Campanha Infarmed alerta para os riscos de medicamentos para a acidez do estômago (Inibidores da Bomba de Protões)

Informação do Infarmed:

08 mar 2017

O Infarmed inicia hoje uma campanha de informação ao utente e aos profissionais de saúde para incentivar a uso racional de medicamentos para a acidez do estômago.

Os inibidores da bomba de protões, a classe de medicamentos que contem omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol, dexlansoprazol e esomeprazol, têm registado um acréscimo de utilização de 30% nos últimos cinco anos, para um total de sete milhões de embalagens. Parte deste crescimento pode estar associado ao uso de situações clínicas desadequadas ou à utilização por um período demasiado longo.

Através desta campanha, no site e nas redes sociais, o Infarmed vem esclarecer os doentes sobre a forma como estes medicamentos devem ser utilizados: em que situações, por quanto tempo, quais as alternativas e cuidados a ter. Estes medicamentos não são isentos de riscos, como as interações com outros medicamentos, a ocorrência de erupções cutâneas, podendo ainda mascarar os sintomas de outras doenças.

O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde inicia hoje, dia 8 de março, uma campanha de informação ao utente e aos profissionais de saúde para incentivar a uso racional de medicamentos para a acidez do estômago.

Os inibidores da bomba de protões, a classe de medicamentos que contem omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol, dexlansoprazol e esomeprazol, têm registado um acréscimo de utilização de 30% nos últimos cinco anos, para um total de sete milhões de embalagens. Parte deste crescimento pode estar associado ao uso de situações clínicas desadequadas ou à utilização por um período demasiado longo.

Através desta campanha, no site e nas redes sociais, o Infarmed vem esclarecer os doentes sobre a forma como estes medicamentos devem ser utilizados: em que situações, por quanto tempo, quais as alternativas e cuidados a ter. Estes medicamentos não são isentos de riscos, como as interações com outros medicamentos, a ocorrência de erupções cutâneas, podendo ainda mascarar os sintomas de outras doenças.

O seu uso não deve ser prolongado para além dos 14 dias nos casos agudos, existindo alternativas também de venda livre, como os antiácidos, que podem ser equacionadas. A mudança de estilos de vida também ajuda a atenuar os sintomas. O uso prolongado pode ainda estar associado ao aumento ligeiro do risco de fraturas da anca.

Todas as dúvidas devem ser esclarecidas com os profissionais de saúde, que podem ajudar a interromper o tratamento caso deixe de ser necessário. Na informação que vai ser disponibilizada ao doente são explicados todos estes passos.

Do lado do profissional de saúde, haverá também uma intervenção do Infarmed, através da divulgação de mais uma recomendação terapêutica, com informação atualizada sobre as situações em que devem ser utilizados estes medicamentos, as dosagens e as alternativas disponíveis.

Para saber mais, consulte:

Infarmed > Destaques

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Estudo alerta para impacto da publicidade no consumo entre jovens

A Lusa divulga que foi publicado hoje, dia 10 de janeiro de 2017, na revista científica “Addiction”, um estudo europeu que conclui que a exposição à publicidade a bebidas alcoólicas tem um forte impacto no consumo entre os jovens. Segundo o mesmo, há um perigo à espreita nos meios digitais e a autorregulação da indústria não funciona.

O estudo foi realizado por vários investigadores europeus e chama a atenção para o impacto que tem nos jovens o consumo de álcool, apontando que representa a principal causa de morte e incapacidade entre jovens do sexo masculino com idades entre os 15 e os 24 anos em quase todas as regiões do mundo.

De acordo com a Lusa, o investigador Hilson Cunha Filho, do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais, da Universidade Nova de Lisboa, garante que “existe uma associação forte entre o marketing do álcool e a iniciação do consumo, principalmente nos jovens”.

“Essa exposição ao consumo de álcool que o marketing provoca leva esses jovens a terem um maior risco de desenvolverem um consumo excessivo e aquele consumo “binge” [beber com o objetivo de ficar alcoolizado], que é o consumo de risco, de cinco ou mais bebidas em cada ocasião”, acrescenta o investigador.

De acordo com Hilson Cunha Filho, a exposição à publicidade ao álcool pode aumentar em 50% o risco deste tipo de comportamento, quando comparado com jovens que não veem publicidade sobre bebidas alcoólicas.

Hilson Cunha Filho chama também a atenção para as novas formas de publicidade, nomeadamente digital, que tem aumentado, apontando que a indústria se tem aproveitado desta ferramenta, já que não há regulação e “atinge muito mais violentamente os jovens”.

“Os jovens que estão expostos ao marketing digital têm desenvolvido muito mais fortemente níveis altos de consumo de álcool”, adiantou, acrescentando que quanto mais cedo as crianças e jovens são expostos a este tipo de publicidade, mais cedo começam a beber bebidas alcoólicas.

Especificamente no que diz respeito a Portugal, o investigador recorda a legislação criada nos anos 2000, na sequência do Plano Ação Contra o Alcoolismo (PACA), que “nunca foi respeitada”, para defender que a autorregulação não tem funcionado.

“A autorregulação da publicidade não funciona, ela é constantemente desrespeitada e os instrumentos que são utilizados para a sua fiscalização e até para a sua penalização são quase nulos”, considera o investigador.

Aponta, a propósito, que até 2014, o protocolo de autorregulação centrava-se apenas na comunicação televisiva e não abrangia publicidade de rua, por exemplo, ou promoções feitas em espetáculos ou festas académicas.

Para Hilson Cunha Filho, seria importante que Portugal apostasse numa regulação “mais forte e muito mais abrangente”, que envolvesse todos os meios de comunicação, e não só a televisão, e que fosse fiscalizada de forma correta.

“No futuro, podemos pensar num acordo global, ao nível da União Europeia, para haver uma proibição, uma restrição maior da publicidade, do patrocínio e da promoção de bebidas alcoólicas”, sustenta o investigador.

A investigação europeia defende mesmo que a resposta mais eficaz passa por uma “proibição completa da publicidade” e uma regulação feita por uma agência de saúde pública, independente da indústria do álcool.

Instituto de Higiene e Medicina Tropical Alerta Viajantes Para Riscos da Malária

O Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) alertou que a malária, para um viajante não imune, “é sempre uma emergência médica”, e que a responsabilidade por diagnóstico e tratamento precoce é partilhada entre médico e viajante.

O alerta surge na sequência de dois casos recentes em Portugal, e leva o instituto a recordar que o mosquito que transmite a malária por picada é considerado, pela Organização Mundial de Saúde, “o animal mais mortífero do planeta, responsável por 725 mil mortes por ano”.

“Em Portugal, registaram-se 1.172 internamentos por malária entre 2010 e 2014. A consulta do viajante existe com o objetivo de ajudar a prevenir as doenças tropicais nos viajantes, com especial preocupação pela malária e tem eficácia comprovada, estando associada a uma menor taxa de morbilidade, bem como a formas menos graves da doença”, lê-se num comunicado do organismo hoje divulgado.

O instituto da Universidade Nova de Lisboa lembra que “a responsabilidade pela suspeita clínica, diagnóstico e tratamento precoce da malária é partilhada pelo médico e pelo viajante”.

“Ao viajante compete a responsabilidade de, antes de viajar para zonas endémicas, obter informação sobre os riscos e formas de os prevenir, designadamente comparecendo a uma consulta do viajante. Ao médico, compete informar e sensibilizar sobre o risco, gravidade da doença e estratégias profiláticas. Isto inclui a sensibilização para sintomas que possam ocorrer durante e mesmo após a viagem e respetivas estratégias de atuação”, declara o IHMT.

O instituto relembra que qualquer doença febril que surja durante a viagem ou nos meses após o regresso pode ser uma manifestação de malária, e que deve ser motivo de observação médica urgente, sobretudo em pessoas não-imunes, ou seja, todas aquelas que não vivem em zonas endémicas da doença.

O IHMT recorda que dispõe de “consulta pré-viagem e pós-viagem (Medicina Tropical), providenciando ainda um acompanhamento ao viajante durante a viagem”, e salienta que todos os viajantes para zonas tropicais devem ir a uma consulta do viajante, ser vacinados se isso for prescrito pelo médico e cumprir a medicação profilática receitada.

Para saber mais, consulte:

Instituto de Higiene e Medicina Tropical – http://www.ihmt.unl.pt/

Cuidados a Ter Com o Frio – INEM Alerta – Perguntas Mais Frequentes

INEM alerta para os principais cuidados a ter com o frio

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) emitiu um conjunto de alertas sobre os cuidados a ter com o frio, avisando que crianças e idosos são os grupos particularmente vulneráveis.

No comunicado, o INEM adverte que quando as temperaturas estão muito baixas é importante que se mantenha quente e seguro. A exposição a baixas temperaturas, no interior e no exterior, pode causar riscos sérios ou letais para a saúde.

Permanecer em casa pode ser uma medida adequada a várias situações mas também aqui poderá encontrar perigos vários que importa conhecer. Muitas casas estarão frias devido à falta de energia ou porque o sistema de aquecimento não é adequado à temperatura. Quando somos forçados a utilizar aquecedores e lareiras aumenta o risco de incêndio, bem como o de intoxicação por monóxido de carbono.

Emergências Médicas relacionadas com o frio

Hipotermia

Quando exposto a baixas temperaturas, o corpo perde calor mais depressa do que o que consegue produzir. O resultado é a hipotermia, ou seja, temperatura corporal excessivamente baixa, situação perigosa pois a pessoa poderá não se aperceber da gravidade da sua situação e assim não fazer nada para a corrigir.

São geralmente vítimas de hipotermia:

  • Idosos com fraca alimentação, roupa ou aquecimento;
  • Bebés que dormem em quartos frios;
  • Pessoas que permanecem por períodos prolongados no exterior;
  • Consumidores de álcool ou drogas.

Sinais de aviso – Adultos

  • Tremores, exaustão;
  • Confusão, mãos inquietas;
  • Sonolência, perda de memória, fala “lenta”/baralhada/ confusa.

Sinais de aviso – Crianças

  • Pele muito vermelha e fria;

O que fazer?

Se notar alguns destes sinais procure ajuda médica e em caso de emergência ligue 112. Aqueça a pessoa da seguinte forma:

  • Coloque a vítima num quarto quente ou num abrigo;
  • Se a vítima estiver com a roupa molhada retire-a, mantendo a pessoa seca e quente enrolada num cobertor incluindo cabeça e pescoço;
  • Aqueça a parte central do corpo utilizando;
  • Bebidas quentes podem ajudar no aumento da temperatura corporal mas não ofereça bebidas alcoólicas nem tente dar de beber a uma pessoa inconsciente;
  • Mantenha a temperatura.

Queimaduras pelo frio

As queimaduras pelo frio são lesões causadas por congelação que provocam perda de sensibilidade e de cor nas zonas afetadas. Estas queimaduras atingem mais frequentemente o nariz, orelhas, bochechas, queixo, dedos das mãos e dos pés.

 Como reconhecer queimaduras pelo frio?

Ao primeiro sinal de vermelhidão ou dor em qualquer zona da pele, saia do frio e proteja a pele exposta. Qualquer dos seguintes sinais poderá indicar queimaduras:

  • Área da pele branca ou acinzentada;
  • Pele invulgarmente firme ou cerosa;

O que fazer?

Se detetar sinais de queimaduras procure ajuda médica. Se existirem queimaduras sem sinais de hipotermia e não existir auxílio médico imediato, proceda da seguinte forma:

  • Vá para uma divisão aquecida logo que possível;
  • Submerja a área afetada em água morna – não quente (a temperatura deverá ser confortável ao toque nas áreas do corpo não afetadas), ou aqueça a área afetada com calor corporal;
  • Não massaje a área queimada pois pode causar mais danos;
  • Não use compressas aquecedoras, ou fontes de calor para aquecer, uma vez que as áreas afetadas estão dormentes e poderão queimar facilmente.

O INEM alerta que estes procedimentos não substituem os cuidados médicos apropriados. A hipotermia e as queimaduras devem ser avaliadas por pessoal de saúde qualificado.

Devem também ser tidas em consideração as recomendações das autoridades, designadamente a Direção-Geral da Saúde, a Autoridade Nacional de Proteção Civil e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Visite:

Instituto Nacional de Emergência Médica, IP – http://www.inem.pt

Veja as relacionadas em:

Alerta Infarmed: Desfibrilhadores Automáticos Externos PRIMEDIC DefiMonitor XD – alteração das instruções de utilização da bateria Primedic Akupak LITE

Circular Informativa N.º190/CD/550.20.001 Infarmed Data: 30/12/2016
Para: Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI)
Tipo de alerta: dm
Contactos
  • 21 798 7373
  • 21 111 7552
  • 21 111 7552
  • 800 222 444
03 jan 2017

O fabricante Metrax GmbH (atualmente parte da Spacelabs Healthcare) alterou as instruções de utilização da bateria Primedic AkuPak LITE (versões afetadas – Anexo I) dos monitores/desfibrilhadores PRIMEDIC DefiMonitor XD, porque existe o risco da bateria apresentar uma capacidade baixa, embora o dispositivo continue a fornecer a indicação que se encontra operacional não sendo, por conseguinte, desencadeado um processo de carregamento da mesma. Esta situação ocorre em determinadas condições, nomeadamente se o dispositivo PRIMEDIC DefiMonitor XD for mantido durante períodos prolongados com ligação permanente à eletricidade e com a bateria Primedic Akupak LITE colocada.

Neste contexto, durante o autoteste diário, o desfibrilhador só é alimentado pela corrente eléctrica, o que significa que a capacidade residual da bateria não é verificada. Face ao exposto, o fabricante alterou as instruções de utilização do dispositivo (Anexo II) e recomenda que, no autoteste diário, os utilizadores efetuem o seguinte procedimento:

  • Desligar o desfibrilhador da corrente elétrica; Ligar o desfibrilhador através do modo de bateria;
  • Deixar o desfibrilhador funcionar durante aproximadamente 5 minutos.

Deste modo, o estado da carga da bateria Primedic Akupak LITE é avaliado e apresentado no monitor do disfibrilhador. Os desfibrilhadores automáticos externos são utilizados em situações de emergência no tratamento da paragem cardíaca em casos de fibrilação ventricular, podendo existir em ambiente hospitalar e em ambiente extra-hospitalar, nomeadamente em locais públicos.

O Infarmed recomenda a todos os utilizadores destes desfibrilhadores que contactem com o seu distribuidor para receberem o aviso de segurança e as novas instruções de utilização emitidas pelo fabricante.

Quaisquer incidentes ou outros problemas relacionados com este dispositivo devem ser notificados à Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde do Infarmed através dos contactos: tel.: +351 21 798 71 45; fax: +351 21 111 7559; e-mail: dvps@infarmed.pt.

O Conselho Diretivo

Alerta de Segurança Infarmed: Desfibrilhadores Automáticos Externos Lifepak CR Plus e Lifepak Express

Para: Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI)
Tipo de alerta: dm
Contactos
  • 21 798 7373
  • 21 111 7552
  • 800 222 444
  • cimi@infarmed.pt
20 dez 2016

Os desfibrilhadores automáticos externos das marcas Lifepak CR Plus e LifepaK Express com os números de série indicados em anexo, poderão não iniciar corretamente as instruções vocais quando o botão ON/OFF é pressionado e a respetiva tampa se abre. Este problema resulta da falha de um componente interno (interruptorreed), o qual pode ficar intermitentemente fixo na posição fechada. Um desfibrilhador nesta situação não aplicará choques, podendo impedir a reanimação do doente.

O fabricante Physio-Control está a corrigir este problema através da substituição do interruptor reed e da disponibilização simultânea de dispositivos de empréstimo. Todos os casos de mau desempenho notificados ao fabricante foram registados durante a configuração inicial e a realização de testes aos dispositivos, pelo que não foram afetados quaisquer doentes.

Os desfibrilhadores automáticos externos são utilizados em situações de emergência no tratamento da paragem cardíaca em casos de fibrilação ventricular. Estes equipamentos estão disponíveis tanto em ambiente hospitalar como em ambiente extra-hospitalar, nomeadamente em locais públicos. Assim, o Infarmed recomenda aos utilizadores dos dispositivos que ainda não tenham sido sujeitos à substituição do interruptor reed o contacto com o seu distribuidor.

Quaisquer incidentes ou outros problemas relacionados com estes dispositivos devem ser notificados à Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde do Infarmed através dos contactos: tel.: +351 21 798 71 45; fax: +351 211 117 559;e-mail: dvps@infarmed.pt.

O Conselho Diretivo

Relacionados

Alerta Infarmed: Suspensão Imediata da Comercialização e Retirada do Mercado dos Produtos Cosméticos ‘Sta Sof Fro Coloração Permanente’

Circular Informativa  N.º 078/CD/550.20.001 Infarmed Data: 17/05/2016

Para: Divulgação geral
Contacto: Centro de Informação do Medicamento e dos Produtos de Saúde (CIMI); Tel. 21 798 7373; Fax: 21 111 7552; E-mail: cimi@infarmed.pt; Linha do Medicamento: 800 222 444

Na sequência de ter sido detetada, pela Autoridade Competente Alemã, a presença de um ingrediente proibido (perborato de sódio) nos produtos cosméticos para coloração capilar ‘Sta Sof Fro Coloração Permanente’, nas cores Castanho Escuro, Castanho Médio, Castanho Negro, Preto, Preto Azulado e Ruivo, o Infarmed ordena a suspensão imediata da comercialização e a retirada do mercado de todos os lotes dos referidos produtos.

Assim, o Infarmed informa o seguinte:
– As entidades que disponham destes produtos não os podem disponibilizar.
– Os consumidores que possuam estes produtos também não os devem utilizar.
– Para obter informações adicionais, devem contactar os distribuidores Diamantino Viegas, Lda. e/ou Mendes & Butt Cosmetics, Lda.

O Conselho Diretivo
Helder Mota Filipe