos confiarem na equipa que faz a triagem do seu estado de saúde na Linha Saúde 24, aconselhando ou encaminhando para o serviço mais adequado, evitando deslocações desnecessárias e a utilização indevida de antibióticos para tratar doenças virais, como é o caso da gripe.

Diferenças entre constipação ou gripe, formas de evitar o contágio ou o facto de a gripe ser uma doença que não necessita, na maior parte das vezes, de uma ida às urgências dos hospitais são algumas das outras mensagens que estão a ser transmitidas pela campanha.

Veja o folheto informativo “Neste inverno proteja-se!”

CHL Apoia Evolução do IPLeiria para Universidade

Logótipo do CHL

Centro Hospitalar de Leiria apoia a evolução e reconhecimento do Instituto Politécnico de Leiria para Universidade.

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Leiria, EPE (CHL) decidiu aprovar por unanimidade o apoio à evolução do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) para universidade.

Para o CHL, Leiria deve ser dotada de uma universidade, sendo uma evolução natural e justa e que constitui uma mais-valia para o seu desenvolvimento e criação de valor para toda a sua área de influência.

A relevância da articulação do CHL com o IPLeiria através de protocolos de cooperação, nomeadamente os estabelecidos com a Escola Superior de Saúde e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão, que permitem a intervenção nas mais diversas áreas de conhecimento, é um fator importante de desenvolvimento do CHL, especifica Helder Roque, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar. “Pelo percurso realizado até aqui e pelas potencialidades que o IPLeiria demonstra ter ao nível da formação e da investigação, é perfeitamente natural esta evolução e reconhecimento”, destaca.

Outro aspeto destacado pelo Conselho de Administração é que o estatuto de universidade permite a outorga de todos os graus académicos, nomeadamente o de doutor, o acesso a fundos específicos de financiamento, sobretudo destinados à investigação científica, e um maior reconhecimento internacional, o que facilita o processo de internacionalização e a captação de estudantes internacionais para a região.

«O potencial de desenvolvimento que uma universidade possui é bastante superior ao de um politécnico, nomeadamente nas áreas da investigação científica e da inovação. Esta transformação permite a evolução das instituições e das empresas que existem na nossa região e no nosso país», salienta Helder Roque.

De acordo com os dados oficiais, o IPLeiria é a nona maior instituição de ensino superior público em Portugal, entre institutos politécnicos e universidades. Encontra-se localizado numa região com 700 mil habitantes que não é servida por qualquer instituição pública ou privada de ensino universitário.

Segundo a Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, o IPLeiria cumpre todos os requisitos que a lei estabelece para a criação e funcionamento de um estabelecimento de ensino como universidade, só não se verificando o requisito relativo à atribuição do grau de doutor por estar administrativamente impedido de o fazer.

Edição de Novembro/Dezembro da Revista Dependências

Pormenor da capa

Destaque para entrevista com Dinis Cortes, coordenador da DICAD do Alentejo, nesta edição da revista Dependências.

Já se encontra disponível a edição de novembro/dezembro de 2015 da revista Dependências, uma publicação periódica de conteúdos na área das toxicodependências.

Em destaque, na edição de novembro/dezembro:

  • Entrevista com Dinis Cortes, coordenador da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD) do Alentejo: “A situação que se pensava há 20 anos incontrolável foi perfeitamente controlada”;
  • Considerações à volta do conceito de adição, Álvaro Pereira, Unidade de Desabituação do Algarve;
  • Relatório Infecção VIH, SIDA e Tuberculose em números – 2014: Novos casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) diminuem 17,3%;
  • I Simpósio da Associação de Familiares, Utentes e Amigos do Hospital de Magalhães Lemos: Saúde Mental… Reabilitar na comunidade;
  • Centro de Respostas Integradas (CRI) do Ribatejo: Entre margens – Gaming,Drinking e Cenas
Para saber mais, consulte:

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