ARSLVT Apresenta Perfil de Saúde e Seus Determinantes da População da Região, Hoje, em Lisboa, às 12 Horas

A Administração Regional de Saúde e Vale do Tejo (ARSLVT) faz a apresentação pública do Perfil de Saúde e Seus Determinantes da população da Região, dia 24 de fevereiro, às 12 horas, no Auditório do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa.

O “Perfil de Saúde e Seus Determinantes da Região de Lisboa e Vale do Tejo 2015” permite conhecer a situação da população da região em vertentes como a demográfica, cultural, de justiça, de saúde ou no domínio do emprego, proteção e ação social, informação imprescindível para a definição de políticas e intervenções a nível regional e local.

Alguns dados do documento de trabalho:

  • Demografia (dados de 2011)
    O grupo etário com maior número de efetivos foi o dos 25-64 anos, com cerca de 2.023.700 habitantes, representando mais de 50% da população da Região. A população idosa (65 ou mais anos) representava 19,0% da população da Região e os muito idosos (75 ou mais anos) 8,9%.
  • Saúde (dados de 2012)
    O índice de dependência de jovens (24,1), o índice de dependência de idosos (30,9) e o índice de dependência total (55,1) aumentaram comparativamente a 2001.
    A taxa bruta de natalidade tem decrescido desde o ano 2003.
    A taxa de mortalidade infantil tem vindo a diminuir.
  • Proteção e Ação Social (dados de 2011)
    Foram contabilizados 261 sem-abrigo, o que representa 37,5% da população residente sem-abrigo de Portugal e 39,4% da do Continente.
  • Cultura (dados entre 2001 e 2011)
    Registou-se uma diminuição da despesa em cultura e desporto na Região.
  • Justiça (dados de 2011)
    A taxa de criminalidade na Região foi de 44,4 crimes por mil indivíduos da população residente, valor superior ao registado a nível nacional e de Portugal Continental.
  • Emprego (dados de 2012)
    A taxa de emprego na Região foi de 61,3%, valor inferior ao registado em Portugal e ao registado no Continente.
    A taxa de emprego foi superior no sexo masculino (em 2,9%) comparativamente ao sexo feminino.
  • Ambiente (dados de 2011)
    Registou-se a recolha de 1.915.996 toneladas de resíduos urbanos na Região, correspondendo a 37,3% dos resíduos urbanos recolhidos a nível nacional e a 39,3% dos recolhidos a nível do Continente.

A Região de Lisboa e Vale do Tejo é composta por cinco NUTS III (Sub-Regiões: Grande Lisboa, Península de Setúbal, Médio Tejo, Oeste e Lezíria do Tejo), 52 concelhos e 526 freguesias, a que corresponde um território de 11.741 Km2, uma população residente de cerca de 3,6 milhões de pessoas e uma densidade populacional de 309,4 habitantes/km2.

O “Perfil de Saúde e Seus Determinantes da Região de Lisboa e Vale do Tejo 2015” foi elaborado pelo Departamento de Saúde Pública da ARSLVT e estará disponível, a partir de dia 24 de Fevereiro, no Portal da Administração Regional de Saúde e Vale do Tejo.

Para saber mais, consulte:

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo – http://www.arslvt.min-saude.pt/

XLIV Conferências de Genética a 20 de Fevereiro no Porto

Centro de Genética Médica Doutor Jacinto Magalhães organiza conferência sobre a doença rara no adulto, no Porto.

O Centro de Genética Médica Doutor Jacinto Magalhães, Centro Hospitalar do Porto, organiza as XLIV Conferências de Genética Doutor Jacinto Magalhães, sobre “A doença rara no adulto”, no âmbito do diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças raras na idade adulta.

O evento, tem lugar dia 20 de fevereiro, pelas 9 horas, no Auditório Professor Alexandre Moreira, do Hospital de Santo António, Centro Hospitalar do Porto e destina-se a estudantes do ensino superior, comunidade científica e profissionais de saúde.

Para saber mais, consulte:

Infarmed: Hepatite C – Comunicado de Imprensa – Reunião do Ministério da Saúde com Hospitais do SNS

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde emitiu um comunicado de imprensa sobre o tratamento da Hepatite C.

Veja aqui o Comunicado.

Transcrevemos:

«Reunião do Ministério da Saúde com os hospitais do SNS – Hepatite C

No seguimento da assinatura do contrato de comparticipação a 100% dos medicamentos Sovaldi (sofosbuvir) e Harvoni (sofosbuvir + ledipasvir) assinado ontem com a Gillead e o Ministério da Saúde, foi convocada uma reunião com todos os presidentes dos Conselhos de Administração e respetivos diretores clínicos dos hospitais portugueses que tratam doentes infetados com Hepatite C.

O objetivo desta reunião foi desencadear o dispositivo nacional para o tratamento imediato da hepatite C e dar a conhecer, aos principais decisores do processo, a estratégia nacional para o tratamento da doença.

Na reunião foram apresentadas as novas regras para o acesso aos medicamentos e o respetivo circuito, bem como, o modelo de financiamento correspondente.

De entre as novas regras constam que:
– as Comissões de Farmácia e Terapêutica (CFT) de cada hospital deverão pronunciar-se o mais rapidamente possível (até 5 dias), para decidir a utilização dos medicamentos,;
– o Infarmed, I.P. monitorizará o cumprimento do prazo de 5 dias junto das CFT.
– o modelo de financiamento será assegurado através de uma linha vertical, gerida pela ACSS. Por cada pedido será emitido, pela ACSS, um número de compromisso para hospitais e empresa.
– o processo será gerido através da plataforma HEPC – Portal da hepatite C, por forma a garantir o cumprimento dos critérios (preço, créditos, compensações, etc).

Desta forma pretende-se promover uma maior celeridade aos pedidos de tratamento no mais curto espaço de tempo e com critérios claros, protocolados e monitorizados.

Foram autorizados até ao momento 802 tratamentos para a hepatite C, destes, 633 tratamentos com a inovação mais recente, onde 302 são tratamentos com sofosbuvir ou suas combinações, por AUE, e 331 por via de ensaios clínicos (170) ou através de acesso sem custos para o SNS (161).

Na reunião desta tarde foram ainda apresentadas as guidelines que ajudarão no tratamento da doença e progressiva eliminação da mesma. Estamos assim, perante uma mudança de paradigma no tratamento da hepatite C em Portugal e perante um acordo que permite trazer para o país o melhor tratamento, para todos os doentes, disponível a nível mundial. Desta forma, será possível desenvolver e cumprir um plano nacional para que todos os doentes registados no SNS sejam tratados.

18 de fevereiro de 2015
Assessoria de Imprensa do INFARMED, I.P.»

Regime Especial de Comparticipação para Medicamentos Destinados ao Tratamento da Hepatite C

Nova Portaria revê regime especial de comparticipação para medicamentos destinados ao tratamento da doença de hepatite C.

Foi publicada ontem, 18 de fevereiro, em suplemento ao Diário da República, a Portaria n.º 114-A/2015, do Ministério da Saúde, que altera o anexo à Portaria n.º 158/2014, de 21 de fevereiro, onde revê o regime especial de comparticipação para medicamentos destinados ao tratamento da doença de hepatite C, definindo as substâncias abrangidas.

São abrangidos pela presente portaria os medicamentos contendo as seguintes substâncias:

  • Boceprevir;
  • Peginterferão alfa-2a;
  • Peginterferão alfa-2b;
  • Ribavirina;
  • Sofosbuvir;
  • Ledispavir + sofosbuvir.

Formação: Enurese e Obstipação na Criança a 26 de Fevereiro no Hospital de Santarém

UCF Leziria – Materna e Neonatal, Criança e Adolescente realiza formação dia 26 de fevereiro, no Hospital de Santarém.

A Unidade Coordenadora Funcional (UCF) Leziria – Materna e Neonatal, Criança e Adolescente, realiza no dia 26 de fevereiro, pelas 14h30, na Sala Polivalente do Hospital de Santarém, a ação de formação “Enurese e Obstipação na Criança – Entrevista com Adolescente”.

Os interessados deverão enviar a Ficha de candidatura devidamente preenchida para o e-mail: formacao@srssantarem.min-saude.pt, até ao dia 23 de Fevereiro.

Para saber mais, consulte:

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo – http://www.arslvt.min-saude.pt/

Dia Internacional de Asperger: Conferência “Asperger, desmistificando barreiras” Hoje às 14:30 em Penafiel

Assinala-se a 18 de fevereiro, dia do nascimento de Hans Asperger, médico que estudou a doença a que foi dado o seu nome.

O Dia Internacional de Asperger assinala-se a 18 de fevereiro, data de nascimento de Hans Asperger (18 de fevereiro de 1906), médico austríaco que estudou a doença a que foi dado o seu nome.

A Síndrome de Asperger é uma perturbação neurocomportamental de base genética, pode ser definida como uma perturbação do desenvolvimento que se manifesta por alterações sobretudo na interação social na comunicação e no comportamento. O diagnóstico baseia-se num conjunto de critérios comportamentais.

Entre as características mais comuns podemos destacar:

  • Défice de comportamento social
  • Interesses limitados
  • Comportamentos rotineiros
  • Peculiaridade do discurso e da linguagem
  • Perturbação na comunicação não verbal
  • Descoordenação motora

Calcula-se que em Portugal existam cerca de 40.000 portadores de Síndrome de Asperger afetando maioritariamente os rapazes.

De acordo com a Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger (APSA), o diagnóstico precoce é essencial para proporcionar aos portadores os recursos necessários e a que têm direito que lhes permitam atingir o seu potencial, “o qual muitas vezes é extraordinário”, como pessoas verdadeiramente integradas na sociedade.

No âmbito das comemorações do dia Internacional da Síndrome de Asperger, a Câmara Municipal de Penafiel e o Instituto do Desenvolvimento realizam a conferência “Asperger, desmistificando barreiras”, dia 18 de fevereiro, pelas 14h30, no Auditório da Biblioteca Municipal de Penafiel.

A conferência conta com a participação da Dr.ª Fátima Nunes, Diretora do Instituto do Desenvolvimento e especialista em Autismo, da Dr.ª Andreia Leitão, Investigadora da Fundação Champalimaud e Pediatra do Neurodesenvolvimento no Instituto do Desenvolvimento, do Dr. António Vieira, Presidente da APSA Norte e da Dr.ª Susana Oliveira, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Penafiel.

A participação na conferência é gratuita e aberta ao público em geral.

Para saber mais, consulte:

SICAD Divulga Estudo Sobre o Consumo de Álcool nos Jovens

SICAD divulga estudo sobre disponibilização, venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais abertos ao público.

Veja aqui o Estudo.

« O Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) divulgou o resultado do estudo “regime legal de disponibilização, venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos ou abertos ao público – elementos para a compreensão da sua aplicação e dos padrões de consumo de álcool nos jovens”.

A realização deste estudo, decorrente do disposto no Decreto-Lei n.º 50/2013, de 16 de abril – Regime de Disponibilização, Venda e Consumo de Bebidas Alcoólicas, consiste na análise da aplicação do regime previsto, dando particular atenção aos padrões de consumo de álcool por parte de jovens em geral e adolescentes em especial.

O estudo foi realizado em maio de 2014, nas cinco capitais das NUT II (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve), envolvendo mais de mil jovens e mais de cem profissionais de estabelecimentos comerciais que vendem bebidas alcoólicas ao público.

Foram considerados, também, três estudos conduzidos na mesma altura, realizados entre alunos do ensino secundário, estudantes universitários e público jovem de um festival de verão. Por fim, foram considerados indicadores indiretos recolhidos de várias instituições.

Procurou-se verificar eventuais alterações suscetíveis de potenciar ganhos em saúde:

  • a nível de comportamentos e consequências do consumo de álcool (jovens)
  • práticas comerciais na venda de bebidas alcoólicas e aplicação da lei por parte dos estabelecimentos comerciais e da ação fiscalizadora
  • relacionar os comportamentos com outros mediadores individuais, sociais e estruturais.

Conclusão:

  • Não se verificou menor consumo de álcool por parte dos jovens, nem uma redução dos problemas associados ao consumo de bebidas alcoólicas, nomeadamente em adolescentes
  • As práticas de fiscalização e controlo por parte dos estabelecimentos comerciais parecem não ter aumentado depois da aprovação das recentes alterações legislativas, pelo que a aplicação da lei tende a ser, em alguns aspetos, percecionada como ineficaz.

Os inquéritos aplicados a jovens e profissionais sugerem que, no que diz respeito ao consumo e venda de bebidas alcoólicas em locais públicos, o conhecimento e o espírito da lei não estão bem interiorizados, o que, naturalmente, contribui para que esta não seja sempre respeitada, tanto pelo lado da oferta como do lado da procura.

Por outro lado, as entrevistas realizadas aos jovens permitem concluir que a sua relação com o álcool é sobretudo instrumental e que o consumo de bebidas alcoólicas consiste essencialmente num fenómeno de grupo, pelo que deve ser enquadrado no plano social.

Recomendações:

É necessário criar condições, aumentar e garantir a visibilidade do controlo e uma fiscalização mais eficaz no que diz respeito ao consumo e à venda de bebidas alcoólicas. Nesse âmbito, parece justificar-se a implementação de medidas mais restritivas, nomeadamente no que toca ao acesso a bebidas alcoólicas por parte de menores de idade. Tal, aliás, recebe o consenso dos jovens e profissionais participantes nos estudos realizados.

E dado que os comportamentos não se alteram apenas por via legislativa, face aos resultados, recomenda-se, em paralelo, um maior investimento em campanhas informativas, estratégias preventivas e de redução de riscos e minimização de danos em determinados contextos, e um sério investimento educativo na responsabilização de todos os atores, no pressuposto de que é a mudança de mentalidades que conduz à alteração dos comportamentos.

Para saber mais, consulte:
  • Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências –http://www.sicad.pt/ »

 

Veja aqui o Estudo