- DESPACHO N.º 8182-A/2015 – DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 144/2015, 1º SUPLEMENTO, SÉRIE II DE 2015-07-27
Estabelece condições para a apresentação de candidaturas à obtenção de reconhecimento pelo Ministério da Saúde de Centro de Referência, a serem formalizadas junto da Direção-Geral da Saúde
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Apresentação do Projeto “STOP Infeção Hospitalar!” a 31 de Março na Fundação Caloute Gulbenkian
Portugal tem uma taxa em matéria de infeções hospitalares que tem merecido a atenção dos especialistas e profissionais de saúde. Face aos números existentes, o relatório apresentado em 2014 pela Fundação Gulbenkian” Um Futuro para a Saúde – todos temos um papel a desempenhar” anunciava o combate a esta realidade e um desafio: demonstrar que, em três anos, um grupo de instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) será capaz de reduzir esta taxa para metade e também que o seu trabalho seja o motor para que o projeto se alargue a outras instituições.
Assim, amanhã, dia 31 de Março às 18 horas, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Ministério da Saúde vão oficializar o arranque das várias iniciativas de resposta ao desafio. Na ocasião, procede-se à assinatura de uma carta de compromisso com doze hospitais públicos apurados por concurso para o projeto “STOP Infeção Hospitalar!”, um programa com duração de três anos que visa reduzir em 50% a prevalência de infeção hospitalar.
O projeto “STOP Infeção Hospitalar!” é promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com o Ministério da Saúde e com o Institute for Healthcare Improvement (EUA). O Ministro da Saúde, Paulo Moita de Macedo, vai estar presente na assinatura da referida carta de compromisso.
Saiba mais aqui.
Veja a nossa publicação sobre este assunto:
STOP Infeção Hospitalar! Programa da Fundação Calouste Gulbenkian
STOP Infeção Hospitalar!
Hospitais e centros hospitalares do Serviço Nacional de Saúde
O Concurso “STOP Infeção Hospitalar!” foi anunciado em 31 de Janeiro e esteve aberto até 20 de Fevereiro de 2015. Das 31 instituições que submeterem candidatura, foram selecionadas as seguintes:
– Centro Hospitalar Alto Ave, EPE
– Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, EPE
– Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE
– Centro Hospitalar Lisboa Central, EPE
– Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE
– Centro Hospitalar São João, EPE
– Hospital de Braga
– Hospital Dr. Nélio Mendonça – SESARAM, EPE
– IPO Porto-FG, EPE
– Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE
– Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, EPE
– Unidade Local de Saúde do Nordeste, EPE
Nota: Esta lista inclui mais dois hospitais do que os dez inicialmente previstos. Três instituições apresentaram-se em igualdade de pontuação no processo de seriação efetuado pelo que, com a concordância do Ministro da Saúde, foi aceite a recomendação do Júri para a admissão destas 12 instituições.
REGULAMENTO
ARSLVT Apresenta Perfil de Saúde e Seus Determinantes da População da Região, Hoje, em Lisboa, às 12 Horas
A Administração Regional de Saúde e Vale do Tejo (ARSLVT) faz a apresentação pública do Perfil de Saúde e Seus Determinantes da população da Região, dia 24 de fevereiro, às 12 horas, no Auditório do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa.
O “Perfil de Saúde e Seus Determinantes da Região de Lisboa e Vale do Tejo 2015” permite conhecer a situação da população da região em vertentes como a demográfica, cultural, de justiça, de saúde ou no domínio do emprego, proteção e ação social, informação imprescindível para a definição de políticas e intervenções a nível regional e local.
Alguns dados do documento de trabalho:
- Demografia (dados de 2011)
O grupo etário com maior número de efetivos foi o dos 25-64 anos, com cerca de 2.023.700 habitantes, representando mais de 50% da população da Região. A população idosa (65 ou mais anos) representava 19,0% da população da Região e os muito idosos (75 ou mais anos) 8,9%. - Saúde (dados de 2012)
O índice de dependência de jovens (24,1), o índice de dependência de idosos (30,9) e o índice de dependência total (55,1) aumentaram comparativamente a 2001.
A taxa bruta de natalidade tem decrescido desde o ano 2003.
A taxa de mortalidade infantil tem vindo a diminuir. - Proteção e Ação Social (dados de 2011)
Foram contabilizados 261 sem-abrigo, o que representa 37,5% da população residente sem-abrigo de Portugal e 39,4% da do Continente. - Cultura (dados entre 2001 e 2011)
Registou-se uma diminuição da despesa em cultura e desporto na Região. - Justiça (dados de 2011)
A taxa de criminalidade na Região foi de 44,4 crimes por mil indivíduos da população residente, valor superior ao registado a nível nacional e de Portugal Continental. - Emprego (dados de 2012)
A taxa de emprego na Região foi de 61,3%, valor inferior ao registado em Portugal e ao registado no Continente.
A taxa de emprego foi superior no sexo masculino (em 2,9%) comparativamente ao sexo feminino. - Ambiente (dados de 2011)
Registou-se a recolha de 1.915.996 toneladas de resíduos urbanos na Região, correspondendo a 37,3% dos resíduos urbanos recolhidos a nível nacional e a 39,3% dos recolhidos a nível do Continente.
A Região de Lisboa e Vale do Tejo é composta por cinco NUTS III (Sub-Regiões: Grande Lisboa, Península de Setúbal, Médio Tejo, Oeste e Lezíria do Tejo), 52 concelhos e 526 freguesias, a que corresponde um território de 11.741 Km2, uma população residente de cerca de 3,6 milhões de pessoas e uma densidade populacional de 309,4 habitantes/km2.
O “Perfil de Saúde e Seus Determinantes da Região de Lisboa e Vale do Tejo 2015” foi elaborado pelo Departamento de Saúde Pública da ARSLVT e estará disponível, a partir de dia 24 de Fevereiro, no Portal da Administração Regional de Saúde e Vale do Tejo.
Para saber mais, consulte:
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo – http://www.arslvt.min-saude.pt/