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07/08/2019
29/11/2017
Nos últimos cinco anos, o INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, organismo que regula o setor, recebeu mais de 12.300 notificações de reações adversas a medicamentos.
De acordo com uma nota do INFARMED, nos primeiros nove meses deste ano, registaram-se 4.200 notificações de reações adversas, das quais 1.924 oriundas de profissionais de saúde e utentes e 2.274 da indústria.
Desde 2012, altura em que o cidadão passou a poder notificar as reações adversas a medicamentos, o INFARMED recebeu 12.326 participações.
Destas, «apenas oito por cento (982) provêm do cidadão», destaca o INFARMED, acrescentando que «estes dados indiciam subnotificação de reações adversas em Portugal pela população».
Em 2016 foram notificadas 5.698 reações adversas a medicamentos. Os dados de 2015 são semelhantes, com 5.690 reações notificadas.
Do total de notificações de reações adversas no ano passado, mais de 4.400 dizem respeito a reações consideradas graves.
Em termos nacionais, das cerca de 5.700 reações adversas a medicamentos registadas, mais de 2.700 foram notificadas pela própria indústria e mais de 2.900 pelos profissionais de saúde e também por utentes.
O INFARMED está a realizar uma campanha para «sensibilizar a população e os profissionais de saúde para a importância da notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos».
INFARMED – http://www.infarmed.pt/
Julga prestadas as contas anuais dos partidos políticos relativas ao exercício de 2012
Conclusão com sucesso do período experimental de 4 trabalhadores na carreira de Técnico de Ambulância de Emergência do INEM, I. P.
A Comissão Europeia (CE) publicou a 08-08-2016 o relatório sobre as atividades de farmacovigilância da rede europeia das agências reguladoras de medicamentos desenvolvidas entre julho de 2012, altura em que entrou em vigor a nova legislação, e julho de 2015.
Este relatório destaca que a estreita colaboração entre a Agência Europeia do Medicamento (EMA), a CE e os estados membros da UE, fomentada pela referida legislação, reforçou a monitorização da segurança dos medicamentos de uso humano, durante todo o ciclo de vida dos medicamentos, para benefício dos doentes.
A criação de um comité científico específico para a gestão da segurança dos medicamentos – Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) – e das medidas regulamentares resultantes da revisão legislativa conduz a uma abordagem mais proativa na garantia da segurança dos medicamentos.
Este novo sistema tem sido bem sucedido na deteção mais célere dos problemas de segurança, permitindo maior rapidez na tomada das ações regulamentares necessárias e na divulgação de recomendações e advertências para os utilizadores dos medicamentos. O relatório realça ainda o efetivo envolvimento dos doentes e profissionais de saúde neste sistema que notificam os efeitos secundários, contribuem para o processo de tomada de decisão relativa à segurança dos medicamentos e acrescentam a mais valia da perspetiva das pessoas mais afetadas pelas doenças e respetivos tratamentos.
Durante os 3 anos em análise foram alcançados resultados importantes, nomeadamente nas seguintes áreas:
– Planos de Gestão do Risco (PGR);
– Notificação de reações adversas a medicamentos (RAM);
– Sinais de segurança;
– Relatórios Periódicos de Segurança (RPS);
– Arbitragens relativas a problemas de segurança;
– Inspeções de farmacovigilância;
– Erros de medicação.
A informação mais detalhada desta avaliação pode ser consultada nos seguintes documentos publicados pela CE:
– Report (relatório);
– Staff Working Document (documento de trabalho)
e que se encontram também disponíveis no site da CE.
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulga o relatório referente à Doença invasiva meningocócica em Portugal, elaborado pelo Laboratório Nacional de Referência de Neisseria meningitidis deste Instituto em colaboração com a Direção-Geral da Saúde.
Trata-se do relatório anual da Rede de Laboratórios VigLab-Doença Meningocócica que divulga os resultados da Vigilância Epidemiológica Integrada da Doença Invasiva Meningocócica (DIM) relativa ao ano de 2012 e a sua evolução nos últimos 10 anos (2003-2012).
Do relatório apresentado destaca-se o seguinte:
Consulte o Relatório DIM 2012 aqui.
Centros de Saúde e Unidades Hospitalares – Recursos e Produção do SNS – 2012
Portugal. Direção-Geral da Saúde. Direção de Serviços de Informação e Análise/ Divisão de Estatísticas da Saúde e Monitorização. Centros de Saúde e Unidades Hospitalares. Recursos e produção 2012.