III Encontro das Unidades de Cuidados na Comunidade – ULS Matosinhos

ULS Matosinhos promove encontro dedicado à resposta assistencial das UCC, a 15 e 16 de janeiro, no Hospital Pedro Hispano.

«Reflectir sobre a resposta assistencial que as Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) representam, bem como os ganhos em saúde, é o objectivo do encontro que se realiza nos próximos dias 15 e 16 de janeiro, no auditório do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.

Este encontro é promovido pela Unidade Local de Saúde (ULS) de Matosinhos, que apresenta o balanço de cinco anos de atividade, mostrando os resultados da intervenção das UCC na resposta às necessidades dos utentes e da comunidade.

Assim, a terceira edição deste encontro é subordinada ao tema Unidades de Cuidados na Comunidade, cinco anos depois”, e visa dar a conhecer os diferentes projectos existentes, desde a promoção da saúde na gravidez e parentalidade, passando pela saúde escolar, crianças e jovens, com destaque para as vantagens da reabilitação e da saúde mental na comunidade, pela continuidade de cuidados integrados, pelos cuidados paliativos no domicílio, investigação, governação clínica, planeamento estratégico, contratualização e ainda pelas parcerias com instituições da comunidade.

O programa abrange as seguintes áreas temáticas:

  • Nascer e crescer;
  • Crescer e aprender;
  • A reforma dos Cuidados de Saúde Primários;
  • Reabilitar e capacitar;
  • Benchmarking entre Equipas de Cuidados Continuados Integrados;
  • Investigação aliada à prática;
  • Cuidar e vivenciar;
  • Apoiar e vivenciar.

Para cada uma destas mesas temáticas, a organização convidou profissionais de saúde de diferentes instituições do país, tendo em conta as diferentes realidades na prestação de cuidados de saúde com que se deparam e às quais dão resposta.

As Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) resultaram da reorganização dos centros de saúde, no âmbito da reforma dos Cuidados de Saúde Primários. Têm como objectivo dar resposta as necessidades da população, contribuindo para a melhoria do seu estado de saúde e bem-estar, numa perspetiva integrada e de parceria com as várias instituições da comunidade, tais como, escolas, autarquia, juntas de freguesia e instituições particulares de solidariedade social.

Para saber mais, consulte:

Unidade Local de Saúde de Matosinhos – http://www.ulsm.min-saude.pt/ »

Metodologia de Integração Dos Níveis de Cuidados de Saúde

Relatório do GT criado para a definição de proposta de metodologia de integração dos níveis de cuidados de saúde.

«O Despacho n.º 9567/2013, de 10 de julho, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 139, de 22 de Julho de 2013, nomeou um Grupo de Trabalho com o objetivo de proceder à definição de proposta de metodologia de integração dos níveis de cuidados de saúde para Portugal Continental.

Esta temática consta entre as oito iniciativas estratégicas identificadas como necessárias para o sistema de saúde português, no relatório final intitulado “Os cidadãos no centro do sistema, os profissionais no centro da mudança”, apresentado pelo Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, em novembro de 2011. Esta reflexão é também referida noutras iniciativas, como comprovam os trabalhos do Grupo Técnico para o desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários – “Interligação e Integração entre cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares”-, realizado em setembro de 2012.

No entanto, pretende-se que o presente relatório não reflita uma visão dos diferentes níveis de cuidados sobre a sua forma de participar em iniciativas de integração, mas que exista uma equidistância face a esses níveis de cuidados de saúde. A ótica de análise despe-se de um posicionamento centrado nas instituições e nos níveis de cuidados de saúde, para pensar nas suas interligações, enquanto unidades pertencentes ao mesmo sistema de saúde. A importância não reside nas unidades em si, mas na forma como estas interagem, enquanto sistema com objetivos únicos.

A estrutura deste relatório está dividida em seis capítulos, onde se pode encontrar uma nota metodológica, o enquadramento teórico, a descrição da situação em Portugal, a identificação das medidas propostas e a conclusão.»

Para saber mais, consulte:

Relatório do Grupo de Trabalho criado para a definição de proposta de metodologia de integração dos níveis de cuidados de saúde para Portugal Continental

Encontros Mensais de Enfermagem no IPO de Lisboa: Pensar e Discutir Enfermagem

«Encontros de Enfermagem
IPO de Lisboa inicia ciclo de encontros mensais para pensar e discutir enfermagem, dia 13 de janeiro, em Lisboa.

O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa inicia, a 13 de janeiro, os “Encontros de Enfermagem”, que terão uma periodicidade mensal, às segundas terças-feiras de cada mês, das 14 às 15 horas, no anfiteatro do Instituto.

Esta iniciativa decorre da necessidade de adaptação dos enfermeiros às exigências socioeconómicas atuais, num contexto dinâmico, em mudança permanente e de algum modo incerto, onde novos métodos de formação, prestação e avaliação dos cuidados prestados pelos enfermeiros se impõem.

No plano de formação anual, cada serviço de forma global e cada enfermeiro em particular produzem um grande número de trabalhos com cariz científico que não fica à disposição da comunidade de enfermeiros do IPO de Lisboa.

Com o objetivo de pensar e discutir enfermagem serão realizados encontros mensais, de entrada livre, cuja responsabilidade ao longo do ano ficará a cargo de cada serviço.

Esta atividade, que começou em 2013, é uma tentativa de partilhar, discutir, crescer e aprender com os trabalhos realizados em cada serviço.

Os primeiros “Encontros de Enfermagem” de 2015, no próximo dia 13 de janeiro, terão como tema “Enfermagem de referência – Uma abordagem mais abrangente no cuidado à criança e família – Experiência do Serviço de Pediatria”.

Para saber mais, consulte:

Instituto Português de Oncologia de Lisboa – http://www.ipolisboa.min-saude.pt/»

Situação do País em Matéria de Droga e Toxicodependências – SICAD

Relatório anual “A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências – 2013” foi apresentado ontem, dia 7, na AR.

Relatório Anual 2013 – A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências

Anexo do Relatório Anual 2013

O relatório anual do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD) “A situação do país em matéria de drogas e toxicodependências” relativo ao ano de 2013, foi apresentado ontem, dia 7 de janeiro de 2015, pelas 10 horas, numa sessão que decorreu na Assembleia da República (AR).

De acordo com o documento, no âmbito do tratamento da toxicodependência, em 2013, no ambulatório da rede pública estiveram em tratamento 28.133 utentes, inscritos como utentes com problemas relacionados com o uso de drogas. Dos que iniciaram tratamento em 2013, 2.154 eram readmitidos e 1.985 novos utentes que recorreram pela primeira vez às estruturas desta rede (primeiros pedidos de tratamento). No documento do SICAD, constata-se nos últimos quatro anos, uma tendência para o aumento de novos utentes, cerca de metade dos quais tendo como droga principal a cannabis, o que poderá refletir a maior articulação dos vários serviços interventores com vista a adequar as respostas às necessidades específicas de acompanhamento, em termos de cuidados de saúde, desta população.

Em 2013, nas redes pública e licenciada registaram-se 1.631 internamentos em  unidades de desabituação (UD), 1.535 em UD públicas e 96 em UD licenciadas, 55% dos quais por problemas relacionados com o uso de drogas. O número de internamentos em comunidades terapêuticas (CT) foi de 3.534, 127 em CT públicas e 3407 em CT licenciadas, 71% por problemas relacionados com o uso de drogas.

Quanto aos consumos, a heroína continua a ser a droga principal mais referida, exceto entre os novos utentes em ambulatório em que foi a cannabis (49%), e os utentes das comunidades terapêuticas públicas em que predominou a cocaína (61%). Nos últimos três anos, face aos anos anteriores, verifica-se um aumento nas proporções de utentes que referem a cannabis e a cocaína como drogas principais.

Ainda de acordo com o relatório, são evidentes as reduções de comportamentos de consumo recente de droga injetada (em 2014, estas prevalências variaram entre 3% e 25% nos utentes das diferentes estruturas) e de partilha de material deste tipo de consumo (em 2014, variaram entre 0% e 34% nos subgrupos de injetores das diferentes estruturas), existindo no entanto, “bolsas de utentes” ainda com prevalências elevadas destas práticas.

Por outro lado, e sobretudo nos quatro últimos anos, constata-se uma maior heterogeneidade nas idades dos utentes que iniciaram tratamento no ambulatório, com um grupo cada vez mais jovem de novos utentes e, outro, de utentes readmitidos, cada vez mais envelhecido.

A sessão contou também com a participação da especialista Maria Moreira, em representação do Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência, na apresentação de algumas considerações ao “Relatório Europeu sobre Drogas – Tendências e evoluções 2014”.

Relatório Anual 2013 – A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências

Anexo do Relatório Anual 2013

Revista Dependências Dezembro de 2014

Nova edição da publicação periódica de conteúdos no âmbito das toxicodependências, encontra-se já nas bancas.

A edição de dezembro de 2014 da revista Dependências, uma publicação periódica de conteúdos no âmbito das toxicodependências, já está nas bancas.

A nova edição da revista Dependências destaca uma entrevista com Ana Feijão, Diretora da Unidade de Alcoologia de Coimbra.

Destaques:

  • Entrevista com Ana Feijão, Diretora da Unidade de Alcoologia de Coimbra: “A ação prioritária deve incidir na prevenção do beber de risco”
  • Alexandre Quintanilha: “Valorizamos o imediato em detrimento da construção de um futuro diferente”
  • “Encontro Luso Galaico volta à agenda”
  • “Velhas drogas, novas drogas em debate”

 

Consulte:

Dependências – dezembro 2014

Visite:

Revista Dependências – http://www.dependencias.pt/

Relatório Final Sobre o Surto de Doença dos Legionários em Vila Franca De Xira

Surto de Doença dos Legionários em Vila Franca De Xira – Descrição sumária do surto

A Direção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP (INSA), a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP (ARS LVT), a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) apresentam o relatório final do surto da doença dos legionários identificado em freguesias do Concelho de Vila Franca de Xira a 7 de novembro do ano em curso.

Veja aqui o Relatório.

Conclusões:

  • O surto foi controlado em duas semanas
  • O período de duração do surto de Vila Franca de Xira foi estimado entre os dias 12 de outubro e 4 de dezembro
  • Até 15 de dezembro, registaram-se 375 casos de doença, com 12 óbitos
  • Encontram-se ainda hospitalizados 8 doentes (nenhum dos quais em cuidados intensivos)
  • O Hospital de Vila Franca de Xira revelou respostas adequadas
  • A flexibilidade do parque de camas hospitalares e unidades de cuidados intensivos da Região de Lisboa e Vale do Tejo, permitiu soluções rápidas, confirmando o papel complementar e supletivo de todo o Serviço Nacional de Saúde
  • Os representantes autárquicos contribuíram ativamente para identificação de possíveis fontes de infeção e respetivo controle
  • A articulação intersetorial e a prontidão de intervenções conjuntas concorreram para celeridade da investigação e do controlo do surto
  • A disponibilidade atempada da informação e a colaboração rigorosa dos meios de comunicação social contribuíram de forma eficaz para a mobilização de recursos, empresas e da população em geral para a resolução do surto
  • Prosseguem os trabalhos científicos de base epidemiológica e laboratorial à luz das recomendações internacionais para a vigilância epidemiológica da doença dos legionários
  • Até à data de 15 de dezembro, o mandado de suspensão do funcionamento das torres de refrigeração das fábricas inicialmente suspeitas foi revogado em todos os casos, excepto numa empresa
  • Foram remetidos ao Ministério Público os elementos que poderão eventualmente consubstanciar a prática de um crime de poluição, encontrando-se o processo em segredo de justiça.
Para saber mais, consulte:

Cuidados a Ter Com o Frio Extremo: INEM – DGS – Portal da Saúde

«Descida da temperatura para os próximos dias. INEM alerta para os principais problemas de saúde relacionados com o frio.

Face à previsível queda acentuada das temperaturas para os próximos dias, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) alerta para os principais problemas de saúde relacionados com o frio.

De acordo com o comunicado do INEM, crianças e idosos são grupos particularmente vulneráveis a temperaturas baixas, mas podem não ser os únicos afetados pela descida da temperatura.

A exposição a baixas temperaturas, tanto no interior como no exterior, pode causar riscos sérios ou letais para a saúde. Permanecer em casa pode ser uma medida adequada a várias situações, mas pode acarretar alguns riscos. O INEM salienta que, mesmo no interior, as habitações poderão não estar adequadas à temperatura e que, com a utilização de aquecedores e lareiras, o risco de incêndio aumenta, bem como o de intoxicação por monóxido de carbono.

No comunicado, o INEM informa ainda quais as principais situações de emergência médica relacionadas com o frio, nomeadamente os casos de hipotermia e queimaduras pelo frio, apresentando os principais sinais de alerta, bem como os procedimentos para atuar nestas situações.

Devem também ser tidas em consideração as recomendações das autoridades, designadamente a Direção-Geral da Saúde, a Autoridade Nacional de Proteção Civil e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Para saber mais, consulte:
«Frio

Atenção a pessoas idosas, crianças e sem-abrigo.

O frio intenso e o vento podem ter efeitos nefastos sobre a saúde, sobretudo de pessoas idosas, crianças e sem-abrigo.

Quais são os grupos de risco?

  • As pessoas idosas constituem um grupo especialmente vulnerável, quando apresentam deficiência do sistema termoregulador ou quando ficam sujeitas a uma agressão térmica muito intensa.
    As pessoas idosas sofrem de diminuição da percepção do frio, menor capacidade de resposta cardiovascular e diminuição da massa muscular.
  • Pessoas com doenças crónicas, em especial doenças cardiovasculares e respiratórias, diabetes, doenças da tiroideia, perturbações da memória, problemas de saúde mental, alcoolismo ou demência;
  • Pessoas que tomam certos medicamentos, como psicotrópicos ou anti-inflamatórios;
  • Pessoas com redução da mobilidade;
  • Pessoas com dificuldades na realização das actividades da vida diária;
  • Pessoas mais isoladas;
  • Pessoas em situação de exclusão social.

Não se esqueça de que:

  • O arrefecimento e o enregelamento podem ser responsáveis por lesões corporais graves ou muito graves, podendo vir a ser mortais;
  • Áreas fechadas, com lareiras e braseiras, constituem risco acrescido de incêndios e intoxicações pelo monóxido de carbono;
  • Em caso de mal-estar atribuível ao frio, deve consultar o médico.

Recomendações para vagas de frio intenso:

  • Utilizar roupa quente suplementar;
  • Cobrir a cabeça, utilizando chapéu ou gorro, proteger as mãos com luvas e utilizar calçado adequado para evitar perdas de calor;
  • Manter-se activo, fazendo pequenos exercícios com os braços, pernas e dedos, para activar a circulação sanguínea;
  • Beber bebidas quentes e comer refeições quentes;
  • Tentar manter uma temperatura ambiente entre 20ºC e 21ºC;
  • Vedar bem as portas e janelas;
  • Manter-se atento aos avisos e recomendações das autoridades.
Para mais informações:
«Tempo frio exige cuidados com a saúde

Perante a previsão de tempo frio para os próximos dias a DGS recomenda que sejam tomadas as seguintes precauções:

  1. Verificar a manutenção dos equipamentos utilizados para aquecimento antes de os utilizar;
  2. Se utilizar lareiras, braseiras, salamandras ou equipamentos a gás mantenha a correta ventilação das divisões de forma a evitar a acumulação de gases nocivos à saúde;
  3. Não utilizar equipamentos de aquecimento de exterior (esplanadas) em espaços interiores;
  4. Antes de se deitar ou sair de casa certifique-se de que apagou ou desligou os equipamentos de aquecimento, de forma a evitar fogos ou intoxicações;
  5. Tenha especial atenção com os idosos e crianças para evitar queimaduras.

As pessoas mais vulneráveis ao frio são:

  • Crianças;
  • Idosos;
  • Doentes crónicos, principalmente com problemas respiratórios e cardiovasculares;
  • Os sem-abrigo;
  • Pessoas cuja habitação tenha mau isolamento térmico.

Proteja-se:

  • Use várias camadas de roupa adequadas à temperatura ambiente;
  • Proteja as extremidades do corpo (use luvas, gorro, meias quentes e cachecol);
  • Ingira bebidas e alimentos quentes.

Para mais informação consulte as recomendações neste site ou ligue para a Linha Saúde 24 (808 24 24 24).»