OMS: Dia Mundial Contra o Cancro, Desmistificar Ideias Pré-Concebidas e Informar Sobre a Doença

Celebrado a 4 de fevereiro, este dia tem o objetivo de desmistificar ideias pré-concebidas e informar sobre a doença.

« Todos os anos, a 4 de fevereiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alia-se à União Internacional contra o Cancro (UICC), a fim de desmistificar algumas das ideias pré-concebidas sobre o cancro e informar sobre fatos reais da doença.

Enquadrada na Campanha Mundial do Cancro, a celebração do Dia Mundial baseia-se na Carta de Paris, aprovada em 4 de fevereiro de 2000, na Cimeira Mundial Contra o Cancro para o Novo Milénio.

A Carta apela à aliança entre investigadores, profissionais de saúde, doentes, governos e parceiros da indústria, no âmbito da prevenção e tratamento do cancro.

Com o tema ”Not beyond us”, o Dia Mundial do Cancro 2015, tem uma abordagem positiva e pró-ativa na luta contra o cancro, destacando que existem soluções e que estas estão ao nosso alcance.

A campanha de 2015 é articulada em torno de quatro áreas-chave:

  • Escolhas de Vida Saudável
  • Detecção Precoce
  • Tratamento para Todos
  • Qualidade de Vida
Para saber mais, consulte:

I Seminário de Enfermagem de Cardiologia – Hospital Santa Maria – CHLN

Enfermagem do Serviço de Cardiologia do Hospital de Santa Maria organiza seminário, dia 4 de fevereiro, em Lisboa.

« Realiza-se, dia 4 de fevereiro de 2015, o I Seminário de Enfermagem de Cardiologia, organizado pelo grupo de Enfermagem do Serviço de Cardiologia do Hospital de Santa Maria, Centro Hospitalar Lisboa Norte.

O evento decorre no Auditório Mark Athias do Hospital de Santa Maria, às 8h30.

O I Seminário de Enfermagem de Cardiologia pretende apresentar o trabalho desenvolvido diariamente pelos enfermeiros do serviço e ser um espaço de reflexão/ discussão sobre os desafios colocados à equipa de Enfermagem, pela introdução das novas tecnologias, novos dispositivos e novos procedimentos, utilizados no tratamento das doenças cardiovasculares.

Para saber mais, consulte:

Portaria Implementa Medidas que Incentivam a Venda de Genéricos pelas Farmácias

Portaria Implementa Medidas que Incentivam a Venda de Genéricos pelas FarmáciasPortaria dos Ministérios das Finanças e da Saúde, implementa medidas que incentivam a venda de genéricos pelas farmácias.

« A Portaria n.º 18-A/2015, de 2 de fevereiro, dos Ministérios das Finanças e da Saúde, define os termos e condições a que obedece o pagamento de uma remuneração adicional às farmácias participantes em programas de saúde pública pelo contributo para a redução da despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos utentes com medicamentos, através do aumento da quota de medicamentos genéricos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde e dispensados pela farmácia.

Este diploma legal procede ainda à revisão das margens de comercialização das farmácias, promovendo a dispensa de medicamentos genéricos, com a possibilidade de serem implementados incentivos que promovam o aumento da utilização de medicamentos genéricos e, de entre estes, dos mais baratos, podendo ser objeto de remuneração adicional as farmácias participantes em programas de saúde pública nos termos e nas condições a definir por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da saúde. »

PORTARIA N.º 18-A/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 22/2015, 1º SUPLEMENTO, SÉRIE I DE 2015-02-02

Ministérios das Finanças e da Saúde

Define os termos e condições a que obedece o pagamento de uma remuneração adicional às farmácias participantes em programas de saúde pública pelo contributo para a redução da despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos utentes com medicamentos, através do aumento da quota de medicamentos genéricos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde e dispensados pela farmácia

Unidade de Dor do CHL Utiliza Novas Técnicas Terapêuticas para Tratamento Não Farmacológico

« A unidade de dor (Unidor) do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) tem um novo espaço para acompanhar os seus utentes, num horário alargado, entre as 8h30 e as 17 horas. As instalações, localizadas no Hospital de Santo André, incluem três gabinetes médicos e de enfermagem, para realização de consultas de dor, tratamentos e técnicas terapêuticas, uma zona de espera dos utentes, e ainda um laboratório de musicoterapia, que será brevemente dinamizado pela Sociedade Artística Musical dos Pousos.

Numa fase inicial, cerca de cinco doentes, indicados por recomendação médica, irão experimentar uma vez por semana os efeitos da musicoterapia, um método psicoterapêutico realizado através da música, que pode auxiliar na eficácia de outras técnicas terapêuticas. Estas sessões podem decorrer em contexto individual ou de grupo, de acordo com as necessidades terapêuticas dos doentes.

Outra novidade é a linha telefónica direta que a Unidor disponibiliza para os seus utentes. Através do número 244 817 039, os doentes podem esclarecer as suas dúvidas ou solicitar informações relacionadas com as suas patologias.

O CHL disponibiliza novas técnicas terapêuticas para o tratamento não farmacológico da dor, como a mesoterapia, acupunctura, eletroterapia, massagens, e várias técnicas invasivas, como bloqueios epidurais e plexos. Estas opções estão acessíveis aos doentes seguidos na unidade de dor do CHL.

A Unidor do CHL tem como principal objetivo promover uma melhor qualidade de vida do doente com dor crónica. Constituída por uma equipa multidisciplinar, a Unidor faz o acompanhamento dos doentes, seguindo padrões elevados de qualidade na prestação de cuidados de saúde.

Para saber mais, consulte:

Centro Hospitalar de Leiria – http://www.chleiria.pt/ »

Enfermeiros Fazem Visitas Guiadas às Futuras Mães no Serviço de Maternidade da ULS Castelo Branco

Enfermeiros do Serviço de Obstetrícia da ULSCB fazem visitas guiadas à maternidade para minimizar ansiedade no momento de admissão.

«O Serviço de Obstetrícia da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) desenvolve o Projecto de Visita à Maternidade, abrindo as portas às grávidas que queiram visitar o espaço físico e disponibilizando a equipa de saúde que as acolherá no momento do internamento.

O projeto está em vigor desde a primeira semana de janeiro.

A gravidez representa uma fase em que o casal e a grávida, em particular, experiencia um estado de ansiedade e de dúvidas muito específicas. Uma das preocupações dos casais, desde o início da gravidez, é a escolha do local onde irão fazer a vigilância da gravidez e, paralelamente, a do local do nascimento.

Este projeto tem como objetivos promover a vinculação da grávida à Maternidade, minimizar a ansiedade no momento do internamento do parto, bem como em situações de urgência, e melhorar a qualidade assistencial, uma vez que são eliminados receios e inseguranças.

As visitas realizam-se semanalmente, às quartas-feiras, pelas 14 horas, com acompanhamento de um enfermeiro da equipa da Maternidade, para grávidas/casais, entre as 34 e as 36 semanas de gravidez, e requer um agendamento prévio, que poderá ser feito através de contacto telefónico ou presencial, no serviço de Obstetrícia da ULSCB.

A visita inicia-se com uma breve introdução e entregas de folhetos informativos sobre o funcionamento do serviço, normas, recursos existentes, enxoval, documentação necessária ao internamento, trabalho de parto/cesariana, analgesia epidural, sinais de trabalho de parto, sinais de alarme durante a gravidez, normas e papel do acompanhamento em trabalho de parto, alta segura e outras dúvidas.

Segue-se a apresentação da estrutura física, recursos humanos e materiais, com especial ênfase na Enfermaria e Bloco de Partos, dado serem os espaços mais relevantes em termos de internamento e trabalho de parto.

Para mais informação, consulte:

Unidade Local de Saúde de Castelo Branco – http://www.ulscb.min-saude.pt/ »

DGS: Relatório Final de Acompanhamento e Avaliação do Plano de Contingência para o Calor 2014

Temperaturas Extremas Adversas – Calor

Veja aqui o Relatório

Desde 2004, que o Ministério da Saúde, através da Direção-Geral da Saúde (DGS), tem implementado um Plano de Contingência para Ondas de Calor com o intuito de minimizar os efeitos negativos do calor intenso na saúde humana.

O Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas – Módulo Calor 2014, é um instrumento estratégico que se baseia num sistema de previsão, alerta e resposta apropriada, sendo ativado no período compreendido entre 15 de maio e 30 de setembro de 2014, podendo ser ativado em função das condições meteorológicas verificadas, em qualquer altura do ano, antes ou depois do seu período de ativação.

A Direção-Geral da Saúde divulga o Relatório Final de Acompanhamento e Avaliação do Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas – Módulo Calor 2014, das ocorrências verificadas entre 15 de maio a 30 de setembro:

” No período entre 15 de maio e 30 de setembro, ocorreram três períodos de calor intenso (no mínimo com três dias consecutivos), com a média das temperaturas máximas igual ou superior a 30ºC. No período de junho verificaram-se temperaturas mais elevadas, sendo que o período de julho registou temperaturas mais baixas mas durante mais dias consecutivos.

A temperatura máxima registada, entre 15 de maio e 30 de setembro, foi de 40ºC, em Beja (dias e 14 de junho e 16 de julho) e Évora (dia 14 de junho).

O dia mais quente a nível nacional foi o dia 14 junho com uma média nacional de temperatura máxima de 34ºC, seguido dos dias 12 de junho, 17 de agosto e 1 de setembro, com uma média de 33ºC.

O período de 15 de maio a 30 de setembro do ano de 2014 caracterizou-se pela ocorrência de alguns períodos com temperaturas elevadas, o que implicou a mudança do nível de alerta de verde para amarelo em 14 distritos do país (com exceção de Viana do Castelo, Porto, Aveiro e Guarda).

Foram emitidos alertas de nível amarelo em 11 dias do período de observação, na sua maioria, nos meses de junho e de julho (20 alertas em cada mês), totalizando 44 alertas distritais. Castelo Branco foi o distrito em que foram ativados mais alertas amarelos (6 alertas).

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera houve duas ondas de calor (definição climatológica), uma em maio, outra em junho. Entre os dias 28 de abril e 18 de maio, ocorreu uma onda de calor em especial nas regiões do interior, assim como, entre os dias 11 e 16 de junho, ocorreu outra onda de calor em alguns locais do Continente (IPMA, 2014).

A procura dos serviços do Instituto Nacional de Emergência Médica revelou valores que parecem acompanhar a evolução da curva da temperatura com os períodos de temperaturas mais elevadas a coincidirem com períodos em que a procura dos serviços é mais elevada. O maior número de ocorrências registou-se no dia 13 de junho.

Do mesmo modo, o Sistema de Vigilância Diária da Mortalidade monitorizado pelo INSA, evidenciou um aumento da mortalidade nos dias em que se verificaram temperaturas mais altas, tendo o dia 16 de junho sido aquele que apresentou maior número de óbitos.

Foi feita uma análise comparativa da mortalidade média diária ocorrida no presente ano em relação à média da mortalidade diária ocorrida entre os anos de 2010 e 2013, sendo que no período entre 15 de maio e 30 de setembro a mortalidade média diária em 2014 foi inferior em cerca de 780 óbitos à ocorrida entre os anos de 2010 e 2013.

A Linha “Saúde 24” registou um total de 1139 chamadas no período entre 15 de maio e 30 de setembro. O maior número de chamadas foi registado na semana entre 10 a 16 de julho, com o do 14 a registar o maior número de chamadas (29 chamadas). Esta semana de julho correspondeu ao período com mais dias consecutivos com temperaturas elevadas a nível nacional.

Durante o período de implementação do Plano de Contingência, apenas a região Norte, através da Unidade Local de Saúde do Nordeste referiu duas ocorrências.”

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Veja aqui o Relatório

Índice Europeu de Saúde dos Consumidores: Portugal em 13.º em 2014

« Portugal classifica-se em 13.º no Índice Europeu de Saúde dos Consumidores de 2014, com 722 pontos de um máximo de 1000, três posições acima do estudo de 2013.

A 8.ª edição do EHCI (Índice Europeu de Saúde dos Consumidores) foi apresentada hoje, 27 de janeiro, em Bruxelas, na presença do Comissário Europeu da Saúde, Vytenis Andriukaitis.

A Holanda permanece no topo, obtendo 898 pontos de um máximo de 1000, seguida por Suíça, Noruega, Finlândia e Dinamarca. O estudo inclui 36 países mais a Escócia.

Apesar de ligeiras reduções nos gastos com a assistência médica, em muitos países, o desempenho total da assistência médica continua a melhorar, explica Arne Bjornberg, presidente e diretor de pesquisa da Health Consumer Powerhouse Ltd. (HCP). Na medição inicial de 2006 apenas um país obteve mais de 800 pontos de um máximo de 1000 pontos. Em 2014, existem nada menos do que nove sistemas de saúde com esse alto nível de desempenho.

Portugal é um dos que ascenderam no EHCI de 2014, apresentando uma melhoria significativa. Comparado com o “irmão” espanhol, país que se mantém estacionário, Portugal está agora à frente da Grã-Bretanha, assim como da Itália e somente atrás da Suécia. O aumento de 51 pontos desde o estudo de 2013 reflete a melhoria dos direitos e informações e acesso dos pacientes, tendo o problema da tradicional espera da assistência médica portuguesa sido atacado com bons resultados. Também melhoraram os resultados dos tratamentos, afirma o estudo, apesar da tendência para reduzir a gama e o alcance dos serviços e o acesso a novos produtos farmacêuticos.

Recomendações para melhoria em Portugal

Sob forte pressão financeira, Portugal tem conseguido superar insuficiências históricas, tais como o deficiente acesso e fracos resultados. O presidente e diretor de pesquisa da HCP, Arne Bjornberg, considera que o nosso país dá agora o exemplo à Europa do Sul. No entanto, alerta para a necessidade de atenção a pontos fracos, como a prevenção do tabagismo e do alcoolismo, comportamentos que se mantêm em níveis altos.

O uso excessivo de antibióticos foi um pouco reduzido, mas as infeções hospitalares resistentes são ainda uma ameaça importante.

Quando os recursos assim o permitam, recomenda o estudo, a gama e o alcance devem ser salvaguardados, para prevenir mais desigualdade na assistência médica.

Sobre a HCP

O EHCI tornou-se um “padrão da indústria” de monitorização moderna da assistência médica, desde o início, em 2005. O índice é compilado a partir de uma combinação de estatísticas públicas, sondagens a pacientes e pesquisa independente conduzida pela HCP, uma empresa privada sediada na Suécia, medindo o desempenho da assistência médica na Europa e no Canadá, para apoiar o empoderamento de pacientes e consumidores. Dado que a Comissão Europeia passará a avaliar sistematicamente os sistemas de saúde dos Estados-Membros, o EHCI serve de exemplo.

Para saber mais, consulte:

HCP – www.healthpowerhouse.com »