Nomeação dos vogais da Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas para o ano de 2015

Boletim de Farmacovigilância – 1º trimestre de 2015 – Infarmed

Boletim de Farmacovigilância

Volume 19 – Número 1 – 1º trimestre de 2015

«Do Editor:

É da natureza da fenomenologia das reações adversas que o seu risco não pode ser infelizmente eliminado, mesmo quando é bem conhecido e se encontra bem delimitado. Mas tal não significa que não se pode gerir. Como um limite matemático que tende para um determinado valor, podemos recorrer cada vez mais a medidas de minimização do risco que, passo a passo, nos vão aproximando, mesmo que milimetricamente e muito à
distância, do ilusório risco “zero”.

É este um dos grandes enfoques atuais da gestão da segurança dos medicamentos: a minimização do risco, à luz da evidência mais robusta que é possível ter em cada momento. Se nalguns casos a minimização do risco não é ainda possível ou é marginal,
noutros já vai tendo algum impacto significativo. E muitas vezes as medidas são relativamente pouco complexas, como por exemplo uma chamada de atenção específica sobre uma questão de segurança aos profissionais e doentes que utilizam determinado medicamento.

Neste Número, como habitualmente, acabamos por ter vários exemplos demonstrativos de como se vai procurando minimizar o risco à medida que se vai conseguindo obter evidência rele vante: contracetivos hormonais combinados e tromboembolismo, agomelatina e lesão hepática, lítio e tumores renais, valproato e mitocondriopatias…

Também neste Número: paroxetina (e outros inibidores seletivos da recaptação de serotonina) e agressividade, vidagliptina e mialgias, ambroxol/bromexina e reações cutâneas graves, amiodarona IV e síndrome de secreção inapropriada de hormona antidiurética. »

Notícia ACSS: Sessão de Trabalho Sobre o Enfermeiro de Família Realizada a 09 de Abril de 2015

« O Ministério da Saúde organizou ontem [09/04/2015], no auditório Tomé Pires do INFARMED, uma sessão de trabalho sobre o Enfermeiro de Família com o objetivo de apresentar o trabalho em curso ao nível das várias experiências-piloto, que desde o início do ano se têm vindo a desenvolver no âmbito das Administrações Regionais de Saúde.

Na sessão estiveram presentes o Ministro da Saúde, o Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, os Presidentes das Administrações Regionais de Saúde, o Diretor Geral de Saúde e o Presidente da Administração Central do Sistema de Saúde, bem como os presidentes das Unidades Locais de Saúde (ULS), os diretores executivos e presidentes de conselhos clínicos de Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), e cerca de 140 enfermeiros e outros profissionais de saúde.

A figura do Enfermeiro de Família visa implementar um novo modelo organizacional e de prestação de cuidados de enfermagem centrado na comunidade, com o propósito de melhorar os resultados em saúde, através da prestação de cuidados de saúde de maior proximidade aos cidadãos.

Para implementar a atividade do Enfermeiro de Família, instituído através do Decreto- Lei n.º 118/2014, de 5 de agosto, estão em desenvolvimento experiências piloto em 35 unidades funcionais no âmbito dos cuidados de saúde primários, designadamente em Unidades de Saúde Familiar (USF) e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de norte ao sul do país e do litoral ao interior. A nova abordagem procura estabelecer novas soluções organizacionais e avaliar eventuais ganhos para os utentes, o SNS e os profissionais de saúde – recorde-se que as experiências-piloto ficaram definidas através da Portaria n.º 8/2015, de 12 de janeiro. A governação das experiências-piloto é efetuada por um grupo de acompanhamento, coordenado pela Administração Central do Sistema de Saúde, que as avalia através de indicadores de processo e resultados definidos para a monitorização dos cuidados de saúde primários.

A instituição do novo modelo organizacional assente no Enfermeiro de Família visa obter ganhos e melhores resultados na prestação de cuidados de saúde, processo a ser avaliado ao longo dos próximos dois anos e permitir identificar as diferenças em melhores resultados nas unidades em teste.

Na ocasião, o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros valorizou a iniciativa, sublinhando o esforço e o empenho da Ordem dos Enfermeiros neste processo, em conjunto com o Ministério da Saúde, e manifestou a expetativa de que o Enfermeiro de Família venha a ser uma realidade a curto prazo.

O Ministro da Saúde expressou a sua satisfação com a iniciativa e enfatizou a importância do Enfermeiro de Família se traduzir em melhores resultados em saúde, com mais-valias evidentes para os utentes e para o SNS. Adiantou que em 2015 foram já contratados mais de 500 enfermeiros por instituições do SNS, além do procedimento concursal publicado recentemente para mil postos de trabalho, salientando que a previsão do Ministério da Saúde em contratar 2 mil enfermeiros este ano será ultrapassada.

Em 2015 as Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas vão Ocorrer em Lamego