Gratuito: 1ª Conferência Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico a 31 de Maio em Lisboa – INSA

Os resultados gerais do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico (INSEF), promovido e coordenado pelo Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Epidemiologia, vão ser divulgados publicamente, dia 31 de maio, no auditório do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. Os resultados a apresentar incidem sobre as desigualdades sociodemográficas da distribuição do estado de saúde, dos determinantes de saúde e fatores de risco e dos cuidados de saúde da população residente em Portugal em 2015.

A “1ª Conferência Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: um olhar atento à saúde dos portugueses” contará com a presença de vários especialistas nacionais e internacionais, nomeadamente Hanna Tolonen, investigadora do Instituto Nacional de Saúde e Bem-estar da Finlândia. A inscrição no evento é gratuita mas sujeita a registo prévio através do seguinte endereço de correio eletrónico: insef@insa.min-saude.pt.

Paralelamente a esta conferência, realiza-se, dia 30 de maio, nas instalações do Instituto Ricardo Jorge em Lisboa, um workshop com as equipas regionais do INSEF, com o objetivo de promover a troca de experiências regionais, bem como o desenvolvimento de recomendações e estratégias que poderão facilitar o trabalho de campo e a recolha de dados em futuros inquéritos. Participam nesta iniciativa os elementos que estiveram envolvidos na recolha de dados do INSEF: coordenadores regionais, enfermeiros, assistentes técnicos e técnicos de análises.

O INSEF tem como finalidade contribuir para a melhoria da saúde dos portugueses, apoiando as atividades nacionais e regionais de observação e monitorização do estado de saúde da população, avaliação dos programas de saúde e a investigação em saúde pública. Tem como mais-valia o facto de conjugar informação colhida por entrevista direta ao indivíduo, sobre o seu estado de saúde, determinantes de saúde e utilização de cuidados de saúde, com uma componente objetiva de exame físico.

Este Inquérito está a ser desenvolvido em parceria com o Instituto Norueguês de Saúde Publica e em colaboração com as Administrações Regionais de Saúde (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve) e com as Secretarias Regionais de Saúde das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. O INSEF tem um financiamento de cerca de um milhão e meio de euros, dos quais 85 por cento são assegurados pela Islândia, Liechtenstein e Noruega, através do Programa Iniciativas em Saúde Pública das EEA Grants, e 15 por cento pelo Estado Português.

1.º Orçamento Suplementar da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores para o ano de 2016

Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP) – 1.º Trimestre de 2016 – DGAEP

Nesta edição da SIEP divulgam-se os dados de emprego e remunerações médias recolhidos através do Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE) para o sector das Administrações Públicas, com referência ao 1.º trimestre 2016. É igualmente disponibilizado um capítulo de indicadores estatísticos de síntese sobre emprego e remunerações no universo das empresas públicas, demais pessoas coletivas públicas e outras entidades públicas que compõem os subsectores das sociedades financeiras e não financeiras públicas do sector público.

Emprego

A 31 de março de 2016, o emprego no sector das administrações públicas situava-se em 662 190 postos de trabalho, indiciando um aumento de cerca de 0,8% em termos homólogos (mais 5 438 postos de trabalho) e uma quebra de 9,0% face a 31 de dezembro de 2011 (correspondente a uma redução de 65 452 postos de trabalho). A administração central é o subsector que revela a maior diminuição de emprego face ao final de 2011: 45 967 postos de trabalho, que traduzem, em termos percentuais, uma quebra de 8,3%.

Em comparação com 31 de dezembro de 2015, o emprego nas administrações públicas no final do 1.º trimestre de 2016, cresceu em 3 731 postos de trabalho (0,6%), em resultado essencialmente do aumento do número de trabalhadores da administração central (mais 3 589 correspondente a um crescimento de 0,7% em relação ao trimestre anterior). Os novos contratos a termo de médicos e enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde (em particular nas Entidades Públicas Empresarias) bem como de docentes nos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário representam cerca de 82% do acréscimo líquido de trabalhadores na administração central no final do trimestre.

Com um peso na população total de 6,4%, o emprego no sector das administrações públicas representa, a 31 de março de 2016, cerca de 12,8% da população ativa e de 14,7% da população empregada.

No último dia do 1.º trimestre de 2016, em cada 10 trabalhadores das administrações públicas, 6 são mulheres, mantendo a taxa de feminização no sector acima do mesmo indicador para a população ativa. Na mesma data, as mulheres trabalhadoras nas administrações públicas representam 15,6% da população ativa do mesmo sexo.

Remunerações

Em janeiro de 2016, o valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo no sector das administrações públicas situava-se em cerca de 1 417,0€, correspondendo a uma variação global média de 1,1% em relação ao mês de referência do trimestre precedente (outubro) e a uma variação homóloga de 0,8%, por efeito da entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios, bem como do impacto da reversão de 40% da redução remuneratória para remunerações acima de 1 500€ (Lei n.º 159-A/2015 de 30 de dezembro) e atualização do valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) (Decreto-Lei n.º 254-A/2015, de 31 de dezembro).

O ganho médio mensal das administrações públicas é estimado, para janeiro de 2016, em 1 623,4€, indiciando uma variação global no trimestre de 0,3%, e a variação homóloga de 0,6%, pelos motivos referidos para a remuneração base média.

Consulte a SIEP do 1.º trimestre 2016 e os quadros em Excel:

1.º Trimestre/2016   Quadros Excel (1.º T/2016)   Entidades sector empresarial (1.º T/2016)

Veja todas as relacionadas e edições anteriores em:

Tag Boletim Estatístico do Emprego Público

Tag Síntese Estatística do Emprego Público

Comunicado da DGS Sobre Jogos Olímpicos 2016 no Brasil: Recomendações para Viajantes

Jogos Olímpicos 2016 no Brasil: Recomendações para viajantes
Jogos Olímpicos 2016 no Brasil: Recomendações para viajantes
Veja a informação do Portal da Saúde:
Comunicado aos viajantes: Jogos Olímpicos 2016
Imagem ilustrativa
DGS alerta os viajantes com destino ao Brasil sobre epidemias de Zika.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulga em comunicado que, uma vez que os Jogos Olímpicos vão decorrer no Brasil, de 5 a 21 de agosto, e perante a epidemia de Zika que ocorre em vários países da América do Sul, os viajantes devem:

Antes da viagem

  • Procurar aconselhamento em Consulta do Viajante, com pelo menos 4 semanas de antecedência, para avaliar a necessidade de vacinação, entre outras medidas preventivas.
  • Ter em atenção que as grávidas não devem viajar para o Brasil. Caso tal não seja possível, devem procurar aconselhamento na “Consulta do Viajante” ou junto do médico que acompanha a gravidez, e seguir rigorosamente as recomendações, particularmente as que se referem à prevenção da picada de mosquito. Se o cônjuge viajar para o Brasil, uma vez de regresso, deve usar preservativo até ao final da gravidez.
  • Saber que as mulheres em idade fértil que desejem engravidar devem, igualmente, ter em atenção as recomendações acima mencionadas.
  • Adotar as seguintes medidas de proteção individual:a) Ter especial atenção aos períodos do dia em que os mosquitos do género Aedes picam mais frequentemente (durante todo o dia, do nascer ao por do sol);b) Aplicar repelentes observando as instruções do fabricante, fazendo notar:
    I. Crianças e mulheres grávidas podem utilizar repelentes de insetos apenas mediante aconselhamento de profissional de saúde;

    II. Não são recomendados para crianças com idade inferior a 3 meses;

    III. Se tiver de utilizar protetor solar e repelente, deverá aplicar primeiro o protetor solar e depois o repelente.

c) Proteger as crianças (carrinhos de bebé, berços) com redes mosquiteiras;

d) Optar preferencialmente por alojamento com ar condicionado; em alternativa, utilizar redes mosquiteiras, mesmo durante o dia;

e) Utilizar vestuário preferencialmente largo, de cores claras e adequado para diminuir a exposição corporal à picada (camisas de manga comprida, calças e calçado fechado).

• Notar, também, que as pessoas com doenças crónicas graves ou imunocomprometidas devem obter aconselhamento médico antes da viagem para o Brasil.

No Brasil

  • Seguir as recomendações das autoridades locais.
  • Adotar as medidas de proteção individual para prevenir a picada de mosquitos.
  • Lavar as mãos com frequência e evitar o contacto com pessoas doentes.
  • Adotar medidas seguras de higiene alimentar, nomeadamente:

a) Beber exclusivamente água engarrafada;
b) Ter atenção à necessidade de água utilizada para fazer o gelo (usar gelo de fábrica);
c) Lavar bem (se possível desinfetar) frutas e legumes antes de os consumir;
d) Garantir que as medidas anteriores foram aplicadas aos produtos locais (sumos de fruta, água de coco, bebidas e cocktails);
e) Garantir que as saladas estão a temperaturas inferiores a 5ºC;
f) Cozinhar bem a carne e o peixe.

  • Adotar medidas de prevenção para o calor: reforço de ingestão de água, usar protetor solar, evitar exposição solar, sobretudo nas horas de maior calor (11h às 15h).
  • Evitar nadar em lagos de água doce e rios.
  • Adotar medidas para reduzir o risco de doenças sexualmente transmissíveis: usar preservativo durante a estadia e durante 4 semanas após o regresso.
  • Consultar os serviços de saúde locais se desenvolver sintomas (febre, erupção cutânea ou outros).
  • Evitar o contacto com cães e gatos e procurar cuidados médicos se ocorrer mordedura por estes animais.
  • Adotar medidas de prevenção para acidentes: evitar transportes que estejam sobrelotados ou com excesso de carga, viajar apenas em táxis de companhias certificadas e que tenham cintos de segurança.
  • Adotar medidas para segurança individual: tentar não viajar à noite e viajar preferencialmente acompanhado; evitar usar roupas e joias ostensivas.

Após regresso do Brasil

Ter em atenção que os viajantes que, eventualmente, apresentem sintomas sugestivos de infeção Zika, até 2 semanas após a data de regresso, devem contactar a Saúde 24 (808 24 24 24) ou consultar o médico, referindo a viagem recente.

Notar que as grávidas, mesmo sem sintomas, devem mencionar a viagem recente durante as consultas de vigilância pré-natal, para serem avaliadas e monitorizadas adequadamente.

Os homens, depois do regresso, devem usar preservativo:

a) Até ao final da gravidez;
b) Durante 6 meses após a recuperação de uma infeção confirmada laboratorialmente por vírus Zika;
c) Até 4 semanas após o regresso (mesmo sem quaisquer sintomas compatíveis com a infeção e sem ter diagnóstico laboratorial).

Estas recomendações podem ser alteradas em função da atualização de novos conhecimentos pelo que se recomenda aos viajantes que consultem a informação sobre Zika no site da DGS.

Veja também:

Tag Vírus Zika

Internato Médico 2016: Lista de Candidatos Para a Escolha de Especialidade, e Locais da Escolha – ACSS

 

A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) publicou hoje (13/05) a lista de distribuição de candidatos ao processo de escolha de especialidade, a decorrer entre os dias 1 e 20 de junho, no âmbito do Concurso Internato Médico 2016.

Juntamente com o documento é ainda divulgado o calendário do processo e os locais para a realização da escolha da área de especialização.

Lista de candidatos a processo de escolha de especialidade
Calendário para a escolha da área de especialização

2016-05-13

Edição de Abril da Revista Dependências

Dependências - abril 2016 (Fonte: site da Dependências)
Debate sobre problema mundial das drogas, promovida pela ONU, é destaque na nova edição da Dependências, já nas bancas.

A edição de abril de 2016 da revista Dependências, uma publicação periódica de conteúdos no âmbito das toxicodependências, já está nas bancas desde quarta-feira, dia 11 de abril de 2016.

A nova edição da revista Dependências destaca a sessão especial da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para debate sobre o problema mundial das drogas “UNGASS 2016”, que decorreu de 19 a 21 de abril, em Nova Iorque.

A política portuguesa, marcada pela descriminalização do consumo, foi dada como exemplo, numa sessão especial, que contou com a presença do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, e do Diretor-Geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), João Goulão.

Destaques:

  • II Congresso SICAD: Os bons velhos hábitos da identidade corporativa parecem regressar
  • UNGASS 2016:  Modelo português reina em sessão sem coragem política
  • Reportagem sobre Hepatite C: Agir agora ou lamentar para sempre

Consulte:

Dependências –  abril 2016

Veja também:

Organização das Nações Unidas – UNGASS 2016 – em inglês

Veja todas as relacionadas:

Tag Revista Dependências

Tabelas de Retenção na Fonte Sobre Rendimentos do Trabalho e Pensões Para O Ano de 2016

Saiu fora de horas.