Etiqueta: Amostra
Doença dos Legionários: Recolha e análise de amostras de água de hospitais em todo o país
21/02/2018
Norma DGS: Diagnóstico laboratorial de Doença dos Legionários e pesquisa de Legionella em amostras ambientais
Orientação nº 020/2017 de 15/11/2017
Diagnóstico laboratorial de Doença dos Legionários e pesquisa de Legionella em amostras ambientais.
Tratamento cancro colorretal no IPO Porto: IPO disponibiliza pesquisa de mutações tumorais através de amostra de sangue
O Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto anunciou esta segunda-feira, dia 19 de junho, que já disponibiliza a pesquisa de mutações tumorais através de uma «simples» amostra de sangue, «permitindo aos doentes com cancro colorretal avançado ser mais facilmente testados e monitorizados».
«Trata-se de mais um passo na medicina personalizada que permitirá escolher o melhor tratamento nos doentes com cancro colorretal avançado de uma forma mais rápida, menos invasiva e muito sensível», sublinha o IPO.
O Instituto esclarece que, «por exemplo, se o doente tiver sido inicialmente operado noutra instituição, ou apresente um diagnóstico de doença avançada, não é necessário recorrer a amostras do tumor».
«Cerca de 55% dos doentes com cancro colorretal metastático têm mutação nos genes KRAS ou NRAS e respondem de forma distinta aos tratamentos existentes, nomeadamente à terapia com anticorpos monoclonais que atacam especificamente o recetor do fator de crescimento epidérmico (EGFR). Deste modo, torna-se importante utilizar tecnologias de grande sensibilidade para detetar estas mutações», explica o IPO.
Este novo teste pode também ser usado para monitorizar a resposta do tumor ao tratamento.
«Com efeito, os tumores podem mudar com o tempo e com o tratamento prescrito, pelo que a possibilidade de realizar esta análise em amostras de sangue possibilita fazer uma avaliação ao longo do tempo, quer da resposta, quer do mecanismo de uma eventual resistência ao tratamento», sustenta o IPO.
Acrescenta que “este novo teste poderá desde já ser utilizado em doentes na decisão clínica, de usar ou não terapia anti-EGFR, uma vez que foi aprovada como teste de diagnóstico (marcação CE-IVD)” e o Serviço de Genética do IPO Porto foi certificado para realizar esta análise.
Ainda, segundo o IPO Porto, «este novo equipamento poderá ser usado em investigação de novas aplicações clínicas, nomeadamente para outros tipos de cancro».
Fonte: Lusa
Gratuito: II Seminário de NRBQ: “Da Colheita ao Processamento da Amostra” a 30 de Junho em Lisboa – INSA
Partilhar conhecimentos e experiências entre entidades envolvidas em procedimentos operacionais necessários para intervir em situações de origem Nuclear, Radiológica, Biológica e Química (NRBQ). É este o principal objetivo do II Seminário de NRBQ: “Da Colheita ao Processamento da Amostra”, que a Unidade de Resposta a Emergências e Biopreparação (UREB) do Departamento de Doenças Infeciosas organiza, dia 30 de junho, nas instalações do Instituto Ricardo Jorge em Lisboa.
O evento destina-se a profissionais das entidades envolvidas em procedimentos operacionais necessários em situações de origem NRBQ. A inscrição no seminário é gratuita, mas condicionada ao número de vagas disponíveis, pelo que os interessados em participar deverão fazer a sua inscrição, até 24 de junho, através do preenchimento do seguinte formulário.
“Qual a entidade a intervir num cenário NRBQ?”, “Acondicionamento e transporte de amostras NRBQ”, e “O processamento de amostras NRBQ – a experiência da Unidade Especial de Polícia Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo” são alguns dos temas que serão abordados no seminário. O programa prevê também um exercício de simulacro em recolha de amostras.
Com competências na resposta laboratorial especializada, rápida e integrada em situações de casos e surtos de disseminação natural ou deliberada e que possam constituir um risco para a Saúde Pública, a UREB organiza periodicamente workshops e ações de formação que visam contribuir para a disseminação de uma cultura de Biosafety & Biosecurity. A iniciativa enquadra‐se na Rede Ibérica de Laboratórios de Alerta Biológico (IB‐BIOALERTNET), que tem por missão normalizar e acreditar métodos e formação técnico‐científica para uma resposta atempada a ameaças de origem biológica.
Programa do II Seminário de NRBQ: “Da Colheita ao Processamento da Amostra”
Instituto Ricardo Jorge Preparado para Receber Amostra e Realizar Diagnóstico Laboratorial do Vírus do Nilo
Especialistas e dirigentes da Direção-Geral da Saúde, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação e da Administração Regional de Saúde do Algarve, bem como do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, e em articulação com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, estiveram, dia 31 de agosto, reunidos para avaliarem os riscos referentes a um caso provável de doença por Vírus do Nilo Ocidental (West Nile Virus) num cidadão português residente no Algarve, que entretanto já teve alta.
Deste encontro, resultou uma nota sobre o Vírus do Nilo Ocidental, onde constam várias medidas preventivas, nomeadamente “implementar, desde já, ações que visam a segurança do sangue e componentes sanguíneos e da transplantação” e “reforçar mecanismos de luta contra os mosquitos, nomeadamente nos respetivos criadouros, tal como aconselhar o reforço de proteção individual e doméstica (reduzir a exposição corporal à picada do mosquito, uso de repelentes e redes mosquiteiras)”.
A nota refere ainda a necessidade de “comunicar o caso provável a nível internacional, nos termos dos regulamentos da Comissão Europeia e da Organização Mundial da Saúde” e “articular com os serviços de veterinária ações de vigilância e controlo, uma vez que mosquitos infetados por aquele vírus podem também transmitir a infeção a animais, em particular cavalos”.
O Instituto Ricardo Jorge, através do seu Departamento de Doenças Infeciosas, está preparado para receber amostras e realizar o diagnóstico laboratorial deste vírus, que não se transmite de pessoa a pessoa (com exceção de transfusões de sangue ou transplantação de tecidos).
O Vírus do Nilo Ocidental que circula nalgumas zonas da bacia mediterrânica transmite-se por picada de mosquito do género Culex e pode, em 20 por cento das infeções, provocar doença febril com manifestações clínicas ligeiras, que raramente evolui para meningite viral.
A nota termina referindo que a situação verificada no Algarve “continua a ser monitorizada e que qualquer alteração será comunicada” e que “as instituições citadas continuarão a acompanhar a situação e, em caso de necessidade, a atualizar a informação”.