Relatório Síntese da Atividade Cirúrgica Programada – Ano 2015 – ACSS

A ACSS publica o Relatório Síntese da Atividade Cirúrgica Programada – Ano 2015, resultante da monitorização SIGIC (Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

Veja aqui o Relatório

Através deste relatório apresentam-se os principais indicadores da atividade cirúrgica referentes ao ano de 2015, comparando-os com os anos anteriores, destacando os seguintes resultados alcançados no final de 2015:

– O número de entradas em Lista de Inscritos para Cirurgia totalizou 662.642 utentes;

– O número de doentes operados no âmbito do SIGIC ascendeu a 513.205;

– A mediana do tempo de espera da LIC era de 3,1 meses no final de 2015;

– O Percentil 90 do tempo de espera da LIC era de 9,3% no final de 2015;

– A % de inscritos que ultrapassam os TMRG era se 12,2% no final de 2015;

– A média do tempo de espera do operados era de 2,9 meses no final de 2015;

– Em final de 2015 existiam 57 hospitais convencionados (realizaram 20.054 cirurgias) e 7 Hospitais SNS que aceitavam transferências de outros hospitais (efetuaram 230 cirurgias provenientes de outros hospitais do SNS).

Veja aqui o Relatório

2016-10-04

Informação do Portal SNS:

Tempo médio de espera rondou os 3 meses, destaca relatório síntese.

A Administração Central do Sistema de Saúde divulga o Relatório Síntese da Atividade Cirúrgica Programada – Ano 2015, resultante da monitorização SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia.

Dos resultados alcançados em 2015, destaca-se o tempo médio de espera para uma cirurgia, que rondou os três meses.

De acordo com o relatório agora divulgado, o número de entradas em lista de inscritos para cirurgia totalizou 662.642 doentes, tendo sido operados, no âmbito do SIGIC, 513.205.

Dados do documento revelam que a percentagem de pessoas inscritas que ultrapassaram o tempo máximo de resposta garantido era de 12,2 por cento no final de 2015.

Para os números de cirurgias contribuíram essencialmente as administrações regionais de saúde do Norte e de Lisboa e Vale do Tejo, com quase 500 mil das 662.642 entradas.

No fim do ano passado, 2015, existiam 57 hospitais convencionados, que realizaram 20.054 cirurgias, e sete hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que aceitaram transferências de outros hospitais (que efetuaram 230 cirurgias provenientes de outros hospitais do SNS).

As entradas nas listas de inscritos para cirurgias têm aumentado todos os anos, passando de 451.942 em 2006 para mais de 611.000 em 2011 até chegar aos números do ano passado, 662.642, um aumento de 46,6% relativamente a 2006.

Nos mesmos períodos, a percentagem de inscritos que ultrapassaram o tempo máximo de resposta garantido desceu drasticamente (71,9%), de 43,5 por cento em 2006 para 12,2% em 2015.

Para saber mais, consulte:

Administração Central do Sistema de Saúde > Relatório síntese da atividade cirúrgica programada – 2015

ACSS: Relatório da Atividade Cirúrgica Programada do 1.º Semestre 2015 e Relatório da Atividade Cirúrgica Programada de 2014

À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, a atividade cirúrgica voltou a registar um crescimento em 2014, o qual se tem vindo a registar desde 2006. Um total de 549.987 doentes operados no último ano, mais 46.068 doentes operados que em 2011, uma variação de cerca de 9,1 por cento, de acordo com o que revela o relatório da atividade cirúrgica programada do ano de 2014. De igual modo se verificou um crescimento de 8,1 por cento, quando comparamos os doentes operados no primeiro semestre de 2015 ao primeiro semestre de 2011 (+21.299 doentes operados). Se compararmos os dados com anos anteriores, é visível a grande evolução registada neste tipo de cuidado de saúde.

Veja:

Relatório da Atividade Cirúrgica Programada – 1.º Semestre 2015
Relatório da Atividade Cirúrgica Programada – 2014

Total doentes operados

2006 345.321
2011 503.919
2014 549.987
1.º semestre 2011 263.521
1.º semestre 2015 284.820

Este crescimento está diretamente relacionado com o aumento da procura da atividade cirúrgica, que subiu 6,2 por cento entre 2011 e 2014.

O crescimento da resposta da atividade cirúrgica deve-se ao esforço por parte das instituições no sentido de aumentar a sua capacidade assistencial e em chamar os utentes há mais tempo em lista de espera, bem como os prioritários, o que se traduziu numa melhoria significativa do número de operados dentro dos tempos máximos de resposta garantidos. A conjugação de mais entradas com casos mais complexos fez subir os níveis de exigência à capacidade produtiva das instituições. De forma a continuar a assegurar e a atenuar o crescimento da LIC, procedeu-se à criação, já em 2015, do Programa de Intervenção em Cirurgia (PIC).

Através de uma gestão mais equitativa da LIC, que tem vindo a registar cada vez maior número de inscritos, foi possível reduzir de forma significativa o número de utentes com maior tempo de espera e os mais prioritários, em particular na área oncológica.

Em 2006 a percentagem de doentes operados para lá do Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG) era de 43,5 por cento. Em 2011 essa percentagem era de 15,8 por cento e em 2014 foi reduzida para 12 por cento, ou seja, menos 72,5 por cento de doentes operados para além do TMRG. No primeiro semestre de 2015 aquele valor baixou para 11 por cento.

As médias de tempo de espera dos doentes operados a nível nacional ficam significativamente aquém dos tempos máximos estabelecidos. A mediana do tempo de espera da LIC era de 6,9 meses em 2006, de 3,3 meses em 2011 e de 3 meses em 2014, menos 56,5 por cento do que em 2006 e 10 por cento abaixo dos tempos de espera de 2011.

No que diz respeito a especialidades, a que registou a maior percentagem de crescimento de entradas em LIC no último ano foi a de cirurgia vascular (+11,3 por cento), sendo que a cirurgia oftalmológica continua a ser a que tem mais entradas em lista de espera (148.293) e mais utentes operados (131.243). Com maior número de operados, no ano de 2014, segue-se a cirurgia geral (116.618) e a ortopedia (82.011).
No contexto de uma resposta continuamente melhorada no acesso a tratamento cirúrgico por parte dos doentes oncológicos, a atividade cirúrgica oncológica subiu 6,8 por cento entre 2011 e 2014, tendo sido operados mais 2.869 doentes. A subida da atividade cirúrgica nas neoplasias malignas foi de 65.5 por cento em relação a 2006.

Doentes oncológicos operados

2006 27.109
2011 41.996
2014 44.865
1.º semestre 2011 21.510
1.º semestre 2015 23.221

Também no que diz respeito aos tempos de espera, estes têm vindo a ser melhorados. Regista-se que, apesar do número crescente de doentes com neoplasias que são colocados em listas de espera (+1,8 por cento no último ano), a média do tempo de espera é de 27 dias. Nas várias regiões do país esta média varia entre 17 e 31 dias, o que representa menos de um terço dos tempos máximos consignados.

Para mais informação, poderá consultar os relatórios da atividade cirúrgica abaixo identificados:

Relatório da Atividade Cirúrgica Programada – 1.º Semestre 2015
Relatório da Atividade Cirúrgica Programada – 2014

2015-10-16