Esclerose Múltipla em Debate no Algarve a 17 de Janeiro

Esclerose múltipla em análise na 6.ª edição do Congresso Regional do Algarve da SPEM, que decorre a 17 de janeiro.

Decorre, no dia 17 de janeiro, na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, a partir das 9 horas, o 6.º Congresso Regional do Algarve, promovido pela delegação distrital de Faro da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM).

O congresso reúne diversos especialistas na área da esclerose múltipla e tem como objetivo debater questões relacionadas com a doença.

Temas em debate:

  • O estado da arte na esclerose múltipla;
  • A nutrição e a esclerose múltipla;
  • Questões urológicas no doente com esclerose múltipla;
  • Viver e conviver com esclerose múltipla.

Este encontro tem também uma passagem de modelos, que junta pessoas com esclerose múltipla, que tem o objetivo de alargar o conhecimento da população sobre esta doença crónica e envolver os doentes com a comunidade.

A esclerose múltipla afeta mais de 8.000 portugueses. Em todo o mundo são cerca de 2,5 milhões de pessoas com esta doença inflamatória crónica do sistema nervoso central que se manifesta sobretudo em jovens adultos, entre os 20 e os 40 anos de idade, e que interfere com a capacidade do doente em controlar funções como a visão, a locomoção, o equilíbrio e também a parte cognitiva.

As mulheres têm duas vezes mais probabilidades de desenvolver esclerose múltipla do que os homens e a patologia tem um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. Cerca de 85% dos doentes queixam-se de fadiga constante, independentemente do seu grau de incapacidade provocado pela doença, o que interfere com a sua qualidade de vida e produtividade.

Exposição Sobre o Empobrecimento da Sociedade Portuguesa – Hospital Júlio de Matos

Hospital Júlio de Matos inaugura exposição sobre o empobrecimento da sociedade portuguesa, dia 16 de janeiro, em Lisboa.

«O Hospital Júlio de Matos inaugurada dia 16 de janeiro às 21h30, a exposição “O Tempo e o Modo”, no Pavilhão 31, que apresenta, em texto e imagens, uma reflexão artística sobre o empobrecimento da sociedade portuguesa.

Este projeto produzido pela Plano Geométrico Associação Cultural e criado pelos curadores Emília Tavares e Paulo Mendes, conta com trabalhos dos artistas Gustavo Sumpta, Hugo Canoilas, João Tabarra, Margarida Correia, Nuno Ramalho, Pedro Barateiro, Renato Ferrão e Maria Trabulo.

Num texto sobre esta exposição, os curadores defendem que “o pensamento cultural e artístico deve contribuir para uma reflexão e observação do estado da pobreza, analisando a sua evolução histórica, de forma a permitir um entendimento esclarecido e crítico (do fenómeno), que seja útil à sociedade e aos cidadãos”.

A exposição pode ser visitada de 2ª a 6ª feira das 10 às 16 horas, no Pavilhão 31 do Hospital Júlio de Matos – Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, Avenida do Brasil, 53, em Lisboa.

Para saber mais, consulte:

III Encontro das Unidades de Cuidados na Comunidade – ULS Matosinhos

ULS Matosinhos promove encontro dedicado à resposta assistencial das UCC, a 15 e 16 de janeiro, no Hospital Pedro Hispano.

«Reflectir sobre a resposta assistencial que as Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) representam, bem como os ganhos em saúde, é o objectivo do encontro que se realiza nos próximos dias 15 e 16 de janeiro, no auditório do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.

Este encontro é promovido pela Unidade Local de Saúde (ULS) de Matosinhos, que apresenta o balanço de cinco anos de atividade, mostrando os resultados da intervenção das UCC na resposta às necessidades dos utentes e da comunidade.

Assim, a terceira edição deste encontro é subordinada ao tema Unidades de Cuidados na Comunidade, cinco anos depois”, e visa dar a conhecer os diferentes projectos existentes, desde a promoção da saúde na gravidez e parentalidade, passando pela saúde escolar, crianças e jovens, com destaque para as vantagens da reabilitação e da saúde mental na comunidade, pela continuidade de cuidados integrados, pelos cuidados paliativos no domicílio, investigação, governação clínica, planeamento estratégico, contratualização e ainda pelas parcerias com instituições da comunidade.

O programa abrange as seguintes áreas temáticas:

  • Nascer e crescer;
  • Crescer e aprender;
  • A reforma dos Cuidados de Saúde Primários;
  • Reabilitar e capacitar;
  • Benchmarking entre Equipas de Cuidados Continuados Integrados;
  • Investigação aliada à prática;
  • Cuidar e vivenciar;
  • Apoiar e vivenciar.

Para cada uma destas mesas temáticas, a organização convidou profissionais de saúde de diferentes instituições do país, tendo em conta as diferentes realidades na prestação de cuidados de saúde com que se deparam e às quais dão resposta.

As Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) resultaram da reorganização dos centros de saúde, no âmbito da reforma dos Cuidados de Saúde Primários. Têm como objectivo dar resposta as necessidades da população, contribuindo para a melhoria do seu estado de saúde e bem-estar, numa perspetiva integrada e de parceria com as várias instituições da comunidade, tais como, escolas, autarquia, juntas de freguesia e instituições particulares de solidariedade social.

Para saber mais, consulte:

Unidade Local de Saúde de Matosinhos – http://www.ulsm.min-saude.pt/ »

Metodologia de Integração Dos Níveis de Cuidados de Saúde

Relatório do GT criado para a definição de proposta de metodologia de integração dos níveis de cuidados de saúde.

«O Despacho n.º 9567/2013, de 10 de julho, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 139, de 22 de Julho de 2013, nomeou um Grupo de Trabalho com o objetivo de proceder à definição de proposta de metodologia de integração dos níveis de cuidados de saúde para Portugal Continental.

Esta temática consta entre as oito iniciativas estratégicas identificadas como necessárias para o sistema de saúde português, no relatório final intitulado “Os cidadãos no centro do sistema, os profissionais no centro da mudança”, apresentado pelo Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, em novembro de 2011. Esta reflexão é também referida noutras iniciativas, como comprovam os trabalhos do Grupo Técnico para o desenvolvimento dos Cuidados de Saúde Primários – “Interligação e Integração entre cuidados de saúde primários e cuidados hospitalares”-, realizado em setembro de 2012.

No entanto, pretende-se que o presente relatório não reflita uma visão dos diferentes níveis de cuidados sobre a sua forma de participar em iniciativas de integração, mas que exista uma equidistância face a esses níveis de cuidados de saúde. A ótica de análise despe-se de um posicionamento centrado nas instituições e nos níveis de cuidados de saúde, para pensar nas suas interligações, enquanto unidades pertencentes ao mesmo sistema de saúde. A importância não reside nas unidades em si, mas na forma como estas interagem, enquanto sistema com objetivos únicos.

A estrutura deste relatório está dividida em seis capítulos, onde se pode encontrar uma nota metodológica, o enquadramento teórico, a descrição da situação em Portugal, a identificação das medidas propostas e a conclusão.»

Para saber mais, consulte:

Relatório do Grupo de Trabalho criado para a definição de proposta de metodologia de integração dos níveis de cuidados de saúde para Portugal Continental

Encontros Mensais de Enfermagem no IPO de Lisboa: Pensar e Discutir Enfermagem

«Encontros de Enfermagem
IPO de Lisboa inicia ciclo de encontros mensais para pensar e discutir enfermagem, dia 13 de janeiro, em Lisboa.

O Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa inicia, a 13 de janeiro, os “Encontros de Enfermagem”, que terão uma periodicidade mensal, às segundas terças-feiras de cada mês, das 14 às 15 horas, no anfiteatro do Instituto.

Esta iniciativa decorre da necessidade de adaptação dos enfermeiros às exigências socioeconómicas atuais, num contexto dinâmico, em mudança permanente e de algum modo incerto, onde novos métodos de formação, prestação e avaliação dos cuidados prestados pelos enfermeiros se impõem.

No plano de formação anual, cada serviço de forma global e cada enfermeiro em particular produzem um grande número de trabalhos com cariz científico que não fica à disposição da comunidade de enfermeiros do IPO de Lisboa.

Com o objetivo de pensar e discutir enfermagem serão realizados encontros mensais, de entrada livre, cuja responsabilidade ao longo do ano ficará a cargo de cada serviço.

Esta atividade, que começou em 2013, é uma tentativa de partilhar, discutir, crescer e aprender com os trabalhos realizados em cada serviço.

Os primeiros “Encontros de Enfermagem” de 2015, no próximo dia 13 de janeiro, terão como tema “Enfermagem de referência – Uma abordagem mais abrangente no cuidado à criança e família – Experiência do Serviço de Pediatria”.

Para saber mais, consulte:

Instituto Português de Oncologia de Lisboa – http://www.ipolisboa.min-saude.pt/»

Situação do País em Matéria de Droga e Toxicodependências – SICAD

Relatório anual “A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências – 2013” foi apresentado ontem, dia 7, na AR.

Relatório Anual 2013 – A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências

Anexo do Relatório Anual 2013

O relatório anual do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD) “A situação do país em matéria de drogas e toxicodependências” relativo ao ano de 2013, foi apresentado ontem, dia 7 de janeiro de 2015, pelas 10 horas, numa sessão que decorreu na Assembleia da República (AR).

De acordo com o documento, no âmbito do tratamento da toxicodependência, em 2013, no ambulatório da rede pública estiveram em tratamento 28.133 utentes, inscritos como utentes com problemas relacionados com o uso de drogas. Dos que iniciaram tratamento em 2013, 2.154 eram readmitidos e 1.985 novos utentes que recorreram pela primeira vez às estruturas desta rede (primeiros pedidos de tratamento). No documento do SICAD, constata-se nos últimos quatro anos, uma tendência para o aumento de novos utentes, cerca de metade dos quais tendo como droga principal a cannabis, o que poderá refletir a maior articulação dos vários serviços interventores com vista a adequar as respostas às necessidades específicas de acompanhamento, em termos de cuidados de saúde, desta população.

Em 2013, nas redes pública e licenciada registaram-se 1.631 internamentos em  unidades de desabituação (UD), 1.535 em UD públicas e 96 em UD licenciadas, 55% dos quais por problemas relacionados com o uso de drogas. O número de internamentos em comunidades terapêuticas (CT) foi de 3.534, 127 em CT públicas e 3407 em CT licenciadas, 71% por problemas relacionados com o uso de drogas.

Quanto aos consumos, a heroína continua a ser a droga principal mais referida, exceto entre os novos utentes em ambulatório em que foi a cannabis (49%), e os utentes das comunidades terapêuticas públicas em que predominou a cocaína (61%). Nos últimos três anos, face aos anos anteriores, verifica-se um aumento nas proporções de utentes que referem a cannabis e a cocaína como drogas principais.

Ainda de acordo com o relatório, são evidentes as reduções de comportamentos de consumo recente de droga injetada (em 2014, estas prevalências variaram entre 3% e 25% nos utentes das diferentes estruturas) e de partilha de material deste tipo de consumo (em 2014, variaram entre 0% e 34% nos subgrupos de injetores das diferentes estruturas), existindo no entanto, “bolsas de utentes” ainda com prevalências elevadas destas práticas.

Por outro lado, e sobretudo nos quatro últimos anos, constata-se uma maior heterogeneidade nas idades dos utentes que iniciaram tratamento no ambulatório, com um grupo cada vez mais jovem de novos utentes e, outro, de utentes readmitidos, cada vez mais envelhecido.

A sessão contou também com a participação da especialista Maria Moreira, em representação do Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência, na apresentação de algumas considerações ao “Relatório Europeu sobre Drogas – Tendências e evoluções 2014”.

Relatório Anual 2013 – A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências

Anexo do Relatório Anual 2013

Revista Dependências Dezembro de 2014

Nova edição da publicação periódica de conteúdos no âmbito das toxicodependências, encontra-se já nas bancas.

A edição de dezembro de 2014 da revista Dependências, uma publicação periódica de conteúdos no âmbito das toxicodependências, já está nas bancas.

A nova edição da revista Dependências destaca uma entrevista com Ana Feijão, Diretora da Unidade de Alcoologia de Coimbra.

Destaques:

  • Entrevista com Ana Feijão, Diretora da Unidade de Alcoologia de Coimbra: “A ação prioritária deve incidir na prevenção do beber de risco”
  • Alexandre Quintanilha: “Valorizamos o imediato em detrimento da construção de um futuro diferente”
  • “Encontro Luso Galaico volta à agenda”
  • “Velhas drogas, novas drogas em debate”

 

Consulte:

Dependências – dezembro 2014

Visite:

Revista Dependências – http://www.dependencias.pt/